Vetores no Milho2

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AGUIRRE & RAMOS – Consultoria e Treinamento Ltda. MEAGUIRRE & RAMOS – Consultoria e Treinamento Ltda. ME
MANEJO DE INSETOS 
VETORES NO MILHO
André Aguirre Ramos
M.Sc. Eng Agrônomo
andre.aguirreramos@gmail.com
(62) 99992-2330
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Insetos Vetores de Patógenos
• Há mais de 32 doenças em milho
• Há mais de 30 espécies de cigarrinhas
• Há mais de 22 espécies de pulgões
• Dois gêneros: Diabrotica & Choetocnema
• Ácaros- Aceria tosichella Keifer
-Catarhinus tricoelaenae
-Oligonicus zeae
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Vetores e Transmições:
• Potencialidade de cada inseto e sua especificidade de 
transmissão:
• Cigarrinhas transmitem os molicutes que se dividem em:
• - Spiroplasma (Spiroplasma kunkelii) causador do enfezamento pálido;
• - Fitoplasma responsável pelo enfezamento vermelho;
• - Vírus da Risca do Milho.
• Já o pulgão é responsável pela transmissão do vírus do 
mosaico da cana de açúcar no milho.
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PULGÃO-DO-MILHO Rhopalosiphum maidis
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• Pulgão do Milho – Rhopalosiphum maidis
• Adulto – gera até 10 ninfas/dia
• Danos severos quando associado à seca / alta 
temperatura no pré-florescimento/florescimento
• Esterilidade induzida (ataque no florescimento)
• Diferenças de sensibilidade entre híbridos
• Podem transmitir vírus do mosaico comum
PULGÃO-DO-MILHO Rhopalosiphum maidis
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PULGÃO-DO-MILHO Rhopalosiphum maidis
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• Quando e como controlar ?
• Monitoramento dos 30 aos 70 dias após
germinação (durante fase vegetativa) e início da 
fase reprodutiva;
• Considerar 20% de plantas com mais de 100 
pulgões (colônias) em condições de estiagem; 
Controlado com neonicotinóide e piretróide.
“Porém, não há produto registrado para cultura do
milho.”
PULGÃO-DO-MILHO Rhopalosiphum maidis
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Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Inseto
• Multivoltino
• Desloca-se, lateralmente, quando molestado
• Picos: primavera / verão / outono
Medidas Preventivas
• Época de semeadura
Medidas Curativas
• Inseticidas em pulverização (lavouras
adjacentes com gramíneas nativas e
pastagens e cereais de inverno)
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CICLO DE VIDA DA DALBULUS 
Adulto:
Macho 16 dias
Fêmea: 42 dias
Período Embrionário:
8 a 10 dias
Ninfas:
15 a 17 dias
Cada fêmea pode ovipositar de 400 a
600 ovos.
10 - 14 dias
4 - 8 dias
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Daubulus maidis - vetor
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
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Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
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Alimentam-se da seiva e são
vetores de micoplasmas,
causadores do enfezamento (pálido 
e avermelhado), nanismo , manchas
estriadas (mosaico-de-estrias finas)
e excesso de brotações
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
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Daubulus maidis - vetor
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Sintomas – Enfezamento Vermelho
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Daubulus maidis - vetor
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Sintomas – Enfezamento Pálido
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Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Sintomas – Vírus Rayado Fino
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Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Sintomas – Enfezamento Vermelho
Fonte: Syngenta 2016
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Fonte: Syngenta 2016
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Sintomas – Enfezamento Pálido
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Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Sintomas – Rayado Fino
Fonte: Syngenta 2016
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Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Resumo dos Enfezamentos e Viroses
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Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Aparecimento de sintomas
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Doenças Associadas
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Terras Altas LEM – BA Cigarrinha – Enfezamento pálido e 
Vermelho favorecendo o Phytium
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Safrinha Terras Baixas GO
Cigarrinha – Enfezamento pálido e favorecimento o fuzário
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Inverno Irrigado Terras Altas GO
Cigarrinha – Enfezamento pálido e favorecimento a Bacteriose
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Controle
• O momento mais vulnerável da cultura do milho vai das fases 
de V4 (quarta folha aberta) a pré-floração.
• Apesar de serem insetos muito frágeis, a cigarrinha e o pulgão 
possuem uma grande capacidade de multiplicação e 
reinfestação. 
• O controle dessas pragas deverá ser feito através de 
tratamento de sementes com neonicotinóides e monitoramento 
da praga. 
• O uso de armadilhas atrativas desse inseto pode ser bastante 
útil neste momento, porém temos poucas informações sobre 
níveis populacionais, e consequentemente perdas em 
produtividade.
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• Outro fato também verificado em algumas regiões é que os 
primeiros talhões de híbridos plantados normalmente sofrem 
menos com os patógenos e se temos as vezes o mesmo 
híbrido susceptível plantado mais tarde, o mesmo sofrerá com 
a alta população dos insetos e principalmente a alta taxa de 
insetos infectados com os patógenos, indo estas últimas 
lavouras precocemente ao chão.
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• o adulto vive aproximadamente 45 dias, porém começa a 
transmitir os enfezamentos e viroses 30 dias após ter se 
alimentado de uma planta de milho contaminada;
• Uma boa nutrição de plantas sem dúvida colabora para um 
menor dano dos fitopatógenos, sendo que esses prejudicam a 
absorção de magnésio, por isso o sintoma de linhas 
amareladas perpendicular a nervura principal. O uso de 
adubações foliares com esse elemento poderá se tornar uma 
excelente estratégia.
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• Temos poucos produtos registrado para o controle de Dalbulus
para aplicação em pulverização, porém temos visto que grande 
parte dos inseticidas para o controle de lagarta do cartucho 
possuem bons aspectos de controle para a cigarrinha. 
• Os produtos registrados para controle se limitam a 
neonicotinóides e piretróides (Vide Agrofit, cultura Milho praga 
cigarrinha do Milho)
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Controle
Inseticida na
Dessecação
Monitorar e se necessário
Aplicar até R1(Floração)Tratamento com
Neonicotinóide
Início das Aplicações
V2/V3
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Resistência Genética 
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Quanto a Resistência do Híbridos 
aos Molicutes
Tolerante Moderadamente 
Tolerante
Altamente 
Susceptível
P 4285 P 30F53
STARUS P 30S31
KWS 9006 FÓRMULA
SUPREMO MG 30A37
AG 7098 AG 7088
NS 90
LG 6036
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Monitoramento
•Monitorar áreas plantadas anteriormente;
•Monitorar tiguera de milho RR na soja Precoce;
•Monitorar com armadilhas.
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Monitoramento de Cigarrinhas – Leste de Goiás, 
2016 – A&R Consultoria.
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Favorecimento dos Problemas e 
Onde devemos atuar!
•Plantio Direto/Falta de uma boa rotação de 
cultura;
•Milho Verão/Milho Safrinha/Milho Irrigado
•Milho Bt
•Tiguera de Milho RR na soja Precoce
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Conclusões
• Utilizar materiais de média a alta tolerância aos 
Molicutes;
• Monitorar as áreas mais velhas;
• Não plantar mais tarde do que seus vizinhos;
• Tratamento de sementes com neonicotinóides;
• Monitorar a sua lavoura(Armadilha, visual, etc.);
• Utilizar inseticidas se necessário até início de floração.
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Finalmente...
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André Aguirre Ramos
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andre.aguirreramos@gmail.com
(62) 99992-2330
www.oficinadalavoura.com.br