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DOENÇA DE CHAGAS

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DOENÇA DE CHAGAS
BACHARELADO EM FARMÁCIA – 4º SEMESTRE
DISCENTES: BARBÁRA FONSECA
 JAIANE RAMOS
 LUANA CORREIA
DISCIPLINA: PARASITOLOGIA
DOCENTE: LARA CRISTINE
GOVERNADOR MANGABEIRA – BA
2019
ASPECTOS GERAIS DA EPIDEMIOLOGIA DA DOENÇA DE CHAGAS
Enfermidade negligenciada pela OMS;
A OMS estima em aproximadamente 6 a 7 milhões o número de pessoas infectadas em todo o mundo, a maioria na América Latina;
 
 Novos problemas de saúde emergem como resultado do intenso processo de urbanização e das mudanças no campo social e ambiental, enquanto outros tendem a persistir e coexistir, demandando novas respostas da rede de atenção à saúde.
MORBIMORTALIDADE
Em estudo de 2014 estimou-se que as maiores prevalências foram verificadas em mulheres acima dos 60 anos residentes das regiões Nordeste e Sudeste, em áreas mistas (urbana/rural);
As estimativas mais recentes no Brasil relativas ao número de pessoas infectadas por T. cruzi variam de 1,9 milhão a 4,6 milhões de pessoas, mais próximo atualmente à variação de 1,0 a 2,4% da população;
30% das pessoas cronicamente infectadas poderão vir a apresentar alterações cardíacas, 10% poderão apresentar alterações digestivas, neurológicas ou mistas;
Amplia-se a necessidade para estruturação de uma rede de atenção à saúde oportuna, resolutiva e integral.
TIPOS DE TRANSMISSÃO
Vetorial;
Oral;
Transfusão de sangue e transplante de órgãos ou tecidos;
Vertical (congênita);
Acidental
VETOR
FORMAS EVOLUTIVAS DO PROTOZOÁRIO
EPIMASTIGOTA: Forma encontrada no tubo digestivo do vetor;
TRIPOMASTIGOTA: Forma presente na parte extracelular e é bastante móvel. Presente na fase aguda da doença, constituindo a fase infectante para os vertebrados;
AMASTIGOTA: (Fase intracelular) Presente na fase crônica.
Ciclo do T. cruzi
PATOGENIA
FASE AGUDA:
	- 5 a 10% dos pacientes são acometidos por morte súbita
	- Despercebida e sintomatologia inespecífica (febre, 	esplenomegalia, linfadenopatia, Romanã)
FASE CRÔNICA:
	- Ausência de sinais ou sintomas
	- Alterações eletrocardiográficas e ecocardiográficas
	-Formas clínicas sintomáticas: cardíaca, digestiva, 	cardiodigestiva
 
Diagnóstico 
CLÍNICO: Confirmação pela utilização de dois testes sorológicos com princípios diferentes
	- Da fase aguda, paciente sintomático e sinais de porta de 	entrada da doença;
	- Da fase crônica, avalia-se alterações cardíacas 	confirmadas pelo eletro/ecocardiograma, e alterações 	digestivas através de raio X.
LABORATORIAL: (Fases aguda e crônica) Exames parasitológicos e sorológicos.
IMUNOLÓGICO: Hemaglutição indireta, imunoflorescência indireta, ensaio imunoenzimático (ELIZA)
PROFILAXIA
Combater o mosquito vetor;
Melhorar as condições de moradia;
Controlar transmissão transfusional através da realização de testes sorológicos para exclusão de doadores;
Prevenir a transmissão acidental, mediante a adoção de medidas de biossegurança (precauções universais) ao lidar com materiais contaminados com sangue ou secreções;
Prevenir a transmissão congênita recomendando-se às gestantes com doença de Chagas aguda medicação específica no último mês de gestação; 
Eliminar animais domésticos portadores da infecção;
 
 (FERREIRA, 2012)
TRATAMENTO
QUIMIOTERAPIA
	- Atoxil (arsênico)
	- Tintura de fucsina
	- Tártaro emético
	- Cloreto de mercúrio
	- Nifurtimox
	-Benzonidazol
TODOS APRESENTARAM INEFICÁCIA AO TRATAMENTO, ALTO E INTENSOS EFEITOS COLATERAIS.
NOVOS ALVOS
A OMS definiu exigências que devem ser atendidas por um fármaco ideal para o tratamento da Doença de Chagas, são elas:
 Cura parasitológica tanto nos casos agudos quanto nos casos crônicos; 
Ação eficaz em medicamentos de dose única ou em pequenas doses, para que não haja abandono de tratamento; 
Custo reduzido, para que haja uma grande acessibilidade; 
Baixos efeitos colaterais e ausência de efeitos teratogênicos; 
Nenhuma necessidade de hospitalização para o tratamento; 
 Nenhuma indução da resistência.
IDENTIFICAÇÃO DE NOVOS FÁRMACOS
Para a realização dos estudos tem sido utilizado métodos de genômica e bioinformática , utilizando o genoma do T. cruzi para selecionar potenciais alvos terapêuticos envolvidos em mecanismo de transporte intracelular.
REFERÊNCIAS
DIAS, João Carlos Pinto et al. II Consenso Brasileiro em doença de Chagas, 2015. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 25, p. 7-86, 2016.
FERREIRA, Thamires Torres. Novos alvos na quimioterapia contra Doença de Chagas. 2012. 47 f. TCC (Graduação) - Curso de Farmácia, Centro Universitário Estadual da Zona Oeste, Rio de Janeiro, 2012.
SILVA, Denis Dantas da. Avaliação de marcadores moleculares em pacientes portadores da doença de Chagas. 2018. Dissertação de Mestrado. Brasil.

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