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PROCESSO PENAL II - AV2 by West Gave

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West Gave dos Santos Página 1 
 
PROCESSO PENAL II 
REVISÃO PARA AV2 (2019) 
BY 
WEST GAVE 
 
 
CASOS CONCRETOS 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 1 
 
Descrição 
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências 
agrupadas em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava 
pelas redondezas. Após alguns solavancos e tortura físico-psicológica, o suspeito, de 
apelido Alfredinho, acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de 
um roubo praticado mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na 
cara da pessoa moradora. Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um 
comparsa, alcunhado Chumbinho, que foi logo localizado e indiciado no inquérito 
policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os meliantes, 
notadamente Chumbinho como aquele que mais a agrediu, apesar de ter ele mudado 
o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o 
advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar a 
persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a 
questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios 
constitucionais pertinentes. 
 
Resposta: Para esse caso existem 3 correntes. 
1ª - A questão é controvertida na doutrina pátria. Alguns bons processualistas 
defendem a aplicação do PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE e 
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE do bem jurídico em confronto: a segurança 
pública e a paz social de um lado e do outro lado o ius libertatis da 
pessoa do infrator. Para os adeptos dessa corrente, aproveita-se a prova 
derivada de uma outra contaminada de ilicitude na origem. 
 
West Gave dos Santos Página 2 
 
2ª - Uma segunda corrente defende a admissibilidade da prova subsequente, 
se independente daquela de origem ilícita, conforme o parágrafo 2º, do artigo 
157, do CPP. Seria a hipótese do caso concreto, em que a vítima do roubo fez 
reconhecimento pessoal dos meliantes na delegacia. 
3ª - Um terceiro posicionamento vem sendo adotado pelo Supremo Tribunal 
Federal (STF), inadmitindo, de forma absoluta, a prova ilícita quer originária 
quer por derivação. 
Assim, com o exposto pode-se coadunar a posição do Ministro Celso 
de Mello em decisão nos autos do RE nº 251.445, no qual discorreu sobre a 
absoluta extinção de provas ilícitas: 
 “Assentadas tais premissas, devo reiterar, na 
linha de diversas decisões por mim proferidas no âmbito 
desta Corte Suprema, que ninguém pode ser denunciado, 
processado ou condenado com fundamento em provas 
ilícitas, eis que a atividade persecutória do Poder Público, 
também nesse domínio, está necessariamente 
subordinada à estrita observância de parâmetros de 
caráter ético-jurídico cuja transgressão só pode importar, 
no contexto emergente de nosso sistema normativo, na 
absoluta ineficácia dos meios probatórios produzidos pelo 
Estado. Impõe-se registrar, até mesmo como fator de 
expressiva conquista dos direitos instituídos em favor 
daqueles que sofrem a ação persecutória do Estado, a 
inquestionável hostilidade do ordenamento constitucional 
brasileiro às provas ilegítimas e às provas ilícitas. A 
Constituição da República, por isso mesmo, tornou 
inadmissíveis, no processo, as provas inquinadas de 
ilegitimidade ou de ilicitude.” 
West Gave dos Santos Página 3 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 2 
 
Descrição 
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta 
própria estabelecimento onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No 
local, admitiu Maria ao Vigário que garotas de programa atendem clientes para 
satisfazer seus diversos desejos sexuais mediante o pagamento de entrada no valor de 
R$100,00 no estabelecimento, e o valor de R$500,00 para a atendente. Maria, 
efetivamente, responde a processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no 
art. 229 do CP. O Ministério Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha 
da acusação e pretende ouvi-lo na AIJ, já que trata-se de testemunha com alto grau de 
idoneidade. Pergunta-se: Pode o magistrado obrigar o Padre a depor em juízo, sob 
pena de cometer o crime do art. 342 do CP? A prova produzida em juízo nesse caso 
seria considerada válida? 
 
1) Pode o magistrado obrigar o Padre a depor em juízo, sob pena 
de cometer o crime do art. 342 do CP? 
Resposta: Não. O segredo sacramental da confissão é inviolável, mesmo 
que a pessoa revele um crime. A relação entre padre e fiel segue as 
determinações morais e éticas do sigilo profissional. 
Conforme o art. 207 do Código de Processo Penal, são proibidas de depor 
as pessoas que em razão de ministério devam guardar segredo. 
2) A prova produzida em juízo nesse caso seria considerada válida? 
Resposta: Somente seria possível se a parte interessada desobrigar o 
confidente a guardar o segredo, conforme dispõe a parte final do art. 
207, CPP, porém, no tocante à confissão sacerdotal, observa-se o 
Código de Direito Canônico, aplicável ao ministério católico, também 
proíbe a revelação de qualquer conhecimento adquirido por meio de 
confissão. Portanto se o magistrado obrigar o padre a depor, a prova seria 
ilegítima, pois feriria o direito processual, então, não seria válida. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 3 
 
Descrição 
O MP ofereceu denúncia contra Caio por, em tese, o mesmo ter subtraído o aparelho 
de telefone celular de Maria, na Av. Rio Branco, na altura do nº 23, pugnando pela 
West Gave dos Santos Página 4 
 
condenação do acusado nas penas do art. 155, inciso II do CP (furto qualificado pela 
destreza). No entanto, ao longo da instrução probatória, nas declarações prestadas 
pela vítima e pelo depoimento de uma testemunha arrolada pela acusação, constatou-
se que Caio teria, na ocasião dos fatos, dado um forte tapa no rosto da vítima no 
momento em que arrebatou o aparelho celular. Assim sendo, diante das provas 
colhidas na instrução probatória, o magistrado prolatou sentença condenatória contra 
Caio, fixando a pena de 4 anos e 6 meses, a ser cumprida em regime semi-aberto, 
diante da primariedade e da ausência de antecedentes criminais do acusado, como 
incurso no art. 157 do CP. Pergunta-se: Agiu corretamente o magistrado? Indique na 
resposta todos os fundamentos cabíveis ao caso. 
 
Resposta: Não, pois o caso concreto se trata de Mutatio Libelli, uma vez que 
a denúncia trouxe determinados fatos, os quais foram objetos de ataque da 
defesa. No final da instrução probatória se verifica a mudança da narrativa 
ao qual o defensor não teve oportunidade de se manifestar. Logo, 
considerando que o réu se defende dos fatos, seria necessária a formação de 
novo contraditório, do contrário, fica cerceada a ampla defesa. 
O mutattio libelli exige a emenda da denúncia e a abertura de prazo de 
5 dias para manifestação da defesa, para que, querendo, requeira novas 
provas e depoimentos pessoais. Ou seja, após ocorrer a mudança na 
acusação em razão de descoberta após a instrução probatória, há a remeça 
dos autos para aditamento (artigo 384, CPP). 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 4 
 
Descrição 
Huguinho, Zezinho e Luizinho praticaram um roubo na Agência do Banco do Brasil, 
no centro do Rio de Janeiro. Os três comparsas, ao se evadirem do local, seguiram 
em direções diferentes. Luizinho foi alcançado pela polícia e preso em flagrante eencontra- se preso no Complexo de Bangu, na cidade do Rio. Os outros dois 
conseguiram escapar. Huguinho, para não ser encontrado vive se ocultando e Zezinho 
encontra-se em local incerto e não sabido. Ao receber a denúncia, o juiz da 10ª vara 
Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, determinou, diante da situação descrita, que 
fosse realizada a citação por edital, de acordo com o art. 363, § 1º, CPP dos três 
acusados. Foi correta a decisão do magistrado? Justifique sua resposta. 
 
Resposta: Não. Pois o primeiro passo é tentar exaurir a situação real. 
Luizinho, nos termos do artigo 360, CPP, deveria ter sido citado 
pessoalmente, pois se encontra preso. Já o Zezinho, teria que ser citação 
por edital, pois ele se encontra em local incerto e não sabido (art. 363,§1º, 
CPP). Enquanto que Huguinho, teria que ser citação com hora certa, pois ele 
vive se ocultando(art. 362, CPP). 
West Gave dos Santos Página 5 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 5 
 
Descrição 
Marcílio responde a processo crime como incurso nas penas do art. 213 do CP pois, 
em tese, teria constrangido Lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a manter 
com ele relações sexuais. O Juiz designou Audiência de Instrução e Julgamento onde 
ouviu primeiramente Gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, uma vez que as 
testemunhas arroladas pelo MP ainda não tinham chegado ao Fórum. Posteriormente, 
o Magistrado ouviu as demais testemunhas da acusação e da defesa e, por fim, 
interrogou Marcilio. Pergunta-se: Você, Defensor Público, argüiria qual tese 
defensiva em favor do seu assistido Marcílio? 
 
Resposta: As disposições do artigo 400 do Código de Processo Penal prevê 
que serão inquiridas as testemunhas de acusação, as de defesa, interrogando-
se, em seguida, o acusado. Deve-se respeitar a ordem estabelecida pelo 
procedimento legal, pois o prejuízo causado ao réu pela inversão da ordem da 
oitiva das testemunhas é presumido uma vez que, sendo uma testemunha de 
acusação ouvida no final, o acusado não poderia se contrapor a ela. A 
inversão na oitiva das testemunhas gera nulidade relativa (artigo 564, IV, CPP). 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 6 
 
Descrição 
Semprônio, motorista de um Uber, dirigia seu veículo pela pista de esquerda (pista de 
ultrpassagem), sendo certo que a sua frente estava o carro de Felizberto, 
septuagenário, que dirigia a aproximadamente 50 Km/h, o que impedia, na ocasião, 
Semprônio de fazer a ultrapassagem. Quando Felizberto parou o seu carro em um 
sinal de trânsito, Semprônio desceu de seu Uber e começou a desferir chutes e socos 
na lataria do carro do idoso. Uma viatura da PM que passava pelo local autuou 
Semprônio e o conduziu a sede policial onde foi lavrado termo circunstanciado, uma 
vez que a Autoridade Policial entendeu que ocorrera crime do art. 163, do CP. 
Semprônio não aceitou a proposta de transação penal oferecida pelo MP, sendo certo 
que o mesmo diante da recusa, ofereceu denúncia em face do mesmo. Ocorre que 
Semprônio ocultou-se para não ser citado e, diante disso, o Magistrado orientou o 
oficial de justiça a proceder à citação por hora certa, na forma do art. 362 do CPP. 
Pergunta-se: Agiu corretamente o Magistrado no caso em conformidade com o 
procedimento sumaríssimo? 
 
Resposta: Segundo o art. 66 da Lei 9099/95, é incabível a citação por hora 
certa no JeCrim, pois deverá sempre ser pessoal e sempre que possível 
West Gave dos Santos Página 6 
 
no próprio Juizado ou por mandado. Caso o acusado não seja encontrado 
para ser citado, as peças existentes deverão serem encaminhadas ao Juízo 
comum que adotará as providências cabíveis. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 7 
 
Descrição 
Juninho Boca, jovem de classe média da zona sul do Rio de Janeiro, está respondendo 
a processo criminal como incurso nas penas do art. 33 da lei 11.343/06 pois, em tese, 
seria o responsável pela distribuição de cocaína em um conhecido bar em 
Copacabana. Realizada a AIJ, na forma do art. 56 do mesmo diploma legal, em sede 
de alegações finais a defesa pugnou pela nulidade do feito, uma vez que o perito que 
havia subscrito o laudo definitivo de constatação da substância entorpecente também 
havia funcionado na elaboração do laudo prévio. Pergunta-se: Assiste razão a defesa 
de Juninho Boca? 
 
Resposta: Conforme o artigo 50, §2º da lei 11.343/06, não assiste razão à 
defesa, pois o perito que subscrever o laudo prévio não ficará impedido de 
participar da elaboração do laudo definitivo . 
Porém, a única ressalva guarda guarida quanto ao laudo definitivo que deverá 
ser elaborado por dois peritos oficiais, sob pena de nulidade (artigo 159, CPP). 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 8 
 
Descrição 
(OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente 
qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do 
carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que 
Caio empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena pede 
insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não 
seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos dizendo 
ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do 
carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade 
empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na 
calçada, vitimando-as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o excesso 
de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o 
diálogo travado entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público pela 
prática do crime de homicídio na modalidade de dolo eventual, três vezes em 
concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e Julgamento e colhida a prova, o 
Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial. 
West Gave dos Santos Página 7 
 
Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos itens a 
seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal 
pertinente ao caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de 
seu constituinte? ; b) Qual pedido deveria ser realizado? ; c) Caso Caio fosse 
pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de interposição 
deveria ser dirigida? 
 
Resposta: Tendo em vista a perícia que o réu tinha sob veículo, e até mesmo 
os argumentos utilizados pelo mesmo antecedendo ao acidente, não trata-se 
de dolo eventual , mas sim da forma culposa do crime narrado, portanto, 
não se trata de alçada para tribunal do júri, sendo portanto feito o 
pedido de desclassificação do réu. Caso este fosse pronunciado, caberia 
recurso em sentido estrito, conforme art. 581, IV, do C PP. 
a) Qual(is) argumento(s) poderia(m) ser deduzidos em favor de seu 
constituinte? 
Resposta: Incompetência do juízo, considerando a prática de crime culposo, 
na modalidade de culpa consciente. Ele acreditou que o resultado não poderia 
ocorrer. 
b) Qual pedido deveria ser realizado? 
Resposta: A desclassificação do crime da modalidade dolosa para culposa, e 
o declínio da competência para a vara criminal comum, para julgar crime de 
trânsito (art. 419, CPP). 
c) Caso Caio fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto 
e a quem a peça de interposição deveria ser dirigida? 
Resposta:Recurso em sentido estrito (art. 581, IV, CPP). O endereçamento é 
dirigido ao juiz a quo(juízo prolator da decisão), e as razões ao juiz ad quem 
(tribunal). 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 9 
 
Descrição 
Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado. Após o 
julgamento, descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, 
que havia participado do julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, 
condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. 
West Gave dos Santos Página 8 
 
Pergunta-se: Qual a defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio 
em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta: 
Resposta: A tese a ser apresentada é a de nulidade absoluta com base 
no artigo 449, I, CPP e a súmula 206 do STF. Pois não poderá servir o 
jurado que já tenha participado do julgamento anterior do mesmo processo. 
 
 
 
OBJETIVAS DOS CASOS CONCRETOS 
 
1- Exercício Suplementar 
 
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, 
causando- lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu 
denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave 
contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua 
vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência 
de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma 
arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para 
desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de 
fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a 
condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A 
Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. 
No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida 
sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal 
narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz 
não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve 
condenar o réu. 
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o 
juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve 
condenar o réu. 
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como 
o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve 
absolver o réu. (X) 
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir 
a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu 
alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser 
prolatada.
West Gave dos Santos Página 9 
 
 
2 - Exercício Suplementar 
 
(Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve-se afirmar 
que: 
 
a) A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda 
que tenham desaparecidos os vestígios do crime; 
b) A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento 
do Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto; 
c) O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a 
mantenham ou modifiquem; 
d) As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê-lo se, 
desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso, 
porém, não deverão prestar compromisso legal; 
e) Todas as afirmativas estão incorretas. (X) 
 
3 - Exercício Suplementar 
 
1-(Magistratura/PR-2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a 
alternativa correta: 
 
a) As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação 
processual sem julgamento do mérito ou, então, põem termo a uma etapa do 
procedimento. São exemplos desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa 
ou rejeita pedido de prisão preventiva; 
b) As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as decisões interlocutórias 
simples, pois as primeiras servem para solucionar questões controvertidas e que 
digam respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual. 
Enquanto que as decisões interlocutórias simples trancam a relação processual sem 
julgar o meritum causae; 
c) A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de mérito, por isso não pode 
ser considerada decisão interlocutória mista; 
d) As decisões interlocutórias simples servem para solucionar questão 
controvertida e que diz respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a 
relação processual; as interlocutórias mistas, por sua vez, apresentam um plus 
em relação àquelas: elas trancam a relação processual sem julgar o meritum 
causae. (X) 
 
 
2-A foi denunciado pela prática de furto, tendo a denúncia narrado que ele abordou a 
vítima e, após desferir-lheum empurrão, subtraiu para si a bolsa que ela carregava. 
Nesse caso: 
 
(a) o juiz não poderá condenar o réu pelo roubo, por ser a pena desse crime mais 
grave que a do furto; 
(b) como o fato foi classificado erroneamente, o juiz poderá condenar o réu por roubo, 
devendo, antes, proceder ao seu interrogatório; 
(c) o juiz poderá dar aos fatos classificação jurídica diversa, condenando 
West Gave dos Santos Página 10 
 
o réu pela praticado do roubo; (X) 
(d) o juiz poderá dar ao fato classificação jurídica diversa da que constou da 
denúncia, dando ao Ministério Público e à Defesa oportunidade para se 
manifestarem e arrolarem testemunhas. 
 
4 - Exercício Suplementar 
 
Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta: 
 
a) No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por 
hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil; 
b) Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far-se-á por 
carta ou qualquer meio hábil de comunicação; (X) 
c) Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, 
ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional; 
d) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado 
pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado; 
e) A citação do militar dar-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço, 
respeitando assim à hierarquia militar bem como a inviolabilidade do quartel. 
 
5 - Exercício Suplementar 
 
(OAB-FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o 
advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O juiz, 
rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e 
julgamento, destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público 
e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas 
testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam inquiridas. 
Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. 
 
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa 
pode ser feita até o encerramento da prova de acusação. 
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una 
causa nulidade absoluta. 
(C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas 
posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar 
demonstrado que a necessidade da oitiva se originou de circunstâncias 
ou fatos apurados na instrução. (X) 
(D) O juiz devedeferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da 
defesa não ter sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo 
penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa. 
 
6 - Exercício Suplementar 
 
Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes 
assertivas: 
 
I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena máxima 
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não seja superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena 
mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano. 
 
II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite-se a 
suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima 
da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano. 
 
III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes 
previstos no Estatuto do Idoso nas hipóteses em que a pena máxima privativa de 
liberdade não ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão do 
processo não lhes são aplicáveis. 
 
Quais estão corretas? 
 
a) I; 
b) I e II; 
c) III; 
d) I e III; (X) 
e) II e III 
 
7 - Exercício Suplementar 
 
1- Sobre os crimes da Lei de Drogas (Lei 11.343/06), assinale a opção 
INCORRETA: 
 
A) aplica-se, subsidiariamente, as disposições do CPP e da LEP. 
B) em caso de crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão 
em flagrante, devendo o autor do fato ser encaminhado ao Juizado Especial 
Criminal 
C) É vedada a transação penal para aquele que oferece droga, eventualmente e 
sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos consumirem. 
(X) 
D) O inquérito policial, no caso de crime de tráfico de drogas, será concluído no prazo 
de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando estiver solto. 
E) Todas as alternativas estão incorretas. 
 
2- Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 33, 
caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, caput da Lei nº 
11.343/2006), em concurso material. Quando da realização da audiência de instrução 
e julgamento, o advogado de defesa pleiteou que o réu fosse interrogado após a oitiva 
das testemunhas de acusação e de defesa, como determina o Código de Processo 
Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela Lei nº 11.719/2008), o que seria mais 
benéfico à defesa. O juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a 
alegação de que a norma aplicável à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual prevê, 
em seu Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse caso, 
 
A) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório do acusado, de acordo com o 
Código de Processo Penal, é o último ato a ser realizado. 
B) o juiz agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da 
West Gave dos Santos Página 12 
 
especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas 
para a persecução dos crimes previstos na Lei de 
Drogas. (X) 
C) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível a inversão do interrogatório, devendo 
ser automaticamente reconhecida a nulidade em razão da adoção de procedimento 
incorreto. 
D) o juiz agiu corretamente, já que, independentemente do procedimento adotado, 
não há uma ordem a ser seguida em relação ao momento da realização do 
interrogatório do acusado. 
E) o juiz não agiu corretamente, pois indeferiu a inversão da ordem do interrogatório 
sem a manifestação do membro do Ministério do Público. 
 
8 - Exercício Suplementar 
(OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do 
Júri. 
a) São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o 
sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência exclusiva para 
julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
b) A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence 
da existência material do fato criminoso e de indícios suficientes de 
autoria) é de decisão interlocutória mista não terminativa; (X) 
c) O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em 
duas fases: judicium causae e judicium accusacionis. O judicium 
accusacionis se inicia com a intimação das partes para indicação das provas 
que pretendem produzir e tem fim com o trânsito em julgado da decisão do 
Tribunal do Júri; 
d) Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar 
quatro espécies de decisão, a saber: pronúncia, impronúncia, absolvição 
sumária e condenação. 
 
9 - Exercício Suplementar 
(Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a 
vida, assinale a assertiva CORRETA: 
A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o acusado por 
homicídio doloso qualificado. Ao proferir a sentença condenatória e fixar a 
pena, o magistrado não poderá reconhecer as agravantes que não foram objeto 
dos quesitos; 
B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção 
religiosa, filosófica ou política; (X) 
C) Os jurados poderão perguntar diretamente ao ofendido e às testemunhas, 
sem a intermediação do Juiz Presidente do Tribunal do Júri; 
D) Em um processo onde o réu foi pronunciado por homicídio consumado e 
tráfico de entorpecentes, após terem os jurados afastado o dolo direto e o dolo 
eventual, na votação dos quesitos acerca do homicídio consumado, serão 
questionados sobre o delito conexo de tráfico de entorpecentes; 
E) Durante os debates, no plenário do Tribunal do Júri, aos jurados é 
West Gave dos Santos Página 13 
 
vedado, mesmo por intermédio do juiz-presidente, pedir ao promotor de 
justiça que indique a folha do processo onde se encontra o depoimento da 
testemunha a que está fazendo referência em seu pedido de condenação. 
 
 
CASOS CONCRETOS CORRIGIDOS EM AV2 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 10 
 
Descrição 
(Ministério Público PR / 2008) Tício foi condenado à pena privativa de 
liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 
2, incisos I e II do Código Penal. Da sentença condenatória, Tício foi intimado 
em 09/05/2008 (sexta-feira), oportunidade em que manifestou o interesse de 
não recorrer da decisão condenatória. O advogado de Tício, defensor 
devidamente constituído, fora intimado da decisão condenatória em 
08/05/2008 (quinta-feira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tício interpôs 
recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique a sua 
resposta abordando as controvérsias sobre o tema indagado. 
Resposta: O recurso é tempestivo, pois de acordo com o entendimento 
do STF, em observância ao principio da ampla defesa, a intimação deve ser 
feita em face do réu e também do seu defensor constituído, contando-se o 
prazo a partir daquela que ocorreu em último lugar. Assim, no caso em tela, se 
a ultima intimação se deu em 09/05 (sexta-feira) o prazo começa a contar na 
segunda, portanto, o prazo final para o oferecimento da apelação “cinco dias” 
seria em 16/05 (sexta-feira). Em resumo, com divergência de atos, inicia-se 
a contagem de prazo no último ato de intimação, ou seja, a partir do dia 
09/05 – ficando a contagem de 5 dias – os fatos estão tempestivos. 
 
Exercício Suplementar 
 
Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras 
hipóteses, que 
 
a) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, 
se fundado em motivo de caráter exclusivamente pessoal,aproveitará aos 
outros; 
b) excetuando-se dentre outros o da sentença que denegar habeas corpus, hipótese 
West Gave dos Santos Página 14 
 
em que deverá ser interposto, de ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários; 
c) salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de 
um recurso por outro e se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do 
recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do 
recurso cabível; (X) Art. 579 CPP 
d) a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de recurso que haja 
interposto; 
e) interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 05 a 60 
dias, fará conclusos os autos ao juiz, até o quinto dia seguinte ao último do prazo. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 11 
 
Descrição 
 
(OAB) Pedro, almejando a morte de José, contra ele efetua disparo de arma 
de fogo, acertando-o na região toráxica. José vem a falecer, entretanto, não 
em razão do disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia 
ingerido dose letal de veneno momentos antes de sofrer a agressão, o que 
foi comprovado durante instrução processual. Ainda assim, Pedro foi 
pronunciado nos termos do previsto no artigo 121, caput, do Código Penal. 
Na condição de Advogado de Pedro: 
 
I. indique o recurso cabível; 
Resposta: Recurso em Sentido Estrito (art. 581,§4º CPP). 
II. o prazo de interposição; 
Resposta: Prazo de interposição de 5 dias. 
III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do 
defendido. 
Resposta: A argumentação seria a de Crime impossível (artigo 17, CP), se 
constatado pela medicina legal que a morte nada tem a ver com o disparo da 
arma de fogo. O crime impossível não se pune nem mesmo na tentativa. 
 
Indique, ainda, para todas as respostas, os respectivos dispositivos legais. 
 
Exercício Suplementar 
 
(Magistratura PR / 2010) Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou 
sentença: 
 
I. Que pronunciar ou impronunciar o réu; 
II. Que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; 
III. Que absolver sumariamente o réu; 
IV. Da decisão que, admitindo embora o recurso, obstar à sua 
West Gave dos Santos Página 15 
 
expedição e seguimento para o juízo ad quem. 
 
Dadas as assertivas acima, escolha a alternativa CORRETA: 
 
a) Apenas a assertiva I está correta; 
b) Apenas a assertiva II está correta; (X) 
c) Apenas as assertivas I e IV estão corretas; 
d) Todas as assertivas estão corretas. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 12 
 
Descrição 
1- George foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto 
no art. 121, 
§ 2º, II do CP por, em tese, ter matado a vítima Leonidas Malta em uma briga 
na saída da boite TheNight. O processo tramitou regularmente na primeira 
fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 
2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, 
o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 
2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em 
Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, 
optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da 
CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites 
da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima 
defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora 
sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou 
para o acusado e sustentou para os jurados que se o acusado fosse 
inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse 
nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, 
seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem 
cala consente. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, 
contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz 
Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime 
inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, 
II, CP). 
Na condição de advogado de George, adote a medida cabível para 
impugnar a decisão utilizando todos os argumentos cabíveis, e 
indique o último dia do prazo. 
 
Resposta: O Recurso de Apelação seria a medida cabível para impugnar a 
decisão (Artigo 593, III, CPP). 
West Gave dos Santos Página 16 
 
O argumento cabível seria a alegação de Nulidade Absoluta como 
questão de Preliminar, visto que o MP fez referência ao silêncio do 
acusado (Artigo 478, II, CPP). 
Seria no dia 14/12 o prazo final para aapelação, ou seja, 05 dias após o 
julgamento, que ocorreu no dia 09/12. 
 
2- Em 20/05/2016, Cláudio foi preso em flagrante pela prática do crime 
previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. Regularmente processado, ao fim 
da instrução criminal o mesmo foi condenado com fulcro no art. 33 § 4º da 
referida lei, a pena base de 05 anos, que foi reduzida em 2/3 em razão do § 
4º, sendo a pena final de 01 anos e 08 meses de reclusão, em regime 
semiaberto. Somente o Ministério Público recorreu da decisão, buscando 
afastar a aplicação do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006. O Tribunal de 
Justiça, ao julgar o referido recurso, proferiu a seguinte decisão: Nego 
provimento ao recurso e abrando o regime prisional para o aberto, com 
expedição do alvará de soltura , substituindo a pena privativa de liberdade 
por restritivas de direitos, a ser fixada pelo juízo da execução. Diante essa 
situação hipotética, mencione: 
 
a) qual foi o recurso interposto pelo Ministério
Público? 
 
Resposta: Apelação. Art. 593 CPP ( prazo 05 dias). 
b) a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça está correta? Justifique sua 
resposta. 
Resposta: A decisão está correta. É possivel que haja um abrandamento 
(prejudicar não é possível). Pois o Recurso quando interposto 
exclusivamente pela acusação (MP) mesmo com o pedido para agravar a 
situação do réu, admite que o Tribunal reconheça uma situação mais 
benéfica para o Réu, aplicando assim a Reformatio in Mellius (vale destacar 
que a dosimetria da pena é uma matéria de ordem pública). 
Obs: A lei proibe a Reformatio in Pejus (Art. 617, CPP). 
 
Exercício Suplementar 
 
(Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de 
Brasília, foi condenado, por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código Penal 
(homicídio 
qualificado por motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 
(doze) anos de reclusão. Com fundamento no artigo 593, III, "d", do Código de 
Processo Penal, interpôs recurso de apelação para uma das Turmas Criminais do 
Tribunal de Justiça do Distrito Federal, limitando-se a sustentar que a decisão dos 
jurados, no que concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária à prova dos 
autos. A posição prevalente é a de que, reconhecendo que, efetivamente, a decisão 
West Gave dos Santos Página 17 
 
dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, que não ampara o motivo 
fútil, a Turma Criminal: 
 
 
a) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a 
submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo 
julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do 
Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, não se admitirá, pelo 
mesmo motivo, segunda apelação; (X) 
b) deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a 
submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo 
julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por 
homicídio qualificadopor motivo fútil, se admitirá, pelo mesmo 
motivo, segunda apelação; 
c) deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenatória do juiz 
presidente do Tribunal do Júri, determinando que ele profira nova, excluído o motivo 
fútil; 
d) deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fútil, desde logo 
condenando Técio por incursão no artigo 121, caput, do Código Penal, homicídio, 
fixando a pena mínima privativa de liberdade de 6 (seis) anos de reclusão. 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 13 
 
Descrição 
 
Herculino foi condenado a 20 anos de reclusão pela prática de latrocínio. Na 
sentença condenatória, o juiz demonstra clara contradição entre as razões de 
sua fundamentação com sua decisão, principalmente ao acolher os 
depoimentos favoráveis das testemunhas de defesa bem como ao considerar 
boa a tese de desclassificação apresentada em alegações finais orais sob o 
argumento de violação de princípio constitucional (prova obtida por meio 
ilícito). Sabendo que a decisão foi prolatada em AIJ (audiência de instrução e 
julgamento) no dia 16 de junho, pergunta-se: 
 
a) Qual o instrumento cabível, no caso em tela, para obter o 
esclarecimento da contradição? 
 
Resposta: Embargos de Declaração. 
 
b) Qual o último dia para interposição do instrumento citado na questão 
anterior? 
 
Resposta: 2 dias (Artigo 382, CPP). Dia 18 de junho. 
 
West Gave dos Santos Página 18 
 
c) Levando em consideração que a decisão dos embargos se deu no dia 
16 de junho (quinta-feira), qual a data máxima para a interposição do recurso 
cabível contra a sentença condenatória? 
 
Resposta: Dia 21 de junho(terça-feira) – 5 dias. 
 
Exercício Suplementar 
 
(Juiz TO/Cespe) Com relação aos embargos infringentes, assinale a opção 
CORRETA: 
 
a) Tais embargos são cabíveis em relação a decisão não unânime proferida em 
habeas corpus.; 
b) Esses embargos têm caráter pro et contra, isto é, podem ser interpostos pela 
defesa ou pela acusação, no prazo de 10 dias; 
c) A divergência nesses recursos pode ser apurada tanto em relação à conclusão do 
voto quanto em relação à sua fundamentação; 
d) O relator e o revisor de tais embargos não podem ter participado do 
primeiro julgamento do réu. (X) 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL II - CCJ0041 
Título 
Caso Concreto 16 
 
Descrição 
 
1) Tício e Caio foram acusados de receberem vultosa quantia em dinheiro 
através de emissão de duplicatas sem causa debendi, causando prejuízo a 
terceiros, tendo o Ministério Público capitulado a infração no artigo 172 do 
Código Penal (crime de duplicata simulada). Na sentença, o juiz concordou 
com a narrativa fática, condenando os acusados nas penas do artigo 171, 
caput do Código Penal (crime de estelionato). Com base nisto, responda: 
a) A hipótese retratada é de Emendatio ou Mutatio Libelli? Justifique a sua 
resposta ; 
Resposta: É hipótese de emendatio libelli, pois não houve mudança de fatos. 
b) A situação apresentada no enunciado poderia ocorrer em grau de 2 
instância? Fundamente a sua resposta: 
 
Resposta: Sim, é possível a emendatio libelli em 2ª de instância. 
 
Porém, não seria possível, em sede de recurso, a mutatio libelli em 2ª 
instância (Súmula 453 do STF). 
 
2) No que consiste o Princípio da Congruência ou da Correlação? 
Fundamente a sua resposta: 
 
Resposta: Princípio da congruência refere-se à necessidade do 
West Gave dos Santos Página 19 
 
magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, 
não podendo proferir sentença de forma extra, ultra ou infra petita. 
Caso não seja observado esse principio a sentença será nula. 
 
3) Em uma colisão de veículos, uma das vítimas sofre lesões corporais. Ela 
é levada a um hospital particular, onde fica internada por alguns dias. 
Quando sai do hospital, as lesões já estão imperceptíveis e a vítima não 
comparece ao Instituto Médico Legal para fazer o exame de corpo de delito. 
O Ministério Público oferece a denúncia instruída com os exames feitos no 
hospital em que a vítima foi atendida e arrola o médico responsável como 
testemunha. Assinale a resposta que descreve o procedimento correto: 
 
a) O juiz deve rejeitar a denúncia, pois o exame de corpo de delito feito por 
perito oficial é indispensável, não havendo no caso justa causa para a ação 
penal; 
b) O juiz deve receber a denúncia pois a falta do exame de corpo de 
delito pode ser suprida por outras provas, notadamente a prova 
testemunhal, no caso de desaparecimento dos vestígios; (X) 
c) O juiz deve receber a denúncia pois a falta do exame de corpo de 
delito pode ser suprida pela confissão do acusado, desde que feita 
perante o juiz e na presença do defensor; 
d) O juiz deve rejeitar a denúncia pois o desaparecimento das lesões 
exclui o crime de lesão corporal, inexistindo infração penal a ser apurada 
na hipótese; 
e) O juiz deve suspender o recebimento da denúncia e intimar as partes 
para que formulem quesitos ao médico responsável pelo exame, de modo a 
suprir a falta de exame de corpo de delito. 
 
4) Ticio está residindo na França mas em endereço desconhecido. 
Nesse caso, a sua citação far-se-á por: 
 
a) Edital; (X) 
b) Carta Rogatória; 
c) Carta Precatória; 
d) Carta com aviso de recebimento; 
e) Hora certa no respectivo consulado. 
 
5) Determinado delegado de polícia obtém autorização judicial para proceder a 
interceptação telefônica em inquérito instaurado para apurar tráfico de 
entorpecentes. No curso da interceptação, a polícia consegue provas de 
que Semprônio, parte integrante da quadrilha, matou um desafeto. O 
advogado de defesa de Semprônio alega judicialmente que a prova do 
homicídio seria uma prova ilícita pois a realização da interceptação teria 
sido autorizada somente para apurar suposto crime de tráfico, delimitando 
assim o alcance da diligência. Com base nisto, responda: A alegação da 
defesa é procedente? Fundamente a sua resposta: 
Resposta: A alegação da defesa não é procedente, tendo em vista que 
nesse caso ocorreu o Princípio da Serendipidade, ou seja, o encontro 
fortuito de provas é autorizado pelos tribunais superiores. A 
West Gave dos Santos Página 20 
 
Serendipidade nada mais é do que o encontro fortuito de provas relativas a 
fato delituoso diverso daquele que é objeto das investigações. 
 
 
SIMULADOS AV1 
 
1a Questão (Ref.:201903939095) Acerto: 0,0 / 0,2 
(84º Concurso de Promotor de Justiça Substituto Ministério Público/SP) O ato de comunicação 
processual que convoca as testemunhas para depor e a ciência de atos processuais que se dá ao 
réu preso intitula-se, respectivamente: 
 
 
Convocação e requisição. 
 Notificação e citação; 
 
Intimação e requisição; 
 
Deliberação e intimação; 
 Notificação e intimação; 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201903835145) Acerto: 0,2 / 0,2 
Assinale a opção correta: 
 
 
o réu pode ser obrigado a fornecer padrão de voz para a realização de perícia. 
 c) os jurados no tribunal do júri julgam por íntima convicção; 
 
a prova testemunhal não poderá suprir a falta de exame de corpo de delito. 
 
b) o juiz criminal não pode rejeitar o laudo pericial; 
 
a) a confissão se presume; 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201902898252) Acerto: 0,2 / 0,2 
O interrogatório de réu preso em outra unidade federativa 
 
 
é feito obrigatoriamente no juízo da causa. 
 
não pode ser feito por precatória, ante o princípio da identidade física do juiz. 
 pode ser feito por precatória. 
 
é feito pelo juiz do processo, que deve deslocar-se para o local da prisão. 
 
feito mediante obrigatória requisição do preso. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201902943693) Acerto: 0,2 / 0,2 
VI Exame de Ordem UnificadoTrácio foi denunciado pela prática do delito descrito no artigo 333 do Código Penal. A peça 
inaugural foi recebida pelo Juiz Titular da Vara Única da Comarca X, que presidiu a Audiência de 
Instrução e Julgamento. Encerrada a instrução do feito, o processo foi concluso ao juiz 
substituto, que proferiu sentença condenatória, tendo em vista que o juiz titular havia sido 
promovido e estava, nesse momento, na 11ª Vara Criminal da Comarca da Capital. De acordo 
West Gave dos Santos Página 21 
 
com a Lei Processual Penal, assinale a alternativa correta. 
 
 
A sentença é nula, porque foi prolatada por juiz que não presidiu a instrução do 
feito, em desacordo com o princípio da identidade física do juiz. 
 
A sentença é nula, porque viola o princípio do juiz natural. 
 
A sentença é nula, porque ao juiz substituto é vedada a prolação de decisão 
definitiva ou terminativa. 
 Não há nulidade na sentença, porque não se faz exigível a identidade física do 
juiz diante das peculiaridades narradas no enunciado. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201903916962) Acerto: 0,2 / 0,2 
(TRF/2ª Região - Juiz Federal Substituto/2017) Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, 
assinale a opção correta. I ¿ Oferecida a denúncia ou queixa, o juiz deverá citar o réu para a 
apresentação de resposta escrita em dez dias. Após tal manifestação da defesa, o juiz proferirá 
decisão de recebimento ou de rejeição da denúncia ou queixa apresentada. II - O réu preso só 
deve ser interrogado por videoconferência quando presentes razões excepcionais previstas no 
Código de Processo Penal, devendo ser garantido, durante o ato, o acesso a canais telefônicos 
reservados para comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na 
sala de audiência do fórum, e entre este e o preso. III - Se o réu, citado pessoalmente, não 
apresentar a resposta no prazo legal, o juiz decretará sua revelia e proferirá decisão de 
saneamento do processo. A petição de resposta escrita não é termo essencial do processo e sua 
falta não enseja nulidade. 
 
 Apenas a assertiva II está correta. 
 
Apenas as assertivas II e III estão corretas. 
 
Todas as assertivas são falsas. 
 
Apenas a assertiva III está correta. 
 
Apenas a assertiva I está correta. 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201903820246) Acerto: 0,2 / 0,2 
(XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de 
Cristiano, Luiz e Leonel pela prática do crime de associação para o tráfico. Na audiência 
designada para realização dos interrogatórios, Cristiano, preso em outra unidade da Federação, 
foi interrogado através de vídeoconferência. Luiz foi interrogado na presença física do 
magistrado e respondeu às perguntas realizadas. Já Leonel optou por permanecer em silêncio. 
Sobre o interrogatório, considerando as informações narradas, assinale a afirmativa correta. 
 
 
B) Luiz, ainda que não impute crime a terceiro, não poderá mentir sobre os fatos a ele 
imputados, apesar de poder permanecer em silêncio. 
 
E) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
C) A defesa técnica de Cristiano não poderá, em hipótese alguma, formular perguntas 
para o corréu Luiz. 
 D) O interrogatório por vídeoconferência de Cristiano pode ser considerado válido se 
fundamentado, pelo magistrado, no risco concreto de fuga durante o deslocamento. 
 
A) O interrogatório judicial, notadamente após o advento da Lei nº 10.792/2003, deve 
ser interpretado apenas como meio de prova e não também como ato de defesa dos 
acusados. 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201903616823) Acerto: 0,2 / 0,2 
1. JUIZ TJRJ 2014. Recurso que exige concomitante interposição e apresentação de razões: 
West Gave dos Santos Página 22 
 
 
 b) apelação no rito sumaríssimo. 
 
 c) apelação no rito sumário. 
 
 a) apelação no rito ordinário. 
 
 d) recurso em sentido estrito no rito ordinário. 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201902898271) Acerto: 0,2 / 0,2 
Sobre as decisões judiciais, assinale a assertiva incorreta. 
 
 
As sentenças deverão conter a parte de identificação, o relatório, a fundamentação, o 
dispositivo e a parte autenticativa. 
 As decisões interlocutórias são, em quaisquer hipóteses, irrecorríveis no direito 
processual penal. 
 
A decisão penal absolutória não fundamentada, apesar de falha, não poderá ser anulada, 
já que favorável ao réu. 
 
A sentença penal condenatória deve, sob pena de nulificação, ser devidamente 
fundamentada, com a exposição das razões de fato e de direito que conduziram o 
magistrado àquela decisão. 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201903411782) Acerto: 0,2 / 0,2 
Encerrada a instrução criminal de um processo em que o acusado foi denunciado pelo crime de 
furto (art. 155, caput, do Código Penal), o juiz entende que estão presentes provas de que, na 
verdade, o delito praticado por aquele foi de receptação qualificada (art. 180, §1º, do Código 
Penal), fatos e provas que não estavam descritos na denúncia. Em consequência, o juiz deverá: 
 
 
baixar os autos do processo, a fim de que a defesa, no prazo de 8 (oito) dias, se 
manifeste e requeira prova, podendo ser ouvidas até três testemunhas. 
 
proferir sentença condenatória pelo crime de receptação. 
 remeter os autos ao Ministério Público para proceder ao aditamento da denúncia, no 
prazo legal, e ouvir o defensor do acusado sobre a nova imputação. 
 
dar ciência ao Ministério Público e designar novo interrogatório do acusado e audiência 
de debates e julgamento. 
 
dar ciência ao Ministério Público e à defesa da nova classificação jurídica da infração 
penal, proferindo, após, a sentença definitiva. 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201903382827) Acerto: 0,2 / 0,2 
(FCC/2012 ¿ DPE/PR ¿ Defensor Público - adaptada) No processo penal, o réu se defende de 
fatos, sendo irrelevante a classificação jurídica constante da denúncia ou queixa. A respeito dos 
institutos da emendatio libelli e mutatio libelli no Código de Processo Penal é correto afirmar: 
 
 
Após o oferecimento do aditamento a defesa terá o prazo de 10 (dez) dias para se 
manifestar, podendo arrolar testemunhas, requerer diligências e proceder a novo 
interrogatório do réu. 
 
Quando na instrução advir fato diverso não contido na denúncia, deve o Ministério 
Público, em alegações finais, requerer a condenação do acusado pelo novo crime. 
 
A alteração na definição jurídica do fato, mesmo sem alteração em sua descrição, exige 
aditamento da imputação. 
 
O Tribunal de Justiça pode receber aditamento em grau de recurso, determinando o 
retorno dos autos à origem para a nova instrução do feito. 
West Gave dos Santos Página 23 
 
 A ausência de aditamento, mesmo após a remessa dos autos ao Procurador-Geral de 
Justiça, na forma do art. 384, § 1º do CPP, obrigará o Juiz a absolver o acusado, em 
razão da ausência de correlação. 
 
 
 
 
 
 
West Gave dos Santos Página 24 
 
 
 
 
 
 
West Gave dos Santos Página 25 
 
 
AVALIANDO APRENDIZADO 01 
 
 
1a Questão (Ref.:201903746615) Pontos: 0,1 / 0,1 
O exame de corpo e delito e outras perícias serão realizados por: 
 
 
c) Dois peritos oficiais. 
 
d) Perito oficial, ainda que não portador de diploma de curso superior. 
 
a) Perito oficial e, na sua falta, por duas pessoas idôneas, ainda que não portadoras de 
diploma de curso superior. 
 
e) Perito oficial e, na sua falta, por pessoa idônea portadora de diploma de curso 
superior. 
 b) Perito oficial portador de diploma de curso superior. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201903820253) Pontos: 0,1 / 0,1 
(XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Wilson está sendo regularmente processado pela prática docrime de furto. Durante a instrução criminal, entretanto, as testemunhas foram uníssonas ao 
afirmar que, para a subtração, Wilson utilizou-se de grave ameaça, exercida por meio de uma 
faca. A partir do caso narrado, assinale a opção correta. 
 
 
A) A hipótese é de emendatio libelli e o juiz deve absolver o réu relativamente ao crime 
que lhe foi imputado. 
 
B) Não haverá necessidade de aditamento da inicial acusatória, haja vista o fato de que 
as alegações finais orais acontecem após a oitiva das testemunhas e, com isso, 
respeitam-se os princípios do contraditório e da ampla defesa. 
 C) A hipótese é de mutatio libelli e, nos termos da lei, o Ministério Público deverá fazer o 
respectivo aditamento. 
 
D) Caso o magistrado entenda que deve ocorrer o aditamento da inicial acusatória, se o 
promotor de justiça e, recusar-se a fazê-lo, o juiz estará obrigado a absolver o réu da 
imputação que lhe foi originalmente atribuída. 
 
E) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201903860533) Pontos: 0,1 / 0,1 
Juliana, maior e capaz, foi intimada a comparecer na 202ª Vara Criminal, na cidade de 
Vaitimbora-CL, na condição de testemunha em uma ação penal, tendo como denunciado pelo 
crime de latrocínio, seu vizinho, o Sr. "Zé Lalau". O motivo de sua intimação se deu em virtude 
de ter sido indicada pela defesa a fim de falar sobre os antecedentes do autor. Considerando a 
narrativa hipotética e de acordo com a doutrina, esta testemunha é classificada como: 
 
 
Ocular 
 
Inócua 
 Laudadora 
 
Testemunha da coroa 
 
Extranumerária 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201903931889) Pontos: 0,1 / 0,1 
(MPDFT - 2013 - MPDFT - Promotor de Justiça) Assinale a alternativa INCORRETA: 
West Gave dos Santos Página 26 
 
 
 
c) A prova oral pode, em dadas situações, prevalecer sobre a prova pericial, na avaliação 
judicial dos fatos que são o objeto da imputação. 
 
a) O ônus da prova, na ação penal condenatória, recai sobre a acusação. 
 e) Nos termos do Código de Processo Penal, o juiz não pode determinar, de ofício, a 
produção antecipada de provas urgentes e relevantes, no curso do inquérito policial. 
 
d) O Código de Processo Penal considera a ¿fonte independente¿ como exceção à 
proibição de utilização das provas ilícitas por derivação. 
 
b) O Código de Processo Penal faz distinção entre provas e elementos informativos. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201903922754) Pontos: 0,1 / 0,1 
No processo penal, a prova 
 
 Da alegação incumbirá a quem a fizer. 
 
Deverá ser produzida pelas partes, vedado ao juiz determinar, de ofício, a produção de 
qualquer outra prova. 
 
Pericial consistente no exame de corpo de delito e outras perícias, será realizada por 
perito oficial, por- tador de curso superior, ou, na sua falta, por três pessoas idôneas, 
portadoras de curso médio completo. 
 
Quanto ao estado das pessoas, assim como todas as provas no processo penal, 
observarão as restrições estabelecidas na lei civil. 
 
Ilícita deve ser analisada em conjunto com as lícitas, podendo servir de base para a 
condenação se estiver em consonância com estas. 
 
AVALIANDO APRENDIZADO 02 
 
 
1a Questão (Ref.:201903606008) Pontos: 0,1 / 0,1 
CESPE-2014-TJ-CE 11-Acerca das decisões e comunicações e dos atos processuais, assinale a 
opção correta 
 
 
A citação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo. 
 
Em regra, no julgamento da lide, cabe ao juiz recorrer à analogia, aos costumes, à 
equidade e aos princípios gerais do direito. 
 
As partes podem, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo peremptório quando o 
pedido fundar-se em motivo legítimo. 
 A lei classifica expressamente os atos do juiz em sentenças, decisões interlocutórias e 
despachos 
 
Documento redigido em língua estrangeira prescinde de formalidades para ser juntado 
aos autos. 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201903741701) Pontos: 0,1 / 0,1 
Acerca da sentença penal, assinale a opção correta: 
 
 
Prevalece na doutrina o entendimento de que o réu em nenhuma hipótese pode apelar da 
própria sentença absolutória; 
 
Chama-se de sentença suicida a que não possui fundamentação; 
 
Ocorrerá a mutatio libelli sem aditamento quando o juiz der ao fato definição jurídica 
diversa da que constar da denúncia, ainda que, em consequência, tenha que aplicar pena 
mais grave; 
 Em crime de ação penal pública, o juiz poderá reconhecer agravantes na sentença, ainda 
West Gave dos Santos Página 27 
 
que nenhuma agravante tenha sido alegada pelo MP. 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201903863218) Pontos: 0,1 / 0,1 
Julgue os itens a seguir: I ¿ o procedimento ordinário será adotado quando o crime possuir pena 
máxima igual ou superior a 04 (quatro) anos, sendo certo que suas regras serão aplicadas de 
maneira subsidiária aos demais procedimentos; II ¿ a apresentação irregular de memoriais, 
quando não houver previsão legal, ensejará a nulidade do feito e a consequente necessidade do 
seu refazimento; III ¿ segundo entendimento dos Tribunais Superiores, a inversão da ordem da 
oitiva das testemunhas de acusação e de defesa, bem como a ocorrência do interrogatório do 
acusado antes da oitiva da vítima são causas que ensejam a nulidade do julgamento, devendo 
os atos serem refeitos, observando-se a ordem legal; IV ¿ a oitiva das testemunhas respeitará o 
sistema do ¿direct examination¿ e do ¿cross examination¿. Segundo eles, cada parte fará 
perguntas diretamente às testemunhas que arrolar (¿direct¿) e posteriormente às testemunhas 
arroladas pela outra parte (¿cross¿), sendo vedado ao juiz a complementação das perguntas; V 
¿ o Código de Processo Penal traz a previsão de todos os procedimentos adotados em nosso 
ordenamento jurídico, diante do princípio da taxatividade da lei processual penal. Estão corretos 
apenas os itens: 
 
 
II, III e IV; 
 I e III; 
 
I, II e III. 
 
II, IV e V; 
 
I, III e V; 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201903916953) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB ¿ XX Exame ¿ Modificada) Guilherme foi denunciado pela prática de um crime de lesão 
corporal seguida de morte. Após o recebimento da denúncia, Guilherme é devidamente citado. 
Em conversa com sua defesa técnica, Guilherme apresenta prova inequívoca de que agiu em 
estado de necessidade. Diante da situação narrada, o advogado de Guilherme, em resposta à 
acusação, deverá requerer a 
 
 
impronúncia do acusado, que não faz coisa julgada material. 
 
rejeição de denúncia, que fará coisa julgada material. 
 
absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada formal. 
 
absolvição imprópria do réu, que fará coisa julgada material. 
 absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada material. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201903751860) Pontos: 0,1 / 0,1 
Qual a natureza jurídica do ato judicial que determina a concessão de liberdade provisória em 
favor de reú preso? 
 
 
Decisão interlocutória mista não-terminativa; 
 Decisão interlocutória simples; 
 
Decisão definitiva ou terminativa de mérito; 
 
Sentença de mérito; 
 
Decisão interlocutória mista terminativa. 
 
 
West Gave dos Santos Página 28 
 
AVALIANDO APRENDIZADO 03 
 
 
1a Questão (Ref.:201903735605) Pontos: 0,1 / 0,1 
VUNESP - 2015 - PC-CE - Delegado de Polícia Civil de 1a Classe Determina o art. 156 do CPP 
que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer. Tal norma 
 
 
consagra o princípio do in dubio pro reo, pois o juiz não pode determinar de ofício a 
produção de prova que aproveite a tese da parte autora. 
 
é corolário do Estado Democrático de Direito, pois apenas ao acusado, tecnicamente 
assistidopor advogado, é franqueado o direito de provar o que entende relevante para o 
sucesso de seus argumentos. 
 
consagra o princípio da imparcialidade da jurisdição, pois ao Estado-Juiz é defeso realizar 
diligências de ofício no curso do processo. 
 
consagra o princípio da inércia judicial, pois o julgador não poderá determinar a produção 
de provas no curso da ação penal. 
 é relativizada, pois o juiz pode ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a 
produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes. 
Respondido em 09/05/2019 21:23:15 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201903730190) Pontos: 0,1 / 0,1 
Sobre acareação não é possível afirmar que: 
 
 
pode ocorrer na instrução criminal e no inquérito policial. 
 
pode ocorrer entre acusados. 
 
pode ocorrer entre testemunha e acusado. 
 
pode se realizar por precatória 
 é necessário que as pessoas acareadas não tenham prestado suas declarações. 
Respondido em 26/05/2019 22:31:16 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201903861397) Pontos: 0,1 / 0,1 
Determina o art. 156 do CPP que a prova da alegação incumbirá a quem a fizer. Tal norma 
 
 
consagra o princípio do in dubio pro reo, pois o juiz não pode determinar de ofício a 
produção de prova que aproveite a tese da parte autora. 
 é relativizada, pois o juiz pode ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a 
produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes. 
 
é corolário do Estado Democrático de Direito, pois apenas ao acusado, tecnicamente 
assistido por advogado, é franqueado o direito de provar o que entende relevante para o 
sucesso de seus argumentos. 
 
consagra o princípio da imparcialidade da jurisdição, pois ao Estado-Juiz é defeso realizar 
diligências de ofício no curso do processo. 
 
consagra o princípio da inércia judicial, pois o julgador não poderá determinar a produção 
de provas no curso da ação penal. 
Respondido em 09/05/2019 21:21:49 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201903858101) Pontos: 0,1 / 0,1 
West Gave dos Santos Página 29 
 
Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro 
direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia contra Joaquim, imputando-lhe a prática do 
crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o 
fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. 
Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirrmaram que Pedro tinha apontado uma 
arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-
lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de 
Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a 
legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o 
mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que 
remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. 
Considerando tal narrativa, assinale a afirrmativa correta: 
 
 
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz 
não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o 
réu 
 
Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a 
sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu alcance 
para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada. 
 
Todas as alternativas estão incorretas 
 O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz 
ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. 
 
O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não 
se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. 
Respondido em 09/05/2019 21:25:46 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201903830238) Pontos: 0,1 / 0,1 
02. Numa ação penal, com imputação de crime de estupro (art. 213 CP), o Denunciado é citado 
por hora certa e não se faz presentes nos autos. Conforme previsão do CPP, na fase processual 
seguinte: 
 
 c) Se não for apresentada defesa no prazo legal o juízo nomeará defensor dativo para 
oferecer defesa escrita, prosseguindo o processo à revelia de acusado. 
 
d) Suspende-se o prazo da prescrição, eventualmente será produzida prova antecipada a 
pedido do MP, mas o process9 ficara suspenso até que o denunciado se faça presente nos 
autos pessoalmente ou por meio de seu defensor. 
 
b) Suspende-se o processo e o prazo de prescrição não se praticando nenhum ato 
processual até que o acusado se faça presente nos autos, diretamente ou por meio de 
seu defensor. 
 
e) Faz-se a citação do denunciado por edital e se não for oferecida defesa no prazo legal, 
nomeia-se defensor dativo para fazer a defesa escrita, prosseguindo o processo à revelia 
do acusado. 
 
a) Se não for oferecida defesa no prazo legal, decreta-se a revelia do acusado e nomeia-
se defensor dativo para representa-lo na audiência de instrução e julgamento. 
 
AVALIANDO APRENDIZADO 04 
 
 
1a Questão (Ref.:201902906907) Pontos: 0,1 / 0,1 
Cabe apelação da decisão que 
 
 
conceder ou negar ordem de habeas corpus. 
 
decidir o incidente de falsidade. 
 
ordenar a suspensão do processo em virtude de questão prejudicial. 
 absolver sumariamente o réu, no procedimento relativo aos processos da competência do 
West Gave dos Santos Página 30 
 
Tribunal do Júri. 
Respondido em 26/05/2019 22:35:47 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201903413187) Pontos: 0,1 / 0,1 
(OAB/FGV/ 2013) Quanto ao julgamento pelo Tribunal do Júri, assinale a afirmativa incorreta. 
 
 
Durante os debates em Plenário, os jurados poderão solicitar ao orador, por intermédio 
do juiz-presidente do Tribunal do Júri, que esclareça algum fato por ele alegado em sua 
tese. 
 Se a verificação de qualquer fato, reconhecida como essencial para o julgamento da 
causa, não puder ser realizada imediatamente, o juiz-presidente determinará que o 
Conselho de Sentença se recolha à sala secreta, ordenando a realização das diligências 
entendidas necessárias. 
 
Durante o julgamento, não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto 
que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de três dias úteis, 
dando-se ciência à outra parte. 
 
As partes não poderão fazer referência, em plenário, à decisão de pronúncia, às decisões 
posteriores que julgaram admissível a acusação ou à determinação do uso de algemas 
como argumento de autoridade que beneficiem ou prejudiquem o acusado. 
Respondido em 26/05/2019 22:37:10 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201903839113) Pontos: 0,1 / 0,1 
(2015 ¿ CESPE - TJ-PB - Juiz Substituto) Assinale a opção correta a respeito de provas no CPP. 
 
 
Em respeito ao princípio acusatório, é vedado ao magistrado ordenar de ofício a produção 
antecipada de provas. 
 
Em caso de divergência entre os peritos, a controvérsia será resolvida internamente pelo 
diretor da repartição de lotação dos peritos, que elaborará laudo a fim de apresentar uma 
versão consensual. 
 
O assistente técnico atuará no exame de corpo de delito juntamente com o perito oficial. 
 
Por ser uma peça técnica, o laudo pericial deve ser aceito pelo juiz, sendo-lhe vedado 
inclusive rejeitá-lo em parte. 
 No processo penal, a prova do estado de casado deve obedecer às restrições referentes 
ao estado de pessoas previstas no ordenamento civil. 
Respondido em 26/05/2019 22:40:24 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201903587434)Pontos: 0,1 / 0,1 
Podemos dizer que a pronúncia acarretará os determinados efeitos, EXCETO: 
 
 
a abertura de prazo de 05 (cinco) dias para o Ministério Público apresentar o rol de 
testemunhas. 
 
a limitação das teses de acusação no plenário do júri. 
 a inserção do nome do réu no rol dos culpados. 
 
Todas as alternativas estão corretas. 
 
a interrupção da prescrição da pretensão punitiva. 
Respondido em 26/05/2019 22:38:36 
 
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5a Questão (Ref.:201902906910) Pontos: 0,1 / 0,1 
De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro, no que concerne aos recursos, é correto 
afirmar: 
 
 
Caberá protesto por novo júri se o réu tiver sido condenado pelo Tribunal do Júri a pena 
igual ou superior a 20 anos. 
 
O Tribunal poderá, julgando procedente a revisão, alterar a classificação da infração, 
absolver o réu, anular o processo ou modificar a pena, ainda que isso implique em 
agravação da que foi imposta na decisão revista 
 
Quando não for unânime a decisão de segunda instância, admitem-se embargos 
infringentes, que poderão ser opostos no prazo de 10 dias, pelo Ministério Público ou pelo 
réu. 
 Caberá apelação, no prazo de 5 dias, das decisões do Tribunal do Júri, quando ocorrer 
nulidade posterior à pronúncia. 
 
Quando cabível a apelação, poderá ser usado também o recurso em sentido estrito 
quando somente de parte da decisão se recorra. 
 
 
SIMULADOS E AVALIANDOS 
 
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PROVA AV2 (2018) 
 
 
 
 
 
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6 - Scott procurou um advogado, pois tinha a intenção de ingressar com 
queixa-crime contra dois vizinhos que vinham lhe injuriando constantemente. 
Narrados os fatos e conferida procuração com poderes especiais, o patrono 
da vítima ingressou com a ação penal no Juizado Especial Criminal, órgão 
efetivamente competente, contudo o magistrado rejeitou a queixa 
apresentada. 
 
Dessa decisão do magistrado caberá 
A ( ) recurso em sentido estrito, no prazo de 02 dias. 
B (X) apelação, no prazo de 10 dias. 
C ( ) apelação, no prazo de 05 dias. 
D ( ) recurso em sentido estrito, no prazo de 05 dias. 
 
7 - Gilberto, funcionário da empresa privada LP Alimentos, foi denunciado 
pela prática do crime previsto no artigo 157 do Código Penal (roubo com 
causa de aumento de pena).Recebida a denuncia, foi determinada a sua 
citação pelo juízo. Entretanto, o oficial de justiça não conseguiu cumprir a 
determinação judicial. Em certidão lavrada registrou que o Réu, na realidade 
West Gave dos Santos Página 39 
 
fica se ocultando para não ser citado. Nesse caso, segundo o CPP, como 
deve ser a modalidade de citação de Gilberto? Responda de forma 
fundamentada, apontando as características principais da forma citatória. 
Resposta: Gilberto ficará sujeito a citação com hora certa, pois ele vive se 
ocultando(art. 362, CPP). O oficial de justiça procederá a citação por hora 
certa se por três vezes procurar o acusado e suspeitar de que se oculta, 
intimará qualquer pessoa da família ou vizinho que no próximo dia 
voltará. Voltando, não encontrando novamente o acusado o dará por citado, 
deixando a contrafé com a pessoa da família ou vizinho. Após, por meio de 
carta dará ciência ao citando do ocorrido. Caso o réu citado com hora que 
não comparecer, será nomeado defensor dativo. 
8 - Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 
33, caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, caput, 
da Lei nº 11.343/2006), em concurso material. Quando da realização da 
audiência de instrução e julgamento, o advogado de defesa pleiteou que o 
réu fosse interrogado após a oitiva das testemunhas de acusação e de 
defesa, como determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com 
redação dada pela Lei nº 11.719/2008), o que seria mais benéfico à defesa. 
O juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de que a 
norma aplicável à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual prevê, em seu 
Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. 
O Magistrado agiu corretamente? Responda de forma fundamentada. 
Resposta: No confronto entre as duas leis, seria cabível a aplicação da lei 
especial quanto ao procedimento, que, no caso, é a Lei de Drogas (poderia 
ser primeiro o ato da instrução). Porém, o STF já se manifestou no sentido de 
que, mesmo nesses procedimentos especiais, o interrogatório deve ser o 
último ato da instrução, o que é mais condizente com o princípio da ampla 
defesa. Portanto, nesse sentido, o magistrado não agiu corretamente. 
9 - Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado. Após o 
julgamento, descobriu-se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, 
que havia participado do julgamento de Pedro, co-réu no mesmo processo, 
condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. 
Pergunta-se: Qual a defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio 
em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta: 
Resposta (Caso 9): A tese a ser apresentada é a de nulidade absoluta 
com base no artigo 449, I, CPP e a súmula 206 do STF. Pois não poderá 
servir o jurado que já tenha participado do julgamento anterior do mesmo 
processo. 
 
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10 - Marcílio responde a processo crime como incurso nas penas do art. 213 do CP 
pois, em tese, teria constrangido Lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a 
manter com ele relações sexuais. O Juiz designou Audiência de Instrução e 
Julgamento onde ouviu primeiramente Gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, 
uma vez que as testemunhas arroladas pelo MP ainda não tinham chegado ao Fórum. 
Posteriormente, o Magistrado ouviu as demais testemunhas da acusação e da defesa e, 
por fim, interrogou Marcilio. Pergunta-se: Você, Defensor Público, argüiria qual tese 
defensiva em favor do seu assistido Marcílio? 
 
Resposta (Caso Concreto 5): As disposições do artigo 400 do Código de 
Processo Penal prevê que serão inquiridas as testemunhas de acusação, as de 
defesa, interrogando-se, em seguida, o acusado. Deve-se respeitar a ordem 
estabelecida pelo procedimento legal, pois o prejuízo causado ao réu pela 
inversão da ordem da oitiva das testemunhas é presumido uma vez que, sendo 
uma testemunha de acusação ouvida no final, o acusado não poderia se 
contrapor a ela. A inversão na oitiva das testemunhas gera nulidade relativa 
(artigo 564, IV, CPP). 
 
 
 
 
 
 
BOA PROVA. 
FIQUE COM DEUS! 
WEST GAVE 
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