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CABANADA ou GUERRA DOS CABANOS
1832-1834 – SUL DE PERNAMBUCO, NORTE DE ALAGOAS
Foi um movimento restaurador para volta ao poder de D. Pedro I envolvendo pequenos proprietários de terra, camponeses, índios, escravos fugidos, senhores de engenho e com apoio de comerciantes portugueses de Recife – os “Guerrilheiros do Imperador”, liderados por Vicente Ferreira de Paula.
CAUSAS: comercio externo estagnado durante com a Regência (perdas com exportação de açúcar e algodão). 
A abdicação fez ressurgirem as lutas entre a aristocracia rural (formada por muitos portugueses e descendentes) e a burguesia comercial emergente em luta contra os privilégios dessa aristocracia, agora “desprotegida” com a abdicação. Essas lutas vinham desde a Guerra dos Mascates (1710-1711).
Para alguns autores, a Cabanada seria uma reedição da “Abrilada”, que estoura em Recife em 14 de abril de 1832, liderado por grandes comerciantes portugueses do Recife, pertencentes à loja maçônica “Coluna do Trono e do Altar” e que controlavam o comercio da cidade e da Província. Pelo seu domínio sobre o comercio, esse grupo era muito hostilizado pela população. E’ um movimento que se insere na série de motins que ocorrem em Pernambuco e outras províncias por ocasião da abdicação. Tem início com o levante de um batalhão militar em Recife, e, no dia 15 de abril de 1832, a cidade de Recife está toda conflagrada. Os embates duram cerca de uma semana, mas o presidente da província, Manuel de Carvalho Paes de Andrade (um dos lideres da Confederação do Equador) consegue isolar os sediciosos. Os principais líderes do movimento fogem para o interior unindo-se aos líderes da Cabanada.
Sobre Paes de Andrade:
Participou da Revolução Pernambucana de 1871, de caráter separatista e se refugiou nos Estados Unidos, depois de derrotada.
Em 1823, já no Brasil, foi eleito provisoriamente presidente da província de Pernambuco e foi confirmado no cargo em 1824 pelos eleitores da província, contrariando as ordens do governo imperial. 
Em julho de 1824 proclamou a Confederação do Equador, de caráter emancipacionista, contra a excessiva centralização política. Novamente derrotado, refugiou-se num navio inglês, seguindo para Londres, onde se exilou até 1831. 
Regressando ao Brasil, foi senador do Império entre 1831 a 1855 e presidente, novamente, de Pernambuco, em 1834 (enfrentando a Revolução Praieira)
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