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OAB2FASE_APROF_PROC_AULA_20

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1 
 
 
 
 
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2 
Modelo de Execução Fiscal 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA COMARCA 
DE... ESTADO DE... 
OU 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ... VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS DA SUBSEÇÃO 
JUDICIÁRIA DE..., SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ... 
O MUNICÍPIO de ..., pessoa jurídica de direito público, com endereço na Rua..., nº..., vem respeitosamente, perante 
Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, abaixo assinado promover 
 
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL 
 
dos débitos relativos ao Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, constantes da Certidão da Dívida Ativa - CDA 
em anexo (doc. 01), nos termos da Lei 6.830/80, em face de NOME DO EXECUTADO - 
CONTRIBUINTE nacionalidade, profissão, estado Civil, portador da Carteira de Identidade nº..., inscrito no CPF sob 
o nº ..., residente e domiciliado à Rua ..., nº ..., Cidade, Cep..., no Estado de..., pelos fundamentos a seguir aduzidos: 
 
Consoante se verifica da CDA em anexo, o Executado é devedor do IPTU referente ao exercício de ..., no valor de 
R$ ...., visto que o art. nº... estabelece que o proprietário de imóvel urbano é sujeito passivo do IPTU. 
 
Assim sendo, o inadimplemento do Executado perante o fisco municipal enseja a presente execução fiscal. 
Pelo exposto, REQUER: 
 
A citação do Executado para, em 5 (cinco) dias, nos termos do art. 8º da Lei nº 6.830/80, promover o pagamento 
do principal, acrescido de juros, multa de mora e demais encargos constantes da CDA, ou garantir a execução nos 
termos do artigo 9º da Lei de Execuções Fiscais, sob pena de lhe serem penhorados quantos bens bastarem para 
garantir o pagamento da dívida. 
 
A condenação do Executado nas custas e honorários advocatícios arbitrados por este douto juízo 
Dá-se à causa o valor de R$ ... 
Nesses termos, Pede deferimento. 
(Local data e ano). 
Advogado 
OAB nº ... 
 
DA EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA 
 
Art. 910. Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 
(trinta) dias. 
 
§ 1
o
 Não opostos embargos ou transitada em julgado a decisão que os rejeitar, expedir-se-á precatório ou requisição 
de pequeno valor em favor do exequente, observando-se o disposto no art. 100 da Constituição Federal. 
§ 2
o
 Nos embargos, a Fazenda Pública poderá alegar qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa no 
processo de conhecimento. 
§ 3
o
 Aplica-se a este Capítulo, no que couber, o disposto nos artigos 534 e 535. 
 
DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR 
QUANTIA CERTA PELA FAZENDA PÚBLICA 
 
Art. 534. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente 
apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo: 
 
I - o nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa 
Jurídica do exequente; 
II - o índice de correção monetária adotado; 
III - os juros aplicados e as respectivas taxas; 
 
 
 
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3 
IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados; 
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; 
VI - a especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados. 
 
Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio 
eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: 
 
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; 
II - ilegitimidade de parte; 
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; 
IV - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; 
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; 
VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou 
prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença 
 
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
 
Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Minis-
tério Público, quando lhe couber intervir no processo. 
 
§ 1
o
 O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei. 
§ 2
o
 Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica. 
 
Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumpri-
mento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. 
 
§ 1
o
 A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. 
§ 2
o
 Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição 
inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. 
§ 3
o
 A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2
o
. 
§ 4
o
 O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração 
da personalidade jurídica. 
 
Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas 
cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias. 
 
Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória. 
Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno. 
 
Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execu-
ção, será ineficaz em relação ao requerente. 
 
Cautelar Fiscal 
 
Lei nº 8397/92 
 
Art. 1° O procedimento cautelar fiscal poderá ser instaurado após a constituição do crédito, inclusive no curso da 
execução judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autar-
quias. (Redação dada pela Lei nº 9.532, de 1997) 
 
Parágrafo único. O requerimento da medida cautelar, na hipótese dos incisos V, alínea "b", e VII, do art. 2º, inde-
pende da prévia constituição do crédito tributário.(Incluído pela Lei nº 9.532, de 1997) 
 
Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito passivo de crédito tributário ou não tributário, 
quando o devedor: 
 
 
 
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4 
(...) 
 
V - notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal: 
(...) 
b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros; (Incluída pela Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito) 
(...) 
VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública competente, quando 
exigível em virtude de lei; (Incluído pela Lei nº 9.532, de 1997) (Produção de efeito) Outrossim, a jurisprudência já 
se consolidou no sentido de que os créditos tributários não necessitam estar definitivamente constituídos na via 
administrativa para autorizar a propositura da cautelar fiscal, bastando que estejam constituídos pelo regular lança-
mento fiscal. 
AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.497.290 - PR (2014/0300039-5) 
 
5. A alegação do recorrente de que a ausência de crédito tributário definitivamente constituído, porquanto pendente 
a análise de recurso administrativo, inviabilizaria o ajuizamento da medida cautelar fiscal não encontra amparo na 
jurisprudência do STJ, a qual reconhece no auto de infração forma de constituição tal crédito, cujo recurso adminis-
trativo não é óbice à efetivação da cautelar. 
 
Precedentes. 
Agravo regimental improvido. 
(AgRg no REsp 1497290/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/02/2015, 
DJe 20/02/2015) 
 
Art. 11. Quando a medida cautelar fiscal for concedidaem procedimento preparatório, deverá a Fazenda Pública 
propor a execução judicial da Dívida Ativa no prazo de sessenta dias, contados da data em que a exigência se 
tornar irrecorrível na esfera administrativa. 
 
Art. 8° O requerido será citado para, no prazo de quinze dias, contestar o pedido, indicando as provas que pretenda 
produzir. 
 
Parágrafo único. Conta-se o prazo da juntada aos autos do mandado: 
 
a) de citação, devidamente cumprido; 
b) da execução da medida cautelar fiscal, quando concedida liminarmente. 
 
Art. 13. Cessa a eficácia da medida cautelar fiscal: 
 
I - se a Fazenda Pública não propuser a execução judicial da Dívida Ativa no prazo fixado no art. 11 desta lei; 
II - se não for executada dentro de trinta dias; 
III - se for julgada extinta a execução judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública; 
 IV - se o requerido promover a quitação do débito que está sendo executado. 
 
MEDIDA CAUTELAR FISCAL – 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA … VARA DE EXECUÇÕES FISCAIS... DA SUBSEÇÃO DE … SEÇÃO JUDI-
CIÁRIA DO ESTADO DE 
 
A União/Fazenda Pública Nacional…, pessoa jurídica de direito público, com sede na Rua …, Nº …, por seu advo-
gado, abaixo assinado, procuração anexa, com escritório na Rua.., n.., bairro, cidade, Estado, CEP, vem respeito-
samente perante V. Exa., propor a presente 
 
MEDIDA CAUTELAR FISCAL 
 
Com fundamento na Lei nº 8.397/92, em face de …, pessoa jurídica de direito privado, com sede no …, na Rua …, 
nº, Bairro …, na pessoa de seu representante legal, … e o faz pelas relevantes razões de fato e de direito seguinte: 
 
DOS FATOS 
 
 
 
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5 
 
1. (...) 
 
Ocorre, porém, que, o requerido como possuidor de tal área está de fato providenciando sua alienação a seu sócio 
…, conforme se infere da cópia da Guia de Transmissão e Informação, para obstar e dificultar a satisfação do débito 
junto à Fazenda Municipal. 
DO DIREITO 
 
O ART. 1º da Lei nº 8.397, de 06.01.1992, que instituiu a medida cautelar fiscal, dispõe que o procedimento cautelar 
fiscal pode ser instaurado antes ou no curso da execução judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito 
federal, dos Municípios e respectivas autarquias e dessa execução é sempre dependente. 
 
Consoante o disposto no art. 4º, a decretação da medida produzida, de imediato, a indisponibilidade dos bens do 
requerido, até o limite da satisfação da obrigação. 
 
CONCESSÃO DA LIMINAR DO FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA, SEM A OITIVA DA PARTE CON-
TRÁRIA 
 
No caso concreto, embora seja a Fazenda Pública dispensada de justificação prévia (art. 7 da Lei nº 8397), das 
razões apresentadas e da inclusa documentação, emergem a conclusão de que, de qualquer forma, estão presentes 
os pressupostos para a concessão da liminar, inaudita altera parte, eis que, para assegurar e atender à necessidade 
de segurança colimada, quanto ao resultado eficaz ou útil da presente medida. 
 
DO REQUERIMENTO 
 
Ex positis requer-se a V. Exa.: 
 
a) – a distribuição da presente medida por dependência e seu apensamento ao Proc. …, em curso perante esse 
DD. Juízo; 
b) – seja-lhe concedida a liminar, para a imediata indisponibilidade de declinado imóvel, em face da urgência e 
relevância da medida, antes da citação do requerido, ou seja, inaudita altera parte, máxime porque o periculum in 
mora, obviamente, ensejará a transferência do imóvel já em curso. 
c) – a citação do requerido, para, se quiser, no prazo legal de 15 dias, conteste o pedido, indicando as provas que 
pretende produzir 
 
Dá-se à causa o valor de R$ ... 
Termos em que, pede deferimento. 
Local e Data 
Advogado 
OAB nº … 
 
PARECER 
 
Ementa – Reunião de forma lógica e coordenada das palavras-chaves, utilizadas no parecer. 
Relatório: Devemos indicar do que se trata à consulta enviada ao parecerista, esclarecendo qual é a questão de 
fundo objeto de questiona mento. 
Fundamentação 
Conclusão. 
É o parecer. 
Data, local. 
Advogado 
OAB nº 
 
HABEAS CORPUS 
 
 
 
 
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6 
Medida que visa proteger o direito de ir e vir. É concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de 
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Quando há apenas 
ameaça a direito, o Habeas corpus é preventivo. 
 
A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso LXVIII que conceder-se-á habeas corpus sempre que 
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade 
ou abuso de poder. 
 
O habeas corpus é uma ação constitucional de caráter penal e de procedimento especial, isenta de custas [4] e que 
visa evitar ou cessar violência ou ameaça na liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder. Não se 
trata, portanto de uma espécie de recurso, apesar de regulamentado no capítulo a eles destinado no Código de 
Processo Penal. 
 
Habeas corpus preventivo (salvo-conduto) 
 
Quando alguém se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade 
ou abuso de poder. 
 
Assim, bastará, pois a ameaça de coação à liberdade de locomoção, para a obtenção de um salvo conduto ao 
paciente, concedendo-lhe livre trânsito, de forma a impedir sua prisão ou detenção pelo mesmo motivo que ensejou 
ohabeas corpus 
 
Habeas corpus liberatório ou repressivo 
 
Quando alguém estiver sofrendo violência ou coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de 
poder. Pretende fazer cessar o desrespeito à liberdade de locomoção. 
 
Liminar em habeas corpus 
 
Em ambas as espécies haverá possibilidade de concessão de medida de liminar, para se evitar possível constran-
gimento à liberdade de locomoção irreparável. 
 
HIPÓTESES 
 
1) Ameaça, sem justa causa, à liberdade de locomoção; 
2) Prisão por tempo superior estabelecido em lei ou sentença; 
3) Cárcere privado; 
4) Prisão em flagrante sem a apresentação da nota de culpa; 
5) Prisão sem ordem escrita de autoridade competente; 
6) Prisão preventiva sem suporte legal; 
7) Coação determinada por autoridade incompetente; 
8) Negativa de fiança em crime afiançável; 
9) Cessação do motivo determinante da coação; 
10) Nulidade absoluta do processo; 
 
Pessoas do Processo 
 
Do processo de habeas corpus participam as seguintes pessoas: 
 
O Impetrante – é aquele que requer ou impetra a ordem de habeas corpus a favor do paciente; 
O Paciente – é o individuo que sofre a coação, a ameaça, ou a violência consumada; 
 
• Coator – é quem pratica ou ordena a prática do ato coativo ou da violência; 
O Detentor – é quem mantém o paciente sobre o seu poder, ou o aprisiona. 
 
COMPETÊNCIA 
 
 
 
 
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7 
Em regra, competirá conhecer o pedido de habeas corpus a autoridade judiciária imediatamente superior à que 
pratica ou está em vias de praticar o ato ilegal. 
 
Juiz de Direito 
 
Compete aos Juizes de Direito estaduais sempre que a coação for exercida por particulares ou pelas autoridades 
policiais estaduais. 
 
Tribunais de Justiça 
 
Os Tribunais de Justiça serão competentes originariamente, sempre que a autoridade coatora for Juiz de Direito 
estadual ou secretário de estado (Código de Porcesso penal, art. 650, II). 
 
Juiz Federal 
 
Compete ao Juiz Federal, quando o crime atribuído ao paciente tiver sido praticado pela Polícia Federal. Caso seja 
o próprio Juiz Federal a autoridade coatora, competirá ao Tribunal Regional Federal a que estiver ele subordinado. 
 
Superior Tribunal de Justiça 
 
Competirá ao Superior Tribunal de Justiça, quando o coator ou o paciente for Governador de estado ou do Distrito 
federal; órgão monocrático dos Tribunais Estaduais ou dos Tribunais Regionais Federais, (art. 105, I, c da CF) 
membros dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Destrito Federal; dos TribunaisRegionais Eleitorais, dos 
Tribunais Regionais dos Trabalho; dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e do Ministério Público da 
União que oficiem perante Tribunais ou quando o Coator for Ministro de Estado. 
 
Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação 
ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar. 
 
Art. 648. A coação considerar-se-á ilegal: 
 
I - quando não houver justa causa; 
II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei; 
III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; 
IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; 
V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza; 
VI - quando o processo for manifestamente nulo; 
VII - quando extinta a punibilidade 
 
CPP 
Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo 
Ministério Público. 
 
§ 1o A petição de habeas corpus conterá: 
 
a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, 
coação ou ameaça; 
b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que 
funda o seu temor; 
c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação 
das respectivas residências. 
 
§ 2o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de 
processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. 
 
 
 
 
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8 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propri-
edade, nos termos seguintes: 
 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório 
e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fi-
ança; 
LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou 
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
 Advogado, (Qualificação) vem respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º , LXVIII, 
da Constituição Federal Constituição e 647, 648, I e sgs do CPP impetrar ordem de 
 
HABEAS CORPUS em favor de JOÃO DASDU (QUALIFICAÇÃO) contra ato do Ilustríssimo Delegado de Polícia 
do Distrito de ____ (QUANDO ESTIVER EM FASE DE INQUÉRITO) ou Meritíssimo Juiz de Direito da ____ Vara 
Criminal da Comarca de XXXXXXXX (QUANDO ESTIVER NO CURSO DA AÇÃO PENAL), pelos motivos e fatos a 
seguir aduzidos: 
 
I - FATOS 
II - ARGUMENTAÇÃO 
 
Pedido 
 
Diante do exposto, em face da verdadeira coação ilegal, de que é vítima o paciente, vem requerer que, após solici-
tadas as informações à autoridade coatora, seja concedida a ordem impetrada, conforme artigos 647 e 648, inciso 
____ do Código de Processo Penal, decretando-se... o trancamento da ação penal (se não tiver sentença) ou a 
cassação da sentença (se tiver sentença), por medida de Justiça! FALTA DE JUSTA CAUSA: 
 
OBS1 ) 
 
Se tratar-se de “habeas corpus” preventivo, pedir: "... a expedição de salvo conduto..." 
Termos em que, 
pede deferimento. 
 
Cidade, ______/_______/_______ 
Cidade, ______/_______/_______ 
Advogado (a) 
OAB-XXXX n.º XXXXX 
 
HABEAS CORPUS. ART. 1º, II, DA LEI Nº 8.137/1990. CONDENAÇÃO. 
POSTERIOR PARCELAMENTO DO DÉBITO TRIBUTÁRIO. PROCEDIMENTO ANTERIOR AO TRÂNSITO EM 
JULGADO. SUSPENSÃO DO PROCESSO. ORDEM CONCEDIDA. 
 
1. Se o débito tributário foi parcelado em data posterior à sentença condenatória, mas antes de seu trânsito em 
julgado, é de rigor a suspensão do feito até o pagamento integral do debito. Deve ser desconstituído o trânsito 
em julgado e anulado o acórdão dos embargos de declaração. Precedentes. 
2. Ordem concedida para desconstituir o trânsito em julgado e anular a ação penal desde o julgamento dos 
embargos de declaração, inclusive, devendo a ação penal ficar suspensa até o resultado definitivo do parce-
lamento do débito administrativamente concedido pela Receita Federal. 
 
 
 
 
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9 
(HC 370.612/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 07/03/2017, DJe 
17/03/2017) 
 
Lei 9.430/96 - Art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa aos crimes contra a ordem tributária previstos 
nos arts. 1
o
 e 2
o
 da Lei n
o
 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a Previdência Social, previstos 
nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei n
o
 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), será encaminhada ao 
Ministério Público depois de proferida a decisão final, na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito 
tributário correspondente. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010) 
 
§ 1
o
 Na hipótese de concessão de parcelamento do crédito tributário, a representação fiscal para fins penais so-
mente será encaminhada ao Ministério Público após a exclusão da pessoa física ou jurídica do parcelamento. (In-
cluído pela Lei nº 12.382, de 2011). 
§ 2
o
 É suspensa a pretensão punitiva do Estado referente aos crimes previstos no caput, durante o período em que 
a pessoa física ou a pessoa jurídica relacionada com o agente dos aludidos crimes estiver incluída no parcelamento, 
desde que o pedido de parcelamento tenha sido formalizado antes do recebimento da denúncia criminal. (Incluído 
pela Lei nº 12.382, de 2011). 
§ 3
o
 A prescrição criminal não corre durante o período de suspensão da pretensão punitiva. (Incluído pela Lei nº 
12.382, de 2011). 
 § 4
o
 Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos no caput quando a pessoa física ou a pessoa jurídica relacio-
nada com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos, inclusive acessórios, que tiverem 
sido objeto de concessão de parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011). 
§ 5
o
 O disposto nos §§ 1
o
 a 4
o
 não se aplica nas hipóteses de vedação legal de parcelamento. (Incluído pela Lei nº 
12.382, de 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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