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21/04/2019 EPS: Alunos simulado.estacio.br/alunos/ 1/2 Disc.: DIREITO ADMINISTRATIVO I Aluno(a): ROSELANE RAMOS DE OLIVEIRA Matrícula: 201501172451 Acertos: 0,5 de 0,5 Início: 21/04/2019 (Finaliz.) 1a Questão (Ref.:201501383469) Pontos: 0,1 / 0,1 O princípio básico que objetiva aferir a compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar restrições desnecessárias ou abusivas por parte da Administração Pública, com lesões aos direitos fundamentais, denomina-se: imperatividade. razoabilldade; impessoalidade; motivação; coercibilidade; 2a Questão (Ref.:201501383476) Pontos: 0,1 / 0,1 O ato administrativo exorbitante do exercício do poder regulamentar pode ter os respectivos efeitos: Sustados pelo Poder Legislativo. Anulado pelo Poder Judiciário. Anulados pelo poder Legislativo Sustados pelo Tribunal de Contas. Revogados pelo Poder Judiciário. 3a Questão (Ref.:201501379908) Pontos: 0,1 / 0,1 V EXAME DE ORDEM UNIFICADO A estruturação da Administração traz a presença, necessária, de centros de competências denominados Órgãos Públicos ou, simplesmente, Órgãos. Quanto a estes, é correto afirmar que não possuem cargos nem funções. possuem personalidade jurídica própria, respondendo diretamente por seus atos. suas atuações são imputadas às pessoas jurídicas a que pertencem. não possuem cargos, apenas funções, e estas são criadas por atos normativos do ocupante do respectivo órgão. 4a Questão (Ref.:201501383472) Pontos: 0,1 / 0,1 Joaquim da Silva, agente de policia da Policia Civil do Distrito Federal, conduzia veículo oficial quando provocou acidente do qual resultaram, além de danos materiais, lesões corporais graves para as vítimas. O processo penal instaurado resultou na condenação de Joaquim da Silva pelo crime de lesões corporais graves. Em face da situação descrita, assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil da Administração Pública, de acordo com as regras constantes na Constituição Federal e na Lei no 8.112/90. tanto a responsabilidade da administração para com a vitima quanto a responsabilidade do agente em face da administração seguem a teoria da responsabilidade objetiva; em face da condenação penal do agente, a vítima não mais poderá demandar civilmente a Administração Pública, cabendo eventualmente ação cível contra Joaquim da Silva; a condenação criminal em nenhum aspecto vinculará a decisão judicial quanto ao dever de a administração indenizar a vítima; a condenação penal do agente implicará o dever de a administração indenizar o prejuízo sofrido pela vitima. Em seguida, a administração deverá intentar ação regressiva contra o agente; apenas a administração terá o dever de indenizar a vítima, não cabendo nenhum tipo de ação regressiva contra o agente em face de encontrar-se este no exercício de suas funções. 21/04/2019 EPS: Alunos simulado.estacio.br/alunos/ 2/2 5a Questão (Ref.:201501378241) Pontos: 0,1 / 0,1 O diretor-geral de determinado órgão público federal exarou despacho concessivo de aposentadoria a um servidor em cuja contagem do tempo de serviço fora utilizada certidão de tempo de contribuição do INSS, falsificada pelo próprio beneficiário. Descoberta a fraude alguns meses mais tarde, a referida autoridade tornou sem efeito o ato de aposentadoria. Na situação hipotética considerada, o princípio administrativo aplicável ao ato que tornou sem efeito o ato de aposentadoria praticado é o da B) indisponibilidade dos bens públicos. E) impessoalidade. A) autotutela. Comentários Um dos mais importantes corolários do princípio da legalidade é a autotutela, que vem a ser um princípio informativo do Direito Administrativo de fácil entendimento, vez que já traz em sua própria nomenclatura a noção básica de seu significado, qual seja: se tutela é sinônimo de controle, logo, quando se fala em autotutela, fala-se em autocontrole. Daí partindo, autotutela administrativa significa o controle interno que a Administração Pública exerce sobre a sua própria atuação, sobre os seus próprios atos. Em sendo assim, por ser o Estado o guardião da legalidade, ao se deparar com algum vício de legitimidade, seja uma ilegalidade expressa, seja um vício de moralidade, ou até mesmo um equívoco de interpretação da lei, não pode a Administração Pública andar de braços dados com a ilegalidade, ou ficar de braços cruzados, se assim se preferir dizer, sob pena de ferir o art. 37 da Constituição Federal. Cabe ressaltar, porém, que o princípio da autotutela não está explícito na Constituição; ele é um conceito doutrinário que, construído pela jurisprudência, acabou consagrado, no Brasil, na Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal, a qual dispõe, in verbis: Esta previsão, vale salientar, encontra- se positivada na Lei nº 9.784/99, que trata da autotutela em termos expressos no art. 53, que traz a mesma ideia e praticamente a mesma redação do Enunciado 473 do STF, e no art. 54, que fala dos efeitos de anulação e revogação. No que tange a questão, em relação ao INSS, que concedeu aposentadoria a uma pessoa e, posteriormente, a própria previdência percebeu que aquela tal pessoa está recebendo R$ 800,00 a mais do que deveria. No caso, o INSS pode diminuir o rendimento do aposentado? Sim, porque o princípio da autotutela é de caráter obrigatório, ou seja, sendo detectado um vício de legitimidade no ato, a Administração não pode perpetuá- lo, devendo assim anular o ato em decorrência do princípio da legalidade; portanto, não cabe direito adquirido diante de um ato anulado, diante do desfazimento daquele erro, porque a anulação produz efeitos ex tunc. C) segurança jurídica. D) razoabilidade das decisões administrativas.
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