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Tabela de autoridades com imunidade à prisão

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Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
Buscando	 trazer	 um	 conteúdo	 relevante	 aos	 nossos	 usuários,	 o	 site	 Justiça	&	 Polícia	 –	 Juspol	 –	www.	 juspol.com.br,	
elaborou	 uma	 tabela	 completa	 contendo	 os	 cargos	 cujos	 os	 titulares	 têm	 alguma	 espécie	 de	 imunidade	 ou	 condição	
especial	quanto	à	prisão.	
Consta	ainda	o	procedimento	a	ser	adotado	em	caso	de	cometimento	de	infração	penal	por	essas	pessoas.	
Ideal	para	o	exercício	da	atividade	policial,	para	o	estudo,	bem	como	para	se	manter	informado.	Confira:		
CARGOS PREVISÃO LEGAL E DESCRIÇÃO DA CONDIÇÃO ESPECIAL 
PROCEDIMENTO A SER ADOTADO 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (STF) 
Dispositivo legal: 
Art. 86, §3º da CF/88 
Art. 84, §4º da CF/88 
Art. 102, I, b, da CF/88 
Descrição: 
Em razão da peculiaridade do cargo, o Presidente da 
República só pode ser preso após o trânsito em julgado de 
sentença penal condenatória. Isto quer dizer que esta 
autoridade está imune à todo tipo de prisão cautelar. 
Irresponsabilidade Relativa – O Presidente da República 
Se em flagrante delito: 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Não há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; 
lavratura do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, não 
comunicação da prisão ao juiz. 
Se não houver flagrante: 
Não há imunidade contra investigações. Estas podem ser realizadas, com autorização 
do STF. 
Se crime cometido antes ou durante o mandato sem ligação com este, suspende-se o 
processo e o prazo prescricional, até o término do mandato. 
Se crime foi em razão do exercício do cargo, pode haver prisão somente em 
decorrência de sentença penal condenatória com trânsito em julgado. Nessa hipótese, 
em razão da suspensão dos direitos políticos nos termos do art. 15, III da CF/88, o 
Presidente perde o cargo. 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao 
exercício do mandato. Assim, por infrações penais 
praticadas antes do exercício do mandato, o processo 
ficará suspenso, bem como prazo prescricional, voltando a 
correr quanto do término do mandato. 
Não há previsão de prisão por crime de natureza política. A sanção máxima é a perda 
do mandato e dos direitos políticos e inabilitação para o exercício de qualquer cargo 
público por 08 anos. 
MINISTROS DE ESTADO E 
COMANDANTES DA MARINHA, 
EXÉRCITO E AERONÁUTICA 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: foro (STF) 
Dispositivo legal: 
Art. 102, I, b, da CF/88 
Descrição: 
São julgados pelo STF pelos crimes comuns e de 
responsabilidade. Se for parlamentar, não conserva o foro 
relativo ao mandato e sim como Ministro de Estado. 
Se em flagrante delito: 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao STF como juiz natural para verificar a legalidade da prisão. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização do STF em razão da prerrogativa de 
foro pelo cargo ocupado. 
 
PROCURADOR-GERAL DA 
REPÚBLICA 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: foro (STF) 
Dispositivo legal: 
Art. 52, II, da CF/88 
Art. 102, I, b, da CF/88 
Art. 18, II, b, c, d e parágrafo único da LC 75/1993 
Se em flagrante delito: 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao STF como juiz natural para verificar a legalidade da prisão. Deve haver 
também imediata comunicação e apresentação ao Conselho Superior do Ministério 
Público. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização do STF em razão da prerrogativa de 
foro pelo cargo ocupado. 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
Descrição: 
Nas infrações penais comuns o Procurador-geral da 
República é julgado pelo STF. 
Nos crimes de responsabilidade pelo Senado Federal. 
Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por 
membro do Ministério Público da União, a autoridade policial, civil ou militar, 
remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará 
membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato. Como 
nesse caso é o próprio PGR que pratica infração penal, acredita-se que deve-se 
remeter ao Conselho Superior do Ministério Público. 
 
GOVERNADOR DE ESTADO/DF E 
TERRITÓRIO 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: somente foro (STJ e Tribunal Especial, se crime 
de responsabilidade) 
Dispositivo legal: 
Art. 105, I, a, da CF/88. 
Art. 78, §3.º, da Lei 1.079/50 
Descrição: 
Se houver previsão na Constituição Estadual (ou Lei 
Orgânica), pode haver necessidade de autorização da 
Assembleia Legislativa/Câmara Legislativa (DF) para 
início do processo. Fica suspensa a prescrição desde o 
despacho do MP solicitando autorização à Casa 
Legislativa, até o término do exercício do mandato. 
Conforme já decidiu o STF em relação ao ex-governador 
do Distrito Federal, cabe prisão cautelar do Governador se 
presente os requisitos para tanto. 
 
Se em flagrante delito: 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao STJ como juiz natural para verificar a legalidade da prisão. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização e fiscalização do STJ em razão da 
prerrogativa de foro pelo cargo ocupado. 
O Poder Legislativo local não precisa analisar a prisão cautelar. Assim, a apreciação 
do pedido de Prisão pelo STJ, independe de autorização. 
Se crime de responsabilidade, deve ser julgado por um Tribunal Especial, composto 
por 05 membros do Legislativo e de 05 desembargadores, sob a presidência do 
Presidente do Tribunal de Justiça local. 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
SENADOR 
Imunidade material: TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro. 
Dispositivo legal: 
Art. 53, §§ 1º e 2º, da CF/88 
Descrição: 
Há a relativa incoercibilidade pessoal. Só podem ser 
presos, desde a expedição do diploma, em flagrante delito 
de crime inafiançável. 
Não podem ser presos cautelarmente. 
Se parlamentar licenciado à época do crime, não há 
imunidade. 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Se em flagrante de crime inafiançável: 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisãoao STF como juiz natural para verificar a legalidade da prisão. 
Deve haver comunicação, dentro de 24 horas, para que o Senado Federal, por 
maioria dos seus membros, decida sobre a prisão. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização e fiscalização do STF em razão da 
prerrogativa de foro pelo cargo ocupado. 
DEPUTADOS FEDERAIS 
Imunidade material: TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (STF) 
Dispositivo legal: 
Art. 53, §2º, da CF/88 
Descrição: 
Há a relativa incoercibilidade pessoal. Só podem ser 
presos, desde a expedição do diploma, em flagrante delito 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Se em flagrante de crime inafiançável: 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao STF como juiz natural para verificar a legalidade da prisão. 
Deve haver comunicação, dentro de 24 horas, para que a Câmara dos Deputados, por 
maioria dos seus membros, decida sobre a prisão. 
Se não houver flagrante: 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
de crime inafiançável. 
Não podem ser presos cautelarmente. 
Se parlamentar licenciado à época do crime, não há 
imunidade. 
Investigação deve ser realizada sob autorização e fiscalização do STF em razão da 
prerrogativa de foro pelo cargo ocupado. 
DEPUTADOS ESTADUAIS 
Imunidade material: TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (STF) 
Dispositivo legal: 
Art. 53, §§ 1º e 2º, c/c art. 27, §1º da CF/88 
Descrição: 
Há a relativa incoercibilidade pessoal. Só podem ser 
presos, desde a expedição do diploma, em flagrante delito 
de crime inafiançável. 
Não podem ser presos cautelarmente. 
Se parlamentar licenciado à época do crime, não há 
imunidade. 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Se em flagrante de crime inafiançável: 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao STF como juiz natural para verificar a legalidade da prisão. 
Deve haver comunicação, dentro de 24 horas, para que a Assembleia 
Legislativa/Câmara Legislativa (DF), por maioria dos seus membros, decida sobre a 
prisão. 
A doutrina é divergente se a imunidade têm previsão constitucional ou depende de 
previsão da Constituição Estadual, prevalece que a própria CF/88 traz a prerrogativa. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização e fiscalização do TJ local em razão 
da prerrogativa de foro pelo cargo ocupado. 
SECRETÁRIOS DE ESTADO 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM (TJ local) 
Tipos: foro. 
Dispositivo legal: 
Se em flagrante delito: 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
Art. 102, I, b, da CF/88, c/c respectivo dispositivo da 
Constituição Estadual ou LODF. 
Súmula Vinculante 45 do STF 
Descrição: 
Pelo princípio da simetria constitucional estende-se os 
secretários de estado as mesmas garantias constitucionais 
conferidas aos Ministros de Estado. Deve haver 
correspondência do cargo ocupado na esfera estadual ao 
cargo ocupado na esfera federal, por exemplo, Ministro da 
Educação/ Secretário de Educação. 
Se crime doloso contra a vida é julgado pelo Tribunal do 
Júri, em razão da prerrogativa de foro ter previsão 
somente na Constituição Estadual. 
prisão ao TJ local como juiz natural para verificar a legalidade da prisão. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização do TJ local em razão da prerrogativa 
de foro pelo cargo ocupado. 
 
PREFEITOS 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: foro (TJ local, TRF, TRE) 
Dispositivo legal: 
Art. 29, X, da CF/88 
Súmula 702-STF 
Descrição: 
Os prefeitos são julgados pelo TRF se o crime for de 
competência da Justiça Federal e perante o TRE se crime 
eleitoral. Se crime doloso contra a vida, continua sendo 
julgado pelo TJ ou TRF, a depende do caso, em razão da 
previsão de foro pela Constituição Federal. 
Se em flagrante delito: 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao TJ local, TRF ou TRE, a depender do caso concreto, como juiz natural para 
verificar a legalidade da prisão. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização do TJ local, TRF ou TRE, em razão 
da prerrogativa de foro pelo cargo ocupado. 
 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
VEREADORES 
Imunidade material:TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (TJ local, de houver previsão na 
CF estadual) 
Dispositivo legal: 
Art. 29, VIII, da CF/88 
Art. 53, §§ 1º e 2º, c/c art. 27, §1º da CF/88 c/c artigo 
respectivo da Constituição Estadual, se houver. 
Descrição: 
Há imunidade absoluta de natureza material por palavras, 
votos e opiniões na circunscrição do município. 
Se em flagrante delito (que não por suas palavras, votos e opiniões na 
circunscrição do Município) 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao TJ local ou juiz de primeiro grau, se não houver previsão na Constituição 
Estadual, a depender do caso concreto, como juiz natural para verificar a legalidade 
da prisão. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização do TJ local se tiver previsão na 
Constituição Estadual ou livremente, caso não haja. 
MEMBROS DO CNJ 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM, dependendo do cargo 
originário. 
Tipos: prisão e foro 
Dispositivo legal: 
Art. 52, II, da CF/88 
Descrição: 
Os 15 membros do CNJ são originários de diversos cargos 
(vide art. 103-B, da CF/88). 
Nos crimes de responsabilidade são processados e 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao Tribunal respectivo, se houver prerrogativa no cargo originário. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização Tribunal respectivo, se houver 
prerrogativa no cargo originário. 
 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservadosjulgados pelo Senado Federal. 
Nos crimes comuns, depende do cargo ocupado por cada 
ocupante. Assim, por exemplo, se for um juiz federal, 
deverá ser julgado pelo TRF respectivo; se, todavia, for 
um advogado, não haverá prerrogativa de foro. 
MEMBROS DO CNMP 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM, dependendo do cargo 
originário. 
Tipos: prisão e foro 
Dispositivo legal: 
Art. 52, II, da CF/88 
Descrição: 
Os 14 membros do CNMP são originários de diversos 
cargos (vide art. 130-A, da CF/88). 
Nos crimes de responsabilidade são processados e 
julgados pelo Senado Federal. 
Nos crimes comuns, depende do cargo ocupado por cada 
ocupante. Assim, por exemplo, se for um promotor 
estadual, deverá ser julgado pelo TJ local respectivo; se, 
todavia, for um advogado, não haverá prerrogativa de 
foro. 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante; recolhimento ao cárcere e, por fim, comunicação da 
prisão ao Tribunal respectivo, se houver prerrogativa no cargo originário. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização Tribunal respectivo, se houver 
prerrogativa no cargo originário. 
 
DESEMBARGADORES, MEMBROS 
DOS TRF’s, TRE’s e TRT’s 
Imunidade material: TEM 
Imunidade formal: TEM 
Tipos: prisão e foro (STJ) 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
Dispositivo legal: 
Art. 105, I, a, da CF/88. 
Art. 33, II, III, e parágrafo único, e ainda art. 41 da LC 
35/79 – LOMAN 
Descrição: 
Os magistrados, compreendidos os de primeiro grau, 
desembargadores ou Ministros dos Tribunais Superiores, 
não podem ser punidos ou prejudicados pelas opiniões 
que manifestar ou pelo teor das decisões que proferir. 
Só podem ser presos em flagrante delito de crime 
inafiançável ou ainda por ordem escrita do Tribunal ou 
órgão especial para julgamento. 
do auto de prisão em flagrante se crime inafiançável; imediata comunicação e 
apresentação do magistrado ao Presidente do Tribunal que esteja vinculado e 
comunicação e remessa dos autos ao STJ. 
Se não houver flagrante: 
Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de crime por parte do 
magistrado, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá os respectivos autos ao 
Tribunal ou órgão especial competente para o julgamento, a fim de que prossiga na 
investigação. 
MAGISTRADOS 
Imunidade material: TEM 
Imunidade formal: TEM 
Tipos: prisão e foro 
Dispositivo legal: 
Art. 33, II, III, e parágrafo único, e ainda art. 41 da LC 
35/79 – LOMAN 
Descrição: 
Os magistrados, compreendidos os de primeiro grau, 
desembargadores ou Ministros dos Tribunais Superiores, 
não podem ser punidos ou prejudicados pelas opiniões 
que manifestar ou pelo teor das decisões que proferir. 
Só podem ser presos em flagrante delito de crime 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante se crime inafiançável; imediata comunicação e 
apresentação do magistrado ao Presidente do Tribunal que esteja vinculado. 
Se não houver flagrante: 
Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de crime por parte do 
magistrado, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá os respectivos autos ao 
Tribunal ou órgão especial competente para o julgamento, a fim de que prossiga na 
investigação. 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
inafiançável ou ainda por ordem escrita do Tribunal ou 
órgão especial para julgamento. 
MINISTROS DO TCU 
 
Imunidade material: TEM 
Imunidade formal: TEM 
Tipos: prisão e foro (STF) 
Dispositivo legal: 
Art. 102, I, c, da CF/88. 
Art. 73, § 3.º, da CF/88 c/c Art. 33, II, III, e parágrafo 
único, e ainda art. 41 da LC 35/79 – LOMAN 
Descrição: 
Por extensão, os Ministros do TCU, não podem ser 
punidos ou prejudicados pelas opiniões que manifestar ou 
pelo teor das decisões que proferir. 
Nos crimes comuns são julgados pelo STF. 
Nos crimes de responsabilidade são julgados pelo Senado 
Federal. 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagante se crime inafiançável; imediata comunicação e 
apresentação do Ministro ao Presidente do STF. 
Se não houver flagrante: 
Investigação deve ser realizada sob autorização e fiscalização do STF em razão da 
prerrogativa de foro pelo cargo ocupado. 
AUDITOR QUANDO EM 
SUBSTITUIÇÃO AOS MINISTROS 
DO TCU 
Imunidade material: TEM 
Imunidade formal: TEM 
Tipos: prisão e foro (STF/TRF) 
Dispositivo legal: 
Art. 102, I, c, da CF/88. 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coertiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagarnte se crime inafiançável; imediata comunicação e 
apresentação do Ministro ao Presidente do STF. 
Se não houver flagrante: 
	
Justiça	&	Polícia	–	www.juspol.com.br	
	
Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
Art. 73, §§ 3.º e 4.º, da CF/88 c/c Art. 33, II, III, e 
parágrafo único, e ainda art. 41 da LC 35/79 – LOMAN 
Descrição: 
O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as 
mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no 
exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz 
de Tribunal Regional Federal. 
Investigação deve ser realizada sob autorização e fiscalização do STF em razão da 
prerrogativa de foro pelo cargo ocupado se estiver nas atribuições próprias de 
Ministro do TCU, e sob autorização do TRF no exercício das demais atribuições. 
MEMBROS DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO DA UNIÃO E MPDFT 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (STJ ou TRF) 
Dispositivo legal: 
Art. 18, II, b, c, d e parágrafo único da LC 75/1993 
Descrição: 
Os membros do Ministério Público da União só podem 
ser presos por ordem escrita ou em flagrante delito de 
crime inafiançável. 
São processados e julgados, quando oficiem perante os 
juízes de primeira instância, no TRF, nos crimes comuns e 
de responsabilidade, ressalvada competência da Justiça 
Eleitoral. 
o membro do Ministério Público da União que oficie 
perante tribunais, ser processado e julgado, nos crimes 
comuns e de responsabilidade, pelo Superior Tribunal de 
Justiça; 
Se em flagrante delito 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante se crime inafiançável; imediata comunicação e 
apresentação do Procurador ao Procurador-Geral da República. 
Se não houverflagrante: 
Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por 
membro do Ministério Público da União, a autoridade policial, civil ou militar, 
remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará 
membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato. 
 
MEMBROS DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO DOS ESTADOS 
Imunidade material: NÃO TEM Se em flagrante delito 
	
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Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (TJ local) 
Dispositivo legal: 
Art. 40, III, IV e parágrafo único, da Lei 8.625/03. 
Descrição: 
Os membros do Ministério Público Estadual só podem ser 
presos por ordem escrita ou em flagrante delito de crime 
inafiançável. 
São processados e julgados no Tribunal de Justiça do seu 
Estado, nos crimes comuns e de responsabilidade, 
ressalvada exceção de ordem constitucional. 
Há divergência do foro no caso de Procuradores que 
oficiem perante a 2º instância dos Tribunais de Justiça. 
Alguns entendem que permanece no TJ local, outros que, 
por simetria aos desembargadores, deveria ser submetido 
a julgamento no STJ. 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Há condução coercitiva, audiência preliminar e apresentação das garantias; lavratura 
do auto de prisão em flagrante se crime inafiançável; imediata comunicação e 
apresentação do Promotor/Procurador ao Procurador-Geral de Justiça que esteja 
vinculado. 
Se não houver flagrante: 
Quando no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por 
parte de membro do Ministério Público, a autoridade policial, civil ou militar 
remeterá, imediatamente, sob pena de responsabilidade, os respectivos autos ao 
Procurador-Geral de Justiça, a quem competirá dar prosseguimento à apuração. 
DIPLOMATAS, EMBAIXADORES E 
SUAS FAMÍLIAS 
FUNCIONÁRIOS DE 
ORGANIZAÇÕES 
INTERNACIONAIS, COMO A ONU 
Imunidade material:TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (Justiça do Tribunal de Origem) 
Dispositivo legal: 
Art. 29 e 30 da Convenção de Viena sobre Relações 
Diplomáticas. Ratificado pelo Decretos n.º 56.435/65. 
Descrição: 
Qualquer crime praticado 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Não podem ser presos. Assim, não há prisão condução nem tampouco consecução 
das demais fases da prisão em flagrante. 
A imunidade de jurisdição não significa imunidade de investigação. Suponha-se, por 
exemplo, que pessoa com imunidade cometa um crime de homicídio. A Autoridade 
Policial deve instaurar Inquérito Policial, apreender os objetos, promover exame do 
local, determinar a realização de exame de corpo de delito, tudo enfim que contribua 
para a elucidação do caso. Todas as informações angariadas serão encaminhados às 
	
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A pessoa do agente diplomático é inviolável. Não poderá 
ser objeto de nenhuma forma de detenção ou prisão. O 
Estado acreditado tratá-lo-á com o devido respeito e 
adotará todas as medidas adequadas para impedir 
qualquer ofensa à sua pessoa, liberdade ou dignidade. 
A residência particular do agente diplomático goza da 
mesma inviolabilidade e proteção que os locais da missão. 
Seus documentos, sua correspondência e, sob reserva do 
disposto no parágrafo 3 do artigo 31, seus bens gozarão 
igualmente de inviolabilidade. 
Há prerrogativa de responder no seu país de origem pelo 
delito praticado no Brasil. 
Imunidade abrange a família do Diplomata, mas não os 
empregados particulares. 
 
autoridades do Estado de origem do Diplomata. 
 
 
 
CÔNSULES 
Imunidade material:TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (Justiça do Tribunal de Origem ou 
justiça comum brasileira) 
Dispositivo legal: 
Artigos 41, 43, 45, da Conferência das Nações Unidas 
sobre Relações Consulares. Ratificado pelo Decretos n.º 
61.078/67. 
 
Se crime ligado ao exercício da função (ex. descaminho) 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Não podem ser presos. Assim, não há prisão condução nem tampouco consecução 
das demais fases da prisão em flagrante. 
Apesar de não poder ser preso, o Delegado de Polícia responsável pelas 
investigações pode dar andamento a elas, colhendo todos os elementos, que serão 
encaminhados às autoridades do Estado de origem do Cônsul. 
A imunidade de jurisdição não significa imunidade de investigação. Suponha-se, por 
exemplo, que pessoa com imunidade cometa um crime de homicídio. A Autoridade 
Policial deve instaurar Inquérito Policial, apreender os objetos, promover exame do 
local, determinar a realização de exame de corpo de delito, tudo enfim que contribua 
	
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Descrição: 
Os funcionários consulares e os empregados consulares 
não estão sujeitos à Jurisdição das autoridades judiciárias 
e administrativas do Estado receptor pelos atos realizados 
no exercício das funções consulares. 
Os funcionários consulares não poderão ser detidos ou 
presos preventivamente, exceto em caso de crime grave e 
em decorrência de decisão de autoridade judiciária 
competente 
Só gozam de imunidade se cometer crimes funcionais, ou 
seja, ligados ao exercício de sua função. 
Admite renúncia pelo Estado estrangeiro de origem, 
conforme art. 45 da Conferência. 
 
para a elucidação do caso. 
Se crime não ligado ao exercício funcional 
Não há qualquer tipo de imunidade. Podendo ser preso em flagrante ou sujeito a 
indiciamento e denúncia normalmente. 
Não há óbice para decretação de prisão cautelar também, conforme entendeu o STF 
(HC 81.158/RJ). 
Em caso de detenção, prisão preventiva de um membro do pessoal consular ou de 
instauração de processo penal contra o mesmo, o Estado receptor deverá notificar 
imediatamente o chefe da repartição consular. 
Quando se instaurar processo penal contra um funcionário consular, este será 
obrigado a comparecer perante as autoridades competentes. 
MENORES DE 12 ANOS 
Imunidade material: TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Não pode ser presa ou processada 
Dispositivo legal: 
Artigos 98, 101 e 105 do ECA 
Descrição: 
Até 12 anos incompletos é considerada criança, não 
podendo ser presa nem apreendida em nenhuma hipótese. 
Qualquer crime praticado/ato infracional 
Fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e necessários para tanto. 
Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Criança, compreendida como menor de 12 anos, não está sujeita a nenhum tipo de 
prisão ou medida privativa de liberdade. Caso seja flagrada praticando alguma 
conduta assemelhada a crime, deve ser conduzida ao Conselho Tutelar ou Vara da 
Infância e Juventude, a fim de que possa ser submetida a alguma medida protetiva. 
MENORES ENTRE 12 E 18 ANOS 
Imunidade material:TEM Em qualquer caso fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e 
necessários para tanto. Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
	
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Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão e foro (Vara da Infância e Juventude) 
Dispositivo legal: 
Artigos 103 , 104, 106 , 171-175 do ECA 
Descrição: 
Considera-se ato infracional a conduta descrita comocrime ou contravenção penal. 
São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, 
sujeitos às medidas previstas. 
Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão 
em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e 
fundamentada da autoridade judiciária competente. 
 
Se ato infracional praticado sem violência ou grave ameaça à pessoa (ex.: ato 
infracional assemelhado a um furto) 
O adolescente deve ser conduzido à Delegacia Especializada e apresentada ao 
Delegado (art. 172 e art. 173, parágrafo único do ECA), o qual deverá lavrar um 
Boletim Circunstanciado de Ocorrência – BOC, documento similar a um Termo 
Circunstanciado de Ocorrência, mais simples, podendo haver oitivas informais. Após 
a documentação do fato, deverá ser posto em liberdade, sendo entregue a seus pais 
ou responsáveis legais. Caso não sejam encontrados, deverá ser entregue ao 
Conselho Tutelar. 
Se ato infracional praticado com violência ou grave ameaça à pessoa (ex.: ato 
infracional assemelhado a um roubo/homicídio) 
O adolescente deve ser conduzido à Delegacia Especializada e apresentada ao 
Delegado (art. 172 e 173 do ECA), o qual deverá lavrar um Auto de Apreensão em 
Flagrante – AAF, documento similar a um Auto de Prisão em Flagrante. Após a 
lavratura do auto, com comunicação à família do menor, ao Defensor Público ou 
Advogado, ao Ministério Público e ao Juiz da Vara de Infância (ou juiz de plantão), 
o menor será apresentado ao Membro do Ministério Público (art. 175 do ECA) para 
que decida se vai pedir a custódia cautelar do menor ou não. Caso entenda 
desnecessária, o menor será liberado aos seus responsáveis legais. Caso peticione 
pela custódia do menor, o juiz poderá indeferi-la ou deferi-la por até 45 dias. 
Antes da sentença proferida pela Vara da Infância, o adolescente pode ficar 
custodiado cautelarmente por até 45 dias. 
Após a sentença, pode ficar cumprindo medida socioeducativa restritiva de liberdade 
ou não por até três anos, mesmo se completar a maioridade no período, exceto de for 
maior de 21 anos.. 
As medidas restritivas de liberdade são: liberdade assistida, semi-liberdade e 
internação. 
Se não houver flagrante: 
Ficam sujeitos a investigação a ser realizada através da Delegacia Especializada. 
	
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PERÍODO ELEITORAL 
 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipos: prisão 
Dispositivo legal: 
Art. 236, caput, §§1.º e 2.º do Código Eleitoral, 
Descrição: 
Qualquer eleitor: 
Nenhuma autoridade poderá, desde 5 
(cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) 
horas depois do encerramento da eleição, 
prender ou deter qualquer eleitor, salvo em 
flagrante delito ou em virtude de sentença 
criminal condenatória por crime 
inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a 
salvo-conduto. 
Membros das mesas receptoras e os 
fiscais de partido: 
Os membros das mesas receptoras e os 
fiscais de partido, durante o exercício de 
suas funções, não poderão ser detidos ou 
presos, salvo o caso de flagrante delito; da 
mesma garantia gozarão os candidatos 
desde 15 (quinze) dias antes da eleição. 
Em qualquer caso fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e 
necessários para tanto. Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Eleitor: 
A contrario sensu, pela redação do art. 236 do CE, o eleitor só pode ser preso em 
flagrante delito ou por sentença condenatória por crime inafiançável. 
Assim, o eleitor não pode ser preso cautelarmente - prisão preventiva ou temporária-, 
entre os 5 dias anteriores até 48 depois do encerramento da eleição. Nem mesmo em 
cumprimento a sentença penal condenatória de crime afiançável. 
Ocorrendo qualquer prisão o preso será imediatamente 
conduzido à presença do juiz competente que, se verificar a 
ilegalidade da detenção, a relaxará e promoverá a 
responsabilidade do coator 
Membros das mesas receptoras e fiscais de partido: 
Não podem ser presos cautelarmente no exercício das suas funções. 
Não há imunidade para prisão em flagrante, que deverá seguir o rito normal. 
	
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ADVOGADOS 
Imunidade material:TEM 
Imunidade formal: TEM. 
Tipo: prisão (não tem prerrogativa de foro) 
Dispositivo legal: 
§§ 2º e 3.º, do Art. 7ª, e ainda incisos II, IV e V, do 
mesmo artigo, da Lei 8906/94 – Estatuto da OAB 
Descrição: 
Se por motivos ligados ao exercício da profissão, os 
advogados só podem ser presos em flagrante delito de 
crime inafiançável, e neste caso a lavratura do auto deverá 
ser acompanhada por um representante da OAB, sob pena 
de nulidade. 
Há imunidade profissional de ordem material no exercício 
da profissão por manifestação de sua parte, no exercício 
de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das 
sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que 
cometer. Não configura injúria ou difamação. Desacato é 
passível de configuração. 
Há inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, 
bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua 
correspondência escrita, eletrônica, telefônica e 
telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia. 
Em qualquer crime fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e 
necessários para tanto. Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Se crime afiançável, ligado ao exercício da profissão, não pode ser preso. 
Contudo, deverá se conduzido à presença do Delegado de Polícia para documentação 
do fato, colhimento de todos os elementos necessários. Em seguida, deverá a 
Autoridade Policial liberar o causídico. Ex. desacato ao juiz, ao Delegado etc. Não 
há prisão, mas há responsabilização criminal. O caso deverá ser acompanhado por 
representante da OAB. A bem da verdade, deverá ser comunicada a Ordem dos 
Advogados local, se nenhum representante comparecer, deve fazer constar nos autos, 
comprovando-se com a prova do recebimento do ofício de comunicação. 
Se crime inafiançável, ligado ao exercício da profissão, pode ser preso ou 
qualquer crime não ligado ao exercício profissional 
Deverá se conduzido à presença do Delegado de Polícia para lavratura do Auto de 
Prisão em Flagrante. A lavratura do auto deverá ser acompanhada por representante 
da OAB. A bem da verdade, deverá ser comunicada a Ordem dos Advogados local, 
se nenhum representante comparecer, deve fazer constar nos autos, comprovando-se 
com a prova do recebimento do ofício de comunicação. 
Se não houver flagrante: 
Caso se envolvam na prática de infrações penais, os advogados não conservam 
qualquer imunidade, não havendo que se falar em sigilo entre cliente-advogado, 
pode, por exemplo, ser alvo de interceptação telefônica. Do mesmo modo, não há 
imunidade do seu local de trabalho, no que tange à busca e apreensão. 
CHEFES DE POLÍCIA – 
DELEGADO GERAL 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Algumas Constituições Estaduais têm previsão de foro especial para o Chefe da 
Polícia Civil, entretanto, o STF no julgamento da ADI nº 2587-2/04-GO, decidiu que 
dispositivo semelhante previsto da Constituição do Estado do Goiás era 
inconstitucional, por não atender ao princípio da simetria, já que no âmbito federal, o 
	
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Somente há previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, II, do CPP. 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distintoda prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. 
Diretor-Geral da Polícia Federal não tem qualquer imunidade formal. 
Entende-se, todavia, que enquanto não declaradas inconstitucionais esses 
dispositivos de Constituições Estaduais, continuam em vigor e devem ser aplicados. 
Salienta-se ainda, que em alguns Estados da Federação os cargos de Chefe de Polícia 
Civil ou Delegados-Gerais, correspondem ao de Secretário de Estado. Nessa 
hipótese, há imunidade formal de acordo com a previsão da respectiva Constituição 
local. 
DELEGADOS DE POLÍCIA 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Somente há previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, XI, do CPP. 
Algumas Constituições Estaduais têm previsão de foro especial para Delegados de 
Polícia Civil (vide artigos 161, IV, alíneas c e d, e 345, V da Constituição do Rio de 
Janeiro - sub judice), entretanto, o STF no julgamento da ADI nº 2587-2/04-GO, 
decidiu que dispositivo semelhante previsto da Constituição do Estado do Goiás era 
inconstitucional, por não atender ao princípio da simetria, já que no âmbito federal, o 
Delegados Federais não têm qualquer imunidade formal. 
Entende-se, todavia, que enquanto não declaradas inconstitucionais esses 
dispositivos de Constituições Estaduais, continuam em vigor e devem ser aplicados. 
	
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Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. 
Onde não há previsão na Constituição Estadual, não há qualquer imunidade formal 
ou material por qualquer crime praticado, podendo ser preso em flagrante delito ou 
cautelarmente, ou ainda investigado sem quaisquer restrições. 
Sugere-se, contudo, a comunicação ao Corregedor-Geral da respectiva instituição a 
que pertença o Delegado de Polícia ou mesmo ao Superintendente Regional se for 
Delegado de Polícia Federal, a fim de que acompanhe a lavratura do auto. 
POLICIAIS CIVIS 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Somente há previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, XI, do CPP. 
§ 2.º do art. 84 da Lei 7.210/84 – LEP 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
Não há qualquer imunidade formal ou material por qualquer crime praticado, 
podendo ser preso em flagrante delito ou cautelarmente, ou ainda investigado sem 
quaisquer restrições. 
Não há previsão no Código de Processo Penal de prisão ou cela especial para 
Policiais Civis ou Federais. O que se faz é, por analogia ao inciso XI do art. 295 do 
CPP, que faz previsão aos Delegados de Polícia, estender o benefício aos policiais 
civis. 
Há ainda a previsão no § 2.º do art. 84 da Lei 7.210/84 – LEP, que o o preso que, ao 
tempo do fato, era funcionário da Administração da Justiça Criminal ficará em 
dependência separada. 
Sugere-se, contudo, a comunicação ao Corregedor da respectiva instituição a que 
pertença o Delegado de Polícia ou mesmo ao Superintendente Regional se for 
Policial Federal, a fim de que acompanhe a lavratura do auto. 
	
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prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. 
OFICIAIS DAS FORÇAS ARMADAS 
MILITARES ESTADUAIS 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Somente há previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, V, do CPP. 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
Se crime comum 
Havendo prisão em flagrante de militar por crime comum, após a lavratura do auto 
de prisão em flagrante, deverá o Delegado de Polícia apresentar o militar a 
instituição que pertencer, onde ficará preso à disposição da autoridade judiciária 
competente. Assim, como se trata de crime comum, o juiz de plantão ou o juiz o qual 
o auto de prisão for distribuído, será o competente para analisar a necessidade da 
conversão da prisão em flagrante em preventiva ou não. 
Se crime militar 
Se for crime militar, entretanto, cabe à instituição respectiva a lavratura do auto de 
prisão em flagrante, geralmente presidido por um oficial com patente superior ao 
preso, que fará a comunicação ao juiz/ auditor militar competente. 
Se não houver flagrante: 
Não há qualquer tipo de imunidade no que diz respeito à investigação e processo 
crime contra militar, exceto a análise do juiz competente, se crime comum ou 
militar. 
	
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especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. 
Repare que as praças das forças armadas não têm o 
mesmo tratamento dos oficiais, e serão recolhidos em 
estabelecimentos militares, de acordo com os respectivos 
regulamentos. Já todos os militares estaduais, sejam 
praças ou oficiais, têm tratamento igual. 
DIPLOMADOS EM CURSO 
SUPERIOR 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Somente há previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, VI, do CPP. 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
Não há qualquer imunidade formal ou material por qualquer crime praticado, 
podendo ser preso em flagrante delito ou cautelarmente, ou ainda investigado sem 
quaisquer restrições. 
	
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especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. 
GUARDAS CIVIS 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Somente há previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, XI, do CPP. 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
Não há qualquer imunidade formal ou material por qualquer crime praticado, 
podendo ser preso em flagrante delito ou cautelarmente, ou ainda investigado sem 
quaisquer restrições. 
	
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condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. 
MINISTROS DA CONFISSÃO 
RELIGIOSA 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Apenas previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, VIII, do CPP. 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. 
ministros de confissão religiosa - aqueles que consagram sua vida a serviço de Deus 
e do próximo, com ou sem ordenação, dedicando-se ao anúncio de suas respectivas 
doutrinas e crenças, à celebração dos cultos próprios, à organização das comunidades 
e à promoção de observância das normas estabelecidas, desde que devidamente 
aprovados para o exercício de suas funções pela autoridade religiosa competente. 
Ex.: Pastores, Padres, Pai de Santo etc. 
Não há qualquer imunidade formal ou material por qualquer crime praticado, 
podendo ser preso em flagrante delito ou cautelarmente, ou ainda investigado sem 
quaisquer restrições. 
CIDADÃOS INSCRITOS NO LIVRO 
DE MÉRITO 
Imunidade material: NÃO TEM Não há qualquer imunidade formal ou material por qualquer crime praticado, 
podendo ser preso em flagrante delito ou cautelarmente, ou ainda investigado sem 
	
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Imunidade formal: NÃO TEM 
Somente há previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, IV, do CPP. 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. Dispositivo legal: 
Descrição: 
quaisquer restrições. 
DECRETO-LEI N. 1.706 - DE 27 DE OUTUBRO DE 1939 
Institui o Livro do Mérito 
Art. 1º Fica instituído o Livro do Mérito, destinado a receber a inscrição dos nomes 
das pessoas que, por doações valiosas ou pela prestarão desinteressada de serviços 
relevantes, hajam notoriamente cooperado para o enriquecimento do patrimônio 
material ou espiritual da Nação e merecido o testemunho público do seu 
reconhecimento. 
EX-JURADOS 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Somente há previsão de cela especial 
Não há qualquer imunidade formal ou material por qualquer crime praticado, 
podendo ser preso em flagrante delito ou cautelarmente, ou ainda investigado sem 
quaisquer restrições. 
	
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Justiça	&	Polícia	–	Juspol	–	www.juspol.com.br	-	Todos	os	direitos	reservados	
Dispositivo legal: 
Art. 295, X, do CPP. 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposição da autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
preso comum. Dispositivo legal: 
QUEM COMETE CRIME DE 
MENOR POTENCIAL OFENSIVO 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: TEM (Juizado Especial Criminal) 
Tipos: prisão e foro 
Dispositivo legal: 
Art.igos 60, 61 e 69 da Lei 9.099/95 
Descrição: 
Em qualquer crime fazer cessar prática delitiva, usando os meios moderados e 
necessários para tanto. Colher elementos de materialidade e autoria do crime. 
Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, as contravenções 
penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, 
cumulada ou não com multa. 
Após a prisão captura e condução coercitiva para Delegacia de Polícia, há duas 
possibilidades: 
1) É lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência e o preso é encaminhado ao 
juiz ou assume o compromisso de comparecer em juízo na data aprazada. Após a 
	
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Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for 
imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o 
compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão 
em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência 
doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de 
cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de 
convivência com a vítima. 
lavratura do auto e compromisso, deve ser posto em liberdade sem fiança. 
2) O preso se recusa a assumir o compromisso de comparecer em juízo, motivo 
pelo qual deverá ser lavrado auto de prisão em flagrante e, como se trata de crime 
com pena menor que 4 anos, o Delegado de Polícia deverá arbitrar fiança. 
MEMBROS DO CONSELHO DE 
ECONOMIA NACIONAL 
Imunidade material: NÃO TEM 
Imunidade formal: NÃO TEM 
Somente há previsão de cela especial 
Dispositivo legal: 
Art. 295, III, do CPP. 
Descrição: 
Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à 
disposiçãoda autoridade competente, quando sujeitos a 
prisão antes de condenação definitiva:. 
Prisão especial consiste exclusivamente no recolhimento 
em local distinto da prisão comum. 
Não havendo estabelecimento específico para o preso 
especial, este será recolhido em cela distinta do mesmo 
estabelecimento. 
A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, 
atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela 
concorrência dos fatores de aeração, insolação e 
condicionamento térmico adequados à existência humana. 
O preso especial não será transportado juntamente com o 
Foi extinto pelo artigo 181 da Constituição de 1967. 
Por curiosidade, de acordo com a Lei 970/1949, aos Membros do Conselho de 
Economia Nacional incumbia ao Conselho estudar a vida econômica do país e, por 
iniciativa própria ou por solicitação dos poderes públicos, opinar sobre as diretrizes 
ad política econômica nacional. 
O Conselho era composto por nove Conselheiros, nomeados pelo Presidente da 
República e aprovados pelo Senado Federal. 
	
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preso comum. Dispositivo legal: 	
Observações	importantes:	1) Sugere-se	a	leitura	do	nosso	artigo	“Prisão	de	Autoridades,	Quem	(não)	pode	ser	preso	no	Brasil?”,	para	melhor	compreensão	do	assunto.	2) Poder	 haver	 diversas	 outras	 autoridades	 com	 foro	 por	 prerrogativa	 do	 cargo	 ou	 de	 função,	 com	 previsão	 nas	 Constituições	 Estaduais.	 No	entanto,	o	Supremo	Tribunal		Federal	entende	que	deve	haver	simetria	entre	os	cargos	com	prerrogativa	de	foro	na	esfera	federal.	3) Os	 crimes	 inafiançáveis	 são	 o	 racismo,	 tráfico	de	drogas,	 tortura,	 terrorismo,	 crimes	hediondos,	 a	 ação	de	 grupos	 armados	 contra	 a	 ordem	constitucional	e	o	Estado	democrático	–	art.	5.º,		incisos	XLII,	XLIII	e	XLIV,	da	Constituição	Federal	e	do	art.	323	do	CPP.

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