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!SUMÁRIO 08 Mensagem da Administração 13 Balanço Social 31 Números de Desenvolvimento 70 Relatório de Auditoria Independente 76 Dados Institucionais 10 Economia que gera resultados 24 Demonstrativo de Sobras Indiretas 39 Demonstrações Contábeis 73 Parecer do Conselho Fiscal 77 Administração 11 Foco e eficiência 26 Relatório de Administração 47 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 74 Área de Atuação 78 Expediente Missão Visão Assegurar aos associados e às suas comunidades, através da cooperação, soluções financeiras e de serviços, compromissadas com o seu desenvolvimento econômico e social. Ser reconhecida como a maior e mais segura solução financeira e de serviços para os associados e suas comunidades. Princípios Ação democrática; Compromisso com o desenvolvimento (Econômico, social, humano); Conduta Ética; Cooperação e parceria; Determinação; Honestidade e transparência; Profissionalismo; Solidariedade; Valorização e respeito às pessoas. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Prezados Associados, O ano de 2016 trouxe dificuldades para todo o país. Com instabilidades políticas e financeiras, a economia regional encontra-se estagnada, penalizada pelos fatores climáticos que tanto impactam negativamente a nossa região. O impeachment da Presidente da República e a crise política quebrou um fator importante que estabiliza uma economia: a confiança. O descrédito que caiu sobre o Governo repercutiu no mercado financeiro, deixando sob suspense investimentos internos e externos. A recessão que temos enfrentado atingiu não só o produtor rural, em tempos de estiagens prolongadas, mas pessoas físicas e jurídicas. Corrupção, desemprego, queda de poder aquisitivo e pouca circulação de recursos afastam os investidores, receosos dos riscos que o mercado oferece. Estabelecida a normalidade política, contamos com a volta da confiança, um crédito maior nas nossas instituições e, por consequência, o retorno do capital estrangeiro. Até mesmo empresários mais capitalizados encontrarão um cenário mais favorável para voltar a acreditar e investir em suas atividades. Apesar deste cenário negativo, o Sicoob Credinor gerou sobras e leva à Assembleia resultados positivos. Somadas a essas sobras que o cooperado recebe de forma direta da Cooperativa, avaliamos de maneira especial as sobras indiretas com grandes benefícios a eles e às comunidades. No ano de 2016, a Cooperativa gerou cerca de R$ 30 milhões em sobras indiretas, de acordo com as referências do Banco Central do Brasil. Recursos economizados pelos associados circulam de outra forma, que geram mais receita e criam novas oportunidades de negócios. E assim, atingimos um dos princípios fundamentais do cooperativismo que é promover o desenvolvimento das comunidades. Aproveitamos para trazer um olhar positivo sobre o ano de 2017, quando o Sicoob Credinor fará investimentos importantes, inaugurando novas agências em maiores centros, sinalizando o quanto acreditamos no mercado local. Temos a convicção de que oferecemos às comunidades os benefícios do cooperativismo aliados aos bons serviços que sempre praticamos. Nosso foco é potencializar cada vez mais a nossa Cooperativa. Em 2016, nos preparamos de maneira intensa para construir resultados crescentes em meio a crise econômica. Trouxemos consultores especializados e investimos na capacitação dos nossos empregados. Como resultado, o planejamento para 2017 está trazendo novas soluções e certamente colheremos em breve os frutos desse trabalho. Empenharemo-nos sempre em seguir esse caminho de compartilhar conhecimento e informação, promovendo o crescimento econômico de todos. Somos uma cooperativa financeira e atuamos nas duas frentes, como instituição financeira comprometida com seus resultados e como cooperativa, seguindo os princípios estabelecidos por essa cultura, que humaniza as relações e que se propõe a colaborar na construção de um mundo mais justo e igualitário. Saudações cooperativistas! Apresentação Dario Colares de Araújo Moreira Presidente do Conselho de Administração 9 Economia que gera resultados Carlos Genuíno de Quadros Figueiredo Diretor Financeiro 10 Caro cooperado, Ao entregarmos mais um Relatório de Gestão, trazemos aos associados as realizações da Cooperativa no período de um ano e os resultados advindos de suas movimentações financeiras. Gráficos para relatar os números vêm acompanhados do relatório social, numa clara demonstração de que uma cooperativa de crédito prima por ações que envolvam o crescimento individual e coletivo, com o compromisso de atuar junto às comunidades onde estão inseridas. Ao lado do resultado positivo do ano de 2016 destacamos as sobras indiretas, que têm impactado a área de atuação do Sicoob Credinor. Chamamos de sobras indiretas a diferença entre as taxas praticadas pelos bancos e a cooperativa de crédito, que ficam com o associado, usando com referência o Banco Central. Uma diferença que tem permitido que grandes somas de dinheiro permaneçam nas comunidades e não sejam destinadas aos bancos. Podemos perceber a extensão desses benefícios ao analisar os números apresentados neste relatório. Na apuração das sobras indiretas oferecidas pelo Sicoob Credinor aos seus associados, em 2016, identifica-se a soma de R$ 33.467.754,00 (trinta e três milhões, quatrocentos e sessenta e sete mil, setecentos e cinquenta e quatro reais). O montante representativo apresentado indica que os cooperados do Sicoob Credinor tiveram uma economia maior que 50% em relação aos bancos no período demonstrado. Podemos dividir esse montante da seguinte maneira, para exemplificar os ganhos reais dos associados ao trabalhar com a nossa cooperativa: a) O valor de R$ 22.039.807,00 (vinte e dois milhões, trinta e nove mil, oitocentos e sete reais) refere-se a economia que os cooperados tiveram, em relação aos bancos, ao utilizarem a carteira de operações de crédito na Cooperativa; b) O valor de R$ 7.556.100 (sete milhões, quinhentos e cinquenta e seis mil e cem reais) refere-se a economia que os cooperados tiveram, em relação aos bancos, com tarifas e impostos praticados pela Cooperativa; c) O valor de R$ 3.871.907 (três milhões, oitocentos e setenta e um, novecentos e sete reais) refere-se ao resultado financeiro bruto da Cooperativa no exercício de 2016. Além das sobras financeiras brutas que são estatutariamente distribuídas, esses indicativos exemplificam o papel importante das cooperativas de crédito que, voltadas para a prestação de serviços e negócios na área financeira, têm sido a melhor alternativa para o associado e para a economia regional. Para o associado é imperioso perceber o quanto ele se beneficia ao trabalhar com o Sicoob Credinor. Mas,levamos essa informação para que outros também percebam o quanto esses resultados impactam nas suas comunidades. Saudações! Foco e eficiência Alexandre Antônio de Miranda Vianna Diretor Administrativo 11 Caro Associado, O ano de 2016 foi marcado pelo foco na eficiência administrativa, operacional e financeira. Foi um ano dedicado a gestão estratégica de pessoas e processos, objetivando a melhoria dos nossos resultados. Na gestão financeira, adotamos o planejamento orçamentário e implementamos ações que permitiram um controle mais efetivo, como é o caso dos Guardiões das Despesas, em que identificamos em cada agênciaum empregado com responsabilidade de gestão e monitoramento das despesas administrativas. Na gestão estratégica de pessoas destacamos, além da realização de diversos treinamentos, a implantação do Programa de Gestão de Pessoas - PGD, desenvolvido pelo Sicoob Confederação que tem por metodologia a avaliação dos empregados a partir das competências necessárias para realização das funções e a partir dos resultados atingidos. Na gestão estratégica de processos fizemos a revisão do fluxo operacional de várias atividades e adequações nas estruturas das agências dentre eles a segmentação do atendimento que direcionará cada associado a um gerente específico, permitindo um atendimento mais próximo e personalizado, tudo visando a dar maior celeridade ao atendimento dos nossos associados e clientes. Todas essas ações foram realizadas em consonância com as diretrizes estratégicas do Conselho de Administração. Para a Cooperativa, o seu resultado é muito evidente porque representa uma atuação direta em pontos vitais. É muito importante relatar esses processos, uma vez que transmitimos aos nossos associados o compromisso desta gestão com a qualidade, conduzindo o Sicoob Credinor em sintonia as prática modernas de gestão e a eficiência administrativa, sem abrir mão dos princípios que movem o cooperativismo de crédito. Forte abraço! 12 Eleitos na Assembleia Geral Ordinária - AGO 2016, ocorrida em abril, os novos membros do Conselho Fiscal do Sicoob Credinor tomaram posse no dia 29 de agosto na agência Matriz do Sicoob Credinor, para um mandato de 3 anos. O seu papel é acompanhar, com total independência, operações e procedimentos, para dar seu parecer e cobrar providências, com o intuito de garantir que todas as ações estejam de acordo com os estatutos e normas vigentes. O Conselheiro José Henrique de Carvalho Veloso segue como membro efetivo do novo Conselho, sendo empossado ao lado de Ademar Leal Fagundes Filho e João José Cardoso, sendo os suplentes: Ari Teodoro de Oliveira e Sócrates Martins Ferreira. Despediram-se do cargo os senhores Luciano Dias Cardoso, Avelino Ramalho Murta, Cristina Rebello e Durval Nunes Pereira Júnior, com reconhecimento e agradecimento de todos pelo brilhantismo e comprometimento dos serviços prestados. Órgão estatutário com função complementar à do Conselho de Administração, sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Eleição e Posse dos Conselheiros Fiscais BALANÇO SOCIAL 14 O Dia Mundial do Meio Ambiente foi celebrado com uma proposta inovadora em Montes Claros. Evento promovido pelo Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez (CELF) - o “Eco Festival - Meio Música Meio Ambiente” teve no Sicoob Credinor seu maior parceiro, possibilitando que uma extensa programação fosse realizada. O evento, integrando arte e ecologia, convidou os participantes a repensar suas atitudes cotidianas nos três dias de realização. Debates sobre sustentabilidade, meio ambiente e responsabilidades civis ladearam apresentações artísticas. Na programação, mesas redondas, oficinas variadas, mostra de cinema, apresentações de teatro e, como encerramento, uma feira criativa no Parque Municipal Milton Prates. De forma voluntária, foram desenvolvidas pelos colaboradores da Cooperativa, atividades que valorizam a preservação da natureza, a reciclagem e a educação financeira. A presença da instituição no evento reafirmou mais uma vez, o compromisso do Sicoob Credinor com a comunidade, a educação e o futuro. 1º Ecofestival Meio Música Meio Ambiente 15 Dia C 2016 Meu Amigo Livro Em sintonia com a ação cooperativista nacional, o Sicoob Credinor mobilizou colaboradores, associados e comunidades onde atua numa grande corrente do bem e abraçou o Dia C- Dia de Cooperar com a campanha ‘‘Meu Amigo Livro’’. O projeto convocou voluntários para a doação de material e trabalhou a leitura como ferramenta para o crescimento pessoal e social. Todas as agências do Sicoob Credinor participaram ativamente, envolvendo empregados, associados e voluntários, promovendo eventos recreativos com atrações educativas. A realização da campanha, que reuniu estudantes e as comunidades nos eventos, foi um ganho muito grande, pois difundiu a importância dos livros no processo de formação dos indivíduos. O Dia C – Dia de Cooperar, contabilizou a doação de mais de 7 mil livros, distribuídos em escolas, instituições e bibliotecas das cidades onde o Sicoob Credinor está presente. 2mil crianças beneficiadas 7mil livros arrecadados através de doações 14 entidades contempladas 16 O 1º Seminário de Capacitação em Voluntariado no Terceiro Setor, ocorrido em outubro, foi o primeiro ato da Fundação Credinor. O principal objetivo do evento foi orientar e estimular a reflexão sobre o voluntariado organizado e as suas formas de mobilização. Incentivador do evento, o Sicoob Credinor convidou diretores e empregados para conhecer de perto a força do voluntariado, além de exemplos de transformação promovidos por esse movimento. A instituição entende que é importante para o cooperativismo inspirar pessoas e organizações a atuarem socialmente e de forma continuada nas suas respectivas comunidades. Na ocasião, foi realizada a posse do Comitê de Voluntários da Fundação Credinor, que contou com mais de 200 assinaturas. Capacitação em Voluntariado 17 O Sicoob Credinor tem suas raízes na classe rural e acredita na grande força realizadora deste segmento, que sempre teve no cooperativismo uma ferramenta para empreender e buscar o desenvolvimento regional. A presença da instituição na Expomontes - Exposição Agropecuária de Montes Claros, foi uma oportunidade para divulgar o cooperativismo de crédito e o Sicoob Credinor, fazendo conhecidas as diferenças e os benefícios de pertencer a uma cooperativa de crédito. Com a Promoção Indicação de Ouro, o Sicoob Credinor levou até a Exposição a iniciativa para conquistar novas adesões. Voltada para pessoas físicas e jurídicas associadas à Cooperativa, a campanha teve como objetivo fortalecer seu quadro de associados a partir de indicações dos próprios cooperados. Com um admirável quadro de prêmios, os associados da Credinor foram convidados para participar e indicar novosassociados. Ao cooperado responsável pela indicação, foi concedido um ‘‘número da sorte’’ por cada indicação efetivada, no período de 3 de março a 23 de setembro de 2016. * C a m p a n h a e n c e r r a d a e m 2 3 / 0 9 / 2 0 1 6 . A campanha, que teve um resultado surpreendente, veio de encontro aos interesses da Cooperativa, que deseja aumentar sua base de associados em toda a sua área de atuação. Conhecedor dos benefícios do cooperativismo de crédito, o associado tornou-se um interlocutor confiável e um grande parceiro, concorrendo a valiosos prêmios. Indicação de Ouro na Expomontes 2016 18 Promover o crescimento da instituição no ramo dos negócios, em paralelo ao objetivo de fomentar a ascensão do associado, são prioridades do Sicoob Credinor. Observando os princípios do cooperativismo, em que a Cooperativa deve provocar o desenvolvimento emtodas as áreas, individual e coletivamente, o Projeto Crescer é realizado para cumprir essa meta. Em 2016, associados Pessoa Jurídica do Sicoob Credinor receberam consultoria para melhores práticas de gestão com o Projeto Vem Cooperar. O programa, iniciado em outubro de 2015, atendeu 100 associados PJ em 10 agências do Sicoob Credinor. Eles obtiveram atendimento personalizado para potencializar o gerenciamento e o crescimento de seus negócios. Já colhendo os primeiros frutos, todos os associados contemplados têm depoimentos positivos sobre as transformações acontecidas em seus negócios depois da consultoria, e a qualidade e objetividade estão entre os pontos destacados. Com agendas cumpridas em diversas cidades onde o Sicoob Credinor atua, o Projeto Crescer atendeu grande parte das agências, voltando em algumas localidades com novas oportunidades. As Oficinas de Controle Financeiro, Planejamento em Vendas e Marketing são temas recorrentes, com grande adesão dos associados. Com dois anos de resultados positivos, esse projeto leva oficinas até o associado, ferramentas para possibilitar maior eficiência administrativa e aprimoramento dos processos gerenciais. Realizado em parceria com o SEBRAE-MG, o Projeto Crescer tem atingindo seu objetivo, que é assistir aos micro e aos pequenos empreendedores, promovendo maior capacitação dos gestores. Projeto Crescer Projeto Vem Cooperar “Queremos criar com os associados, relações de confiança e reciprocidade, fortes e duradouras, multiplicando informações e resultados.” Dario Colares 19 Com o objetivo de proporcionar maior visibilidade às campanhas relacionadas ao Outubro Rosa para prevenção ao câncer de mama, e também divulgar informações sobre bem estar e saúde, o Sicoob Credinor promoveu, em 2016, encontros nas cidades de Bocaiúva, Coração de Jesus e Taiobeiras. Em seu primeiro ano de realização, o Projeto Vida Mulher foi sucesso entre as participantes, que se reúnem numa noite só para mulheres em clima de congraçamento, informação e cooperação. A Professora Msc. Claudiana Bauman, da Unimontes, abordou, em todas as edições, o tema: “Câncer, prevenção e saúde”, destacando a atividade física regular como instrumento eficaz na prevenção e tratamento do câncer de mama e de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). O Grupo Vida, que é formado por mulheres acometidas por câncer em algum estágio da vida, participa da programação com depoimentos sobre superação e, com muito otimismo, divulgam os benefícios da prevenção para vencer a doença. Recorde de público nas três cidades, o evento contou com mais de 180 participantes, discutindo o assunto e buscando mais informações. Os recursos arrecadados com essa iniciativa foram direcionados para a manutenção do Projeto Vida, da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes. Projeto Vida Mulher 20 O programa Gestão com Qualidade em Campo fortalece a parceria entre o Sicoob Crediminas, Sicoob Credinor e SENAR, com o objetivo de estimular uma mudança cultural, transformando o produtor em um “Empresário Rural”. Reunindo produtores rurais associados para ampliar seus conhecimentos em práticas gerenciais, o programa tem módulos práticos e teóricos e aborda, nos cenários do agronegócio, áreas funcionais da empresa rural, contabilidade simplificada, custo de produção, gerenciamento de pessoal, métodos organizacionais e otimização de gastos, discutindo também algumas questões técnicas. Os participantes recebem em suas propriedades a visita do consultor, acompanhando de perto o dia a dia dos participantes. O Sicoob Credinor ao ser o agente aglutinador desta iniciativa, promove avanços na gestão das empresas rurais e difunde entre seus associados práticas gerenciais cada vez mais eficientes, metodologias modernas e uma grande troca de experiências. GQC - Gestão com Qualidade em Campo Para a edição 2016 do GQC, foram montados 2 grupos, sendo que um deles recebeu treinamentos sobre bovinocultura de leite e o outro sobre bovinocultura de corte. 21 O Sistema Ocemg organizou no mês de maio uma missão internacional para proporcionar conhecimento e integração aos dirigentes de cooperativas. Como nas versões anteriores, os resultados desses encontros se revertem em um grande intercâmbio com outros países e têm proporcionado reflexos proveitosos no crescimento do cooperativismo mineiro. Ministrado pela analista e consultora Cláudia Moura, os participantes foram incentivados a potencializar suas habilidades em momentos individuais e coletivos, primando pela construção do conhecimento em grupo. O treinamento ‘‘Técnicas de Negociação, Planejamento e Inovação’’ foi realizado para capacitar empregados envolvidos diretamente nas áreas de negócios do Sicoob Credinor. Dividido em duas edições, em novembro e dezembro, teve como objetivo despertar nos participantes a importância da excelência no atendimento para alavancagem das vendas e o êxito da Cooperativa no mercado, além de desenvolver competências técnicas para o fechamento de negócios com foco em resultados eficientes. Palestras de grande valor informativo sobre vivências do mundo cooperativista estiveram na programação, além de visitas a organizações e centros de formação, que trabalham com o intuito de constituir cooperativas bem sucedidas e negócios mútuos. Na comitiva, estavam dirigentes e colaboradores de diversas cooperativas, como também Dario Colares, Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credinor e Cândida Werner, Gerente Administrativa da Cooperativa. Foram aportados meios didático- pedagógicos que facilitam a informação, a capacitação e o intercâmbio de experiências, possibilitando a vivência do binômio ‘‘aprender fazendo’’. Missão Internacional Técnicas de Negociação, Planejamento e Inovação 22 Componentes do corpo gerencial do Sicoob Credinor, em níveis tático e operacional, e supervisores de unidades, participaram, nos meses de setembro e outubro, do treinamento ‘‘Autoconhecimento e Desenvolvimento de Equipes para Lideranças de Alta Performance’’. Planejar, orçar e executar com eficiência: essas são as premissas para o monitoramento e redução das despesas do Sicoob Credinor. Com o objetivo de planejar de forma precisa as despesas administrativas realizadas pelas agências, a Cooperativa nomeou, em cada unidade de atendimento, um empregado responsável por implementar o seu orçamento de forma participativa. Os ‘‘Guardiões de Despesas’’, assim denominados, são envolvidos na análise e projeção das despesas da sua respectiva unidade. No mês de janeiro, todos os Guardiões reuniram-se no Centro Administrativo da Cooperativa, sendo capacitados para observar e atuar nos processos desde o planejamento até o registro das despesas. O curso foi realizado com o intuito de provocar integração, autoconhecimento, equilíbrio emocional e comportamental, além de reflexões de desenvolvimento pessoal e profissional entre membros, bem como técnicas de comunicação e persuasão em equipe, para líderes de alta performance. Autoconhecimento para Lideranças de Alta Performance Guardiões das Despesas Investir no autoconhecimento é abrir as portas para o desenvolvimento pessoal, favorecendo a tomada de decisões e trazendo equilíbrio e tranquilidade para o cotidiano.23 Outros Cursos, Participações e Acontecimentos Participações em treinamentos e encontros da OCEMG, Sicoob Central Crediminas e Sicoob Confederação - Comunicação e Marketing Integrados; - Curso e-Social; - Encontro Estadual dos Profissionais de TI das Cooperativas de Minas Gerais; - Etapas para implantação do Pragrama de Gestão de Desempenho – Ciclo 2017; - Formação de Conselheiros Fiscais; - GEN - Gestão Estratégica de Negócios. - Gestão de Pessoas: Benefícios e Procedimentos Operacionais para Rescisões Contratuais; - Noções Básicas: Controles Internos e Gestão de Riscos 2016; - Nova plataforma de Crédito Rural – NPCR; - Oficinas de Trabalho de 2016; - PDGC - Programa de Desenvolvimento de gestão Cooperativa - PG - Perfil Gerencial; - Prevenção à Fraude: Controles Internos e Riscos; - Proagro – Regras, Operacionalização e Acionamento; - Projeto Agente de RH – Gestão de Pessoas; - Seminário Sicoob Sistema Crediminas – 2016; - Treinamento Análise de Crédito Pessoa Jurídica; - Treinamento básico de administração do ambiente de T.I das Cooperativas; - Treinamento Excelência em Serviços; - Treinamento Profiler; - Treinamento SISBR – BACEN JUD e Repactuação de Crédito; - Treinamento SISBR – Cobrança Bancária; - Treinamento Sisbr – Empréstimo Pré- Aprovado e Rotativo; - Treinamento SISBR Analítico – Olap – Turmas Avançadas; - Treinamento SISBR Analítico – Olap – Turmas Básicas; - VI Encontro Estadual dos Profissionais de RH das Cooperativas de Minas Gerais - Workshop Comercial 2016; - Workshop de Dirigentes 2016; - Workshop de Ouvidoria; - Workshop Trilhas de Aprendizagem e Operação do Success Educacional – Sicoob Universidade; - XIII Encontro Estadual dos Profissionais de Secretariado das Cooperativas Mineiras; - XVIII Encontro Estadual dos Profissionais de Comunicação das Cooperativas Mineiras; 29 milhões de reais em recursos economizados, em circulação (no bolso dos cooperados) 7 milhões 22 milhões de economia em tarifas e impostos de economia em operações de crédito Demonstrativo de Sobras Indiretas 56% de economia em relação aos bancos BancosSicoob Credinor 29.595.906 26.154.443 55.750.349 26 Relatório da Administração Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 31/12/2016 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Norte de Minas Ltda. - SICOOB CREDINOR na forma da Legislação em vigor. 1. Política Operacional Em 2016 o SICOOB CREDINOR completou 31 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. 2. Avaliação de Resultados No exercício de 2016, o SICOOB CREDINOR obteve um resultado de R$ 3.871.547,36 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 8,52%. 3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 102.846.729,62. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 121.118.622,10. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira Rural R$ 47.106.406,71 38,89% Carteira Comercial R$ 74.012.215,39 61,11% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 15,87% da carteira, no montante de R$19.220.999,73. 4. Captação As captações, no total de R$ 134.095.998,69, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 24,44%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista R$ 35.736.399,23 26,65% Depósitos a Prazo R$ 98.359.599,46 73,35% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2016 o percentual de 27,53% da captação, no montante de R$ 38.375.124,66. 5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDINOR era de R$ 45.155.625,06 O quadro de associados era composto por 14.014 cooperados, havendo um acréscimo de 10,74% em relação ao mesmo período do exercício anterior. 6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. 27 A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDINOR adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 85,44% nos níveis de “A” a “C”. 7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição. 28 8. Conselho Fiscal Eleito a cada 03 anos, com mandato até a homologação da AGO de 2019, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las. 9. Código de Ética Todos os integrantesda equipe do SICOOB CREDINOR aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO e todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso. 10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2016, a Ouvidoria do SICOOB CREDINOR registrou 30 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 30 reclamações, 12 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente. 11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte financeiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ratifica também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). 29 Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros. As contribuições ao FGCoop pelas instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014. Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou filiadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias. Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Montes Claros (MG), 09 de fevereiro de 2016. Conselho de Administração e Diretoria Executiva Planejar, aposentar, aproveitar. Para dar certo, é só acrescentar mais duas palavras: Sicoob Previ. Quem faz uma previdência complementar hoje tem renda garantida na aposentadoria para continuar aproveitando a vida. O Sicoob Previ é exclusivo para quem faz parte do Sicoob e oferece as melhores condições comerciais para você desde agora, tais como: • Taxas mais atrativas; • Dedução no Imposto de Renda; • Benefício de Risco. Fale com seu gerente e saiba mais. Faça um Sicoob Previ e reserve o melhor lugar no futuro para você e sua família. SICOOBPREVI sicoobcredinor.com.br Central de Atendimento Sicoob: 0800 642 0000 Ouvidoria: 0800 725 0996 De�cientes Auditivos e de Fala: 0800 940 0458 SICOOB O�cial @SICOOB_O�cial NÚMEROS DE DESENVOLVIMENTO Poupança Cooperada Saldos Finais (R$) Captação de Recursos - Depósitos Saldos Finais (R$) 2012 2013 2014 2015 2016 112% 63 .3 26 .7 51 . 79 .7 12 .9 38 . 96 .3 28 .4 21 . 10 7. 75 5. 89 8 . 13 4. 09 5. 99 9 . 86% 20 .6 50 .9 42 . 26 .7 08 .6 67 . 34 .9 29 .5 91 . 37 .8 46 .2 07 . 38 .3 11 .2 04 . 2012 2013 2014 2015 2016 32 28% 88 .7 47 .1 74 . 10 4. 71 8. 73 8 . 10 6. 68 0. 72 1 . 10 2. 84 4. 55 9 . 11 3. 23 1. 63 5 . 2012 2013 2014 2015 2016 62% 4. 85 9. 54 9 . 3. 77 7. 56 9 . 4. 46 0. 04 2 . 4. 22 5. 99 8 . 7. 88 6. 98 7 . 2012 2013 2014 2015 2016 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa Saldos Finais (R$) Operações de Crédito - Total Saldos Finais (R$) 33 70% 2012 2013 2014 2015 2016 18 1. 62 3. 85 5 . 20 7. 25 8. 32 9 . 21 4. 71 8. 74 3 . 24 5. 62 7. 06 9 . 14 4. 76 8. 11 5 . -15% 16 .4 95 . 16 .9 12 . 16 .4 68 . 12 .6 55 . 14 .0 14 . 2012 2013 2014 2015 2016 Evolução do Quadro de Associados Ativo Total Saldos Finais (R$) 34 2012 2013 2014 2015 2016 22% 22 .5 11 .3 67 . 25 .7 23 .2 64 . 26 .7 79 .8 99 . 26 .2 89 .2 55 . 27 .3 70 .6 62 . 50% 11 .2 00 .4 70 . 12 .0 40 .8 52 . 14 .1 69 .9 50 . 15 .5 09 .9 71 . 16 .8 46 .3 28 . 2012 2013 2014 2015 2016 Capital Social Saldos Finais (R$) Reservas Saldos Finais (R$) 35 Patrimônio Líquido Saldos Finais (R$) Sobras ou Perdas (R$) 28% 35 .4 29 .7 69 . 38 .6 97 .8 73 . 42 .8 66 .0 37 . 43 .0 05 .2 45 . 45 .4 19 .7 12 . 2012 2013 2014 2015 2016 -26% 3. 83 6. 53 6 . 2. 38 2. 06 6 . 5. 08 2. 15 9 . 3. 35 6. 08 0 . 2. 82 4. 60 6 . 2012 2013 2014 2015 2016 36 Destinação do Resultado Financeiro Bruto do Exercício de 2016 Resultado: R$ 3.871.547,00 Juros Pagos ao Capital Social R$ 1.046.941 27% Deliberação AGO R$ 1.202.721 31% FATES R$ 285.528 7% Reserva Legal 1.336.357 35% 37 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Balanços Patrimoniais para os Exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 Ativo 31/12/2016 31/12/2015 Em Reais Circulante 173.834.577,80 150.007.426,83 Disponibilidades 3.647.154,55 3.697.817,55 Títulos e Valores Mobiliários (Nota 5) 3.963.026,10 4.009.526,57 Carteira Própria 3.963.026,10 4.009.526,57 Relações Interfinanceiras (Nota 6) 102.846.729,62 84.488.870,23 Centralização Financeira - Cooperativas 102.846.729,62 84.488.870,23 Operações de Crédito (Nota 7) 58.369.456,61 54.795.948,52 Operações de Crédito66.256.443,29 59.021.946,97 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (7.886.986,68) (4.225.998,45) Outros Créditos (Nota 8) 1.954.287,32 2.045.032,80 Créditos por Avais e Fianças Honrados 63.049,11 10.123,70 Rendas a Receber 1.208.639,77 1.143.376,03 Diversos 730.601,21 1.292.522,05 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (48.002,77) (400.988,98) Outros Valores e Bens (Nota 9) 3.053.923,60 970.231,16 Outros Valores e Bens 3.023.374,16 903.265,40 (Provisões para Desvalorizações) (74.246,10) (34.426,04) Despesas Antecipadas 104.795,54 101.391,80 Realizável a Longo Prazo 56.691.504,16 49.650.074,27 Operações de Crédito (Nota 7) 54.862.178,81 48.048.610,34 Operações de Crédito 54.862.178,81 48.048.610,34 Outros Créditos (Nota 8) 1.829.325,35 1.601.463,93 Diversos 1.829.325,35 1.601.463,93 Permanente 15.100.986,98 15.061.241,93 Investimentos (Nota 10) 8.653.517,42 8.308.519,01 Participações em Cooperativas 8.653.517,42 8.308.519,01 Imobilizado em Uso (Nota 11) 6.440.572,06 6.739.998,27 Imóveis de Uso 4.962.607,94 4.988.263,94 Outras Imobilizações de Uso 5.102.152,41 5.447.405,28 (Depreciações Acumuladas) (3.624.188,29) (3.695.670,95) Intangível (Nota 12) 6.897,50 12.724,65 Ativos Intangíveis 125.984,07 183.512,12 (Amortização Acumulada) (119.086,57) (170.787,47) TOTAL DO ATIVO 245.627.068,94 214.718.743,03 *A s N otas E xplicativas são parte integrante das dem onstrações contábeis. 40 Passivo 31/12/2016 31/12/2015 Em Reais Circulante 150.581.194,52 126.004.420,43 Depósitos (Nota 13) 134.095.998,69 107.755.897,66 Depósitos à Vista 35.736.399,23 28.707.979,23 Depósitos a Prazo 98.359.599,46 79.047.918,43 Relações Interfinanceiras (Nota 14) 4.044.838,32 1.763.317,82 Repasses Interfinanceiros 4.044.838,32 1.763.317,82 Relações Interdependências (Nota 15) 7.217.717,39 10.150.034,61 Recursos em Trânsito de Terceiros 7.217.717,39 10.150.034,61 Obrigações Por Empréstimos (Nota 14) 89.458,69 174.156,20 Empréstimos no País - Outras Instituições 89.458,69 174.156,20 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 14) - 200.602,32 Outras Instituições - 200.602,32 Outras Obrigações (Nota 16) 5.133.181,43 5.960.411,82 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 18.187,61 Sociais e Estatutárias 2.402.179,44 2.899.626,23 Fiscais e Previdenciárias 767.781,00 688.516,21 Diversas 1.945.033,38 2.345.800,77 Exigível a Longo Prazo 49.626.162,89 45.708.913,91 Relações Interfinanceiras (Nota 14) 34.637.783,25 31.853.119,57 Repasses Interfinanceiros 34.637.783,25 31.853.119,57 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 14) 12.354.481,03 11.602.440,16 Banco do Brasil 427.724,77 476.379,87 Outras Instituições 11.926.756,26 11.126.060,29 Outras Obrigações (Nota 16) 2.633.898,61 2.253.354,18 Diversas 2.633.898,61 2.253.354,18 Resultados de Exercícios Futuros - Resultados de Exercícios Futuros - Patrimônio Líquido (Nota 18) 45.419.711,53 43.005.245,45 Capital Social 27.370.662,21 26.289.254,66 De Domiciliados no País 27.479.091,57 26.296.416,86 (Capital a Realizar) (108.429,36) Reserva de Lucros 16.846.328,25 15.509.971,49 Sobras Acumuladas 1.202.721,07 1.206.019,30 TOTAL 245.627.068,94 214.718.743,03 26.468,61 163,24 163,24 (7.162,20) *A s N ot as E xp lic at iv as s ão p ar te in te gr an te d as d em on st ra çõ es c on tá be is . 41 Demonstrações de Sobras ou Perdas para o Semestre e Exercícios findos em 2016 e 2015 Discriminação 31/12/20162º Semestre/2016 31/12/2015 28.770.692,40 24.117.131,02 28.485.097,41 23.843.023,90 285.594,99 274.107,12 (22.889.777,63) (16.531.019,05) (12.992.059,47) (10.815.487,30) (4.131.333,69) (4.267.039,79) (5.766.384,47) (1.448.491,96) 5.880.914,77 7.586.111,97 (1.457.466,38) (2.962.692,46) 3.781.869,15 2.964.593,88 4.322.763,93 3.322.117,93 (13.036.983,84) (11.798.067,95) (9.347.871,82) (8.583.037,09) (335.107,42) (289.831,52) 1.736.854,33 1.723.119,67 12.878.499,69 10.886.417,43 (1.457.490,40) (1.188.004,81) 4.423.448,39 4.623.419,51 (23.398,80) 94.165,35 4.400.049,59 4.717.584,86 (528.502,23) (402.979,79) (305.984,67) (245.930,95) (222.517,56) (157.048,84) (1.621.885,10)- (2.150.060,35) (285.528,34) (810.038,89) (1.336.356,76) (1.340.021,46) 2.249.662,26 2.164.544,72 (1.046.941,19) (958.525,42) 1.202.721,07 1.206.019,30 RECEITAS(INGRESSOS) DAINTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 15.046.021,83 Operações de Crédito (Nota 7-h) 14.932.646,82 Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 113.375,01 DESPESAS(DISPÊNDIOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (12.487.876,66) Operações de Captação no Mercado (Nota 13) (6.772.381,60) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (1.833.074,95) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (3.882.420,11) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.558.145,17 OUTRAS RECEITAS/DESPESAS (INGRESSOS/ DISPÊNDIOS) OPERACIONAIS (489.335,83) Receitas(Ingressos) de Prestação de Serviços 2.001.208,08 Rendas(Ingressos) de Tarifas Bancárias 2.518.793,39 Despesas(Dispêndios) de Pessoal (6.698.028,50) Outras Despesas(Dispêndios) Administrativas (4.703.595,48) Despesas(Dispêndios) Tributárias (148.108,78) Outras Receitas(Ingressos) Operacionais (Nota 21) 569.387,08 Ingressos de Depósitos Intercooperativos 6.730.668,80 Outras Despesas(Dispêndios) Operacionais (Nota 22) (759.660,42) RESULTADO OPERACIONAL 2.068.809,34 RESULTADO NÃO OPERACIONAL(Nota 23) 8.313,90 RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 2.077.123,24 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (283.093,91) Provisão para Imposto de Renda (164.548,10) Provisão para Contribuição Social (118.545,81) PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS NO LUCRO - FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social Reserva Legal LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) 1.794.029,33 JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (Nota 20) (534.617,54) LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO 1.259.411,79 *A s N otas E xplicativas são parte integrante das dem onstrações contábeis. Em Reais 42 NAS VIAGENS E EM TODOS OS MOMENTOS. Sicoobcard Mastercard Platinum faz toda a diferença. Sa ld o em 3 1/ 12 /2 0 14 26 .7 8 9. 4 78 ,1 4 (9 .5 79 ,5 1) 14 .1 69 .9 50 ,0 3 1. 91 6. 18 8 ,2 2 4 2. 8 66 .0 36 ,8 8 D es ti na çã o de S ob ra s E xe rc íc io A nt er io r: E m C on ta C or re nt e do A ss oc ia do (7 51 .9 10 ,0 7) (7 51 .9 10 ,0 7) A o C ap it al 1.1 4 1.6 58 ,0 9 (1 .14 1.6 58 ,0 9) C ot as d e C ap it al à P ag ar - E x as so ci ad os (2 2. 62 0 ,0 6) (2 2. 62 0 ,0 6) M ov im en ta çã o de C ap it al : - P or S ub sc riç ão /R ea liz aç ão 4 8 7. 10 8 ,6 2 2. 4 17 ,3 1 4 8 9. 52 5, 93 P or D ev ol uç ão ( - ) (3 .0 58 .10 9, 66 ) (3 .0 58 .10 9, 66 ) So br as o u P er da s Lí qu id as 4 .3 14 .6 0 5, 0 7 4 .3 14 .6 0 5, 0 7 R em un er aç ão d e Ju ro s ao C ap it al : P ro vi sã o de J ur os a o C ap it al (9 58 .5 25 ,4 2) (9 58 .5 25 ,4 2) Su bs cr iç ão d o Ju ro s ao C ap it al 93 6. 8 78 ,9 7 93 6. 8 78 ,9 7 IR R F s ob re J ur os a o C ap it al (5 97 ,3 0 ) (5 97 ,3 0 ) FA TE S - A to s N ão C oo pe ra ti vo s (6 76 .0 36 ,7 4 ) (6 76 .0 36 ,7 4 ) D es ti na çã o da s So br as a os f un do s ob ri ga tó ri os : - . F un do d e R es er va 1. 34 0 .0 21 ,4 6 (1 .3 4 0 .0 21 ,4 6) - . F A T E S (1 34 .0 0 2, 15 ) (1 34 .0 0 2, 15 ) Sa ld os e m 3 1/ 12 /2 0 15 26 .2 96 .4 16 ,8 6 (7 .1 62 ,2 0 ) 15 .5 0 9. 97 1, 4 9 1. 20 6. 0 19 ,3 0 4 3. 0 0 5. 24 5, 4 5 D es ti na çã o de S ob ra s E xe rc íc io A nt er io r: ( N ot a 18 ) D es ti na çã o à Fu nd aç ão C re di no r (6 0 .3 0 0 ,9 7) (6 0 .3 0 0 ,9 7) E m C on ta C or re nt e do A ss oc ia do (4 36 .9 30 ,2 0 ) (4 36 .9 30 ,2 0 ) A o C ap it al 67 6. 74 3, 8 4 (6 76 .7 4 3, 8 4 ) C ot as d e C ap it al à P ag ar - E x as so ci ad os (3 2. 0 4 4 ,2 9) (3 2. 0 4 4 ,2 9) E ve nt o C ap it al a R ea liz ar C ap it al S ub sc ri to Le ga l C ap it al R es er va d e So br as So br as o u P er da s A cu m ul ad as To ta is D em on st ra çõ es d as M ut aç õe s do P at ri m ôn io L íq ui do p ar a o Se m es tr e e E xe rc íc io fi nd o em 3 1 de d ez em br o de 2 0 16 e pa ra o E xe rc íc io fi nd o em 3 1 de d ez em br o de 2 0 15 E m R ea is M ov im en ta çã o de C ap it al : P or S ub sc riç ão /R ea liz aç ão 93 4 .9 0 4 ,4 9 (1 0 1.2 67 ,16 ) 8 33 .6 37 ,3 3 P or D ev ol uç ão ( - ) (1 .4 56 .8 10 ,9 4 ) (1 .4 56 .8 10 ,9 4 ) So br as o u P er da s Lí qu id as 3. 8 71 .5 4 7, 36 3. 8 71 .5 4 7, 36 R em un er aç ão d e Ju ro s ao C ap it al : ( N ot a 20 ) P ro vi sã o de J ur os a o C ap it al (1 .0 4 6. 94 1,1 9) (1 .0 4 6. 94 1,1 9) Su bs cr iç ão d o Ju ro s ao C ap it al 1.0 28 .9 11 ,6 2 1.0 28 .9 11 ,6 2 IR R F s ob re J ur os a o C ap it al (1 .0 74 ,3 0 ) (1 .0 74 ,3 0 ) FA TE S - A to s N ão C oo pe ra ti vo s (N ot a 19 ) (1 51 .8 92 ,6 6) (1 51 .8 92 ,66) D es ti na çã o da s So br as a os f un do s ob ri ga tó ri os : - . F un do d e R es er va 1. 33 6. 35 6, 76 (1 .3 36 .3 56 ,7 6) - . F A T E S (1 33 .6 35 ,6 8 ) (1 33 .6 35 ,6 8 ) Sa ld os e m 3 1/ 12 /2 0 16 27 .4 79 .0 91 ,5 7 (1 0 8 .4 29 ,3 6) 16 .8 4 6. 32 8 ,2 5 1. 20 2. 72 1, 0 7 4 5. 4 19 .7 11 ,5 3 Sa ld os e m 3 0 /0 6/ 20 16 25 .9 50 .5 50 ,9 6 (9 2. 0 23 ,5 2) 15 .5 0 9. 97 1, 4 9 2. 77 1. 21 3, 68 4 4 .1 39 .7 12 ,6 1 D es ti na çã o de S ob ra s E xe rc íc io A nt er io r: D es ti na çã o à Fu nd aç ão C re di no r (6 0 .3 0 0 ,9 7) (6 0 .3 0 0 ,9 7) E m C on ta C or re nt e do A ss oc ia do (4 36 .9 30 ,2 0 ) (4 36 .9 30 ,2 0 ) A o C ap it al 67 6. 74 3, 8 4 (6 76 .7 4 3, 8 4 ) C ot as d e C ap it al à P ag ar - E x as so ci ad os (3 2. 0 4 4 ,2 9) (3 2. 0 4 4 ,2 9) M ov im en ta çã o de C ap it al : - P or S ub sc riç ão /R ea liz aç ão 4 50 .0 93 ,19 (1 6. 4 0 5, 8 4 ) 4 33 .6 8 7, 35 P or D ev ol uç ão ( - ) (6 26 .13 3, 74 ) (6 26 .13 3, 74 ) So br as o u P er da s Lí qu id as 1.7 94 .0 29 ,3 3 1.7 94 .0 29 ,3 3 R em un er aç ão d e Ju ro s ao C ap it al : P ro vi sã o de J ur os a o C ap it al (5 34 .6 17 ,5 4 ) (5 34 .6 17 ,5 4 ) Su bs cr iç ão d o Ju ro s ao C ap it al 1.0 28 .9 11 ,6 2 1.0 28 .9 11 ,6 2 IR R F s ob re J ur os a o C ap it al (1 .0 74 ,3 0 ) (1 .0 74 ,3 0 ) FA TE S - A to s N ão C oo pe ra ti vo s (1 51 .8 92 ,6 6) (1 51 .8 92 ,6 6) D es ti na çã o da s So br as a os f un do s ob ri ga tó ri os : - . F un do d e R es er va 1. 33 6. 35 6, 76 (1 .3 36 .3 56 ,7 6) - . F A T E S (1 33 .6 35 ,6 8 ) (1 33 .6 35 ,6 8 ) Sa ld os e m 3 1/ 12 /2 0 16 27 .4 79 .0 91 ,5 7 (1 0 8 .4 29 ,3 6) 16 .8 4 6. 32 8 ,2 5 1. 20 2. 72 1, 0 7 4 5. 4 19 .7 11 ,5 3 *A s N ot as E xp lic at iv as s ão p ar te in te gr an te d as d em on st ra çõ es c on tá be is . Demonstrações dos Fluxos de Caixa Descrição 31/12/20162° Semestre/2016 31/12/2015 Em Reais Variação Líquida das Disponibilidades 18.307.196,39 Atividades Operacionais Sobras/Perdas do Exercício 4.400.049,59 IRPJ / CSLL (528.502,23) Provisão para Operações de Crédito 3.660.988,23 Provisão de Juros ao Capital (1.046.941,19) Depreciações e Amortizações 734.519,39 7.220.113,79 Aumento (redução) em ativos operacionais Títulos e Valores Mobiliários 46.500,47 Operações de Crédito (14.048.064,79) Outros Créditos (137.115,94) Outros Valores e Bens (2.083.692,44) Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos a Vista 7.028.420,00 Depósitos sob Aviso (229.514,56) Depósitos a Prazo 19.541.195,59 Outras Obrigações (464.715,53) Relações Interdependências (2.932.317,22) Relações Interfinanceiras 5.066.184,18 Obrigações por Empréstimos e Repasses 466.741,04 Resultado de Exercícios Futuros (163,24) Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 19.473.571,35 Atividades de Investimentos Alienação de Imobilizações de Uso 1.428,92 Inversões em Imobilizado de Uso (437.455,06) Inversões em Investimentos (344.998,41) Outros Ajustes 6.760,11 Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (774.264,44) Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital 833.637,33 Devolução de Capital à Cooperados (1.456.810,94) Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar (32.044,29) Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados (436.930,20) Destinação de Sobras Exercício Anterior à Fundação Credinor (60.300,97) FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos (151.892,66) FATES Sobras Exercício (133.635,68) Juros ao Capital à Pagar Ex-associados 18.029,57 Subscrição do Juros ao Capital 1.028.911,62 IRRF sobre Juros ao Capital (1.074,30) Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos (392.110,52) Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 18.307.196,39 Modificações em Disponibilidades Líquida No Ínicio do Período 88.186.687,78 No Fim do Período (Nota 4) 9.858.220,37 2.077.123,24 (283.093,91) 2.921.543,17 (534.617,54) 361.790,99 4.542.745,95 218.720,45 (4.020.004,18) 301.903,71 54.778,17 4.395.190,41 (293.343,45) (1.517.561,40) (1.438.966,98) 7.119.771,84 1.161.979,53(383.511,31) - 10.141.702,74 1.428,92 (239.569,00) (90.719,10) 6.760,11 (322.099,07) 433.687,35 (626.133,74) (32.044,29) (436.930,20) (60.300,97) (151.892,66) (133.635,68) 18.029,57 1.028.911,62 (1.074,30) 38.616,70 9.858.220,37 96.635.663,80 106.493.884,17 106.493.884,17 4.717.584,86 (402.979,79) (234.043,91) (958.525,42) 678.158,26 3.800.194,00 (354.709,28) 4.070.206,52 514.022,54 (178.170,54) (2.373.425,32) 164.883,49 (8.906.963,28) (5.854.914,87) 542.247,30 163,24 19.949,88 (1.690.110,52) (291.037,67) 76.812,65 (1.884.385,66) 489.525,93 (3.058.109,66) (22.620,06) (751.910,07) - (676.036,74) (134.002,15) 21.646,45 936.878,97 (597,30) (3.195.224,63) 10.071.491,83 13.636.018,92 10.091.549,40 15.151.102,12 10.071.491,83 78.115.195,95 88.186.687,78 *A s N ot as E xp lic at iv as s ão p ar te In te gr an te d as D em on st ra çõ es C on tá be is . | D em on st ra çõ es d os F lu xo s de C ai xa p ar a o Se m es tr e e E xe rc íc io fi nd o em 3 1/ 12 /2 0 16 e p ar a o E xe rc íc io fi nd o em 3 1/ 12 /2 0 15 . 46 47 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Norte de Minas Ltda. - SICOOB CREDINOR é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 29/10/1985, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDINOR possui Postos de Atendimento (PA's) nas seguintes localidades: Montes Claros (Matriz, Major Prates, São José, Parque de Exposicoes), Bocaiúva, Icaraí de Minas, Coração de Jesus, Januária, Varzelândia, Corinto, Lagoa dos Patos, Francisco Sá, Capitão Enéas, Salinas, Augusto de Lima, Buenópolis, Taiobeiras, Glaucilândia e São João do Paraíso. O SICOOB CREDINOR tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (I) Proporcionar, por meio da mutualidade, assistência financeira aos associados; (II) Oferecer formação educacional a seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (III) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, tendo sido aprovada pela Administração em 09 de fevereiro de 2017. Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar determinados ativos e passivos entre outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, às provisões necessárias para passivos contingentes, entre outras. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. 48 Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09, CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis – Resolução CMN nº1.376/11 e CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados – Resolução CMN nº4.424/15. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. b) Aplicações em títulos e valores mobiliários As aplicações financeiras a serem mantidas até o seu vencimento são demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. c) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. d) Provisão para operações de crédito É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 estabeleceu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA o risco mínimo e H o risco máximo. e) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivosou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. f) Investimentos São representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. 49 g) Imobilizado Os equipamentos de processamento de dados, os móveis, os utensílios entre outros equipamentos, as instalações, as edificações, os veículos, as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros e os softwares são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens. h) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. i) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. j) Valor recuperável de ativos – "impairment" A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2016 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, que são os líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referentes aos encargos contratados até o fim do contrato, quando calculáveis. l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for 50 considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou de outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. p) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). q) Apuração do resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. r) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: Ÿ eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e Ÿ eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2016. 4. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalente de caixa compreendem: 5. Títulos e valores mobiliários Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários estavam assim compostas: Caixa e depósitos bancários 3.647.154,55 3.697.817,55 102.846.729,62 84.488.870,23 106.493.884,17 88.186.687,78 Relações interfinanceiras – centralização financeira Total Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Títulos de Renda Fixa 3.963.026,10 4.009.526,57 3.963.026,10 4.009.526,57Total Descrição 31/12/2016 31/12/2015 Tal recurso tem por objetivo garantir a adesão ao PESA – Programa Especial de Saneamento de Ativo firmado junto ao Banco do Nordeste do Brasil, com recursos próprios da cooperativa. 6. Relações interfinanceiras Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao Sicoob Central Crediminas conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15. 7. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: A partir de março de 2015 ocorreu a implantação da nova Plataforma de Risco de Crédito – PRC que contém um conjunto de 14 (quatorze) metodologias para avaliação de risco de tomadores e do risco das operações de crédito, em consonância com o preconizado na Resolução CMN nº 2.682/99. Desde então, as cooperativas podem utilizar a PRC para subsidiar as suas decisões de crédito. A avaliação de risco das operações é feita com base em Estimação de Perdas (PE) e parte da combinação do risco do tomador (PD – Probabilidade de Descumprimento) com o componente de risco Perda Dado o Descumprimento (LGD, em inglês), que é definido em função das garantias vinculadas. b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Centralização Financeira – Cooperativas (a) Adiantamento a Depositante Empréstimos Títulos Descontados Financiamento Rural Repasses Total 102.846.729,62 84.488.870,23 102.846.729,62 84.488.870,23Total Cheque Especial / Conta Garantida Financiamentos Financiamento Rural Próprio ( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito Descrição Modalidade 31/12/2016 31/12/2015 627.540,76 23.754.719,98
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