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Curso de Manutenção

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Usamos corrente contínua ou alternada?
Quando um aparelho elétrico está ligado a uma fonte do tipo bateria ou pilha, a polaridade em seus terminais é fixa, ou seja, o campo elétrico tem um sentido constante na fiação do aparelho que está em funcionamento ligado a essa fonte. Portanto, dizemos que o movimento dos elétrons livres no fio do aparelho se dá sempre no mesmo sentido, caracterizando o que chamamos de  corrente contínua.
Outros aparelhos, como geladeiras, chuveiros, ventiladores e liquidificadores, são alimentados por fontes (geradores de usinas) que alternam, de forma constante, sua polaridade. Por isso, o sentido do campo na fiação da residência em que um aparelho elétrico esteja funcionando ligado a uma tomada de 110 V ou 220 V também se alterna. Consequentemente, o movimento extra dos elétrons livres é ora para um lado, ora para outro, originando o que denominamos  corrente alternada..............................................................................................
É comum, em nossas residências, utilizarmos um adaptador para ligar o videogame, o teclado, o telefone sem fio... Nesses adaptadores, geralmente aparecem estas inscrições: entrada AC 110/220 V, saída DC3 3,0/4,5/6,0/7,5/9,0/12 V. Isso significa que eles são ligados a tomadas que fornecem corrente alternada ao adaptador, que, por sua vez, acaba alimentando os aparelhos eletrônicos. Além disso, os adaptadores alternam o valor da tensão, conforme o valor especificado.
Desde 2010, o NBR 14136 é o padrão oficial de tomadas no Brasil. A venda de outros tipos de tomada é proibida pelo INMETRO desde esta data. O padrão foi escolhido por ser mais seguro e por contar com o condutor terra. Há o modelo apropriado para aparelhos que necessitem de corrente de 10A e até 20A.
A grande mudança para as tomadas é o baixo relevo de 8 a 12 milímetros, em formato de hexágono. No caso dos plugues, a maior mudança é com relação aos aparelhos que necessitam de aterramento. Por isso, conforme as características do aparelho, o plugue poderá ter dois ou três pinos. O terceiro pino é destinado para o fio terra. Nesses casos todos os aparelhos que exijam aterramento devem possuir este recurso. Quanto ao diâmetro, é a corrente elétrica que determina o tipo dos pinos, assim, não é possível inserir o plugue de um aparelho que demanda maior potência em uma tomada que não seja adequada.
Aterramento elétrico
Um aterramento elétrico é um ponto de referência integrado no circuito elétrico, usado como
referência na medição de outras correntes elétricas, servindo também como via de retorno para um circuito elétrico. A finalidade de um aterramento é permitir que quaisquer picos de eletricidade sejam diretamente encaminhados para o chão, bem longe de instalações elétricas, de modo que sejam absorvidos sem maiores danos. ....................................................................
Um circuito elétrico é projetado para transportar eletricidade, independentemente da forma com se encontra esse energia. A eletricidade estática pode acumular-se em um circuito através do isolamento deficiente e criar uma situação perigosa, onde o circuito acaba ficando extremamente sobrecarregado com a eletricidade. O aterramento elétrico é a rota de escape para a energia adicional e está incorporado na maioria dos aparelhos elétricos. 
Na instalação da rede elétrica, um aterramento elétrico descreve um fio ligado diretamente à terra. O fio de aterramento é geralmente colocado no corpo dos equipamentos de metal. A finalidade do fio é desviar o excesso de corrente elétrica do equipamento, evitando sobrecargas................................................. 
Caso haja uma passagem de corrente elétrica através do aterramento elétrico, o circuito é interrompido e o aparelho não receberá mais energia. No entanto, se o aterramento não estiver devidamente instalado no próprio solo, a energia elétrica continua fluindo no circuito e pode causar um incêndio e explosão. Os equipamentos que funcionam com energia elétrica geralmente são fabricados com um condutor de aterramento conectado permanentemente. ....................... ....................
A maioria das tomadas elétricas contém três pinos, dispostos em formação triangular, mas há alguns modelos de tomadas mais antigos com dois pinos verticais paralelos um ao outro e um condutor redondo localizado abaixo dos pinos. Nos projetos mais modernos de construção de prédios e casas, as tomadas elétricas são projetadas para acomodar o plugue com três pinos. 
Quando a saída de descarga elétrica está sendo instalada, o terceiro pino é conectado ao aterramento elétrico. Esse método garante que cada item ligado a uma tomada elétrica pode ser conectado à terra..................................................................................................................... 
É bom lembrar que nunca se deve quebrar o terceiro pino de um plugue macho, pois este é o dispositivo que serve para o aterramento da rede elétrica e é o que protege os equipamentos eletrônicos quando conectado à tomada. Se ele se quebrar, o ideal é devolver o produto ao fabricante e não tentar repará-lo ou usá-lo sem o terceiro pino. ..................................................
O fornecimento de energia para os equipamentos industriais ou domésticos varia bastante e qualquer excesso de corrente pode causar um pico de tensão, especialmente se não houver um aterramento elétrico para protegê-los. 
O aterramento dos aparelhos eletrônicos é fundamental para a proteção contra falhas do sistema elétrico. Para compreender a funcionalidade do aterramento e como ele atua, é preciso compreender um pouco sobre o sistema elétrico, uma vez que ele faz parte desse sistema.
De maneira simples o sistema elétrico que chega aos consumidores é composto por dois fios, um neutro e um fase. A eletricidade só existe quando há a diferença de potencial entre dois polos, por isso o fio neutro possui potencial zero e o fio fase é por onde a tensão elétrica passa, de forma que a voltagem é representada pela diferença entre os dois fios. No entanto, o fio neutro pode ter o que é chamado de fugas de energia, ou seja, um pequeno aumento ou escape no potencial desse fio. Alterando o potencial e possibilitando um acumulo de carga nos equipamentos.
Quando acontecem essas fugas a energia resultante delas fica alojada nas extremidades metálicas dos equipamentos. Podemos perceber essa energia ao tocamos um aparelho que sofre uma corrente de fuga, pois levamos um leve choque, já que existe uma diferença de potencial entre o equipamento e nosso corpo. Enquanto para nós essa descarga não apresenta danos significativos à saúde, ela pode danificar os aparelhos por onde passa.
Por sua vez, a terra possuí potencial igual a zero volt absoluto, ou seja, não tem nenhuma carga durante todo o tempo. Assim, ela consegue receber a corrente elétrica de fuga de qualquer aparelho, eliminando a sujeira elétrica desses aparelhos. A ligação com a terra é realizada exatamente para que não haja o acumulo de energia nos equipamentos, de forma que a carga em fuga transite para a terra e não se acumule. Ela é feita a partir de um fio em contato direto com a terra, por isso o nome aterramento.
As instalações elétricas devem ter um sistema de aterramento, que consiste em uma barra cravada na terra e conectada ao sistema através de uma fiação especial. Dessa forma, todas as tomadas possuem o aterramento e quando um equipamento é conectado ele está aterrado. Alguns aparelhos elétricos possuem tomadas com três pinos, um deles é o fase, o outro o neutro e o terceiro, em posição central, é o terra, quando conectado em uma tomada com sistema de aterramento esse pino central é o responsável por dissipar as correntes de fuga do aparelho, protegendo-o.
Estabilizador 
O estabilizador é um equipamento que tem a função de proteger aparelhos eletrônicos das
Variações de tensão que recebe da rede elétrica. Portanto, suas tomadas devem trazer energia
estabilizada, diferente da energia quevem da rua, exposta a variações.
Os estabilizadores são equipamentos criados para controlar a tensão provida pela rede, seja em condições de subtensão, sobretensão ou transientes.
As redes elétricas estão suscetíveis a inúmeros problemas que podem danificar os aparelhos, entre variações, quedas de energia etc. As redes brasileiras, em especial, são notórias por questões dessa natureza, como os famosos apagões que acontecem ao redor do país.
Para evitar prejuízos foram inventados equipamentos que têm as funções de estabilizar, limpar e manter a energia fornecida (com baterias, caso dos nobreaks) por um curto período. 
Os estabilizadores geralmente são compostos por um fusível de proteção, uma chave seletora da tensão da rede, tomadas de saída para ligar os aparelhos, uma chave para ligar e desligar e uma proteção para linha telefônica em alguns modelos.
Espera-se que os estabilizadores sejam capazes de nivelar a tensão elétrica, a voltagem da rede, e, assim, os picos de energia não afetarão diretamente os aparelhos.
No momento em que há um aumento da tensão na rede, os estabilizadores devem agir e regular a voltagem sobre cada aparelho, evitando, dessa forma, que estes sejam queimados. Já quando a rede sofre uma queda na sua tensão, o estabilizador aumenta a tensão, impedindo que os aparelhos desliguem.
Para proteger um equipamento, o estabilizador queima no seu lugar. Isso ocorre porque tais aparelhos mantém dentro de si um fusível de proteção, que é queimado em condições de grande instabilidade na tensão da rede, cortando o fornecimento de energia e impedindo que as voltagens instáveis não alcancem o aparelho.
Atualmente, a utilidade dos estabilizadores tem sido questionada por uma série de fatores. Por isso, é muito comum ver recomendações que instruem o não uso destes para a proteção de equipamentos valiosos, principalmente aqueles que possuem fontes, como os videogames.
A Microsoft, inclusive, coloca a seguinte recomendação no seu site: “Conecte a fonte de alimentação diretamente a uma tomada de parede. A fonte de alimentação pode não funcionar corretamente se estiver conectada a um protetor contra sobretensão ou de cabo de extensão.” Esses protetores incluem o estabilizador.
O estabilizador foi destinado, desde quando se começou a fabricá-los, em 1940, à regulação da
tensão de aparelhos movidos a válvulas, como os primeiros televisores e geladeiras, diferentemente
dos equipamentos atuais, que possuem transistores.
Além dos transistores, novas tecnologias foram surgindo e seus circuitos diferentes abalaram a
usabilidade dos estabilizadores. Os equipamentos mais modernos possuem fontes de alimentação que atuam automaticamente em redes de 127 V ou 220 V, ocupando melhor a função dos estabilizadores. É o caso das fontes dos videogames mais modernos, dos desktops e dos notebooks, que dispensam os estabilizadores.
Outro fator que abala a utilidade deste equipamento é a ausência nele de dispositivos capazes de purificar a energia elétrica distribuída. No final, essa característica afeta a utilidade básica desse equipamento, que é a correção das tensões. Isso ocorre porque, quando há uma grande poluição da corrente, as tensões não são corrigidas..........................................................................................
Mais um fator que se deve destacar é o tempo de resposta destes equipamentos, que fica entre os 8,3 milissegundos. Este é ainda um período muito longo para responder a qualquer falha na rede, o que abre espaço para a ocorrência de danos em equipamentos delicados. Alguns especialistas chegam a afirmar que os estabilizadores conseguem danificar as fontes de computadores.
Nobreaks 
Os equipamentos mais modernos exigiram novos recrusos de proteção e, para suprir essa demanda, tem-se os filtros de linha e os nobreaks offline e online. Tais equipamentos, de boa qualidade, resolvem grande parte das instabilidades de uma rede elétrica com eficiência muito superior ao estabilizador.
Os nobreaks offline seriam o tipo ideal para uma casa, já os online servem mais para instalações comerciais, industriais, escritórios, hospitais e servidores. No entanto, os nobreaks são muito caros, principalmente os online, o que pode levar a opção de um filtro de linha com suporte para filtragem eletromagnética, mais barato e eficiente.
Diante de tantas questões que os estabilizadores apresentam e das opções disponíveis do mercado é mais aconselhável o uso tanto de um filtro de linha como de nobreaks para equipamentos mais valiosos e avançados.
No entanto, os estabilizadores ainda podem ser usados para aparelhos menos valiosos, mais antigos e, que não tenham fontes, como alguns equipamentos de som, rádios simples, luminárias etc.
Outra das suas utilidades é servir como excelentes extensores de capacidade para tomadas, assim como os “benjamins”, pois podem fornecer energia para vários aparelhos ao mesmo tempo, sem 
risco de curto-circuito.
Filtros de linha com filtragem eletromagnética são uma alternativa boa e relativamente barata aos nobreaks.
Algumas modificações que certos fabricantes têm feito em seus estabilizadores também podem dar a estes uma sobrevida, por exemplo, a adição de fusíveis auto-regenerativos, proteção FX para linhas telefônicas e filtros de linha. Mas estes modelos não são os estabilizadores tradicionais e mais comuns e, acabam saindo um pouco mais caro.
Eletricidade Estática
Símbolo de componente ou placa sensível a ESD
A eletricidade estática é definida como uma carga elétrica causada por um desbalanceamento dos elétrons na superfície de um material. Essa carga produz um campo elétrico que pode ser medido e pode afetar outros objetos à distância.
Descarga eletrostática, ou ESD (do inglês ElectroStatic Discharge), é definida como a transferência dessa carga entre corpos com potenciais elétricos diferentes. Cargas eletrostáticas são criadas pelo contato e separação de dois materiais. Por exemplo, uma pessoa andando sobre um piso gera eletricidade estática conforme a sola do sapato entra em contato e em seguida se separa da superfície do piso. Da mesma forma um dispositivo eletrônico deslizando para dentro ou para fora de uma embalagem gera eletricidade estática, devido aos múltiplos contatos entre seu corpo e terminais e o material da embalagem........................... ....................
Atividades Causadoras de ESD
Algumas destas atividades incluem:
- Caminhar sobre um carpete, 1.500 a 35.000 volts.
- Caminhar sobre um piso de Vinil sem tratamento, 250 a 12.000 volts.
- Sentar em um cadeira com estofamento em Vinil, 700 a 6.000 volts.
- Utilizar um envelope em Plástico Comum, 600 a 7.000 volts.
- Atritar um plástico comum em uma cadeira com estofamento em vinil 1.200 a 20.000 volts.
Efeitos da eletricidade estática
Quando sentimos um choque de eletricidade estática, estaremos experimentando uma descarga de no mínimo 3.000 volts...............................................................................................
Enquanto é possível sentir uma descarga eletrostática de 3.000 volts, cargas menores estarão abaixo da sensibilidade humana. Usualmente pequenas cargas podem e danificam dispositivos semicondutores, estes componentes de alta tecnologia utilizados hoje podem ser prejudicados por cargas menores que 100 volts. Alguns destes componentes sofisticados irão ser danificados por cargas baixas como 10 volts. É necessário estar atento aos danos provocados por ESD no trabalho diário...........................................................................................................
Os efeitos da ESD sobre os componentes eletrônicos serão invariavelmente destrutivos. Após uma descarga eletrostática o componente pode apresentar falha total, degradação de desempenho, redução de expectativa de vida ou operação errada. No caso de circuitos digitais que utilizam memórias semicondutoras podem ser esperadas falhas de software devido à corrupção de dados armazenados nessas memórias. Chamamos esses danos de dano catastróficoou dano latente...........................................................................................................
Sensibilidade de Diversos Dispositivos
Principais Geradores de ESD
-Desenrolar fita isolante 
-Embalagem plástica sobre bancada 
-Papel (revistas, livros)
-Saco bolha branco 
-Roupas de nylon e acrílico ou lã 
-Caminhar sobre piso isolante 
-Utilização de escova inadequadas 
-O próprio corpo humano 
-Isopor
Soluções Contra os Efeitos da ESD
Existem diferentes formas de atenuar o efeito das descargas eletrostáticas ou mesmo impedir sua ocorrência. As soluções em geral são simples e de custo reduzido, permitindo um efetivo ganho de confiabilidade em processos de manutenção, operação e armazenagem de equipamentos e componentes....................................................................................................... 
Um material condutor pode ser aterrado por conexão direta a terra (aterramento) ou por ligação com outro condutor que já está conectado a terra (equalização). É um processo utilizado para minimizar as diferenças de potenciais elétricos entre os objetos e a terra.
É uma pulseira conectada a um cabo aterrado que permite que qualquer acúmulo de cargas no corpo do operador do equipamento seja desfeito com o retorno ao equilíbrio.
A pulseira possui um resistor (1 M?) acoplado em série para limitar a corrente de curto circuito, protegendo o usuário caso o mesmo venha a tocar em algum componente energizado. Usada para aplicações em bancadas ou mesa de trabalho, confeccionada com borracha anti-estática com três camadas e fio de aterramento............................................................................
Bios
A palavra BIOS é um acrônimo para Basic Input/Output System ou Sistema Básico de Entrada e Saída. Trata-se de um mecanismo responsável por algumas atividades consideradas corriqueiras em um computador, mas que são de suma importância para o correto funcionamento de uma máquina. Se o BIOS para de funcionar, o PC também para.
O Sistema Básico de Entrada e Saída é um aplicativo responsável pela execução da várias tarefas executadas do momento em que você liga o computador até o carregamento do sistema operacional instalado na máquina.
Ao iniciar o PC, o BIOS faz uma varredura para detectar e identificar todos os componentes de hardware conectados à máquina. Só depois de todo esse processo de identificação é que o BIOS passa o controle para o sistema operacional e o boot acontece de verdade.
É no BIOS que você pode visualizar e alterar algumas informações do seu PC, como ajustar o relógio do sistema, verificar a temperatura da placa-mãe e do processador ou conferir a velocidade com a qual o cooler está girando. Além disso, é por meio dessa ferramenta que você determina se o boot do PC será feito pelo disco rígido, drive de CD/DVD ou dispositivos USB.
Os famosos overclock e underclock, que nada mais são do que alterar a velocidade de clock do processador, também são feitos por meio do BIOS. Como você pode perceber, sem esse aplicativo é praticamente impossível iniciar uma máquina.
Para garantir sua integridade, o BIOS fica gravada dentro de um chip com memória ROM (memória somente de leitura), o que quer dizer que não é possível alterar suas características centrais. Você não pode, por exemplo, desinstalar o BIOS do computador, apenas atualizá-la ou modificar as opções permitidas.
Configurar o BIOS não é uma tarefa difícil, mas você precisa ter cuidado para não fazer modificações que acabem prejudicando o funcionamento do computador. 
Chip de BIOS do tipo DIP (Dual In Parallel), encontrado em placas- mãe antigas
O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional. 
O termo apareceu pela primeira vez no sistema operacional CP/M, descrevendo a parte do sistema carregada durante a inicialização, que lidava diretamente com o hardware (máquinas CP/M normalmente tinham apenas um simples boot loader na ROM). A maioria das versões do DOS tem um arquivo chamado "IBMBIO.COM" ou "IO.SYS" que são análogos ao disco CP/M BIOS.
Chip de BIOS do tipo PLCC (Plastic Leaded Chip Carrier), encontrado em placas-mãe modernas
Quando o computador é ligado e o microprocessador tenta executar sua primeira instrução, e ele tem que obtê-la de algum lugar. Não é possível obter essa instrução do sistema operacional, pois esse se localiza no disco rígido, e o microprocessador não pode se comunicar com ele sem que algumas instruções o digam como fazê-lo. É o BIOS o responsável por fornecer essas instruções.
Quando o computador é ligado, o BIOS opera na seguinte sequência:
Verifica as informações armazenadas em uma minúscula memória RAM, que se localiza em um chip fabricado com tecnologia CMOS. A memória CMOS armazena informações relativas a configuração de hardware, que podem ser alteradas de acordo as mudanças do sistema. Essas informações são usadas pelo BIOS para modificar ou complementar sua programação padrão, conforme necessário.
POST (Power-On Self-Test ou Autoteste de Partida), que são os diagnósticos e testes realizados nos componentes físicos (Disco rígido, processador, etc). Os problemas são comunicados ao usuário por uma combinação de sons (bipes) numa determinada sequência e se possível, exibidos na tela. O manual do fabricante permite a identificação do problema descrevendo a mensagem que cada sequência de sons representa.
Ativação de outros BIOS possivelmente presentes em dispositivos instalados no computador (ex. discos SCSI e placas de vídeo).
Descompactação para a memória principal. Os dados, armazenados numa forma compactada, são transferidos para a memória, e só aí descompactados. Isso é feito para evitar a perda de tempo na transferência dos dados.
Leitura dos dispositivos de armazenamento, cujos detalhes e ordem de inicialização são armazenados na CMOS. Se há um sistema operacional instalado no dispositivo, em seu primeiro sector (o Master Boot Record) estão as informações necessárias para o BIOS encontrá-la (este sector não deve exceder 512 bytes).
Existem pequenos trechos de softwares chamados de Manipuladores de Interrupção que atuam como tradutores entre os componentes de hardware e o sistema operacional. Um exemplo dessa tradução é quando é pressionada uma tecla no teclado, o evento associado ao sinal é enviado para o manipulador de interrupção do teclado que é enviado a CPU que trata e envia esse evento para o sistema operacional. Os drivers de dispositivos são outros trechos de software que identificam e atuam como interface entre os componentes básicos de hardware como o teclado, mouse, disco rígido.
Inicialização do Computador
Ao ligar o computador, o primeiro software que você vê a ser lido é o do BIOS. Durante a sequência de inicialização (boot), o BIOS faz uma grande quantidade de operações para deixar o computador pronto a ser usado.
Depois de verificar a configuração na CMOS e carregar os manipuladores de interrupção, o 
BIOS determina se a placa gráfica está operacional. Em seguida, o BIOS verifica se trata de
 uma primeira inicialização (cold boot) ou de uma reinicialização (reboot).
Esta verifica as portas PS/2 ou portas USB à procura de um teclado ou um rato (mouse). Procura igualmente por um barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) e, caso encontre algum, verifica todas as placas PCI instaladas. Se o BIOS encontrar algum erro durante o início (POST), haverá uma notificação ao utilizador em forma de bipes e mensagens.
Na época do MS-DOS o BIOS atendia praticamente a todas as chamadas de entrada e saída E/S ou I/O (Input/Output) da máquina, atualmente a conexão é feita através da instalação de drivers e é por meio desses drivers que os sistemas operacionais tem contato direto com os hardwares. Na maioria dos BIOS é possível especificar em qual ordem os dispositivos de armazenamento devem ser carregados.Desta forma é possível, por exemplo, carregar uma distribuição do sistema operacional Linux que funciona diretamente do CD antes do sistema operacional instalado no HD (especificando que o CD deve ser verificado antes do HD).
Alguns BIOS também permitem a escolha entre diversos sistemas operacionais instalados, mas isto geralmente é feito com um software de terceiros (boot loader).
Atualização ou Upgrade
Na maioria das placas-mãe modernas o BIOS pode ser atualizado, e os fabricantes disponibilizam arquivos para essa finalidade. A atualização pode resolver problemas de funcionamento de periféricos, ou mesmo erros da versão anterior do BIOS. A atualização altera três programas que estão dentro da memória ROM (BIOS, POST, Setup) e é uma operação de risco e requer muito cuidado para não haver danos na placa-mãe. 
Há vários problemas que podem acontecer nas atualizações, alguns deles são: arquivos corrompidos, falta de informações para a solicitação do software correto, ou ainda a falta de energia elétrica. Se ocorrer algum problema o sistema poderá não iniciar, deixando a placa-mãe muitas vezes inoperante.
A atualização ou o upgrade do chip somente deve ser feito quando for realmente necessário.
Os principais fabricantes deste firmware são: American Megatrends (AMI), Award, General Software, Insyde Software, e Phoenix Technologies.
O processador é programado para procurar e executar o BIOS sempre que o computador é ligado, processando-o da mesma forma que outro software qualquer. É por isso que a placa-mãe não funciona sozinha, pois é preciso ter instalado o processador e a memória para conseguir acessar o Setup.
Por definição, o BIOS é um software, que fica gravado em um chip cravado no placa-mãe. Na grande maioria dos casos, o chip combina uma pequena quantidade de memória Flash (256, 512 ou 1024 kb.
Como em todo software é frequente haver bugs e o BIOS não é exceção. Os fabricantes disponibilizam de tempos em tempos versões atualizadas, corrigindo problemas, adicionando compatibilidade com novos processadores e outros componentes, por vezes, adicionando novas opções de configuração no Setup. É bastante normal que você precise atualizar o BIOS da placa-mãe para que ela funcione em conjunto com novos processadores, de fabricação mais recente que a placa-mãe.
Cooler
Você já deve ter notado que grande parte dos equipamentos eletrônicos aquecem quando em funcionamento. Isso se deve a um fenômeno físico natural que faz com que parte da energia utilizada no funcionamento se transforme em calor.
Equipamentos como os computadores tendem a ter esse fenômeno de forma mais acentuada. O processador, por exemplo, aquece bastante, principalmente quando se utiliza softwares pesados, que exigem muita capacidade de processamento.
Nesse contexto, surge a necessidade de encontrar soluções para controlar a temperatura do computador. 
O cooler é uma peça de funcionamento extremamente simples, mas que é indispensável para qualquer computador, seja ele um desktop ou um notebook. É o cooler o responsável por refrigerar os principais componentes do computador, como o processador e as placas gráficas que, geralmente, já vêm com seus coolers dedicados.
Seu funcionamento é semelhante ao de um pequeno ventilador, ou também pode funcionar como exaustor. Em ambos os casos a velocidade de rotação vai estar relacionada com a temperatura do computador.
Normalmente, em um computador existem dois coolers, ficando um responsável pela ventilação do processador e o outro fica posicionado na parte traseira do gabinete, refrigerando a fonte de alimentação e exercendo a função de exaustor, retirando o ar quente de 
dentro da CPU. Contudo, dependendo do tipo de máquina, pode haver a necessidade de vários
coolers, ou outros tipos mais eficientes.
Os coolers são peças extremamente importantes para o funcionamento do computador. São os responsáveis por manter o funcionamento dos componentes sempre em temperatura segura, evitando superaquecimento e até a queima deles.
Atualmente, existem diversos tipos de computadores com várias aplicações, cada uma com as suas exigências de performance, seja no uso doméstico ou empresarial. Toda essa performance também influi na temperatura.
Em razão disso, os coolers também evoluíram e estão mais eficientes e silenciosos.
Atualmente, existem vários tipos de coolers, que variam em suas capacidades de resfriamento, tamanho, preço, e etc. 
Os engenheiros começaram colocando algumas placas de metal em cima do processador para dissipar o calor, elas são conhecidas como "dissipadores de calor".
Com a evolução dos processadores, só essa tecnologia não foi suficiente. Sendo assim, decidiram colocar um ventilador em cima dessas placas de metal para ajudar a resfriar o computador. Os ventiladores são conhecidos como "coolers.
Depois de algum tempo, os mesmos engenheiros perceberam que o gabinete do computador ficava cheio de ar quente e que isso prejudicava o desempenho da máquina. Foi assim que surgiram os exaustores ou fans - ventiladores que expulsam o ar quente de dentro do computador.
Como já dissemos, os coolers são ventiladores colocados sobre os dissipadores para manter alguns componentes frios. Existem vários tipos de cooler.
AIR-COOLER
O mais comum e mais barato dos sistemas de refrigeração é o cooler à base de ar. Ele é composto por um dissipador — peça de cobre ou alumínio (que faz a troca de calor com o componente a ser resfriado), que faz contato com o processador — e um ventilador que gira constantemente para remover o calor excessivo da CPU.
Os processadores, por padrão, já costumam vir com coolers desse tipo, por serem mais baratos. Contudo, não são os mais indicados para quem utiliza processadores mais potentes e costuma rodar programas mais pesados.
O Air Cooler do processador vem acompanhado de uma pasta térmica, na qual fica entre a CPU e o dissipador do cooler. A pasta térmica é outra peça-chave para a dissipação do calor. Essa substância parecida com cola é aplicada embaixo do dissipador e serve para preencher as lacunas de ar existentes entre o processador e o cooler. Vale salientar que esse composto é um bom condutor de calor, o que ajuda na hora da refrigeração do chip.
Coolers com dissipadores (Foto: Divulgação)
A maioria dos chips da Intel e AMD traz um air-cooler. As ventoinhas desses sistemas podem girar em diferentes velocidades, contudo, o resfriamento do componente não depende apenas da quantidade de rotações por minuto. O material empregado na construção do dissipador pode fazer toda diferença, por isso alguns coolers são tão caros.
.(Fonte da imagem: Divulgação/Cooler Master)
Também é importante notar que existem muitas diferenças entre os modelos comercializados pelas tantas fabricantes. Alguns direcionam o calor para parte traseira do gabinete, enquanto outros jogam a energia excessiva para a lateral.
 (Fonte da imagem: Divulgação/Zalman)
Cooler decorativo. (Foto: Divulgação)
Os coolers decorativos são voltados para os amantes de Case Mod. Existem nas mais variadas cores, com leds, neon, e até os que brilham no escuro. Esses coolers focam a aparência do computador e muitas vezes não têm a mesma eficiência de refrigeração que os ventiladores.
WATER-COOLER
Essa é uma alternativa mais robusta e eficiente para a refrigeração de alguns componentes do computador. O seu funcionamento é semelhante ao sistema de resfriamento de um carro. Uma bomba joga a água fria sobre um dissipador. A água quente passa por outra tubulação e vai para um radiador, onde é esfriada por uma ventoinha.
Os water-coolers convencionais utilizam um líquido refrigerante – geralmente água destilada para essa tarefa. A água corre por mangueiras, fazendo um ciclo. Esse líquido vai até o processador, onde troca calor com o mesmo, depois é bombeado para o radiador, onde outros coolers ventilam o líquido para resfriá-lo.
A base de água, o water cooler possui uma água com substâncias adicionais que ajudam na absorção do calor.Porém, o grande revés do Water Cooler é somente um: o alto custo. Enquanto Air Coolers podem valer até R$ 50,00, o Water Cooler já passa a valer por volta de R$ 250,00 para cima.
Muito utilizado pelos amantes do Overclock, para gelar os componentes turbinados dos computadores.
Water coolers (Foto: Divulgação)
Dependendo da tubulação, a água pode ser transferida por tubos de acrílico e receber corantes específicos. Além disso, a maioria das empresas adiciona aditivos à água para melhorar a vida útil do sistema.
Existem vários entusiastas que fazem water coolers caseiros. No entanto, isso só é recomendado às pessoas com muita experiência em refrigeração. Além disso, é preciso muita coragem, pois qualquer vazamento pode destruir o computador.
O water coooler, cooler de água, ou arrefecimento de água de um computador refere-se ao processo usado para diminuir as temperaturas dos componentes de um computador usando um sistema fechado de troca de calor que envolve um radiador, ventoinhas, e uma tubulação com um líquido de arrefecimento. Não é exatamente água que é usado, mas o termo é mais fácil de ser compreendido.
As velocidades dos processadores , placas de vídeo, memórias, e diversos componentes de
computadores tem aumentado drasticamente nos últimos anos, assim como o calor gerado por eles. Enquanto as ventoinhas de uma CPU podem fazer um decente no resfriamento de um PC, elas podem não ser a solução ideal para ter deixar o computador em uma temperatura ideal.
Você tem um radiador, formado por vários pequenos filamentos de metal, que permitem que pequenas quantidades de líquido passem por eles, permitindo a troca de calor com o ambiente. Fixado ao radiador estará uma ou mais ventoinhas, soprando ou puxando ar para o radiador, otimizando essa troca de calor. Conectados nas extremidades do radiador, estão tubos que se conectam ao processador, memória, placa de vídeo, etc, em “bombas” que fazem o líquido de arrefecimento circular no sistema. O calor das partes do computador passa para o líquido, que 
vai para o radiador, toca esse calor com ar, e volta frio para receber calor de novo, em um 
ciclo que mantém seu computador fresquinho.
Um kit de water cooler completo para processador, incluindo a bomba de água, radiador, e o reservatório do líquido de arrefecimento. (Foto: www.custombuildcomputers.com)
Vantagens do water cooler
Um water cooler pode remover o calor aproximadamente mais rápido do que uma ventoinha. Um sistema de arrefecimento a água poderoso também permite que o sistema trabalhe em uma maior velocidade e reduza o ruído de todo o seu PC. Isso é bom porque permite uma maior margem para o overclock, por exemplo, para quem gosta ou precisa fazer esse tipo de trabalho no computador. Como já existem muitas empresas que fazem sistemas de arrefecimento líquido vendidos prontos, é pouca ou quase nula a chance de vazamentos, o preço é mais acessível, e a instalação é fácil. A maior vantagem de todas é que um sistema de water cooler fechado, pronto, tem uma manutenção quase nula, baseada na limpeza das ventoinhas e do radiador, que é facilitada.
Desvantagens do water cooler
Infelizmente, um sistema refrigerado a água pode sair mais caro, mas já há soluções de arrefecimento a água que compensam o preço. Sistemas personalizados, no entanto, além de saírem caros, podem começar a vazar, e líquidos não combinam bem com eletrônicos. Você tem que saber o que faz. O custo, mesmo dos sistemas prontos para uso, ainda é maior do que as ventoinhas a ar, mas não é uma grande desvantagem em si. Se o seu kit for caseiro, você ainda terá que adicionar o custo de manutenção do líquido de arrefecimento, que inclui a troca do líquido e limpeza da tubulação.
Com os LED certos, saca só o visual que fica o PC com arrefecimento líquido! (Foto: www.youtube.com)
Explicamos acima o funcionamento do water cooler, mas vamos aprofundar um pouco mais. Temos os seguintes componentes, com suas seguintes funções:
Radiador: responsável pela troca de calor do líquido de arrefecimento com o ar
Bomba de água: responsável por circular a água no sistema, mantendo os componentes sempre “abastecidos” com líquido arrefecido
Tubulação: responsável por circular o líquido de arrefecimento sem vazamentos
Bloco de água/reservatório de liquido de arrefecimento: para sistemas mais complexos ou com mais componentes, é necessário um reservatório de líquido de arrefecimento para abastecer o circuito.
Ventoinhas: responsáveis por otimizar a troca de calor entre o radiador e o ambiente.
Líquido de arrefecimento (água): não é usado água em water coolers. O líquido de arrefecimento é uma mistura de água destilada com um composto especial que preserva os componentes metálicos do sistema. Sem essa mistura, o sistema enferrujaria em pouco tempo. Por isso, se você tem um sistema caseiro, compre apenas líquido de arrefecimento pronto.
A água (entenda como líquido de arrefecimento) começa o circuito no radiador ou reservatório, resfriada. No meio desse sistema, geralmente, há uma bomba de água (normalmente conectada ao componente do PC). No componente, geralmente há uma placa de metal grande conectada diretamente à parte ou às partes que mais geram calor. A água passa diretamente “atrás” dessas placas de metais, trocando o calor com o componente do PC de forma indireta (o metal conduz o calor até a água). A água, que está sendo bombeada no circuito, é levada de volta até o radiador, que então resfria o líquido novamente e retoma o ciclo.
Se o sistema tiver algum mau funcionamento, ou se o water cooler não estiver resfriando bem algum dos componentes, geralmente o computador dará alguns avisos, como sinais sonoros, travamentos, ou até mesmo sinais visuais. Quase todos os componentes modernos de computadores já vem com monitores de temperatura, e verificar isso é fácil.
Definitivamente, o water cooler é a melhor opção para o PC Gamer, ou para aqueles que precisam de um maior desempenho do computador. Mesmo quem precisa economizar no PC pode investir em um water cooler que não vai se decepcionar.
Para um PC de escritório ou para uso casual (vídeos, internet, etc), um water cooler é um luxo opcional, desnecessário, que só adiciona o conforto de fazer menos barulho que uma ventoinha tradicional.
Um fator interessante dos water coolers é que se você é uma pessoa que quer aprender novas habilidades, principalmente aprender a montar um computador, fazer um water cooler é um desafio que vai te ensinar ótimas habilidades de montagem de computador, desde o planejamento, questões de restrição orçamentária, e manutenção de um sistema de water cooler.
Além de tudo isso, visualmente, líquidos de arrefecimento de diferentes cores ficam muito legais em computadores, bem mais legal do que uma ventoinha, girando.
HEAT PIPE
Este líquido absorve o calor do chip e sobe pela tubulação, onde uma ventoinha trabalha para resfriá-lo, consequentemente, o líquido mais frio desce, e esse ciclo se repete.
Esse sistema é bastante utilizado em placas de vídeo e notebooks, contudo, também é encontrado em processadores.
O heat pipe é um cooler que utiliza tubos(de alta condutividade térmica) em cima da base do dissipador, junto de um líquido para refrigerar o processador. Neste caso, o líquido que está dentro do tubo aquece (absorve o calor do chip), absorvendo o calor, e sobe (pela tubulação, onde uma ventoinha trabalha para resfria-lo) assim fazendo o líquido (mais frio) que está em cima descer para esquentar, enquanto o que estava em baixo volta a uma temperatura mais fria, repetindo este ciclo.
O Heatpipe cooler funciona mais ou menos como uma geladeira: O gás frio refrigera o processador até o gás ferver. Quando ele evapora, vai para uma central onde é refrigerado, e volta ao processador, completando o ciclo.
Heapipe Coolers (Foto: Divulgação)
Heatpipe, em tradução literal, significa tubo de calor. O problema desse tipo de cooler é o alto custo (se comparado com os Watercoolers ou com os Aircoolers).
Como funcionam os heat-pipese vapor chambers
Apesar de seu uso crescente e da sua função essencial em muitos sistemas de refrigeração, os heat-pipes são uma tecnologia frequentemente incompreendida. Alguns acham que eles são meros tubos de cobre sólido, enquanto outros entendem que eles são baseados na evaporação de fluídos, mas não sabem explicar exatamente como isso acontece. Além de oferecerem uma eficiência impressionante em relação ao transporte do calor (cerca de 100 vezes mais do que um condutor sólido), os heat-pipes oferecem algumas possibilidades interessantes, como o fato de continuarem a funcionar mesmo quando montados de lado ou até mesmo de ponta-cabeça. Além deles temos os vapor-chambers, que apesar do formato diferente são baseados no mesmo princípio.
Os heat-pipes são usados como sistemas de transferência de calor, levando o calor da base (quente), até o dissipador (frio), usando uma pequena quantidade de líquido (geralmente uma mistura de água com etanol ou metanol) que é perpetuamente evaporado e condensado, criando a troca. Isso explica como eles podem ser tão eficientes, já que líquido e vapor permitem transportar o calor de uma forma muito mais eficiente que uma barra sólida de metal.
O heat-pipe é apenas parcialmente preenchido com o líquido. Todo o ar é retirado, criando um quase vácuo, o que favorece a evaporação e condensação do líquido, melhorando a eficiência. O princípio de funcionamento é simples: o líquido evapora com o calor produzido pela CPU ou GPU e condensa ao se aproximar das aletas do fan, onde a temperatura é bem mais baixa. O grande problema é como fazer o líquido condensado voltar para a parte quente, já que se apenas a gravidade agisse, os heat-pipes só funcionariam na vertical.
Para que eles funcionem em qualquer direção, o transporte é feito usando um "pavio" (wick). A ideia central é a mesma de quando você coloca o canto de um pano na água. O pano "puxa" a água, fazendo-a ir contra a gravidade. Este "pavio" pode ser composto de pó de cobre, depositado sobre as laterais do heat-pipe, espuma de cobre, produzida usando um processo mais complicado, ou mesmo outros materiais. De qualquer forma a aparência básica é a mesma: um tubo dentro do tubo, deixando a parte central vazia para a passagem do vapor:
Quando o heat-pipe é colocado em funcionamento, o fluxo de vapor gerado pela parte quente também ajuda no transporte do fluído condensado, criando um circuito rápido de evaporação e condensação que transporta o calor rapidamente.
Em seguida temos os vapor-chambers, que são basicamente heat-pipes achatados, que funcionam basicamente da mesma forma, mas oferecem uma flexibilidade maior, podendo ser usados em situações onde não seria possível acomodar tubos do diâmetro de um canudo, como no caso de muitos designs de coolers para GPUs e servidores, onde o vapor-chamber é usado para fazer a junção entre a base e as aletas do cooler.
Pode parecer um cooler de cobre convencional, mas se você pudesse fazer um corte transversal veria uma estranha camada parcialmente oca entre a base e as a letas, com apenas 
alguns milímetros de espessura:
Assim como em um heat-pipe, o vapor-chamber possui um lado quente e um lado frio, e é preenchido internamente com um fluído líquido e um "pavio" de espuma de cobre ou outro material que faz o transporte. A diferença é que em vez de um tubo temos um quadrado muito fino.
O vapor chamber tem unicamente a função de transportar o calor, mas ele o faz de forma muito mais eficiente que uma simples camada de cobre sólido, o que explica o uso em designs para TDPs elevados. Entre o heat-pipe e o vapor-chamber a questão central é o formato do cooler: se você tem espaço suficiente para acomodar tubos, os heat-pipes são a solução mais barata. Entretanto, se você precisa de algo muito compacto ou fino, os vapor-chambers acabam sendo a única opção.
Cooler Box
É um processador que já vem com o cooler então por isso e chamado de cooler box por que já vem com o processador original ou seja da AMD ou Intel. São bons sim, agora se for para fazer overclock já não acho muito bom dependendo do overclock.
Foi feito para segurar ele na voltagem normal... geralmente eles são adequados para seu uso “normal”. 
A "pasta térmica" que vem nos Coolers BOX é boa??
Não. Os elastômeros que os fabricantes colocam sob os Cooler in a BOX são horríveis. É recomendavel a sua retirada e substituíção por uma pasta térmica de verdade, de preferência as de Prata. Os elastômeros não estão presentes apenas nos Coolers BOX de Processadores, mas também na maioria dos Coolers de Placa de Vídeo, e memórias. Se for possível a substituição desses elastômeros por pasta térmica, substitua, se não, não há problemas (substituir o elastômero das memorias RAM não é recomendável, pois retira a garantia dada pelo fabricante). Os elastômeros são um jeito barato e fácil para os fabricantes entregarem um Cooler "completo" aos clientes.
Refrigeração a nitrogênio
Temos também a refrigeração a nitrogênio, na qual é a mais eficiente, porém não é adaptada. Este cooler é usado por pessoas que querem aumentar a capacidade de seus PCs através da técnica de Overclock. Com o gabinete aberto (ou com o Hardware montado fora de um gabinete) os entusiastas no assunto utilizam um tubo para jogar a substância sobre o chip, assim refrigerando o mesmo.
O nitrogênio líquido, uma variação do water cooler, consegue deixar seu computador trabalhando – literalmente – abaixo de zero. No lugar da água utiliza-se nitrogênio líquido.
Os riscos de utilizar o nitrogênio como refrigerante são muito maiores do que os benefícios, para a maioria dos usuários.
O nitrogênio líquido congela o aço ao ponto dele estilhaçar como o vidro. Significa que um vazamento pode estilhaçar sua placa-mãe, processador e até o gabinete, além disso, o menor contato com a pele, sem a proteção adequada, pode significar a perda de um membro.
Tirando esses pequenos problemas, computadores refrigerados a nitro costumam atingir recordes de velocidade incríveis.
Há também os coolers de mesa, que são feitos para notebooks e ficam a baixo dos mesmos, porem são apenas para dissipar o ar quente e são conectados geralmente via USB no próprio notebook.
Resfriamento por submersão (Foto: Divulgação)
Se você realmente quer manter seu computador frio, pode optar por deixá-lo dentro de um aquário cheio de óleo. O óleo é um líquido que não conduz eletricidade e consegue manter seu computador gelado mesmo nas tarefas mais árduas.
A Pudget Systems produz kits de resfriamento a óleo mineral. A desvantagem é que você precisa gastar uma boa grana para submergir seu computador no óleo. A vantagem é que o óleo mineral não tem cheiro....................................................................................................................................,.......
Dispositivos Peltier
Os dispositivos Peltier são bem diferentes dos coolers convencionais. Para começar, esses
dispositivos utilizam circuitos elétricos para mover o calor de um lado para o outro de uma placa, fazendo com que a temperatura baixe até 120º célsius.
Seria uma solução de refrigeração perfeita se o alto consumo de energia e a condensação de água que eles geram não existissem. Ou seja, se você vai usar um dispositivo desses, tenha em mente duas coisas : 1 - Use uma fonte de boa qualidade. 2 - tome muito cuidado com a condensação de água, afinal, água e componentes eletrônicos não combinam muito bem.
Quando uma diferença de potencial é aplicada em um dispositivo Peltier ele atua como uma bomba de calor termoelétrica que transfere calor de um lado para outro e uma das faces esfria enquanto a outra esquenta (efeito Peltier).
Coloca-se uma gota de água sobre a face do dispositivo marcada com um disco azul. Quando o dispositivo é ligado a uma fonte de tensão, observa-se que essa face esfria e, depois de alguns instante, a  gota de água congela.
Esse dispositivo Peltier consiste de uma série de junções pn de silício ligadas eletricamente em série e termicamente, em paralelo.Temos os três dispositivos indicados nesta tabela.
	Potência (W)
	Imax (A)
	ΔT(K)ΔT(K)
	42
	4,0
	65
	60
	6,0
	65
	75
	8,0
	65
 
Fan
Fan ou exaustor é um ventilador que serve para empurrar o ar quente do computador para fora do
 gabinete.
Fan (Foto: Divulgação)
Ao contrário dos coolers, os exaustores não têm muitos modelos diferentes para a venda, sendo que os principais só possuem modificações no tamanho e cor dos ventiladores.
Os exaustores devem ser instalados na parte de cima do computador, para que o ar quente saia do gabinete. Os mesmos ventiladores também podem ser instalados na parte de baixo, mas com a direção do vento oposta. Ou seja, para permitir que o ar frio entre no computador.
 
Na direita 1 reservatorio para CPU e outro para as GPU que sobem até o radiador no teto do gabinete a CPU (falei que tinha radiador de 4 fans) e embaixo escondido  o radiador das GPU usando tubos de acrílico com pigmento amarelo
Refrigeração de gabinetes - O guia definitivo
Podemos dizer que o gabinete é a casa do nosso computador, afinal, todos os demais componentes "moram" nele. Esses componentes por sua vez, geram calor durante o funcionamento, fazendo assim com que todo ambiente da "casa" fique bem acima da temperatura ambiente.
Esse calor prejudica o desempenho e também a vida útil das peças, por isso, é preciso refrigerar o gabinete para que tudo funcione perfeitamente e por um longo tempo. Essa refrigeração é feita com a instalação de coolers ou fans que serão responsáveis por jogar ar frio pra dentro do gabinete e retirar o ar quente pra fora, simples assim.
Mas, apesar de simples, muitas pessoas não tomam os devidos cuidados e acabam cometendo erros graves no planejamento e instalação de fans, o que muitas vezes pode ocasionar o aumento da temperatura ao invés da redução.
Direção do fluxo de ar
O primeiro e mais básico conceito a ser entendido é a direção do fluxo de ar em um gabinete. Para que um sistema de ventilação seja realmente eficiente, você deve observar o fluxo conforme mostrado na imagem a seguir:
Note que as setas em azul indicam os locais por onde deve entrar ar frio (de fora para dentro), enquanto as setas em vermelho indicam a posição dos exaustores, ou seja, aqueles que irão tirar o ar quente (de dentro para fora) do gabinete.
Esse direcionamento não acontece por acaso, uma vez que a tendência do ar quente é sempre subir a instalação de exaustores na parte superior é a melhor estratégia. Por outro lado, os ventiladores frontais e no piso do gabinete sempre estarão captando ar frio externo para jogar nos componentes.
Ventilador X Exaustor
Você deve saber que um fan pode ser instalado de ambos os lados, podendo assim funcionar como ventilador ou como exaustor. Caso você não saiba, segue uma rápida explicação:
O fluxo de ar de um fan sempre é de frente para trás, por isso identificar esses lados é fundamental. Veja a figura a seguir:
A parte da frente de um fan sempre é onde você tem a visão das hélices livre de qualquer parte plástica ou fio, já a parte de trás é onde há os suportes plásticos que fixam o motor de rotação e também o fio de ligação do fan. Outra característica que ajuda a diferenciar os lados é que na frente há (quase) sempre um adesivo com a marca do fan e na parte de trás há indicações adicionais como tensão e corrente, por exemplo.
Sabendo disso, na hora de instalar um fan no seu gabinete, basta direcionar a parte de trás dele para o lado que deve ser o fluxo de ar, ou seja, para instalar um exaustor a parte de trás deve ficar direcionada para fora do gabinete, enquanto para instalar um ventilador deve ser o contrário.
Volume de ar
O volume de ar dentro de um gabinete deve seguir uma equivalência entre entrada e saída, ou seja, nunca deve entrar mais ar do que sair. Na verdade aqui aplica-se o contrário: é mais importante tirar o ar quente do interior do gabinete do que jogar mais ar pra dentro.
Isso acontece pois se mais ar for jogado pra dentro, ele irá aquecer e transformar o ambiente interno em uma verdadeira estufa, já que não há pra onde fugir. Pensando nisso, a ordem de instalação SEMPRE deve seguir o seguinte conceito:
O primeiro fan deve ser exaustor.
O segundo deve ser ventilador.
O terceiro exaustor
O quarto ventilador e assim por diante.
Mas esse conceito é quebrado quando o fluxo de ar gerado por um fan é diferente do outro. Cada fan tem um fluxo de ar que é medido em CFM (pés cúbicos por minuto - medidas americanas), e é justamente aqui que mora o segredo de tudo.
Se todos os fans que você comprou tem o mesmo fluxo de ar, a regra acima pode ser seguida sem medo, mas caso sejam diferentes é preciso um pouco de matemática para chegar a uma conclusão.
Para estes casos, deve-se somar os CFM de todos os ventiladores e também de todos os exaustores. O resultado da soma dos ventiladores SEMPRE deverá ser igual ou menor que a soma dos exaustores. Mas, como eu falei anteriormente que é melhor tirar o ar quente do que jogar mais ar pra ser aquecido, procure sempre manter a ventilação de 20 a 50 CFM menor que a exaustão, assim você terá um resultado melhor.
Organização dos cabos
Falamos muito sobre o ar que deve circular no interior de um gabinete, mas pense comigo: como o ar terá liberdade para circular se seu gabinete estiver uma verdadeira bagunça com cabos pra todo lado? Aí é que entra o que os gringos chamam de "cable management" ou simplesmente organização dos cabos.
Essa tarefa é crucial para ter uma boa performance térmica no gabinete, pode até parecer bobagem, mas cabos bem organizados podem ajudar na redução de alguns graus na temperatura. Além da eficiência térmica, o PC fica muito mais bonito com tudo em ordem, principalmente se o gabinete tiver laterais de acrílico transparente.
O local onde o gabinete fica
Já cansei de ver gente lotar o gabinete de fans e simplesmente esconder ele dentro de uma escrivaninha apertada, fala sério. Se o segredo de tudo está na ventilação, obviamente que precisa haver espaço para que o ar circule na parte externa do gabinete, podendo assim ser captado pelos ventiladores para ser jogado pra dentro.
Procure manter o gabinete afastado no mínimo 10 centímetros da parede, tanto na lateral, traseira e teto. Evite cobrir o gabinete com capas quando estiver com seu computador ligado.
Outro detalhe interessante é evitar manter seu gabinete próximo a paredes que recebem luz do sol diretamente (na parte externa), pois a parede fará a temperatura do ambiente aumentar, principalmente próximo a ela.
Dicas extras
Ao comprar um gabinete, prefira modelos que tenham algumas grades vazadas para auxiliar na passagem de ar.
Preste atenção na quantidade e no tamanho dos espaços para instalação de fans disponíveis no gabinete.
Gabinetes com espaço para instalação da fonte no piso tem eficiência térmica melhor.
Procure usar filtros nos ventiladores para evitar a entrada de poeira.
Prefira fans maiores, eles tem fluxo de ar maior e fazem menos barulho.
Sempre que possível, opte por uma fonte modular, assim os cabos que não serão usados podem ser removidos.
Use um controlador de fans para otimizar a ventilação ou reduzir o ruido conforme a necessidade.
O que foi apresentado até aqui segue uma lógica que geralmente funciona, porém, devido a grande variedade de gabinetes e fans disponível no mercado, fazer alguns testes nunca é demais.
Conectores da fonte
Uma das peças de maior importância em um computador é a fonte de alimentação. Ela é a responsável por converter a corrente alternada (AC), que chega à sua casa, em corrente contínua (DC), permitindo assim o perfeito funcionamento do seu PC.
Se você já abriu o seu computador, certamente deve ter localizado uma caixa grande, posicionada em um dos cantos do gabinete. A partir dela saem diversos cabos com conectores diferentes, cada um com a função específica de levar essa corrente contínua a uma nova peça. 
20 + 4 ATX
O conector 20 + 4 ATX conta com 24 pinos, podendo ser divididos em dois (20 + 4) oudispostos em uma peça única. Os sistemas antigos contavam com apenas 20 pinos, de forma que nos PCs mais novos as peças inteiras com 24 pinos são mais comuns. Ele é responsável por levar energia à placa-mãe.
4 + 4 EPS12V
As ATX 2.0 contam com um conector de 8 pinos, enquanto as ATX 1.3 e inferiores dispõem de um conector de 4 pinos. Na maioria dos casos, os 8 pinos são divididos em dois conectores, de forma a manter a compatibilidade com as versões anteriores.
 
 6 pinos PCI Express
Os slots PCI Express 2.0 entregam 75 W, o que não é suficiente para algumas placas de vídeo funcionarem corretamente. Os conectores de 6 pinos dobram essa capacidade. Algumas placas de vídeo necessitam de dois deles para obter melhor desempenho.
 6+2 PCI Express
Similar aos conectores 6 pinos PCI Express, o 6 +2 PCI Express consegue levar até 150 W de energia para as placas de vídeo. Como os dois pinos adicionais são separados, pode ser usado também em modelos mais antigos.
SATA power
Este conector é o responsável por levar energia ao disco rígido. Eles podem levar 3,3, 5 ou 12 V para as suas unidades. Se o fio laranja estiver ausente ou sem funcionamento (como acontece em alguns cabos de força mais antigos), você ficará limitado.
Molex peripheral
Usado para levar energia a drives do tipo IDE, este conector de 4 pinos foi padrão durante muitos anos, mas nas máquinas de hoje já não é mais utilizado.
 Floppy drive
Você se lembra dos antigos disquetes? Para que os drives funcionassem, era preciso que um conector de floppy drive estivesse ligado a um deles. Embora esses dispositivos estejam completamente defasados, algumas fontes atuais ainda podem ser encontradas com esse tipo de cabo.
Fontes de alimentação ATX: principais características
Tipos de fontes de alimentação
Como já dito, as fontes de alimentação são equipamentos responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica aos dispositivos dos computadores. Para isso, convertem corrente alternada (AC - Alternating Current) - a energia recebida por meio de geradores, como uma hidroelétrica - em corrente contínua (DC - Direct Current), uma tensão apropriada para uso em aparelhos eletrônicos. Assim, a energia que chega nas tomadas da sua casa em 110 V (Volts) ou 220 V é transformada em tensões como 5 V e 12 V.
Fonte de alimentação ATX - Imagem por OCZ
Por se tratar de um equipamento que gera campo eletromagnético (já que é capaz de trabalhar com frequências altas), as fontes devem ser blindadas para evitar interferência em outros aparelhos e no próprio computador.
Antes de ligar seu computador na rede elétrica, é de extrema importância verificar se o seletor de voltagem da fonte de alimentação corresponde à tensão da tomada (no Brasil, 110 V ou 220 V). Se o seletor estiver na posição errada, a fonte poderá ser danificada, assim como outros componentes da máquina. Menos comuns, há modelos de fontes que são capazes de fazer a seleção automaticamente.
Padrões de fontes de alimentação
Assim como qualquer tecnologia produzida por mais de um fabricante, as fontes de alimentação devem ser fornecidas dentro de padrões estabelecidos pela indústria de forma a garantir sua compatibilidade com outros dispositivos e o seu funcionamento regular. No caso das fontes, o padrão mais utilizado nos dias de hoje é o ATX (Advanced Tecnology Extendend), que surgiu em meados de 1996 e que também especifica formatos de gabinetes de computadores e de placas-mãe.
Com essa padronização, uma pessoa saberá que, ao montar uma computador, a placa-mãe se encaixará adequadamente no gabinete da máquina, assim como a fonte de alimentação. Também haverá certeza de provimento de certos recursos, por exemplo: as fontes ATX são capazes de fornecer tensão de 3,3 V, característica que não existia no padrão anterior, o AT (Advanced Tecnology). O padrão ATX, na verdade, é uma evolução deste último, portanto, adiciona melhorias em pontos deficientes do AT. Isso fica evidente, por exemplo, no conector de alimentação da placa-mãe: no padrão AT, esse plugue era dividido em dois, podendo facilmente fazer com que o usuário os invertesse e ocasionasse danos. No padrão ATX, esse conector é uma peça única e só possível de ser encaixada de uma forma, evitando problemas por conexão incorreta.
As fontes ATX também trouxeram um recurso que permite o desligamento do computador por software. Para isso, as fontes desse tipo contam com um sinal TTL (Transistor-Transistor Logic) chamado PS_ON (Power Supply On). Quando está ligada e em uso, a placa-mãe mantém o PS_ON em nível baixo, como se o estive deixando em um estado considerado "desligado". Se a placa-mãe estiver em desuso, ou seja, não estiver recebendo as tensões, deixa de gerar o nível baixo e o PS_ON fica em nível alto. Esse sinal pode mudar seu nível quando receber ordens de ativação ou desativação de determinados recursos, por exemplo:
- Soft Power Control: usado para ligar ou desligar a fonte por software. É graças a esse recurso que o sistema operacional consegue desligar o computador sem que o usuário tenha que apertar um botão para isso;
- Wake-on-LAN: permite ligar ou desligar a fonte por placa de rede.
O sinal PS_ON depende da existência de outro: o sinal +5 VSB ou Standby. Como o nome indica, esse sinal permite que determinados circuitos sejam alimentados quando as tensões em corrente contínua estão suspensas, mantendo ativa apenas a tensão de 5 V. Em outras palavras, esse recurso é o que permite ao computador entrar em "modo de descanso". É por isso que a placa de vídeo ou o HD, por exemplo, pode ser desativado e o computador permanecer ligado.
Há também outro sinal importante chamado Power Good que tem a função de comunicar à máquina que a fonte está apresentando funcionamento correto. Se o sinal Power Good não existir ou for interrompido, geralmente o computador desliga automaticamente. Isso ocorre porque a interrupção do sinal indica que o dispositivo está operando com voltagens alteradas e isso pode danificar permanentemente um componente. O Power Good é capaz de impedir o funcionamento de chips enquanto não houver tensões aceitáveis. Esse sinal, na verdade, existe desde padrão AT. No caso do padrão ATX, sua denominação é PWR_OK (Power Good OK) e sua existência se refere às tensões de +3,3 V e de +5 V.
Como se trata de uma padrão relativamente antigo, o ATX passou - e passa - por algumas mudanças para se adequar a necessidades que foram - e vão - aparecendo por conta da evolução tecnológica de outros dispositivos. Com isso, surgiram várias versões:
- ATX12V 1.x: essa nova especificação surgiu em meados de 2000 e consiste, basicamente, em um conector adicional de 12 V formado por 4 pinos, e outro, opcional, de 6 pinos e tensão de 3,3 V ou 5 V. Essa versão foi sofrendo pequenas revisões ao longo do tempo. A última, a 1.3, teve como principal novidade a implementação de um conector de energia para dispositivos SATA;
- ATX12V 2.x: série de revisões que lançou um conector para a placa-mãe de 24 pinos (até então, o padrão era 20 pinos) e adicionou, na versão 2.2, um plugue para placas de vídeo que usam o slot PCI Express, recurso necessário devido ao alto consumo de energia desses dispositivos. Neste padrão, o conector opcional de 6 pinos foi removido;
- EPS12V: especificação muito parecida com a série ATX12V 2.x, definida pela SSI (Server System Infrastructure) inicialmente para ser aplicada em servidores. Seu principal diferencial é a oferta de um conector adicional de 8 pinos (que pode ser uma combinação de dois conectores de 4 pinos) e um opcional de 4. Para atender de forma expressiva o mercado, muitos fabricantes oferecem fontes que são, ao mesmo tempo, ATX12V v2.x e EPS12V.
Vale frisar que há ainda vários outros formatos menos comuns para atender determinadas necessidades, como variações do ATX (EATX, microATX, etc), EBX, ITX (e suas versões), entre outros.
Com tantos padrões, você podeestar se perguntando qual escolher, não é mesmo? Essa decisão pode ser mais fácil do que parece. Via de regra, se você está montando um computador novo, com componentes totalmente recentes, basta escolher o último padrão disponível, que muito provavelmente será o mais fácil de se encontrar no mercado. Em caso de dúvida, basta consultar a descrição de sua placa-mãe para ver qual padrão ela utiliza e checar se a fonte pela qual você se interessa oferece suporte a essa especificação.
Tensões das fontes de alimentação
Os dispositivos que compõem um computador são tão variados que requerem níveis diferentes de tensão para o seu funcionamento. Por isso, as fontes de alimentação fornecem, essencialmente, as seguintes tensões: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V (as antigas fontes AT não oferecem a tensão de +3,3 V). As saídas de +3,3 V e +5 V são mais direcionadas a dispositivos menores, como chips de memória. A tensão de +12 V é utilizada por dispositivos que consomem mais energia, tais como aqueles que contam com "motores", como HDs (cujo motor é responsável por girar os discos) e drives de DVD ou Blu-ray (que possuem motores para abrir a gaveta e para girar o disco). As tensões de -5 V e -12 V são pouco utilizadas - serviam ao antigo barramento ISA, por exemplo.
É claro que há dispositivos que exigem voltagens menores. Memórias RAM do tipo DDR3, por exemplo, podem trabalhar com +1,5 V. Para esses casos, a placa-mãe conta com reguladores que convertem uma saída de voltagem da fonte de alimentação para a tensão necessária ao componente em questão.
Potência das fontes de alimentação
Esse é o aspecto mais considerado por qualquer pessoa na hora de comprar uma fonte. E deve ser mesmo. Se adquirir uma fonte com potência mais baixa que a que seu computador necessita, vários problemas podem acontecer, como desligamento repentino da máquina ou reinicializações constantes. O ideal é optar por uma fonte que ofereça uma certa "folga" neste aspecto. Mas escolher uma requer alguns cuidados.
O principal problema está no fato de que algumas fontes, principalmente as de baixo custo, nem sempre oferecem toda a potência que é descrita em seu rótulo. Por exemplo, uma fonte de alimentação pode ter em sua descrição 500 W (Watts) de potência, mas em condições normais de uso pode oferecer, no máximo 400 W. Acontece que o fabricante pode ter atingindo a capacidade de 500 W em testes laboratoriais com temperaturas abaixo das que são encontradas dentro do computador ou ter informado esse número com base em cálculos duvidosos, por exemplo. Por isso, no ato da compra, é importante se informar sobre a potência real da fonte.
Para isso, é necessário fazer um cálculo que considera alguns aspectos, sendo o mais importante deles o conceito de potência combinada. Antes de compreendermos o que isso significa, vamos entender o seguinte: como você já viu, no que se refere às fontes ATX, temos as seguintes saídas: +3,3 V, +5 V, +12 V, -5 V e -12 V. Há mais uma chamada de +5 VSB (standby). O fabricante deve informar, para cada uma dessas saídas, o seu respectivo valor de corrente, que é medido em ampères (A). A definição da potência de cada saída é então calculada multiplicando o valor em volts pelo número de ampères. Por exemplo, se a saída de +5 V tem 30 A, basta fazer 5x30, que é igual a 150. A partir daí, resta fazer esse cálculo para todas as saídas e somar todos os resultados para conhecer a potência total da fonte, certo? Errado! Esse, aliás, é um dos cálculos duvidosos que alguns fabricantes usam para "maquiar" a potência de suas fontes.
É aí que entra em cena a potência combinada. As saídas de +3,3 V e +5 V são combinadas,
assim como todas as saídas de +12 V. A potência máxima de cada uma só é possível de ser alcançada quando a saída "vizinha" não estiver em uso. Ou seja, no exemplo anterior, a potência da saída de +5 V só seria possível se a tensão de +3,3 V não fosse utilizada. Há ainda outro detalhe: uma outra medida de potência combinada considera os três tipos de saída mencionados: +3,3 V, +5 V, +12 V. Esse valor é então somado com as potências das saídas de -12 V (note que o sinal de negativo deve ser ignorado no cálculo) e +5 VSB. Daí obtém-se a potência total da fonte.
Para facilitar na compreensão, vamos partir para um exemplo. Vamos considerar uma fonte cujo rótulo informa o seguinte:
	Tensões =>
	+3,3 V
	+5 V
	+12 V (1)
	+12 V (2)
	-12 V
	+5 VSB
	Carga
	28 A
	30 A
	22 A
	22 A
	0,6 A
	3 A
	Potência combinada
	160 W
	384 W
	7,2 W
	15 W
	
	477,8 W
	22,2 W
	
	500 W
Observe que a potências combinada das tensões +3,3 V, + 5 V e +12 V é de 477,8 W, que é somada com a potência das saídas de - 12 V e +5 VSB, que é 22,2 W (7,2 + 15). Assim, a fonte tem 500 W de potência total. Mas aqui vai uma dica: no ato da compra, observe se as saídas de +12 V (sim, geralmente há mais de uma) fornecem uma potência combinada razoável. Essa é mais importante porque consiste na tensão que é utilizada pelos dispositivos que mais exigem energia, como o processador e a placa de vídeo. No nosso exemplo, esse valor é de 384 W.
Rótulo descritivo na lateral de uma fonte ATX
Mas você deve estar se perguntando: como saber a potência adequada para o meu computador? Você já sabe que terá problemas se adquirir uma fonte com potência insuficiente. Por outro lado, se comprar uma fonte muito poderosa para uma PC que não precisa de tudo isso, vai ser como comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. A tabela a seguir pode te ajudar nisso. Ela fornece uma estimativa do quanto os principais componentes de um computador podem consumir:
	Item
	Consumo
	Processadores medianos e top de linha
	60 W - 110 W
	Processadores econômicos
	30 W - 80 W
	Placa-mãe
	20 W - 100 W
	HDs e drives de DVD ou Blu-ray
	25 W - 35 W
	Placa de vídeo com instruções em 3D
	35 W - 110 W
	Módulos de memória
	2 W - 10 W
	Placas de expansão (placa de rede, placa de som, etc)
	5 W - 10 W
	Cooler
	5 W - 10 W
	Teclado e mouse
	1 W - 15 W
Como já dito, processadores e placas de vídeo são os dispositivos que mais exigem energia. Para piorar a situação, essa medida pode variar muito de modelo para modelo. Por isso, é importante consultar as especificações desses itens para conhecer suas médias de consumo. Suponha, por exemplo, que você tenha escolhido a seguinte configuração:
	Processador
	95 W
	HD (cada)
	25 W + 25 W
	Drive de DVD
	25 W
	Placa de vídeo 3D
	80 W
	Mouse óptico + teclado
	10 W
	Total
	260 W
Veja que o total é de 260 W, sem considerar outros itens, como placas-mãe, pentes de memória, etc. Neste caso, uma fonte com pelo menos 400 W reais seria o ideal (lembre-se da dica de sempre contar com uma "folga").
Eficiência das fontes de alimentação
Esse é outro aspecto de extrema importância na hora de escolher uma fonte. Em poucas palavras, a eficiência é uma medida percentual que indica o quanto de energia da rede elétrica, isto é, da corrente alternada, é efetivamente transformada em corrente contínua. Para entender melhor, vamos a um rápido exemplo: suponha que você tenha um computador que exige 300 W, mas a fonte está extraindo 400 W. A eficiência aqui é então de 75%. Os 100 W a mais que não são utilizados são eliminados em forma de calor.
Com base nisso, perceba o seguinte: quanto maior a eficiência da fonte, menor é o calor gerador e menor é o desperdício de energia, fazendo bem para o seu bolso e evitando que seu computador tenha algum problema causado por aquecimento excessivo. Por isso que eficiência é um fator muito importante a ser considerado. Fontes de maior qualidade tem eficiência de pelo menos 80%, portanto, estas são as mais indicadas. Fontes com eficiência entre 70% e 80% são até aceitáveis, mas abaixo disso não são recomendadas.
Power Factor Correction (PFC)
O PFC (Power Factor Correction ou, em bom português, Fator de Correção de Potência) é, em poucas palavras, um meio de permitir o máximo de otimização possível na distribuição de energia.Vamos entender melhor: dispositivos constituídos por motores, transformadores, reatores, entre outros, lidam com dois tipos de energia: ativa e reativa. A diferença básica entre ambos é que a energia reativa é aquela que é utilizada apenas para magnetizar determinados componentes dos motores, transformadores, etc.
A questão é que o excesso de energia reativa pode causar vários problemas, como aquecimento, sobrecarga, entre outros. Isso acontece porque a energia reativa não é energia de "trabalho", cabendo à energia ativa esse papel, mas pode utilizar recursos que poderiam ser dedicados a esta última. Por isso, quanto menos energia reativa for usada, melhor.
Uma maneira de medir o uso de energia reativa é comparando-a com a energia ativa. Isso se chama Fator de Potência. A medição é feita analisando valores entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, menor é a utilização de energia reativa. Pelo menos em aplicações industriais, o ideal é que o fator de potência seja de, pelo menos, 0,92.
Nas fontes de alimentação, o Fator de Correção de Potência é utilizado para manter essa relação em patamares aceitáveis. Há dois tipos de mecanismos para isso: PFC ativo e PFC passivo. O primeiro faz uso de componentes que conseguem deixar o fator de potência em 0,95 ou mais - pelo menos teoricamente - e que também conseguem reduzir interferências. O segundo tipo, por sua vez, é menos eficiente, pois utiliza componentes que não conseguem oferecer um "equilíbrio" tão otimizado quanto o PFC ativo. O fator de potência de fontes com PFC passivo fica em torno de 0,80, mas modelos de menor qualidade podem chegar a 0,60.
É evidente que fontes com PFC ativo são mais recomendadas, mesmo porque estas podem oferecer um recurso bastante interessante: seleção automática de voltagem. Note, no entanto, que em termos de benefícios para o usuário final, o PFC é vantajoso em seus aspectos de proteção. Não há relevância em termos de economia de energia, por exemplo. Fabricantes passaram a adotar esse recurso mais por determinação de autoridades reguladoras de alguns países.
Conectores das fontes de alimentação
As imagens a seguir mostram os principais conectores existentes em uma fonte ATX, começando pelo conector que é ligado à placa-mãe:
A foto mostra um conector de placa-mãe com 24 pinos, sendo que uma parte, com 4 pinos, é separada. Isso existe para garantir compatibilidade com placas-mãe que utilizam conectores de 20 pinos. Na imagem abaixo, é possível ver seu respectivo encaixe na placa-mãe:
A imagem mostra um conector utilizado em dispositivos como HDs e unidades de CD/DVD que utilizam a inferface PATA, também conhecida como IDE. Esse padrão está caindo em desuso, pois foi substituído pelas especificações SATA:
Na figura é possível ver o encaixe desse conector na parte traseira de um HD:
Por sua vez, a imagem mostra um conector utilizado em unidades de disquetes. Esse dispositivo também caiu em desuso, portanto, trata-se de um conector que tende a desaparecer:
Vemos um conector de energia do atual padrão SATA
Na foto seguinte, o encaixe SATA na parte traseira de um disco rígido
Chamado de ATX12V, o conector visto abaixo conta com 4 pinos, deve ser encaixado na placa-mãe e geralmente tem a função de fornecer alimentação elétrica para o processador. Há uma versão mais atual, denominada EPS12V, que utiliza 8 pinos e que pode ser formada também pela união de dois conectores de 4 pinos:
Na figura seguinte, o encaixe na placa-mãe do conector da imagem anterior
Ventoinha das fontes
Ao pegar uma fonte de alimentação, você vai perceber que ela possui uma ventoinha, isto é, um "ventilador" que tem a função de retirar o ar quente proveniente do calor que é gerado dentro do computador. Para o usuário, esse é um aspecto que é importante de ser analisado por um simples motivo: barulho. Boa parte das fontes disponíveis no mercado, principalmente as de baixo de custo, utilizam uma ventoinha que fica em sua parte traseira, geralmente de 80 mm, de forma que é possível visualizá-la ao olhar a parte de trás da máquina. Por outro lado, há modelos de fonte que utilizam uma ventoinha maior, quase sempre de 120 mm, que fica instalada na parte de baixo, de forma que só é possível vê-la com a abertura do gabinete da máquina, como mostra a imagem a seguir:
A vantagem de utilizar um fonte deste último tipo é que a ventoinha é maior, portanto, requer um número menor de rotações para direcionar o fluxo de ar. Dessa forma, essa fonte também consegue ser mais silenciosa.
Modelos mais sofisticados também contam com um sensor de temperatura que é capaz de acelerar a rotação das ventoinhas em caso de aumento de calor. Esse recurso é interessante não só por oferecer proteção contra aumento excessivo de temperatura, como também por servir de alerta de que alguma coisa está atrapalhando a circulação de ar necessária para o bom funcionamento da máquina.
Finalizando
Como você deve ter percebido no decorrer do artigo, a fonte de alimentação tem mais importância para um computador do que pensa. Por isso, é necessário direcionar maior atenção a esse item na hora de fazer um upgrade ou montar uma máquina. Como dica final, uma orientação que é comum na comprar de qualquer produto: pesquise. Dê preferência por modelos de marcas conceituadas, que fornecem todos os detalhes de seus produtos e garantia. E, mesmo assim, pesquise na internet pelos modelos que te interessatrm, pois mesmo entre fabricantes reconhecidos há produtos que decepcionam. É claro que na maioria das vezes não é necessário adquirir uma fonte top de linha, por outro lado, fontes de custo muito baixo, apelidadas de "genéricas", devem ser evitadas sempre que possível, pois quase sempre são de baixa qualidade e podem inclusive representar algum risco ao seu computador.
Fonte de Energia
A fonte de energia do computador ou, em inglês, PSU (Power Supply Unit — Unidade de Alimentação de Energia), é responsável por converter a voltagem da energia elétrica, que chega pelas tomadas, em voltagens menores, capazes de ser suportadas pelos componentes do computador. Essa peça gera valores que variam entre 12, 5 e 3,3 volts.
 1. Bobina de filtragem
O grande número de componentes próximos uns dos outros pode acabar causando interferências entre eles, o que prejudicaria o funcionamento não só da fonte, mas de todo o computador. Essa bobina ajuda a filtrar os sinais elétricos, os tornando mais estáveis e menos propensos a problemas.
2. Transformador
O transformador é o responsável por transformar a corrente que chega pela tomada com 110 ou 220 volts em tensões menores, de 12 ou 5 volts, por exemplo. Os modelos atuais são mais compactos porque conseguem trabalhar com alta frequência.
3. Ponte retificadora
A ponte retificadora é um conjunto de quatro diodos responsável por transformar a corrente alternada (AC) em corrente direta (DC). No final do processo, a polaridade também é padronizada. O tamanho dela é proporcional à capacidade da fonte de energia.
4. Capacitores de suavização
Os capacitores são os responsáveis por controlar a saída de energia da ponte retificadora. Eles carregam e descarregam alternadamente, conforme a corrente que passa por eles. Graças a isso, a energia que chega da rede elétrica com oscilações é transferida aos componentes do seu computador relativamente estável. Esses capacitores estão presentes em todas as fontes de energia, mas nos modelos mais simples e baratos eles possuem baixa qualidade e fazem um trabalho menos eficiente.
Uma fonte de energia precisa de um sistema de refrigeração próprio, responsável por mantê-la funcionando adequadamente. Ele é composto por diversos dissipadores de calor (em alumínio) espalhados pela fonte — que podem variar de posição conforme o modelo — e uma ventoinha.
Como saber se sua fonte de energia está funcionando bem
Desligamentos inesperados do computador podem representar um mau funcionamento da fonte de alimentação. É importante verificar se a ventoinha está funcionando normalmente: se ela estiver fazendo

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