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Direito constitucinal avançado - avaliando aprendizado - BDQ


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1a Questão 
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	A compra de órgãos humanos e patenteamento de material genético não são aceitos na Constituição Federal brasileira, sob o argumento de que contraria o princípio da dignidade humana. Caso um estado federado da República Federativa do Brasil promulgue uma lei contrariando esse princípio, caracterizada estaria uma incompatibilidade:
  
		
	
	Formal objetiva
	
	Formal
	
	Material subjetiva
	
	Formal subjetiva
	 
	Material
	
	
	
	2a Questão (
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Sobre a inconstitucionalidade material, podemos afirmar:
		
	
	Por se tratar do conteúdo da norma é sanável.
	
	A inconstitucionalidade material ocorre quando, o conteúdo de uma espécie normativa, afronta totalmente ou parcialmente, outro dispositivo legal, com mesmo tema.
	
	Não admite a a declaração  de inconstitucionalidade parcial.
	
	Só admite a inconstitucionalidade da norma na sua integralidade.
	 
	A inconstitucionalidade material ocorre quando, o conteúdo de uma espécie normativa, afronta totalmente ou parcialmente, outro dispositivo constitucional, com mesmo tema.
	
	
	3a Questão 
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Sobre a tramitação de projetos de lei no Legislativo indique a alternativa condizente com a jurisprudência majoritária do STF:
		
	
	É cabível o manejo de mandado de segurança por parlamentar quando o projeto de lei pretender impor interpretação constitucional diametralmente oposta à exarada no julgamento de ADI
	
	É possível o manejo de mandado de segurança por parlamentar para suspender a tramitação de projeto de lei alegadamente violador de cláusula pétrea
	
	É cabível o controle de constitucionalidade preventivo universal no STF
	
	A celeridade com que determinado projeto de lei tramita no Legislativo é indício de possível violação de cláusula constitucional que discipline o processo legislativo da espécie normativa em questão
	 
	É cabível o manejo de mandado de segurança por parlamentar para suspender projeto de lei alegadamente violador de cláusula constitucional que discipline o correspondente processo legislativo
	
	
	
	4a Questão 
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Analise as assertivas abaixo.
I. Controle preventivo é aquele exercido durante o processo legislativo com o intuito de evitar uma violação da Constituição. No Brasil este controle pode ser feito pelos três Poderes;
II. Controle repressivo é exercido após a publicação da lei, podendo ser feito pelos três Poderes. O Chefe do Poder Executivo pode negar cumprimento a um ato normativo que entenda inconstitucional desde que esta negativa seja motivada e lhe seja dada publicidade;
III. Controle difuso é aquele que pode ser exercido por qualquer juiz ou Tribunal. È também conhecido como sistema norte-americano. O surgimento desse controle costuma ser atribuído a decisão do juiz Marshall (1803) no famoso caso Marbury v. Madison;
IV. Controle concentrado, também chamado de reservado ou sistema austríaco ou sistema europeu, é aquele atribuído a apenas um determinado órgão do Poder Judiciário, o STF (se o parâmetro for a Constituição Federal) e o TJ (no âmbito estadual e se o parâmetro for a Constituição Estadual).
		
	
	Apenas I, II e III
	
	Apenas I e III
	
	Apenas II e III
	
	Apenas I e II
	 
	Todas as afirmativas estão corretas.
	Respondido em 05/06/2019 09:53:15
	
Compare com a sua resposta:
	
	
	
	5a Questão
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Em relação ao tempo de caracterização do vício formal de um processo legislativo, ele poderá ocorrer na fase inicial ou no decorrer do processo. Caso o vício formal ocorra na fase inicial do processo, caracterizada está a inconstitucionalidade:
  
		
	
	Apofântica
	
	Trina
	 
	Subjetiva
	
	Objetiva
	
	Inorgânica
	1a Questão (Ref.
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	(OAB/FGV - Exame de Ordem Unificado - XXIV - (Adaptada)
Considere a seguinte situação hipotética: Decreto Legislativo do Congresso Nacional susta Ato Normativo do Presidente da República que exorbita dos limites da delegação legislativa concedida. Insatisfeito com tal Iniciativa do Congresso Nacional e levando em consideração o sistema brasileiro de controle de constitucionalidade, o Presidente da República pode:
		
	
	Recorrer ao controle judicial repressivo incidental por meio de Ação Declaratória de Constitucionalidade.
	
	Deflagrar o controle repressivo político mediante uma representação de inconstitucionalidade, pois se trata de um ato do Poder Legislativo.
	
	Deflagrar o controle repressivo concentrado mediante uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), pois não cabe Ação Direta de Inconstitucionalidade de decreto legislativo.
	 
	Deflagrar o controle repressivo concentrado mediante uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), uma vez que o decreto legislativo é ato normativo primário.
	
	Recorrer ao controle preventivo jurisdicional mediante o ajuizamento de um Mandado de Segurança perante o Supremo Tribunal Federal.
	Respondido em 05/06/2019 10:05:49
	
Compare com a sua resposta:
	
	
	
	2a Questão (Ref.
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Imagine que o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no exercício de controle difuso de constitucionalidade, pelo voto da maioria absoluta dos membros de órgão fracionário, afaste a incidência em parte da legislação estadual 1234/2018, sem, contudo, declarar expressamente a inconstitucionalidade de tal lei. Nessa hipótese, é correto afirmar que tal decisão
		
	
	é constitucional, pois no controle difuso de inconstitucionalidade também é permitido às Turmas e Câmaras dos Tribunais declarar expressamente a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, bem como afastar a incidência no todo ou em parte de sua aplicação. 
	
	é constitucional, pois apenas haveria violação da cláusula de reserva de plenário se a decisão do Tribunal tivesse declarado expressamente a inconstitucionalidade da lei.
	 
	é inconstitucional, pois violou a cláusula de reserva de plenário em função do afastamento da incidência da norma, ainda que de forma parcial.
	
	é inconstitucional, ainda que a declaração de inconstitucionalidade da lei já tenha sido declarada pelo Supremo Tribunal Federal em decisão plenária.
	
	é constitucional, uma vez que apenas haveria violação da cláusula de reserva de plenário caso fosse afastada a incidência total da legislação estadual e não parcial. 
	
	
	
	3a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Sobre a inconstitucionalidade material, podemos afirmar:
		
	 
	A inconstitucionalidade material ocorre quando, o conteúdo de uma espécie normativa, afronta totalmente ou parcialmente, outro dispositivo constitucional, com mesmo tema.
	
	Não admite a a declaração  de inconstitucionalidade parcial.
	
	A inconstitucionalidade material ocorre quando, o conteúdo de uma espécie normativa, afronta totalmente ou parcialmente, outro dispositivo legal, com mesmo tema.
	
	Só admite a inconstitucionalidade da norma na sua integralidade.
	
	Por se tratar do conteúdo da norma é sanável.
	
	
	
	4a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	O controle prévio ou preventivo de constitucionalidade a ser realizado pelo Poder Judiciário sobre projeto de lei em trâmite na Casa Legislativa pode ser legitimamente exercido
		
	
	por qualquer cidadão, independentemente de comprovação de condição de interessado, bastando-lhe estar no pleno gozo dos direitos políticos, como ocorre na ação popular
	
	por qualquer cidadão, mesmo que não ostente a condição de parlamentar, mas desde que comprove sua potencial condição de destinatário da futura lei ou emenda à Constituição
	 
	pelo parlamentar, exclusivamente, na medida em que somente os membros do Poder Legislativo possuemo direito público subjetivo de participar de um processo legislativo hígido
	
	pelo Procurador-Geral da República, exclusivamente, pois ele deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal
	
	pelos parlamentares envolvidos no processo legislativo e por qualquer cidadão que comprove sua potencial condição de destinatário da futura lei ou emenda à Constituição
	Respondido em 05/06/2019 10:03:23
	
	
	
	
	5a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Sobre o controle difuso de constitucionalidade no Brasil, é correto afirmar que:
		
	
	decorre do ajuizamento da ação direta de constitucionalidade genérica, por qualquer cidadão.
	
	se dá pelo veto jurídico de projeto de lei, aprovado no Congresso Nacional, pela Presidência da República.
	 
	o seu exercício se dá por via de exceção, ou seja, qualquer interessado poderá suscitar a inconstitucionalidade, em qualquer processo e em qualquer juízo
	
	se dá pela arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da Constituição, de competência do Supremo Tribunal Federal.
	
	Todas as alternativas estão incorretas. 
	1a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Se um município de determinado estado da Federação editasse lei que restringisse a competência investigativa do MP ao âmbito daquele estado, e se, em consequência, os membros do parquet resolvessem questionar a lei em sede de controle concentrado, então, nesse caso hipotético, seria cabível
		
	
	o procurador-geral de justiça ajuizar representação de inconstitucionalidade no âmbito do tribunal de justiça estadual, alegando violação à CF.
	
	 
o governador do estado ajuizar ADI no STF, alegando violação à CF.
	
	o procurador-geral da República ajuizar intervenção federal no STF, alegando violação a princípio constitucional sensível.
	 
	a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público propor ADPF no STF, alegando violação de prerrogativas constitucionais do MP pela lei municipal.
	
	Todas as opções estão corretas.
	Respondido em 05/06/2019 10:06:41
	
	
	
	
	2a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Ano: 2016 Banca: VUNESP 
Com fundamento na Constituição, podemos afirmar em relação aos efeitos das decisões de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade, que
		
	
	produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário, Legislativo e Executivo.
	 
	não há impeditivo constitucional para que o Poder Legislativo edite nova lei com idêntico conteúdo normativo ao do texto objeto da ação.
	
	o Supremo Tribunal Federal está vinculado às suas próprias decisões.
	
	produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante aos órgãos do Poder Legislativo e Executivo.
	
	o efeito erga omnes e vinculante não alcança os demais órgãos do Poder Judiciário.
	Respondido em 05/06/2019 10:07:25
	
	
	
	
	3a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Com base no disposto na CF, assinale a opção correta a respeito de controle de constitucionalidade.
		
	 
	A sanção presidencial a projeto de lei não supre vícios de iniciativa, padecendo de vício formal a lei sancionada, a ser declarado por meio de ação judicial própria.
	
	Os efeitos da declaração de inconstitucionalidade em controle de constitucionalidade difuso no âmbito do tribunal de justiça são erga omnes e ex nunc, como o são os efeitos de declaração de inconstitucionalidade de lei em controle difuso no âmbito do STF.
	
	Entre os legitimados universais para a propositura de ação direta de inconstitucionalidade inclui-se o governador de estado, e entre os legitimados especiais inclui-se o presidente da República.
	
	Na apreciação do controle de constitucionalidade em grau de recurso, os autos devem ser remetidos ao relator da Câmara Julgadora do Tribunal, que poderá monocraticamente declarar a inconstitucionalidade da lei.
	
	É possível o controle abstrato de constitucionalidade de leis ou atos normativos municipais em face da lei orgânica municipal.
	Respondido em 05/06/2019 10:09:10
	
	
	
	
	4a Questão (Ref
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Como exemplo de incompatibilidade formal de uma lei em relação à Constituição Federal,  podemos citar que o Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento que é inconstitucional uma lei municipal que venha a disciplinar o uso de competência da União, nos termos do artigo 22, inciso XI, a qual é de sua competência legislar sobre o trânsito e transporte. No caso em tela, a inconstitucionalidade é caracterizada por vício:
  
		
	
	Propriamente dito
	
	Híbrido
	
	Inorgânico
	
	Apofântico
	 
	Orgânico
	Respondido em 05/06/2019 10:08:03
	
	
	
	
	5a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	A respeito do controle de constitucionalidade disciplinado na Constituição da República, é INCORRETO concluir o seguinte:
		
	
	As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente ao Poder Legislativo e aos demais órgãos do Poder Judiciário.
	 
	É função institucional da AGU promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição da República.
	
	Decisão que reconhece o direito de resposta à matéria jornalística inverídica é compatível com a decisão prolatada na ADPF que não recepcionou a Lei de Imprensa e com a Constituição da República, que assegura o direito de resposta, proporcional ao agravo, em norma de eficácia plena e aplicabilidade imediata, independendo o seu exercício, portanto, de regulamentação legal.
	
	Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
	
	O controle concentrado de lei estadual pode ser realizado, ainda que destituída de generalidade, quando for um ato de aplicação primária da Constituição, e há uma controvérsia constitucional a ser examinada
	1a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Considerando a disciplina constitucional a respeito do controle de constitucionalidade das leis e atos normativos, é cabível o ajuizamento de ação direta de inconstitucionalidade de lei municipal que contrarie:
		
	
	lei federal, devendo ser julgada pelo Superior Tribunal de Justiça.
	
	lei federal, devendo ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
	
	lei orgânica municipal, devendo ser julgada pelo Tribunal de Justiça do Estado.
	
	Constituição Estadual, devendo ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal.
	 
	Constituição Estadual, devendo ser julgada pelo Tribunal de Justiça do Estado.
	Respondido em 05/06/2019 10:14:47
	
	
	
	
	2a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Tendo em vista uma escalada nos índices de criminalidade em municípios da região metropolitana em que inserida sua capital, sobretudo no período noturno e da madrugada, determinado Estado da federação estabeleceu por lei a obrigatoriedade de os estabelecimentos comerciais neles sediados encerrarem atividades até, no mais tardar, 21h00, nos dias úteis, e 23h00, aos finais de semana. Logo após a entrada em vigor da lei, a Federação de Bares e Restaurantes do Estado, que reúne os sindicatos patronais ali atuantes, ajuizou ação direta de inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), em face da referida lei, sob o fundamento de que o Estado não teria competência para legislar sobre a matéria. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudênciado STF,
		
	
	a referida entidade não está legitimada para a propositura da ação, ainda que lei estadual questionada em face da Constituição Federal possa ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF, ademais de o Estado possuir competência para dispor, mediante lei, sobre a integração de funções públicas de interesse comum a municípios integrantes de regiões metropolitanas, motivo pelo qual a lei é constitucional.
	 
	a referida entidade não está legitimada para a propositura da ação, por não se tratar de confederação sindical, embora a lei estadual possa ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF e seja inconstitucional, por violar competência dos Municípios para legislarem sobre assunto de interesse local.
	
	a referida entidade não está legitimada para a propositura da ação, por não se tratar de confederação sindical, ademais de a lei estadual não poder ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade perante o STF, embora seja inconstitucional, por violar competência dos Municípios para legislarem sobre assunto de interesse local.
	
	embora a referida entidade esteja legitimada para a propositura da ação, que pode ter por objeto lei estadual questionada em face da Constituição Federal, o Estado possui competência para dispor, mediante lei, sobre a integração de funções públicas de interesse comum a municípios integrantes de regiões metropolitanas, motivo pelo qual a lei é constitucional.
	
	a referida lei estadual invade a competência dos Municípios para legislarem sobre assuntos de interesse local e, inclusive, contraria súmula vinculante na matéria, podendo por essa razão ser objeto de reclamação, e não ação direta de inconstitucionalidade, perante o STF.
	Respondido em 05/06/2019 10:38:24
	
	
	
	
	3a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPE-RN Prova: CESPE - 2015 - DPE-RN - Defensor Público Substituto
Em relação a controle de constitucionalidade, assinale a opção correta.
		
	
	Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação direta ao Superior Tribunal de Justiça
	
	A partir de sua publicação na imprensa oficial, a súmula terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário, do Poder Legislativo, e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal e estadual.
	
	A aprovação, revisão ou cancelamento de súmula vinculante poderá ser provocada por qualquer cidadão em gozo de seus direitos políticos.
	
	A aprovação da Súmula Vinculante depende de decisão favorável de, no mínimo, 1/3 dos membros do Supremo Tribunal Federal
	 
	Dentre os legitimados para propor a aprovação, a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante estão: o Presidente da República, a Mesa do Senado Federal, o Procurador-Geral da República e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
	Respondido em 05/06/2019 10:48:57
	
	
	
	
	4a Questão (Ref.:
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Rosana - SP Prova: VUNESP - 2016 - Prefeitura de Rosana - SP - Procurador do Município
Acerca do controle de constitucionalidade das leis na atual ordem jurídica pátria, é correto afirmar que:
 
		
	
	é admitido o ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade para atacar lei ou ato normativo revogado muito tempo antes do início do processo, na medida em que o paradigma produziu efeitos e não pode ser considerado como revestido de valor meramente histórico
	
	o sistema concentrado de controle significa a possibilidade de qualquer juiz ou tribunal, observadas as regras de competência, realizar o controle de constitucionalidade, pela via incidental
	
	a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte, não se submete à cláusula de reserva de plenário
	 
	aplica-se o princípio da subsidiariedade à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, o que significa que esta é cabível na inexistência de outro meio eficaz de sanar a lesão, ou seja, não havendo outro meio apto a solver a controvérsia constitucional relevante de forma ampla, geral e imediata
	
	em nosso ordenamento jurídico, é admitida a figura da constitucionalidade superveniente, pois, se o vício de inconstitucionalidade se referir a dispositivos da Constituição Federal que não se encontram mais em vigor, não há mais relevância para o exercício do controle, estando a matéria superada
	Respondido em 05/06/2019 10:39:34
	
	
	
	
	5a Questão (Ref
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Ano: 2016 Banca: FGV 
Determinado Prefeito Municipal tinha a intenção de encaminhar projeto de lei à Câmara dos Vereadores disciplinando a concessão de direitos sociais a certa camada da população. No entanto, tinha dúvidas a respeito da compatibilidade dessa iniciativa com a ordem constitucional, mais especificamente com o princípio da igualdade, consagrado no Art. 5º, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil. Em seu entender, a igualdade exigiria que os direitos sociais fossem igualitariamente oferecidos a todos, independentemente de suas características pessoais. Para sanar suas dúvidas, solicitou o pronunciamento da Procuradoria do Município, que exarou alentado parecer a respeito dessa temática.
À luz da presente narrativa, assinale a opção que se harmoniza com as construções teóricas em torno da igualdade.
		
	
	As ações afirmativas jamais acarretam o surgimento da denominada ¿discriminação reversa¿, logo, a ideia do Prefeito não se mostra incompatível com a Constituição. 
	
	O conceito de igualdade, tal qual consagrado na Constituição, não se projeta sobre as políticas públicas a cargo do Poder Executivo.
	
	O conceito constitucionalmente adequado de igualdade é somente aquele de ordem formal, de modo que qualquer tratamento diferenciado entre as camadas da população é inconstitucional.
	 
	As ações afirmativas excepcionam a igualdade formal em prol da construção da igualdade material, sendo incorreto afirmar que sempre serão incompatíveis com a Constituição
	
	Os conceitos de igualdade formal e de igualdade material apresentam uma relação de sobreposição, de modo que a ideia do Prefeito não seria harmônica com a Constituição.