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DIREITO PROCESSUAL PENAL E ORG JUDC E POLICIAL

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1.
		(Polícia Civil do Espírito Santo - PC/ES/ES 2019 - Adaptada) Considere a seguinte situação: Gerson está respondendo a procedimento investigatório, conduzido por delegado de Polícia Civil. Em meio à investigação, foi decretado sigilo do inquérito policial para assegurar as investigações.
Levando em conta este caso hipotético, é correto afirmar que:
	
	
	
	O advogado do indiciado não terá acesso aos autos, nos crimes hediondos, para assegurar a proteção das investigações.
	
	
	Apenas no caso de não ser decretado o sigilo dos autos do inquérito, o advogado terá acesso aos autos, caso em que terá que aguardar a instauração do processo judicial.
	
	
	Ainda que tenha sido decretado o seu sigilo, o advogado poderá examinar os autos do inquérito policial.
	
	
	Tendo em vista a necessidade de preservar a ordem pública, o sigilo decretado no inquérito policial não impede que os meios de comunicação televisivas tenham acesso.
	
	
	Os autos do inquérito policial poderão ser examinados pelo advogado, que ainda terá informações sobre os atos de investigação a serem realizados.
	
Explicação:
Súmula vinculante 14-STF: é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Assinale a alternativa que apresenta uma descrição correta do inquérito policial:
	
	
	
	É presidido pelo delegado de polícia, no âmbito da Polícia Civil, e pelo delegado federal, no âmbito da Polícia Federal.
	
	
	É um procedimento administrativo que não é presidido pelo delegado de polícia.
	
	
	É o único procedimento administrativo e judiciário com previsão legal, conforme a doutrina tradicional.
	
	
	No ordenamento jurídico brasileiro, não há outra forma de investigação criminal que não seja o inquérito policial.
	
	
	É um instrumento de investigação final para definir a penalidade do fato criminoso.
	
Explicação:
É presidido pelo delegado de polícia, no âmbito da Polícia Civil, e pelo delegado federal, no âmbito da Polícia Federal.
Conforme o Art. 4º do CPP, cabe ao delegado de polícia e ao delegado federal, ambos em seu âmbito, liderar o inquérito policial. Entretanto, a lei pode limitar essa atuação de acordo com o assunto ou a localização.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(FGV - 2012 - OAB - Exame de Ordem Unificado - VI - Primeira fase - adaptada) Tício está sendo investigado pela prática do delito de roubo simples, tipificado no Artigo 157, caput do Código Penal. Concluída a investigação, o delegado titular da 41ª Delegacia Policial envia os autos ao Ministério Público, a fim de que este tome as providências que entender cabíveis. O Parquet, após a análise dos autos, decide pelo arquivamento do feito, por faltas de provas de autoria. A vítima ingressou em juízo com uma ação penal privada subsidiária da pública, que foi rejeitada pelo juiz da causa, que, no caso acima, agiu:
	
	
	
	Erroneamente, tendo em vista que a Lei Processual não admite a ação privada nos crimes de ação pública quando esta não for intentada.
	
	
	Corretamente, já que a Lei Processual não admite a ação penal privada subsidiária da pública nos casos em que o Ministério Público não se mantém inerte.
	
	
	Erroneamente, tendo em vista que a Lei Processual admite a ação privada nos crimes de ação pública quando esta não for intentada.
	
	
	Erroneamente, já que a Lei Processual admite, implicitamente, a ação penal privada subsidiária da pública.
	
	
	Corretamente, pois a vítima não tem legitimidade para ajuizar ação penal privada subsidiária da pública.
	
Explicação:
Corretamente, já que a Lei Processual não admite a ação penal privada subsidiária da pública nos casos em que o Ministério Público não se mantém inerte.
Somente é cabível a ação penal privada subsidiária da pública nas hipóteses em que o Ministério Público fique inerte. Quando requer o arquivamento, ele não fica inerte. Daí por que incabível a ação penal privada subsidiária da pública, de acordo com Art. 29 do CPP.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a persecução penal, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	Na persecução penal, o Estado cria dois órgãos persecutórios que são chamados de Polícia Judiciária, que leva ao conhecimento da infração e o Ministério Público, que pode dar início à ação penal.
	
	
	A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não podendo ser considerada para efeitos de reincidência.
	
	
	O Ministério Público não pode oferecer denúncia com base em peças de informação, mesmo se estas forem suficientes para indicar elementos de autoria e materialidade de determinado fato típico, sendo necessário requisitar a instauração de inquérito policial.
	
	
	O inquérito policial é uma das formas de investigação criminal, não tem rito preestabelecido, nem é providência prévia indispensável ao início da persecução penal.
	
	
	A investigação criminal é a atividade preparatória para o exercício da ação penal, procurando elementos sobre autoria e materialidade, bem como as circunstâncias que envolvem o delito.
	
Explicação:
A finalidade principal do inquérito policial é a reunião de indícios de autoria e da prova de materialidade; entretanto é um procedimento totalmente dispensável. Portanto, se o Ministério Público não tem dúvidas acerca desses elementos, pode oferecer denúncia.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(CESPE - 2018 - PC-MA - Médico Legista adaptada)
Ao tomar conhecimento da prática de uma infração penal, caberá à autoridade policial:
I- Dirigir-se ao local, onde deve providenciar para que não se alterem o estado e a conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais.
II- Informar o fato de pronto ao Ministério Público, ao qual compete fiscalizar o trabalho policial.
III- Proceder a diligências, no sentido de apurar as circunstâncias do fato criminoso e identificar a autoria provável.
IV- Encerrar a investigação quando não for possível identificar um suspeito dentro de prazo razoável.
Estão certos apenas os itens:
	
	
	
	II, III e IV
	
	
	I, III e IV
	
	
	III e IV
	
	
	I e II
	
	
	I e III
	
Explicação:
Afirmativa I e III estão corretas.
A afirmativa I encontra previsão no inciso I do Art. 6º do CPP. Já a afirmativa III fala que a autoridade policial deve proceder a diligências como: apurar as circunstâncias do fato criminoso e identificar a autoria provável que são, indiretamente, as diligências que devem ser executadas pela autoridade policial. (Art. 6º, caput)
	
	
		1
          Questão
	
	
	(2016  VUNESP - TJM-SP - adaptada)
A respeito dos princípios processuais penais, é correto afirmar que:
		
	
	O princípio da busca da verdade constitui princípio irrelevante e pouco utiizado no processo penal e leva a entender que os fatos que se buscam podem ser ditos verdadeiros e atingem uma verdade absoluta.
	
	O direito ao silêncio, que está previsto na Constituição da República, de acordo com entendimento doutrinário, é um direito exercido pelo acusado de omitir-se ou permanecer em silêncio durante interrogatório.
	
	O princípio da inadmissibilidade de provas ilícitas tem previsão constitucional e também no Direito Processual Penal, sendo válidas, entretanto, as provas derivadas das provas ilícitas em qualquer ocasião.
	 
	O princípio do contraditório não restará violado se entre a acusação e a sentença inexistir correlação.
	
	O princípio da busca da verdade constitui princípio supremo no processo penal e leva a entender que os fatos que se buscam podem ser ditos verdadeiros e atingem uma verdade absoluta.
	Respondido em 15/10/2021 21:13:03
	
Explicação:
O direito ao silêncio, que está previsto na Constituição da República, de acordo com entendimento doutrinário, é um direito exercido pelo acusado de omitir-se ou permanecer em silêncio durante interrogatório.
O direito ao silêncio é garantidoao acusado, em qualquer fase da persecução penal e decorre de um princípio garantidor muito maior do nemo tenetur se detegere. O juiz, antes de iniciar a audiência, esclarece que o réu pode permanecer em silêncio e não sofrerá prejuízos por esse ato.
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	Um homem passava pela catraca de uma das estações de trens, com uma mochila nas costas, quando foi abordado por dois agentes de segurança de empresa privada. Acreditando que se tratava de vendedor ambulante, os agentes fizeram uma revista e encontraram na mochila dois tabletes de maconha. O réu foi indiciado, mas em juízo foi absolvido. O Tribunal reformou a sentença e o condenou com base em prova recolhida em revista pessoal feita por agentes de segurança privada. De acordo com o enunciado, marque a opção correta:
		
	
	O Código de Processo Penal retrata e especifica, no Art. 250, a figura dos ¿agentes¿, logo, não cabe a interpretação feita pelo STJ.
	
	A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é ilícita, e a condenação do réu pode se basear nessa questão, pois, nesse caso, é meio de prova válido.
	
	O Tribunal agiu corretamente, visto que é prova lícita a revista pessoal feita por agentes de segurança particular.
	
	A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é lícita, segundo a CF, mas a condenação do réu não pode se basear nessa questão, pois não é meio de prova.
	 
	O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por agentes de segurança particular.
	Respondido em 15/10/2021 21:13:52
	
Explicação:
O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por agentes de segurança particular.
Segundo o entendimento firmado pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, a Constituição Federal, no capítulo que trata da segurança pública, deixa claro que somente as autoridades judiciais e policiais e os seus agentes estão autorizados a fazer busca domiciliar ou pessoal. O próprio Código de Processo Penal retrata, no Art. 250, a figura dos ¿agentes¿, sem especificar. Logo, cabe a interpretação feita pelo STJ.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	(Prova: FCC - 2018 - DPE-AP: Defensor Público)
O sistema acusatório:
		
	
	Tem sua raiz na motivação das decisões judiciais.
	
	Privilegia a acusação, sendo próprio dos regimes autoritários.
	 
	Caracteriza-se por separar as funções de acusar e julgar e por deixar a iniciativa probatória com as partes.
	
	Verifica-se quando a Constituição prevê garantias ao acusado.
	
	Vigora em sua plenitude no Direito brasileiro.
	Respondido em 15/10/2021 21:15:33
	
Explicação:
Caracteriza-se por separar as funções de acusar e julgar e por deixar a iniciativa probatória com as partes.
No sistema acusatório, adotado no Brasil, existe separação entre os órgãos incumbidos de realizar a acusação e o julgamento, o que garante a imparcialidade do julgador e, por conseguinte, assegura a plenitude de defesa e o tratamento igualitário das partes.
	
	
	 
		4
          Questão
	
	
	Em relação aos procedimentos no âmbito do processo penal, assinale a alternativa correta:
		
	 
	O procedimento sumaríssimo se destina às infrações penais de menor potencial ofensivo, que, em regra, são aquelas cuja pena máxima abstrata não excede dois anos, além das contravenções penais, seguindo os ditames da Lei Nº 9.099/1995.
	
	Pode-se afirmar que, pelo Código de Processo Penal, a definição da categoria do rito comum não terá como parâmetro a pena máxima cominada abstratamente ao crime.
	
	Afirma-se que o procedimento dos crimes afeitos ao Tribunal do Júri é bifásico, contando com uma fase em que se procede ao sumário da culpa e outra na qual se dará o juízo de mérito, mas não se pode dizer que é um procedimento especial, não encontrando amparo no Código de Processo Penal.
	
	No procedimento comum sumário, é possível o requerimento de diligências em sede de audiência de instrução e julgamento, de acordo com o Código de Processo Penal.
	
	O Art. 61 da Lei 9.099/95 não considera as contravenções penais delito de menor potencial ofensivo.
	
 
		
	
		1.
		Flávio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Flávio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Flávio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, danificando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Flávio, que foi conduzido à delegacia de polícia. Lá, o delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de um a seis meses ou multa. Iniciou a lavratura do termo circunstanciado, previsto na Lei Nº 9.099/95. Ao finalizá-lo, entregou a Flávio para que assinasse o termo de comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado.
Indique o procedimento a ser adotado:
	
	
	
	Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do termo de comparecimento ao Jecrim, deve o delegado de polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança.
	
	
	O termo circunstanciado deve ser remetido ao juízo, mesmo que Flávio não tenha assinado, para que o Magistrado, ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária.
	
	
	Deve o delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Flávio se livre solto.
	
	
	Na prisão em flagrante, se o infrator não assinar o termo circunstanciado, o delegado de polícia fica impedido de lavrar o auto de prisão em flagrante.
	
	
	Registrar apenas em boletim de ocorrência para futuras providências.
	
Explicação:
Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do termo de comparecimento ao Jecrim, deve o delegado de polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança.
Praticada uma infração penal de menor potencial ofensivo, caso o infrator seja preso em flagrante, deverá ser conduzido à delegacia de polícia do local do fato, a fim de que o delegado lavre o termo circunstanciado e o infrator o assine. No entanto, caso se recuse a assinar, o delegado de polícia está autorizado a lavrar o auto de prisão em flagrante, conforme interpretação a contrario sensu do Art. 69, parágrafo único da Lei 9.099/95.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Considere as afirmativas abaixo em relação à fase preliminar do processo do Juizado Especial Criminal:
I - Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público e as partes acompanhadas por seus advogados, o juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena privativa de liberdade.
II - A conciliação será conduzida pelo juiz ou por conciliador sob sua orientação.
III - Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o não oferecimento desta na audiência preliminar implica decadência do direito.
IV - A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
Quais estão corretas?
	
	
	
	Apenas III e IV
	
	
	Apenas I
	
	
	Apenas I e III
	
	
	Apenas II
	
	
	Apenas II e IV
	
Explicação:
Apenas II e IV.
A afirmativa II está correta com base no Art. 73, que aduz: ¿A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação.¿ E a afirmativa IV está correta com base no Art. 69 da Lei 9099/95 que afirma: ¿A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.¿
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(VUNESP - 2019 - TJ-RJ - Juiz Substituto - adaptada)
A aplicação imediatada pena restritiva de direitos ou multa, conhecida como ¿transação penal¿, tal qual prevista no Art. 76, parágrafo 2° da Lei n° 9.099/95, não será admitida se ficar comprovado:
	
	
	
	Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime ou contravenção, à pena privativa de liberdade transitada em julgado.
	
	
	Que o crime foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa.
	
	
	Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.
	
	
	Ter sido o agente beneficiado anteriormente pela aplicação de pena restritiva ou multa na mesma modalidade de ¿transação penal¿.
	
	
	Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime ou contravenção, a pena privativa de liberdade, por sentença definitiva.
	
Explicação:
Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.
Um dos requisitos subjetivos para a concessão da transação penal, conforme a lei em seu art. 76, §2º, inciso III, é não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto, adapatada)
Em relação aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar que:
	
	
	
	Não cabe recurso especial contra decisão proferida por turma recursal, competindo a esta, porém, processar e julgar mandado de segurança contra ato de juizado especial.
	
	
	A competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal ou pelo domicílio da vítima, a critério desta.
	
	
	Contra decisão emitida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais cabe recurso especial.
	
	
	Os atos processuais serão públicos e poderão realizar-se em horário noturno e em qualquer dia da semana; é incabível, porém, a prática em outras comarcas.
	
	
	É cabível a interposição de recurso em sentido estrito, no prazo de cinco dias, contra a decisão de rejeição da denúncia ou queixa, com abertura de vista para apresentação das razões em oito dias.
	
Explicação:
Não cabe recurso especial contra decisão proferida por turma recursal, competindo a esta, porém, processar e julgar mandado de segurança contra ato de juizado especial.
Segundo a Súmula 376 do STJ: ¿Compete à turma recursal processar e julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial¿ e a Súmula 203 do STJ: ¿Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais¿.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação que identifica corretamente a relação entre o procedimento sumaríssimo e a Constituição Federal:
	
	
	
	O Art. 98, inciso I da Constituição Federal (CF) dasautorizou a criação dos Juizados Especiais Criminais para o julgamento das infrações penais de menor potencial ofensivo, o que foi alterado posteriormente por meio de medida provisória.
	
	
	A Lei 9.099/95 não definiu qualquer o critério da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade como princípios norteadores do procedimento sumaríssimo.
	
	
	O Art. 41 da Lei Maria da Penha (Nº 11.340/2006) inclui a incidência da Lei 9.099/95 aos delitos que envolvam violência doméstica e familiar contra a mulher.
	
	
	O procedimento sumaríssimo teve seus princípios definidos integralmente pela Constituição Federal, restando ao Art. 2º da Lei 9.099/95 apenas a sua confirmação.
	
	
	O Art. 2º da Lei 9.099/95 definiu os critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade como princípios norteadores do procedimento sumaríssimo.
	
Explicação:
O Art. 2º da Lei 9.099/95 definiu os critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade como princípios norteadores do procedimento sumaríssimo.
A alternativa c deve ser assinalada porque a Constituição Federal utilizou a expressão infração penal de menor potencial ofensivo, mas foi o legislador que estabeleceu o seu conceito, no Art. 61 da Lei 9.099/95. Também coube ao legislador a definição dos seus princípios; o Art. 2º da Lei 9.099/95 definiu assim os princípios que devem nortear o procedimento sumaríssimo: ¿o processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação¿.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Pedro, plenamente capaz, apresentou queixa-crime contra Paulo, igualmente capaz, alegando ter sido vítima de injúria. No juízo criminal, realizada audiência preliminar, não concordaram as partes em conciliar. Ato contínuo, foi oferecida representação por parte de Pedro e apresentada pelo Ministério Público proposta de transação penal, a qual foi integralmente aceita por Paulo. Assim, ante a transação penal realizada, restou Paulo obrigado a pagar o valor correspondente a uma cesta básica em favor de entidade de cunho assistencial, a ser designada pelo juízo.
Considerando este caso e o que estabelece a Lei 9.099/95 em relação à transação penal no contexto do processo sumaríssimo, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Paulo não poderá, quando da ação de reparação civil, questionar a existência do fato ou sobre quem seja o seu autor, uma vez que essas questões já se acham decididas no juízo criminal.
	
	
	Com transação penal e aplicação da pena restritiva de direitos imposta pelo juiz a Paulo, importará em reincidência e terá efeitos civis.
	
	
	A transação penal realizada por Paulo gera presunção absoluta de culpa em eventual ação de reparação de dano civil proposta por Pedro.
	
	
	Com transação penal e aplicação da pena restritiva de direitos imposta pelo juiz a Paulo, a mesma não importará em reincidência e não terá efeitos civis.
	
	
	A transação penal excluirá os tantos as efeitos penais e quanto os efeitos civis para Paulo.
	
Explicação:
Com transação penal e aplicação da pena restritiva de direitos imposta pelo juiz a Paulo, a mesma não importará em reincidência e não terá efeitos civis.
Segundo o Art. 76, §§ 4º e 6º da Lei 9099/95, acolhendo a proposta feita pelo MP, o juiz aplicará pena restritiva de direitos que não importará reincidência, e a imposição dessa sanção não constará de certidão de antecedentes criminais e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível. Assim, a pena restritiva imposta a Paulo não gera reincidência e não terá efeitos civis de reparação do dano.
 
	
	
 
		
	
		1.
		(Concurso Oficial de JustiçaTJ/PE 2017 adaptada) A ação penal necessita de condições e requisitos para a sua subsistência. Tais elementos estão dispostos em lei e sua ausência no caso concreto gera a extinção da demanda. Neste contexto, são condições da ação penal:
	
	
	
	Legitimidade de parte, qualificação do acusado e prazo.
	
	
	Prazo, forma, indivisibilidade da acusação.
	
	
	Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e justa causa.
	
	
	Prazo, forma e acusação.
	
	
	Que o fato narrado constitua crime, que a parte seja legítima e que esteja presente condição de procedibilidade.
	
Explicação:
Possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e justa causa.
A possibilidade jurídica do pedido diz respeito à causa de pedir da ação, esta deve estar prevista como crime para que o pedido seja procedente. O interesse de agir está relacionado à necessidade, à utilidade e à adequação: Ser indispensável a via processual para que haja o devido processo legal; deve haver motivo para a atividade jurisdicional e deve haver harmonização entre o pedido de sanção penal e a condenação aplicada. A justa causa é entendida por alguns doutrinadores como condição específica da ação penal.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(MPE-GO  2019  MPE-GO  Promotor de Justiça Substituto  adaptada). Assinalea alternativa incorreta acerca da Ação Penal.
	
	
	
	Em relação à representação, vigora o princípio da oportunidade da instauração do processo penal. Considerando que o artigo 104 do Código Penal trata apenas da renúncia do direito de queixa, em regra não cabe a renúncia do direito de representação. Todavia, há exceção na Lei dos Juizados Especiais Criminais.
	
	
	O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação.
	
	
	A ação penal deve vir acompanhada de justa causa, que é o lastro probatório mínimo de que houve a prática de um crime. Em determinados crimes, por exemplo, como na lavagem de dinheiro e na receptação, é preciso que se demonstre uma justa causa duplicada.
	
	
	Feita a representação contra um dos autores do fato delituoso, ela é estendida aos demais autores. Assim, caso a vítima ou seu representante legal trate na representação de apenas um dos autores da infração penal, o Ministério Público poderá ajuizar denúncia contra os coautores, caso presentes os requisitos legais. Trata-se de eficácia transpessoal da representação.
	
	
	O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida.
	
Explicação:
Feita a representação contra um dos autores do fato delituoso, ela é estendida aos demais autores. Assim, caso a vítima ou seu representante legal trate na representação de apenas um dos autores da infração penal, o Ministério Público poderá ajuizar denúncia contra os coautores, caso presentes os requisitos legais. Trata-se de eficácia transpessoal da representação.
O erro da alternativa consiste em dizer que o fenômeno processual retratado se denomina eficácia transpessoal da representação. Trata-se de situação de eficácia objetiva da representação. Segundo o STJ, ¿A eficácia objetiva da representação, interligada ao princípio da indivisibilidade que vige na ação penal pública, confere ao MP a possibilidade de atuar prontamente contra todos os envolvidos, ainda que a representação não tenha abrangido todos os autores da infração. Logo, admissível o aditamento à denúncia pelo Parquet para fins de inclusão de corréu não constante da representação do ofendido¿.
	
	
	
		1.
		(FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII - Primeira Fase - adaptada) Após ser instaurado inquérito policial para apurar a prática de um crime de lesão corporal culposa praticada na direção de veículo automotor (Art. 303 da Lei nº 9.503/97 - pena: detenção de seis meses a dois anos), foi identificado que o autor dos fatos seria Carlos, que, em sua Folha de Antecedentes Criminais, possuía três anotações referentes a condenações, com trânsito em julgado, pela prática da mesma infração penal, todas aptas a configurar reincidência quando da prática do delito ora investigado.
Encaminhados os autos ao Ministério Público, foi oferecida denúncia em face de Carlos pelo crime antes investigado; diante da reincidência específica do denunciado civilmente identificado, foi requerida a decretação da prisão preventiva. Recebidos os autos, o juiz competente decretou a prisão preventiva, reiterando a reincidência de Carlos e destacando que essa circunstância faria com que todos os requisitos legais estivessem preenchidos.
Ao ser intimado da decisão, o(a) advogado(a) de Carlos deverá requerer:
	
	
	
	A revogação da prisão dele, tendo em vista que, ainda que legal, é desnecessária.
	
	
	Liberdade provisória dele, com argumento baseado na ilegalidade da prisão.
	
	
	A liberdade provisória dele, ainda que com aplicação das medidas cautelares alternativas.
	
	
	O relaxamento da prisão dele, pois ela é ilegal e arbitrária.
	
	
	O relaxamento da prisão dele, tendo em vista que a prisão, ainda que legal, é desnecessária.
	
Explicação:
O caso em análise trata-se de um crime culposo e, portanto, fora do rol dos requisitos para a prisão preventiva, prevista no art. 313 e 312 do CPP. Portanto, a decretação da prisão preventiva em um crime culposo, é uma medida ilegal e arbitrária, devendo ter sido aplicadas medidas cautelares diversas da prisão, como a fiança e a suspensão do direito de dirigir, por exemplo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(PGR - 2017 - PGR - Procurador da República - adaptada) No que se refere à audiência de custódia:
I. A autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em flagrante devendo abster-se de formular perguntas com a finalidade de produzir prova para a investigação ou ação penal posterior.
II. Concluída a audiência de custódia, cópia da sua ata será entregue à pessoa presa em flagrante delito, ao Defensor e ao Ministério Público, tomando-se a ciência de todos, e apenas o auto de prisão em flagrante, com antecedentes e cópia da ata, seguirá para livre distribuição.
III. Não sendo realizada a audiência em até 24h após a prisão em flagrante, como prevista em lei, uma das hipóteses é que deverá ocorrer o relaxamento da prisão, visto que se torna ilegal.
IV. A audiência de custódia será realizada na presença do Ministério Público e da Defensoria Pública caso o preso não possua defensor constituído, junto à presença dos responsáveis pela prisão ou pela investigação durante a audiência.
Diante das assertivas acima, analise as alternativas abaixo:
	
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	Apenas as assertivas I, II e IV estão corretas.
	
	
	Todas as assertivas estão corretas.
	
	
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
	
	
	Apenas as assertivas I e III estão corretas.
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão de acordo com a Resolução nº 213-CNJ/2015, em que aduz na audiência de custódia, a autoridade judicial entrevistará a pessoa presa em flagrante, devendo (...)abster-se de formular perguntas com finalidade de produzir prova para a investigação ou ação penal; e seu §4º diz que ¿concluída a audiência de custódia, cópia da sua ata será entregue à pessoa presa em flagrante delito, ao Defensor e ao Ministério Público, tomando-se a ciência de todos, e apenas o auto de prisão em flagrante, com antecedentes e cópia da ata, seguirá para livre distribuição.¿ A afirmativa III está relacionada ao art. 310 do CPP que estipula um prazo para realizar a audiência de custódia. A sanção é discutida pelos doutrinadores.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(MPE-RJ ¿ Estágio Forense ¿ 2018) Durante investigação da prática de crime grave, antes do oferecimento da denúncia, ao receber o inquérito policial ainda não relatado apenas com solicitação de novo prazo para diligências, o Promotor de Justiça encaminha, ao Poder Judiciário, promoção com requerimento apenas de busca e apreensão residencial em desfavor de João, indiciado. Considerando que João era reincidente na prática de crimes, o juiz entendeu por deferir a busca e apreensão, mas também por decretar a prisão preventiva do indiciado, sem manifestação do Ministério Público sobre o tema.
Com base apenas nas informações narradas, de acordo com as previsões do Código de Processo Penal, é correto afirmar que a prisão preventiva é:
	
	
	
	Ilegal, pois não cabe prisão preventiva durante as investigações, mas tão só prisão temporária, mesmo com requerimento do Ministério Público, cabendo revogação da prisão.
	
	
	Legal e desnecessária, tendo em vista que as diversas condenações anteriores não podem fundamentar risco de reiteração delitiva,cabendo revogação da prisão.
	
	
	Ilegal, tendo em vista que não poderia ter sido decretada de ofício na hipótese, cabendo relaxamento da prisão.
	
	
	Legal e necessária, tendo em vista que a lei admite que a prisão preventiva seja decretada de ofício pela autoridade judicial e o risco de reiteração pode ser constatado pelas condenações anteriores.
	
	
	Legal, tendo em vista que pode ser decretada de ofício pelo juiz.
	
Explicação:
De acordo com o art. 311 do CPP, após o Pacote Anticrime, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva, decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação do delegado, não cabendo mais ¿de ofício¿.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(FMP Concursos ¿ 2017 ¿ MPE-RO ¿ adaptada) No que diz respeito ao instituto da audiência de custódia, é CORRETO afirmar:
	
	
	
	No caso de prisão em flagrante delito da competência originária de Tribunal, a apresentação do preso para a audiência de custódia poderá ser feita ao juiz que o Presidente do Tribunal ou o Relator designar para esse fim.
	
	
	Durante a audiência de custódia, é vedada a presença dos agentes policiais, civis ou militares, independentemente de haverem sido responsáveis pela prisão ou pela investigação, como forma de proporcionar proteção integral à pessoa presa para que informe a ocorrência, ou não, de alguma violência física ou psíquica no ato de sua prisão.
	
	
	Se, por qualquer motivo, não houver juiz na comarca até o final do prazo de 24 horas da comunicação do flagrante, a pessoa presa será levada imediatamente ao estabelecimento prisional mais próximo, onde aguardará a chegada do juiz competente para a realização daquele ato.
	
	
	Estando a pessoa presa acometida de grave enfermidade, ou havendo circunstância comprovadamente excepcional que a impossibilite de ser apresentada ao juiz no prazo de 24 horas da comunicação do flagrante, deverá, prioritariamente, ser providenciada sua condução para a audiência de custódia logo depois de restabelecida sua condição de saúde ou de apresentação.
	
	
	A apresentação à autoridade judicial no prazo de 24 horas compreenderá somente as pessoas presas em flagrante, em razão de as privações de liberdade decorrentes de mandado de prisão cautelar ou de prisão definitiva possuírem regramento específico junto ao Código de Processo Penal e Lei de Execuções Penais.
	
Explicação:
No art. 1º, §3º da Resolução 213/2015 do CNJ, no caso de prisão em flagrante delito da competência originária de Tribunal, a apresentação do preso poderá ser feita ao juiz que o Presidente do Tribunal ou Relator designar para esse fim.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(INSTITUTO AOCP - 2018 - ITEP - RN - Agente Técnico Forense) Em um processo crime, a prisão preventiva do acusado foi decretada com base na garantia da ordem pública. Posteriormente, verificando que o réu tinha residência fixa, emprego lícito e bons antecedentes, o juiz revogou a prisão decretada ante a sua desnecessidade. Ocorre que, no curso da instrução criminal, uma das testemunhas arroladas pela acusação noticiou ao juízo que estava recebendo ameaças do acusado para que não comparecesse em juízo no dia da audiência ou iria morrer. Diante da situação apresentada, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Não poderá ser novamente decretada a prisão preventiva do acusado, porque a prisão já foi revogada uma vez no mesmo processo.
	
	
	O juiz poderá decretar a prisão temporária do acusado até a realização da audiência de instrução.
	
	
	Somente poderá ser decretada novamente a prisão preventiva se tratar-se de crime da competência do Tribunal do Júri.
	
	
	Somente poderá ser novamente decretada a prisão preventiva do acusado se houver uma das hipóteses de prisão em flagrante.
	
	
	Poderá ser decretada novamente a prisão preventiva do acusado com fundamento na conveniência da instrução criminal.
	
Explicação:
Segundo o art. 312 do CPP, a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - adaptada) Sobre a prisão, o Código de Processo Penal dispõe:
	
	
	
	Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
	
	
	Somente no curso do processo penal caberá a decretação de prisão preventiva pelo juiz, não sendo permitido, durante o inquérito policial.
	
	
	A custódia preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver indícios da existência do crime e de sua autoria.
	
	
	As autoridades policiais e seus agentes, bem como qualquer do povo, deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
	
	
	Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão em flagrante, o preso deverá ser posto em liberdade.
	
Explicação:
O art. 304, §4º do CPP dispõe que na lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. Esse artigo destaca as garantias do indiciado.
	
	
	
		1.
		(Vunesp - 2020 - EBSERH - advogado) No que concerne ao regramento legal do habeas corpus previsto no CPP, é correto afirmar:
	
	
	
	Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será definitivamente arquivado.
	
	
	Não cabe habeas corpus quando negada a liberdade sob fiança, mesmo que a lei autorize a liberdade no caso concreto.
	
	
	A lei processual penal não prevê a possibilidade de os juízes e os tribunais expedirem de ofício ordem de habeas corpus.
	
	
	Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o paciente, mandará que este lhe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar.
	
	
	Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, inclusive nos casos de punição disciplinar.
	
Explicação:
Segundo art. 656 do CPP, ao receber a petição de habeas corpus e estando o paciente preso, o juiz, se julgar necessário, mandará que lhe seja apresentado imediatamente em dia e hora que designar.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(Vunesp - 2018 - Agente de Telecomunicações Policial - adaptada) Serão inafiançáveis, por força da Constituição Federal, os crimes de:
	
	
	
	Tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins.
	
	
	Racismo, tráfico ilícito de entorpecentes, peculato, aqueles definidos como hediondos e ações de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
	
	
	Tráfico ilícito de entorpecentes, assédio sexual, terrorismo, furto qualificado, ações de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
	
	
	Racismo, crimes hediondos, tortura, tráfico de entorpecentes, terrorismo, roubo e ações de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
	
	
	Racismo, crimes hediondos, tortura, tráfico ilícito de entorpecentes, terrorismo e ações de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.
	
Explicação:
A alternativa está de acordo com o que estabelecer o art. 5º, incisos XLII, XLIII e XLIV, da CRFB.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(Cespe - 2014 - TJ-CE - Técnico Judiciário - adaptada) Assinale a alternativa correta quanto à concessão da liberdade provisória.
	
	
	
	Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz determinará, obrigatoriamente, fiança.
	
	
	Ausentes os requisitosque autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz poderá ou não conceder liberdade provisória.
	
	
	Pode ser concedida pelo delegado de polícia sem a aplicação de fiança.
	
	
	Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz não deverá conceder liberdade provisória.
	
	
	Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória.
	
Explicação:
De acordo com o art. 321 do CPP, se não estiverem presentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva, o juiz deve conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(IDIB ¿ 2019 ¿ Prefeitura de Petrolina ¿ PE ¿ Guarda Civil ¿ adaptada) Com base no Código de Processo Penal, assinale a seguir quando é possível a concessão de fiança.
	
	
	
	Quando o réu tiver sofrido prisão civil ou militar.
	
	
	Quando o réu estiver sendo investigado pela prática de crime de tortura.
	
	
	Quando o réu tiver praticado infrações penais de menor potencial ofensivo.
	
	
	Quando o réu estiver sendo investigado pela prática de crimes hediondos.
	
	
	Quando estiverem presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva.
	
Explicação:
rol taxativo, de inafiançabilidade do art. 323 e art 324. Não será concedida fiança nos crimes de racismo, de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo, nos definidos como crimes hediondos, nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares. Também não será quem, no mesmo processo, tiver quebrado fiança anteriormente concedida, em caso de prisão civil ou militar ou quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(Cespe - 2019 - TJ-AM - Analista Judiciário ¿ adaptada) Lúcio é investigado pela prática de latrocínio. Durante a investigação, apurou-se a participação de Carlos no crime, tendo sido decretada de ofício a sua prisão temporária. A partir dessa situação hipotética e do que dispõe a legislação:
	
	
	
	Carlos poderá impetrar habeas corpus, desde que seja advogado.
	
	
	Carlos poderá impetrar habeas corpus em seu próprio benefício, desde que tenha autorização do Ministério Público.
	
	
	Carlos poderá impetrar habeas corpus em seu próprio benefício, ainda que não seja advogado.
	
	
	Somente um advogado, inscrito nos quadros da OAB, poderá impetrar habeas corpus em favor de outrem.
	
	
	Não cabe a impetração de habeas corpus.
	
Explicação:
O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público, de acordo com o art. 654 do CPP.
	
	
	
		1.
		Assinale a alternativa correta quanto à atuação do Ministério Público no Processo Penal.
	
	
	
	O Ministério Público não tem legitimidade para propor ação penal pública, ainda que a propositura seja incondicionada.
	
	
	O Ministério Público poderá desistir da ação penal todas as vezes em que entender estar agindo em prol da defesa da coletividade, não importando o crime que se cometeu.
	
	
	O Ministério Público é parte legítima para oferecer recurso de apelação quando se trata de ação penal privada.
	
	
	O Ministério Público pode oferecer ação penal pública quando se trata de ação condicionada à representação do ofendido.
	
	
	O Ministério Público não pode atuar num mesmo processo como parte e como fiscal da lei.
	
Explicação:
De acordo com o art. 257 do CPP, cabe ao Ministério Público promover, privativamente, a ação penal pública, na forma estabelecida neste Código e também, segundo art. 24 do mesmo Código, será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Considere as afirmativas a seguir referentes aos auxiliares da Justiça
I. O Oficial de Justiça tem várias atribuições, dentre elas realizar citações e intimações.
II. Não poderão ser peritos os que tiverem opinado antes sobre o objeto da perícia.
III. O intérprete é pessoa idônea que traduzirá o texto, documento, figura ou outro meio passível de interpretação que está redigido em língua estrangeira.
Estão corretas
	
	
	
	apenas a II.
	
	
	apenas I e II.
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	I, II e III.
	
	
	apenas I e III.
	
Explicação:
As afirmativas I, II e III estão corretas segundo a lei e o entendimento doutrinário. O art. 143 do CPC traz a incumbência do oficial de justiça, como apresentado na afirmativa I; o art. 279, inciso II do CPP traz esse impedimento aos peritos e a afirmativa III está de acordo com o entendimento de Mirabette (2008, p. 710), que entende ser o intérprete a pessoa que traduz para outrem ¿ no caso autoridade policial ou judiciária e partes ¿ o conteúdo de um escrito redigido em língua estrangeira.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Ao longo do tempo, os sistemas processuais penais tradicionalmente vêm sendo classificados como inquisitivo, acusatório e misto. A definição da classificação considera as principais características do processo penal e os princípios que o informam.
Considerando as previsões constitucionais e do Código de Processo Penal, o sistema processual penal brasileiro pode ser classificado como:
	
	
	
	Misto no momento do inquérito policial, de modo que não pode o advogado do indiciado ter acesso ao inquérito e aos elementos informativos produzidos, ainda que já documentados, antes de sua conclusão.
	
	
	Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, em nenhuma fase processual, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial simples.
	
	
	Inquisitivo no momento do inquérito policial, de modo que não pode o advogado do indiciado ter acesso ao inquérito e aos elementos informativos produzidos, ainda que já documentados, antes de sua conclusão.
	
	
	Inquisitivo no momento do inquérito policial, admitindo-se que seja decretada a prisão temporária, ainda durante as investigações, pelo prazo inicial de dez dias, em sendo investigada a prática do crime de roubo.
	
	
	Acusatório, primordialmente, razão pela qual não se aplica o sistema de prova tarifada, podendo a infração penal que deixa vestígios ser comprovada por qualquer meio de prova, inclusive, unicamente, a confissão.
	
Explicação:
Acusatório, primordialmente, de modo que não pode o magistrado decretar prisão preventiva, em nenhuma fase processual, de ofício, sem representação do Ministério Público ou da autoridade policial simples.
O sistema é o acusatório, em que há separação entre o órgão acusador e julgador, e o juiz não tem liberdade para determinar de ofício a produção de provas e não pode decretar a prisão preventiva de ofício durante as investigações, e agora nem mesmo durante o processo, de acordo com a nova lei de nº 13.964/19. Esta também deixa explícita, no CPP, a adoção do sistema acusatório.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(FCC - TRF 4ª 2007 - FCC - Analista Judiciário) Dentre os auxiliares da justiça no processo penal, inclui-se o:
	
	
	
	Promotor de Justiça.
	
	
	perito.
	
	
	assistente do Ministério Público.
	
	
	Juiz.
	
	
	advogado do réu.
	
Explicação:
O art. 149 do CPC traz um rol de auxiliares do juízo que são aplicáveis ao Processo Penal também, como o oficial de justiça, o perito, o intérprete, entre outros.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(TRF 2ª 2012 - FCC - Técnico Judiciário ADAPTADA) A respeito dos auxiliares da justiça, considere:
I. As partes poderão intervir na nomeação de peritos, indicando nomes para o exercício dessa função.
II. Não poderão ser peritos os que tiverem prestado depoimento no processo.
III. Não poderão ser peritos os que tiverem opinado anteriormente sobre o objeto da perícia.
Está correto o que se afirmar em:
	
	
	
	I e II.
	
	
	I, II e III.
	
	
	Ie III.
	
	
	Apenas I
	
	
	II e III.
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão em consonância com o art. 279, inciso II em que aduz que não poderão ser peritos os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente sobre o objeto da perícia.
	
	
	
	
		1.
		CESPE  2020  TJ-PA  Auxiliar Judiciário) Acerca de ação penal, julgue os itens a seguir.
I. Havendo inércia do Ministério Público em oferecer denúncia, a titularidade da ação penal passa ao ofendido, que atuará no polo ativo.
II. Em caso de pedido de arquivamento de inquérito policial pelo Ministério Público, o juízo poderá designar outro promotor para dar início à ação penal.
III. Em se tratando de ação penal privada, se houver pluralidade de agentes, o ofendido não poderá processar apenas um dos autores do delito.
IV. Nas ações penais condicionadas à representação, a representação poderá ser realizada oralmente, desde que devidamente reduzida a termo por autoridade competente.
Estão certos apenas os itens:
	
	
	
	I e II
	
	
	I, II e IV
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I e III
	
	
	III  e IV
	
Explicação:
III e IV
A afirmativa III está correta, pois aplica-se o princípio da indivisibilidade da ação penal privada, a teor do art. 48, do CPP, sendo o ofendido obrigado, ao optar pelo processamento dos autores da infração, a fazê-lo em detrimento de todos os envolvidos. A afirmativa IV está correta também, em consonância com a jurisprudência do STF e do STJ, que aduz que a representação, nos crimes de ação penal pública condicionada, não exige maiores formalidades, sendo suficiente a demonstração inequívoca de que a vítima tem interesse na persecução penal.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor substituto) Sobre o inquérito policial, controle externo da atividade policial e poder investigatório do Ministério Público, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	No inquérito policial, a autoridade policial assegurará o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade e, no procedimento investigatório criminal, os atos e peças, em regra, são públicos.
	
	
	No exercício do controle externo da atividade policial, o membro do ¿Parquet¿, pode requisitar informações, a serem prestadas pela autoridade, acerca de inquérito policial não concluído no prazo legal, bem assim requisitar sua imediata remessa ao Ministério Público ou Poder Judiciário, no estado em que se encontre.
	
	
	O membro do - Parquet-, com atuação na área de investigação criminal, pode avocar a presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da atividade policial.
	
	
	O inquérito policial pode ser instaurado de ofício, por requisição do Ministério Público e a requerimento do ofendido em casos de crime de ação penal pública incondicionada.
	
	
	O membro do Ministério Público pode encaminhar peças de informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo.
	
Explicação:
Conforme Art. 2º, § 6º, Lei 12.380 c/c Art. 4º do CPP. A função de avocar o inquérito policial é privativa do delegado de polícia, pois, a polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto - Adaptada) Sobre o inquérito policial, controle externo da atividade policial e poder investigatório do Ministério Público, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	O inquérito policial pode ser instaurado de ofício, por requisição do Ministério Público e a requerimento do ofendido em casos de crime de ação penal pública incondicionada.
	
	
	No exercício do controle externo da atividade policial, o membro do ¿Parquet¿, pode requisitar informações, a serem prestadas pela autoridade, acerca de inquérito policial não concluído no prazo legal, bem como requisitar sua imediata remessa ao Ministério Público ou Poder Judiciário, no estado em que se encontre.
	
	
	O membro do Ministério Público pode encaminhar peças de informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo.
	
	
	O membro do Ministério Público jamais poderá encaminhar peças de informação em seu poder diretamente ao Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo.
	
	
	O membro do "Parquet", com atuação na área de investigação criminal, pode avocar a presidência do inquérito policial, em sede de controle difuso da atividade policial.
	
Explicação:
A única autoridade apta a instaurar e presidir o inquérito policial é a autoridade policial, ou seja, o delegado de polícia (CPP, Art. 4º). Promotor não instaura, preside ou avoca inquérito policial. Quando realiza investigação criminal, o MP instaura um ¿procedimento investigatório criminal¿ (PIC), cujas diretrizes são fixadas na Resolução 181/2017 do CNMP. Lembrar: investigação criminal (gênero) não é atividade privativa da autoridade policial, mas o IP (espécie) sim.
	
	
	
	
		1.
		(Pref. Teresina/PI - 2010 - FCC ¿ adaptada)
Segurança pública é um dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, conforme o Artigo 144 da Constituição Federal.
Neste contexto:
	
	
	
	Cabe à Polícia Federal apurar infrações penais que atentem contra os bens, serviços e interesses da administração direta e fundações públicas da União. Às Polícias Civis dos Estados cabem as funções de polícia judiciária das entidades de direito privado da administração indireta federal.
	
	
	As guardas municipais têm o dever de realizar o policiamento ostensivo para preservar a ordem pública, além de proteger os bens, serviços e instalações de propriedade do município.
	
	
	As Guardas Municipais são, juntamente com as polícias e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército.
	
	
	A Polícia Federal, as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros militares são forças auxiliares e reserva do exército.
	
	
	Os municípios podem constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações.
	
Explicação:
De acordo com o Art. 144. § 8º da CRFB, os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(IBADE - 2019 - DEPASA - AC - adaptada)
Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas à segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas.
 
A qual órgão da Segurança Pública este enunciado se refere?
	
	
	
	Polícia Militar
	
	
	Corpo de Bombeiros
	
	
	Polícia Rodoviária Federal.
	
	
	Guarda Municipal
	
	
	Polícia Ferroviária
	
Explicação:
Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais, entre outras funções, realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros e aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(IDIB - 2018 - Prefeitura de Farroupilha - RS - Guarda Civil Municipal - adaptada)
A segurança pública é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através destes órgãos:
I. Somente Polícias Federal, Rodoviária Federale Civis.
II. Somente Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civis e Guardas Municipais.
III. Polícias Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, Civis, Militares, Corpos de Bombeiros militares e polícias penais.
Qual afirmativa corresponde aos itens corretos?
	
	
	
	Apenas II
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	Apenas I
	
	
	Apenas III
	
	
	Apenas I e III
	
Explicação:
A alternativa III está correta, de acordo com o Art. 144, CRFB/88, em que aponta os órgãos das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Ferroviária Federal, Civis, Militares e Corpos de Bombeiros militares e Polícias Penais Federal, Estaduais e Distrital. Esse último, conforme redação dada pela Emenda Constitucional Nº 104, de 2019.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(FUMARC - 2011 - PC-MG - Escrivão de Polícia Civil - adaptada)
O poder de polícia, a cargo da Administração Pública, é exercido pelas polícias administrativa e judiciária, cujas funções distinguem-se através da atuação de cada uma delas, conforme segue:
I. A polícia administrativa atua procurando impedir a prática de atos lesivos que causem danos à coletividade, razão pela qual se diz que tem caráter preventivo.
II. A polícia judiciária tem por finalidade exclusiva a colaboração com outros órgãos, realizando sua missão independentemente dos desdobramentos futuros.
III. A polícia administrativa funciona como suporte ao Poder Judiciário, e sua atividade deve ser entendida como meio subsidiário ao aparelhamento judicial com a finalidade de repressão ao crime.
IV. A polícia judiciária tem por finalidade zelar pela boa conduta dos indivíduos em face das leis, ocupando-se, portanto, do comportamento antissocial dos mesmos.
 
Diante do que foi exposto, está correta:
	
	
	
	Apenas a afirmativa IV.
	
	
	Apenas as afirmativas II e IV.
	
	
	Apenas as afirmativas I e III.
	
	
	As afirmativas I, II, III e IV.
	
	
	Apenas a afirmativa I.
	
Explicação:
A polícia administrativa, em regra, procura evitar a ocorrência de danos à coletividade, razão pela qual se diz que tem caráter preventivo e é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(FGV - 2015 - DPE/RO - TÉCNICO ADMINISTRATIVO)
Uma das partes fundamentais da ação penal é o réu, aquele que figura no polo passivo do processo, na condição de suposto autor do fato. Sobre a figura do acusado e de seu defensor, é correto afirmar que:
	
	
	
	A ampla defesa é um direito do réu, de modo que pode ele optar por não ser assistido por patrono particular ou defensor público, ainda que não seja ele próprio advogado.
	
	
	Não existem causas de impedimento aplicáveis aos defensores.
	
	
	Em virtude do direito ao silêncio, o réu pode se recusar a responder às perguntas do Ministério Público sobre os fatos, mas não as do magistrado.
	
	
	Caso o advogado particular não tenha mais interesse em patrocinar o réu, será ele assistido pela defensoria, independentemente de ter interesse em indicar novo patrono.
	
	
	Mesmo o réu revel tem o direito de ser patrocinado pela Defensoria Pública, caso não constitua advogado.
	
Explicação:
O direito ao silêncio possibilita ao réu permanecer em silêncio para qualquer pergunta (seja do MP ou do magistrado). À sua defesa, é indispensável que seja feita por profissional habilitado para tal, seja defensor público ou advogado (Artigos 261 e 263 do CPP). Esse defensor não pode ser parente do juiz, senão é uma marca de impedimento no processo (Artigo 267 do CPP).
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(IBADE - 2019 - CÂMARA DE JARU/RO - Contador - adaptada)
Dentre os poderes da Administração Pública, destaca-se o de polícia, o qual pode incidir em duas esferas de atuação estatal: na administrativa e na judiciária.
 
Nesse sentido, é correto afirmar que a:
	
	
	
	Polícia judiciária atua na área do ilícito puramente administrativo.
	
	
	Polícia judiciária se rege pelo Direito Processual Civil, incidindo sobre bens, direitos ou atividades.
	
	
	Polícia administrativa se reparte em diversos órgãos de fiscalização, aos quais a lei atribui a tarefa de fiscalizar.
	
	
	Polícia administrativa é privativa de corporações especializadas (Polícias Civil e Militar).
	
	
	Polícia administrativa atua quando o ilícito penal é praticado.
	
Explicação:
A polícia administrativa se reparte em diversos órgãos da Administração, entre os quais órgãos de fiscalização. Tem o caráter eminentemente preventivo.
	
	
 
		
	
		1.
		(Instituto Acesso - 2019 - PC-ES - Delegado de Polícia adaptada) Assinale a alternativa correta em relação a Nova Lei de Abuso de Autoridade nº 13869/19.
	
	
	
	A pessoa jurídica não poderá ser vítima do crime de abuso de autoridade.
	
	
	Constitui abuso de autoridade o ato de o delegado de polícia deixar de comunicar, imediatamente, a prisão ou a detenção de qualquer pessoa ao juiz e a alguém de sua família.
	
	
	Caso o policial civil, abusando de sua autoridade, determine, sem nenhuma justificativa, o encarceramento da vítima na delegacia, cometerá o delito previsto nessa Lei (art. 3º, ¿a¿).
	
	
	Não é um efeito da condenação a inabilitação para o exercício de cargo ou função pública.
	
	
	A perda do cargo público é um efeito automático da condenação de todos os crimes previstos nessa Lei.
	
Explicação:
Com o advento da nova lei 13869/2019, torna-se abuso de autoridade deixar de comunicar imediatamente a prisão ou detenção a autoridade judiciária e a família ou pessoa indicada por esse bem o como local que se encontre
	
	
	
	 
		
	
		2.
		São atributos do Poder de Polícia:
	
	
	
	discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.
	
	
	democraticidade, autoexecutoriedade e coercibilidade.
	
	
	hierarquia, a disciplina e a legalidade.
	
	
	a imperatividade, a delegabilidade e a imprescritibilidade;
	
	
	discricionariedade, dependência e coercibilidade
	
Explicação:
Os três atributos são: discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade. A discricionariedade, em regra, ocorre quando há liberdade de atuação; A autoexecutoriedade é a possibilidade de utilizar meios diretos de execução independentemente de ordem judicial e coercibilidade que permite o emprego de força, de forma moderada e adequada para cumprir determinado ato.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Entre os tipos de segurança privada estão:
I. Empresas especializadas em segurança privada, que são as empresas terceirizadas prestadoras de serviço de segurança, e empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança, que constituem um setor próprio de vigilância patrimonial.
II. Empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança, que são as empresas terceirizadas prestadoras de serviço de segurança, e empresas especializadas em segurança privada, que constituem um setor próprio de vigilância patrimonial.
III. Empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança, que constituem um setor próprio de vigilância patrimonial.
Considerando as afirmativas, podemos dizer que:
	
	
	
	apenas II está correta.
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas I e II estão corretas.
	
	
	apenas II e III estão corretas.
	
	
	I, II e III estão corretas.
	
Explicação:
A segurança privada é definida como sendo atividades de proteção de serviços e bens executadas por empresas privadas. Entre os tipos de segurança privada estão as empresas terceirizadas prestadoras de serviço de segurança, e empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança, que constituem um setor próprio de vigilância patrimonial.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com a Lei 13.869/2019, que define os crimes de abuso de autoridade cometidos por agente público (servidor ou não) no exercício de suas funções (ou a pretexto de exercê-las),  é correto afirmar que:
	
	
	
	Entre as penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas na Lei 13.869/2019, está a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 2 (dois) a 8 (oito) meses,com a perda dos vencimentos e das vantagens;
	
	
	nenhuma das alternativas.
	
	
	Não são efeitos da condenação a perda do cargo. Somente a perda do mandato ou da função pública.
	
	
	É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território.
	
	
	Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, de maneira remunerada, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.
	
Explicação:
Conforme art.2º, inciso I da Lei.13.869/2019, é considerado sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas não se limitando a servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(GUALIMP - 2018 - Câmara de Nova Venécia - ES - Procurador Jurídico adaptada) ¿O poder da administração pública que autoriza o Estado a restringir direitos, bens e atividades dos particulares em prol do interesse coletivo¿. Com base nessa afirmativa, assinale a opção que apresenta o poder descrito:
	
	
	
	Poder hierárquico.
	
	
	Poder arbitrário.
	
	
	Poder de polícia.
	
	
	Poder de regulamentar.
	
	
	Poder de disciplinar.
	
Explicação:
Segundo o Código Tributário Nacional, em seu art. 78, o poder de polícia é atividade administrativa pública que regula a prática de ato ilícito, em razão de interesse público, pelo bem da coletividade. O Estado autoriza a restringir direitos, bens e atividades dos particulares em prol desse interesse.

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