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Obsolescência Programada

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UNIVERSIDADE TIRADENTES
DIREITO
 
 
 
 
Alan Sampaio Oliveira
 
 
 
 
 
 
Direito do Consumidor
Obsolescência Programada
Aracaju/SE
2018/2
A obsolescência programada vem ditando a vida dos seres humanos desde meados de 1920, criando produtos cada vez menos duráveis, de forma que em pouco tempo se torne obsoleto ou não-funcional, obrigando o consumidor a comprar novos produtos mais “atualizados”.
A prática, quando fora criada, detinha como diretriz uma maior movimentação do mercado, visto que, segundo os economistas, ao se fabricar produtos com menor vida útil, o mercado precisaria fabricar mais, gerando empregos e circulação de capital.
Acontece que a prática não é viável a longo prazo, visto que os recursos do nosso planeta são limitados e, portanto, uma produção desenfreada de produtos, para atender um consumo vertiginoso, gerará um esgotamento de recursos.
Um grande problema é que atualmente as pessoas são estimuladas para quererem sempre comprar produtos novos, mesmo não necessitando, como por exemplo, um celular de nova geração ou novas roupas, gerando um capitalismo desenfreado que sustenta a obsolescência.
Não bastasse, os problemas ambientais relativos à pratica também são devastadores. Nesse sentido, a obsolescência planejada provoca uma constante acumulação de resíduos que acabam em países de terceiro mundo, destruindo a fauna e a flora dos locais, bem como diminuindo gradativamente a qualidade de vida dos moradores destes países, que se veem morando em meio a resíduos eletrônicos e poluição.
Desta feita, se faz necessário unir a sustentabilidade ao negócio, considerando o custo real da produção dos produtos, incluindo, para tanto, a energia utilizada para a fabricação, assim como o custo dos transportes, que usufruem de bens finitos para sua locomoção.
Nesse sentido, ao se considerar esses aspectos, se faz necessário uma reformulação do meio de produzir, criando bens que sejam mais duráveis e, outrossim, utilizando matéria reutilizável para a fabricação destes produtos, visto que, conforme supracitado, os recursos do Planeta 	Terra são finitos, sendo necessário a reciclagem para a manutenção do nosso mundo.
Por esse viés, tem-se que seria necessária uma forma de produção similar ao próprio ciclo da terra, onde o que não é mais útil para seu aspecto principal é reutilizado para outros objetivos, mantendo, desta feita, os recursos finitos que detemos no planeta e, de mesmo modo, diminuindo a poluição ocasionada pela obsolescência.

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