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BDQ ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL

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1a Questão (Ref.:201411232285) Acerto: 1,0 / 1,0 
A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, sejam 
contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906, de 4 de julho de 
1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de advogado. Sobre esta obrigatoriedade é 
correto afirmar: 
 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral. 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas. 
 há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte. 
 há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas. 
 
Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual 
Respondido em 29/05/2019 22:55:44 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201411080596) Acerto: 1,0 / 1,0 
(Exame de Ordem - adaptada) Juliana é integrante da equipe de recursos humanos 
de certa sociedade anônima, de grande porte, cujo objeto social é o comércio de 
produtos eletrônicos. Encontrando-se vago um cargo de gerência jurídica, Juliana 
organizou processo seletivo, tendo recebido os currículos de três candidatas. A 
primeira delas, Mariana, é advogada regularmente inscrita na OAB, tendo se 
especializado em Direito Penal. A segunda, Patrícia, não é graduada em Direito, 
porém é economista e concluiu o doutorado em direito societário e mercado de 
capitais. A terceira, Luana, graduada em Direito, foi aprovada no exame da OAB e 
concluiu mestrado e doutorado. É conselheira de certo tribunal de contas estadual, 
mas encontra-se afastada, a pedido, sem vencimentos. Considerando a situação 
narrada, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Apenas Luana poderá exercer a função de gerência jurídica. 
 Apenas Mariana poderá exercer a função de gerência jurídica. 
 
Apenas Mariana e Luana poderão exercer a função de gerência jurídica. 
 
Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas 
Mariana e Luana poderão subscrever os atos privativos da advocacia. 
 
Qualquer das candidatas poderá exercer a função de gerência jurídica, mas apenas 
Mariana poderá subscrever os atos privativos da advocacia. 
Respondido em 29/05/2019 22:36:29 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201408849732) Acerto: 1,0 / 1,0 
7. Sobre o cancelamento da inscrição de advogados, segundo o Estatuto da OAB, analise as 
asserções abaixo e, a seguir, marque a alternativa correta. I. Com o cancelamento da inscrição 
do advogado, ou do estagiário, desaparece o número de registro. II. O pedido de cancelamento 
pode ser realizado a qualquer momento, sem explicação de motivo. III. O cancelamento deve 
ser promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de comunicação por 
qualquer pessoa, nas hipóteses de aplicação da penalidade de exclusão do advogado, seu 
falecimento, ou ainda no caso deste passar a exercer, em caráter definitivo, atividade 
incompatível com a advocacia. IV. O pedido de cancelamento deve ser acompanhado de motivo 
justificado. Estão corretas as asserções: 
 
 
I e III. 
 I, II e III. 
 
II e IV. 
 
II, III e IV. 
 
I e II. 
Respondido em 29/05/2019 22:54:55 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201411229736) Acerto: 1,0 / 1,0 
(OAB/SP/adaptada) - Para a inscrição como advogado é necessário: 
 
 
Todas as respostas anteriores estão corretas. 
 prestar compromisso perante o conselho. 
 
 ser maior de 25 anos. 
 
ter sido estagiário por, pelo menos, dois anos. 
 
 ser maior de 18 anos. 
 
Respondido em 29/05/2019 22:38:42 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201409235047) Acerto: 1,0 / 1,0 
A cessação do mandato judicial é presumida: 
 
 
após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente. 
 após o arquivamento do processo. 
 
com o trânsito em julgado da decisão interlocutória. 
 
após a sentença judicial não transitada em julgado. 
 
após a decisão judicial favorável às pretensões do cliente. 
Respondido em 29/05/2019 22:39:41 
 
 
 
6a Questão (Ref.:201409314119) Acerto: 1,0 / 1,0 
Assinale a única alternativa correta sobre a figura da renúncia do mandato advocatício: 
 
 
se o advogado notificar o mandante da renúncia do mandato, no nono dia a contar da 
efetiva renúncia, este terá prazo de um dia para nomear substituto; 
 
o advogado não poderá renunciar sem o prévio consentimento do cliente. 
 o mandante tem prazo de dez dias para nomeação de outro advogado, a contar da data 
em que foi cientificado da renúncia; 
 
o advogado não pode renunciar ao mandato antes do trânsito em julgado da decisão do 
processo. 
 
se o mandante constituir novo advogado nos autos, após cinco dias a contar da 
cientificação da renúncia, ambos os advogados permanecerão representando o 
mandante pelos cinco dias restantes; 
Respondido em 29/05/2019 22:46:38 
 
 
 
7a Questão (Ref.:201409233959) Acerto: 1,0 / 1,0 
João, advogado, durante audiência de instrução, debates e julgamento, nervoso com a 
possibilidade de derrota de seu cliente, assim se manifestou: ¿Caso Vossa Excelência julgue 
procedente o pedido condenatório formulado pelo Ministério Público, restará revelada sua 
ignorância e burrice como magistrado e membro da comunidade jurídica¿. É certo que o 
magistrado se encontrava na audiência e, por óbvio, ouviu referida frase. À luz das regras 
estatutárias e penais, assinale a alternativa correta: 
 
 João deverá ser responsabilizado criminalmente, tendo em vista que cometeu o crime 
de desacato 
 
João não deverá ser responsabilizado criminalmente, visto que a frase proferida 
caracteriza injúria não punível em razão da imunidade profissional prevista no Estatuto 
da OAB 
 
João não poderá ser responsabilizado criminalmente por sua frase, tendo em vista que 
é inviolável por todas as suas manifestações em juízo 
 
João não deverá ser responsabilizado criminalmente, visto que a frase proferida 
caracteriza difamação não punível em razão da imunidade profissional prevista no 
Estatuto da OAB 
Respondido em 29/05/2019 22:42:05 
 
 
 
8a Questão (Ref.:201409209408) Acerto: 1,0 / 1,0 
(IX Exame Unificado - Caderno Tipo I - Branca -/MG /Adaptada) - O advogado Antônio foi 
intimado a comparecer em Juízo para depor como testemunha a respeito de determinados fatos 
envolvendo um ex-cliente, a respeito dos quais tomou conhecimento em razão de seu ofício, 
em reuniões com o cliente em questão. Antônio recusou-se a depor, mesmo após ter sido 
autorizado por seu ex-cliente a fazê-lo. A respeito da hipótese sugerida, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 
Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, já que o dever de guardar 
sigilo cede diante da decisão judicial que determinou sua intimação. 
 
Antônio não agiu corretamente, violando regras previstas no Código de Ética e 
Disciplina e na Regulamento Geral do OAB 
 Antônio agiu corretamente. O advogado tem o direito de recusar-se a depor como 
testemunha sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo 
quando autorizado ou solicitado pelo constituinte. 
 
Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, pois não é mais advogado do 
ex-cliente em questão. 
 
Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, já que foi desobrigado por 
seu ex-cliente do dever de guardar sigilo. 
Respondido em 29/05/2019 22:45:58 
 
 
 
9a Questão (Ref.:201409295218) Acerto: 1,0 / 1,0 
(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Florentino, advogado regularmente 
inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de 
imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentino passou a 
divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os 
dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa 
correta.É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, 
desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra 
atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja 
discreta, sóbria e meramente informativa. 
 É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. 
Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente 
informativa 
 
É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, 
inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, 
desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa. 
 
É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. 
 
Não no caso narrado qualquer vedação legal, podendo Florentino anunciar todos os seus 
serviços, inclusive a corretagem de imóveis. 
Respondido em 29/05/2019 22:45:01 
 
 
 
10a Questão (Ref.:201411229753) Acerto: 1,0 / 1,0 
As normas sobre publicidade de advogados estão reguladas no Código de Ética e Disciplina e 
Provimento n.º 94/2000 do Conselho Federal. A inclusão do nome de estagiários em placa 
indicativa de escritório, juntamente com o(s) do(s) advogado(s), 
 
 
 
 
não sofre qualquer tipo de limitação ético-estatutária. 
 
só poderá ocorrer com a autorização do Tribunal de Ética e Disciplina. 
 
só poderá ocorrer se mencionado a condição de estagiário. 
 
só é autorizada se os estagiários fizerem parte do quadro societário da Sociedade de 
Advogados. 
 é vedada pelo regramento ético-estatutário. 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em 
registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, 
consoante o Estatuto da Advocacia, devem 
 
apresentar os dados do contador responsável. 
 
conter o visto do advogado 
 
 
indicar o advogado que representará a sociedade. 
 
 
permitir a participação de outros profissionais liberais. 
 
 
 
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG 
 
 
 
 
 
2. 
 
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência 
judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, 
 
tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, 
respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e 
remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da 
comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o 
entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, 
proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que: 
 
 
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia. 
 
 
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou 
inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a 
Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem. 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade 
profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade 
foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado 
tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de 
acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar 
com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de 
desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 
2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, 
com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do 
magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto 
da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, 
difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em 
juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿. 
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no 
ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não 
constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela 
parte ou por seu procurador¿). 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: 
(1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal 
e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do 
advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua 
atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Acerca da atividade de advocacia, assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 
São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. 
 
 
O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no 
prazo de 15 dias, prorrogável por igual período 
 
 
São atividades privativas da advocacia as atividades de consultoria, assessoria e direção 
jurídicas. 
 
 
Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer 
instância ou tribunal. 
 
A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em 
qualquer juízo ou instância, inclusive os que exigem poderes especiais. 
 
 
 
Explicação: 
Conforme o art. 5, seus parágrafos do EOAB combinado com o art. 7° , inciso VI, d, EOAB. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento 
jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com 
sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos 
os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo 
assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos 
após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para 
comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha 
arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa 
figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, 
Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou 
conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que 
presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio 
sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar 
sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e 
do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ 
Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que 
o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever deguardar sigilo 
sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
 
Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como 
testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando 
solicitado pelo cliente. 
 
 
 
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da 
advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus 
atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de 
seus clientes também são invioláveis. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o 
exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para 
contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos 
essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento 
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é 
comprovado pela participação anual mínima em: 
 
 
cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado. 
 
cinco atos privativos de advogado 
 
 
três participações em audiências. 
 
 
seis petições iniciais civis. 
 
 
quatro peças defensivas gerais. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do RGOAB 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Assinale a alternativa que apresenta uma informação CORRETA: 
 
 
 
no processo judicial, o advogado contribui na postulação de decisão favorável ao seu 
constituinte, ao convencimento do julgador, mas seus atos não constituem múnus público. 
 
 
Os advogados públicos não integram a OAB. 
 
 
o estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar todos os atos previstos 
no Estatuto da Advocacia e da OAB, na forma do Regulamento Geral, isoladamente 
ou em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste, com carga horária de 
250h. 
 
o advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os 15 (quinze) dias 
seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído 
antes do término desse prazo. 
 no seu ministério privado, o advogado presta serviço público e exerce função social. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 2°, §§ 1° e 2°, EOAB. A carga horária do estagio 
profissional é de 30h e o parzo da renúncia é de 10 dias. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O termo advocatus refere-se em direito romano a um terceiro chamado para falar 
em favor de outrem para defender interesses. Nesse sentido, sobre as atividades 
privativas da advocacia é correto afirmar: 
 
a postulação a qualquer órgão do poder judiciário e aos juizados especiais; 
 
 
a impetração de habeas corpus apenas em tribunais superiores 
 
 
a defesa técnica em processo administrativo disciplinar; 
 
 
a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal; 
 
a postulação perante órgão do judiciário, resguardadas as exceções legais e judiciais; 
 
 
 
Explicação: 
O art. 1° do EOAB estabelece as atividades privativas da advocacia a saber: o procuratório judicial e a 
atividade extrajudiciald e assessoria, consultoria e gestão de departamento jurídico. Exsitem exceções 
legais e judiciais: Juizados civeis estaduais, juizados cíveis federais, justiça do trabalho, processo 
administrativo e habeas corpus. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a opção correta: 
 
 
 
Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. 
 
São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os 
limites de impedimento legal. 
 
 
A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades 
privativas da advocacia. 
 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional 
desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do 
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. 
 
 
As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
 
 
Explicação: 
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do 
impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB 
 
 
 
 
1. 
 
 
(OAB/SP/adaptada) - Para a inscrição como advogado é necessário: 
 
 
 
Todas as respostas anteriores estão corretas. 
 
 
ter sido estagiário por, pelo menos, dois anos. 
 
 
 ser maior de 25 anos. 
 
prestar compromisso perante o conselho. 
 
 
 ser maior de 18 anos. 
 
 
 
 
Explicação: 
De acordo com o art. 8º, caput, do Estatuto da Advocacia e a OAB: 
 
"Para inscrição como advogado é necessário: 
 
I - capacidade civil; 
II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada 
e credenciada; 
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; 
IV - aprovação em Exame de Ordem; 
V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
VI - idoneidade moral; 
VII - prestar compromisso perante o conselho". 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Sobre o exercício das atividades privativas da advocacia, é INCORRETO afirmar 
que: 
 
 
Não se conhece de recurso subscrito apenas por estagiário de Direito, nem pode este 
subscrever, sozinho, emenda à petição inicial. 
 
 
O patrocínio de interesses de terceiros junto ao INPI, constituindo advocacia, somente é 
permitido aos inscritos nos quadros da OAB. 
 
 
o estagiário poderá assinar sozinho petição de juntada de documentos. 
 
Se a procuração outorga poderes ao estagiário regularmente inscrito na OAB, é válida a 
intimação pela imprensa feita apenas em seu nome. 
 
 
O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar, em conjunto com advogado e 
sob responsabilidade deste, atos privativos de advocacia. 
 
 
 
Explicação: 
O estagiário possui uma inscrição limitada na OAB a certos atos previstos no art. 29, § 1° do EOAB. Ele 
não poderá tomar ciência de prazo. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(OAB 2016 - FGV - EXAME XIX - 2016.1/adaptada) - Victor nasceu no Estado do 
Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, 
passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, 
Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir 
também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe 
patrocinar seis causas no ano de 2015. 
 
Diante do exposto, assinale a opção correta. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o 
Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o 
advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor 
poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a 
inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu 
curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar 
junto ao Tribunal de Ética e Disciplina do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a 
profissão. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, jáque a 
inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu 
curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar 
nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a 
inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele 
pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a 
inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de 
intervenção judicial que exceda cinco causas por ano. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a 
inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende 
estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho 
Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as 
causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território 
pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. 
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na 
dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado 
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais 
em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a 
intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Leia atentamente as afirmativas abaixo: 
I - A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB somente pode 
ser suscitada por advogados regularmente inscritos na OAB ou pelas autoridades 
competentes. 
II - O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho 
Seccional perante o qual se localize seu curso de graduação, ou onde possua seu 
domicílio. 
III - A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio 
profissional. 
Sobre as afirmativas acima é correto afirmar: 
 
 
I e III 
 
II e III 
 
III 
 
 
II 
 
 
I 
 
 
 
Explicação: 
 A inidoneidade do requerente de inscrição nos quadros da OAB pode ser suscitada por qualquer pessoa. 
O estagiário pode requerer sua inscrição como tal junto ao Conselho Seccional perante o qual se localize 
seu curso de graduação. A inscrição principal do advogado deve ser feita no seu domicílio profissional. 
Essas são as regras previstas no EOAB para inscrição nos quadros da OAB. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
7. Sobre o cancelamento da inscrição de advogados, segundo o Estatuto da OAB, 
analise as asserções abaixo e, a seguir, marque a alternativa correta. I. Com o 
cancelamento da inscrição do advogado, ou do estagiário, desaparece o número 
de registro. II. O pedido de cancelamento pode ser realizado a qualquer 
momento, sem explicação de motivo. III. O cancelamento deve ser promovido, 
de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer 
pessoa, nas hipóteses de aplicação da penalidade de exclusão do advogado, seu 
falecimento, ou ainda no caso deste passar a exercer, em caráter definitivo, 
atividade incompatível com a advocacia. IV. O pedido de cancelamento deve ser 
acompanhado de motivo justificado. Estão corretas as asserções: 
 
 
I e III. 
 
 
II e IV. 
 
I, II e III. 
 
 
I e II. 
 
 
II, III e IV. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: 
I - assim o requerer; 
II - sofrer penalidade de exclusão; 
III - falecer; 
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; 
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. 
§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser 
promovido, de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de comunicação por 
qualquer pessoa. 
§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição 
anterior - deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I, V, VI e VII do art. 
8º. 
§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser 
acompanhado de provas de reabilitação. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de 
São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente 
como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio 
de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de 
clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante 
do exposto, assinale a opção correta. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a 
inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende 
estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho 
Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as 
causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão. 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o 
Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o 
advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor 
poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo. 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a 
inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele 
pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a 
inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de 
intervenção judicial que exceda cinco causas por ano. 
 
 
Nenhuma das alternativas anteriores 
 
 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a 
inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu 
curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar 
nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 10, §§ 1° e 2° do EOAB. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
"O Exame de Ordem será regulamentado por Provimento editado pelo Conselho 
Federal". 
Sobre o Exame de Ordem, assinale a alterntativa incorreta: 
 
 
O artigo 8° do EOAB (c/c o provimento nº 144/2011) elenca todas as condições necessárias 
para o pedido de inscrição como advogado. 
 
 
Há uma falsa ideia do senso comum segundo a qual o sucesso nesse exame resultaria em uma 
suposta inscrição automática nos quadros da OAB. 
 
 
Após obter aprovação no Exame de Ordem, o indivíduo deve verificar os demais incisos do 
artigo 8° do EOAB. 
 
Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua 
inscrição nos quadros da OAB, cumprindo todos os demais requisitos, inclusive o Exame de 
Ordem. 
 
 
Um dos requisitos para o ingresso nos quadros da OAB é a aprovação no Exame de Ordem. 
 
 
 
Explicação: Os magistrados ou membros do Ministério Público (quando aposentados) podem solicitar sua 
inscrição nos quadrosda OAB, cumprindo todos os demais requisitos, com exceção do Exame de Ordem. 
 
 
 
 
 
8. 
 
(XXIII Exame OAB/2017/adaptada) - Diogo é estudante de Direito com 
elevado desempenho acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é 
convidado por um ex-professor para estagiar em seu escritório. 
 
Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo 
ganha a confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a 
responsabilidade do advogado, retirar e devolver autos em cartório, assinando a 
 
respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para que sejam admitidos 
a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou 
autos de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos 
a processos judiciais ou administrativos; e subscrever embargos de declaração 
opostos em face de decisões judiciais. 
 
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e 
sob a responsabilidade do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da 
OAB, ele pode: 
 
 
assinar petições de juntada de documentos em processos administrativos, e subscrever 
embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais e administrativas. 
 
 
obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, 
mas não de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em 
face de decisões judiciais. 
 
obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em 
curso ou findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou 
administrativos. 
 
 
retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos 
constitutivos de sociedades, para que sejam admitidos a registro. 
 
assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos 
administrativos, nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais. 
 
 
 
Explicação: 
O Estagiário regularmente inscrito na OAB e portador da carteira de Estagiário pode praticar todos os atos 
previstos no artigo 1º, do Estatuto da OAB, desde que de forma conjunta com Advogado regularmente inscrito 
ou sob supervisão deste. 
O Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAb prevê algumas tarefas que o Estagiário pode 
conduzir isoladamente, sem participação de advogado, apenas sob responsabilidade deste: 
1. retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; 
2. obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso 
ou findos; 
3. assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. 
Ainda, quando receber autorização ou substabelecimento de Advogado, o Estagiário poderá comparecer 
isoladamente para a realização de atos extrajudiciais. 
 
 
 
1. 
 
 
Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando 
uma causa. Nesse caso, com relação ao procedimento correto perante o seu 
cliente, ele deve: 
 
 não é dado ao advogado o direito de renunciar ao mandato que lhe foi conferido. 
 
comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias 
subseqüentes, se necessário. 
 
fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar 
tal fato ao cliente. 
 
renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado. 
 
comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 5°, §3° do EOAB c/c art. 6° do RG. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Um advogado de nome Antônio, após ser premiado com bolsa de mestrado em 
uma renomada Universidade, tenciona morar dois anos fora do Brasil. Para isso, 
pretende substabelecer todos os processos que patrocina a seu amigo e colega 
de nome Bernardo, sem reserva de poderes. Nos termos do Estatuto da OAB e 
do Código de Ética e Disciplina, o substabelecimento de poderes pretendido por 
Antônio: 
 
 
deve ser necessariamente ser comunicado ao cliente. 
 
é ato privativo, não dependendo da anuência dos respectivos clientes. 
 
é ato unilateral mas pode ser comunicado ao cliente. 
 
é ato privativo e unilateral e basta ser comunicado ao respectivo Juízo da causa. 
 
é ato unilateral, podendo prescindir do conhecimento do respectivo cliente. 
 
 
 
Explicação: 
O substabelecimento SEM reservas de poderes exige o prévio consentimento do Cliente, conforme 
estabelece o art. 26, caput e § 1° do CED. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Advogados estrangeiros, via de regra, podem atuar profissionalmente no 
território nacional desde que cumpram todas as exigências previstas no 
Provimento 91/2000 e exclusivamente com a finalidade de 
 
 atuar em Organizações Não Governamentais (ONGs). 
 
prestar consultoria em direito estrangeiro. 
 
representar clientes perante cartórios extrajudiciais. 
 
emitir parecer para instituição na qualidade de amicus curiae. 
 
defesa judicial de representações diplomáticas. 
 
 
 
Explicação: 
É vedade o procuratório nacional aos advogados estrangeiros, ou brasileiros formados e habilitados no 
exterior. Só ingressam em território nacional com autorização da OAB, com inscrição como consultor 
estrangeiro de seu pais de oriegem. regra expressa no prov. 91/2000 co Conselho Federal da OAB 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Fonte (adaptada): Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - 
Primeira Fase. Alberto é advogado de Beatriz em determinada ação que tramita 
perante o Juizado Especial Federal de Belém/PA. Após os trâmites necessários, a 
postulação vem a ser julgada improcedente. Em decorrência de julgamento de 
recurso, a decisão foi mantida. Alberto comunicou o resultado à sua cliente que, 
tendo tomado ciência, manteve-se silente. Houve o trânsito em julgado da 
decisão. Sob a perspectiva do Código de Ética e Disciplina da Advocacia, assinale 
a afirmativa correta. 
 
 
O final da causa só extinguirá o mandato conferido ao advogado se este contiver poderes 
específicos para atuar em determinada instância. 
 
O final da causa presume o cumprimento do mandato conferido ao advogado. 
 
O mandato conferido ao advogado não cessa mesmo depois de concluída a causa. 
 
Após o trânsito em julgado, o mandato conferido ao advogado continua a ser cumprido. 
 
O resultado infrutífero da causa é considerado como quebra do mandato. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento encontra-se no art. 13 do Código de Ética. Concluída a causa ou arquivado o processo, 
presume-se cumprido e extinto o mandato. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Sobre o tema "deveres do advogado" assinale a opção correta. 
 
 Não é permitida a recusa da causa pelo advogado em razão de direito que também lhe seja aplicável. 
 
Um advogado poderá figurar como sócios em duas Sociedades de advoados no mesmo 
território. 
 
É defeso ao advogado expor os fatos em juízo ou na via administrativa falseando 
deliberadamente a verdade e utilizando-se de má-fé. 
 
O Direito é um instrumento para mitigar desigualdades, não obstante seja uma atividade 
mercantil 
 
O advogado vinculado ao cliente ou constituinte estabelece uma relação de subordinação 
quando há prestação permanente de serviços ao mesmo cliente ou empregador. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 6° do CED de 2015. Um advogado não pode integrar duas sociedades no 
mesmo território. É permitido a recusa em casos de direito que lhe seja aplicável. Não há relação de 
subordinação entre cliente e advogado e não é atividade mercantil.6. 
 
 
Na defesa de clientes, quando estes postulam no mesmo polo de relação 
processual, sob o patrocínio do mesmo advogado, surgir divergências entre si, 
que atitude deverá tomar o profissional? 
 Renunciar ao mandato de ambos, mediante notificação com a expressa declaração do motivo. 
 
Renunciar ao mandato de um deles, mediante notificação com a expressa declaração do 
motivo. 
 continuar patrocinando ambos constituintes, resguardando o sigilo profissional. 
 
Desistir da causa requerendo ao juiz que determine o chamamento dos clientes para as 
necessárias providências. 
 Renunciar ao mandato de um deles, mediante notificação com a omissão do motivo. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se expresso no art. 20, caput do CED de 2015. Sobrevindo conflitos 
entre constituintes, o advogado deverá optar com prudência e discrição por um deles, resguardadndo o 
sigilo profissional. A renúncia é direito do advogado e é sem informar o motivo. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Crime infamante, conduta que pode acarretar a exclusão de advogado(a) dos 
quadros da OAB, pode ser entendido como 
 
 Qualquer dos crimes contra a honra. 
 
Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, assim reconhecido em sentença penal 
condenatória. 
 
Crimes listados como infamantes no Código de Ética e Disciplina 
 
Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, a critério do Conselho Seccional 
respectivo. 
 
Crimes listados como infamantes no Estatuto da Advocacia. 
 
 
 
Explicação: 
O Estatuto da OAB ainda que tipifique a inidoneidade moral (art. 34, XXVII) 
como conduta diversa do crime infamante, punida também com exclusão, o fato 
é que o crime infamante constitui uma variante da inidoneidade moral. 
Portanto, na perspectiva deontológica de regulação da conduta profissional, os efeitos 
de um crime podem ser potencializados e este caracterizado como infame quando 
praticado por advogado, que tem por juramento previsto no artigo 20, caput do 
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB a obrigação especialíssima de:¿... 
exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e 
prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado 
Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida 
administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.¿ 
Desta forma, são considerados infamantes não necessariamente os delitos mais graves, 
mas aqueles que repercutem contra a dignidade da advocacia, atingindo e prejudicando 
a imagem dos profissionais que se pautam segundo preceitos éticos. 
 
 
 
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8. 
 
 
O advogado Márcio, sócio de determinado escritório de advocacia, contratou 
novos advogados para a sociedade e substabeleceu, com reserva em favor dos 
novos contratados, os poderes que lhe haviam sido outorgados por diversos 
clientes. O mandato possuía poderes para substabelecer. Um dos clientes do 
escritório, quando percebeu que havia novos advogados trabalhando na causa, 
os quais não eram por ele conhecidos, não apenas resolveu contratar outro 
escritório para atuar em sua demanda como ofereceu representação disciplinar 
contra Márcio, afirmando que o advogado não agira com lealdade e honestidade. 
A esse respeito, assinale a afirmativa correta. 
 
 
A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois apenas o 
substabelecimento do mandato sem reserva de poderes deve ser comunicado previamente ao 
cliente. 
 
A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o 
substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da 
causa. 
 
A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o 
substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, deve ser comunicado 
previamente ao cliente. 
 
Nenhuma das alternativas anteriores 
 
A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o advogado 
deve avisar previamente ao cliente acerca de todas as petições que apresentará nos autos do 
processo, inclusive sobre as de juntada de substabelecimentos. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 26, §§ 1° e 2° do CED de 2015. 
 
. 
 
 
Márcio, advogado em Brasília, pretende examinar, sem procuração, um processo administrativo, em 
curso na Câmara dos Deputados, que não está sujeito a sigilo. Nessa situação hipotética, à luz do 
Estatuto da OAB, Márcio: 
 
 
poderá examinar os autos do processo, mas não obter cópia deles, visto que não dispõe de 
procuração. 
 
 
está legalmente impedido de examinar os autos do processo administrativo visto que não 
dispõe de procuração da parte interessada. 
 
 
está legalmente impedido de examinar os autos do referido processo visto que, sem 
procuração, só é permitido examinar autos de processo perante os órgãos do Poder Judiciário. 
 
 
Não poderá examinar os autos porque não há direito de vista para procedimento perante a 
Câmara de Deputados. 
 
poderá examinar os autos do processo administrativo, tomar apontamentos e obter cópia 
deles. 
 
 
 
Explicação: 
O direito de exame pertence a todo e qualquer advogado para processos e procedimento judiciais e 
extrajudiciais findos ou em andamento, desde que tramitem em caráter público. Essa é ainteligênci do 
art. 7° incisos XIII ao XVI, EOAB. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Um advogado foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso triplamente 
qualificado de sua convivente. Em defesa, alegou a nulidade da lavratura do auto 
por não ter a presença de representante da OAB quando preso. Sobre esta 
alegação é correto afirmar: 
 
a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante não gera a 
nulidade conforme determinado pelo STF em julgamento de ADI 1127-8 em 2006 em que foi 
decidido a interpretação conforme com redução de texto. 
 
 
Somente quando preso por prática de crime inafiançável terá direito a sala de Estado Maior. 
 
 
a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante gera a 
nulidade, mas terá direito à sala de Estado Maior; 
 
a ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante gera a 
nulidade e lhe concede o direito de ficar em sala de Estado Maior; 
 
 
somente quando preso em razão da profissão terá direito à sala de Estado Maior. 
 
 
 
Explicação: 
A ausência de representante da OAB para lavratura do auto de prisão em flagrante não gera a 
nulidade conforme determinado pelo STF em julgamento de ADI 1127-8 - DOU 26-5-2006, com 
redução de texto. Retira-se a expressão "sob pena de nulidade"do inciso IV do art. 7º do EOAB. 
 
 
 
 
 
3. 
 
A empresa Frios e Gelados S.A. promove ação de responsabilidade civil em face 
da empresa Calor e Chaud Ltda. No curso do processo, surge decisão judicial, 
atacada por recurso apresentado pelo representante judicial da empresa autora, 
o advogado Lúcio. Tal recurso não tem previsão legal de sustentação oral. 
Apesar disso, o advogado comparece à sessão de julgamento e requer ao 
 
tribunal o tempo necessário para a sustentação referida. Nos termos das normas 
estatutárias, é correto afirmar que 
 
 
a sustentação oral dependerá do relator do recurso. 
 
 
o direito à sustentação oral será por trinta minutos. 
 
é direito do advogado a sustentação oral em todos os recursos. 
 
o direito à sustentação oral está vinculado à sua previsibilidade recursal. 
 
 
a sustentação oral depende de previsão no Regimento Interno do Tribunal. 
 
 
 
Explicação: 
 O inciso IX do art. 7º do Estatuto da OAB que dispõe sobre o direito do 
advogado de proferir sustentação oral em todos recursos na esfera 
judicial está plenamente em vigor. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Leôncio é estagiário de escritório especializado na área cível e testemunha o 
descumprimento de norma legal por funcionário público, imediatamente 
comunicando a situação ao seu Advogado supervisor. Ambos dirigem-se ao 
órgão diretor administrativo competente e reclamam pelo descumprimento de 
lei, o que foi reduzido a termo. A referida reclamação veio a ser sumariamente 
arquivada por não ter sido feita na forma escrita. Nos termos do Estatuto da 
Advocacia, reclamações por descumprimento de lei. 
 
podem ser verbais. 
 
 
são de atribuição privativa de Conselheiro da OAB. 
 
 
Nenhuma das alternativas anteriores 
 
 
devem ser formuladas pela OAB, exclusivamente. 
 
devem ser necessariamente escritas. 
 
 
 
Explicação: 
O art. 7°, inciso XI, EOAB - a reclamação poderá ser verbal ou por escrito. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Dos postulados abaixo, qual deve ser afastado dos deveres dos advogados? 
 
 
 
Impõe-se ao advogado lhaneza, emprego de linguagem escorreita e polida, esmero e disciplina 
na execução dos serviços. 
 
Advogados devem defender os interesses dos clientes até as últimas consequências, ainda que 
tenham que praticar atos ilícitos. 
 
 
Advogados devem atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, 
lealdade, dignidade e boa-fé. 
 
 
Advogados devem zelar pela independência profissional, atributo inerente à atividade da 
advocacia. 
 
 
O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem motivo justo e 
comprovada ciência do constituinte. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 2° parágrafo único do CED de 2015. O advogado tem compromisso com a 
veracidade, lealdade e boa-fé. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - A advogada Maria foi presa em 
flagrante por furto cometido no interior de uma loja de departamentos. Na 
Delegacia, teve a assistência de advogado por ela constituído. O auto de prisão 
foi lavrado sem a presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil, 
fato que levou o advogado de Maria a arguir sua nulidade. Sobre a hipótese, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
O auto de prisão em flagrante é nulo, pois a presença de representante da OAB em caso de 
prisão em flagrante de advogado é sempre obrigatória. 
 
O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a prerrogativa decorre de crime 
inafiançavel praticado no exercício da advocacia e o STF em ADI decidiu que a demora no envio 
do representante não impedirá a lavratura do flagrante. 
 
 
O auto de prisão em flagrante não é nulo, pois a presença de representante da OAB é 
facultativa em qualquer caso, podendo sempre ser suprida pela presença de advogado indicado 
pelo preso. 
 
 
O auto de prisão em flagrante é nulo, pois advogados não podem ser presos por crimes 
afiançáveis 
 
 
O auto de prisão em flagrante é anulável, pois não é majoritário o entendimento referente a 
presença de um representante da OAB em caso de prisão. 
 
 
 
Explicação: 
O art. 7°, inciso IV do EOAB somente será aplicado em casos de prisão em flagrante por prática de 
crime inafiançável no exercicio profissional. Ademais conforme interpretação conforme STF em ADI não 
há nulidade se o representante da OAB não comparacer a tempo, o que importa é notificar a OAB. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
O advogado conhecedor de fatos que lhe foram confidenciados por seu cliente, 
em razão de seu ofício, deverá 
 
 
revelá-los quando chamado a depor em Juízo, ainda que não autorizado pelo cliente, desde que 
para elucidar fato criminoso. 
 
não os revelar quando chamado a depor em Juízo, ainda que autorizado pelo cliente. 
 
 
revelá-los quando chamado a depor em Juízo, com autorização do Tribunal de Ética e Disciplina 
da OAB 
 
 
revelá-los quando chamado a depor em Juízo, desde que autorizado pelo cliente. 
 
 
revelá-los quando chamado a depor em Juízo. 
 
 
 
Explicação: Trata-se de prerrogativa da advocacia prevista no art. 7°, inciso XIX, do EOAB. No Cap. VII 
do CED de 2015, art. 38 reforça que o advogado não é obrigada a revelar fatos que conhece em razão 
da profissão. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O advogado tem imunidade profissional para se manifestar no exercício de sua 
atividade, não podendo ser acusado por: 
 
 
Somente difamação. 
 
 
Calúnia ou Difamação; 
 
Injúria ou Difamação 
 
 
Calúnia ou Injúra 
 
Calúnia, Injúria ou Difamação; 
 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 
(Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não 
constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no 
exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a 
OAB pelos excessos que cometer¿. 
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no 
ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não 
constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela 
parte ou por seu procurador¿). 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes 
aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora 
ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a 
imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer 
lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
1. 
 
(XXI 
Exame 
Unificado/
Adaptada
) - 
Janaína é 
procurado
ra do 
município 
de 
Oceanópo
lis e atua, 
fora da 
carga 
horária 
demanda
da pela 
função, 
como 
advogada 
na 
sociedade 
de 
advogado
s Alfa, 
especializ
ada em 
Direito 
Tributário
. A 
profission
al já foi 
professor
a na 
universid
ade 
estadual 
Beta, 
situada 
na 
localidade
, tendo 
deixado o 
magistéri
o há um 
ano, 
quando 
tomou 
posse 
como 
procurado
ra 
municipal
. 
Atualmen
te, 
Janaína 
deseja 
imprimir 
cartões 
de visitas 
para 
divulgaçã
o 
profission
al de seu 
endereço 
e 
telefones. 
Assim, 
dirigiu-se 
a uma 
gráfica e 
elaborou 
o 
seguinte 
modelo: 
- no 
centro do 
cartão, 
consta o 
nome e o 
número 
de 
inscrição 
de 
 
Janaína 
na OAB. 
Logo 
abaixo, o 
endereço 
e os 
telefones 
do 
escritório. 
No canto 
superior 
direito, 
há uma 
pequena 
fotografiada 
advogada
, com 
vestiment
a 
adequada
. Na parte 
inferior 
do 
cartão, 
estão as 
seguintes 
inscrições 
procurado
ra do 
município 
de 
Oceanópo
lis, 
advogada 
da 
Sociedad
e de 
Advogado
s Alfa e 
ex-
professor
a da 
Universid
ade Beta. 
A 
impressã
o será 
feita em 
papel 
branco 
com 
proporçõe
s usuais e 
grafia 
discreta 
na cor 
preta. 
Considera
ndo a 
situação 
descrita, 
assinale a 
afirmativ
a correta
. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não 
mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão 
ser mantidos 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo 
de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são 
adequados às regras referentes à publicidade profissional. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são 
adequados às regras referentes à publicidade profissional pois não há qualquer vedação no 
Código de Ética e Disciplina. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de 
magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está nos seguintes artigos do CEd de 2015: art. 39 que fala da publicidade 
informativa; especificamente o art. 44, §§ 1° e 2° - sendo vedado a inclusão de fotografias pessoais ou 
de terceiros nos cartões de visitas, bem como menção a qualquer emprego ou cargo público, salvo o de 
professor universitário. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Qual dos seguintes procedimentos fere a ética profissional do 
Advogado? 
 
A indicação de e-mail do advogado autor de colunas jurídicas em jornal. 
 
O anúncio da atividade de advogado veiculado pelo rádio, apenas com a 
indicação do nome, número de inscrição na OAB e endereço do escritório; 
 
 O anúncio do escritório de advocacia em listas telefônicas; 
 
 
O uso da mala-direta para comunicar aos seus clientes a mudança de endereço 
de seu escritório de advocacia; 
 
 O anúncio do escritório de advocacia pela Internet. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está noa rtigo 40, inciso I, do CED. Todas as demais opções são permitidas. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
V Exame de Ordem Unificado 
Ademir, formado em Jornalismo e Direito e exercendo ambas as profissões, 
publica, em seu espaço jornalístico, alegações forenses por ele apresentadas em 
juízo. Instado por outros profissionais do Direito a também apresentar os 
trabalhos dos colegas, Ademir alega que o espaço é exclusivamente dedicado à 
divulgação dos seus próprios trabalhos forenses. Com base no relatado, à luz 
das normas estatutárias, é correto afirmar que a divulgação promovida por 
Ademir é 
 
é equiparado a ato educacional permitido. 
 
 
Nenhuma das respostas 
 
punível, por caracterizar infração disciplinar. 
 
 
justificado pelo interesse jornalístico dos trabalhos forenses. 
 
 
perfeitamente justificável, por ser pertinente a outra profissão. 
 
 
 
Explicação: 
A questão observa uma conduta vedada pelo Código de Ética e Disciplina, ou seja, a divulgação de 
método de trabalho, arrazoados forenses seus ou de colegas conforme expressam os artigos 43 e 44 do 
CED de 2015. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
(XXI Exame Unificado/27/11/2016) - Janaína é procuradora do município de 
Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como 
advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A 
profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na 
localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como 
procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas 
para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a 
uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e 
o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os 
telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da 
advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as 
seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ 
Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professora da Universidade Beta¿. A 
impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na 
cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta. 
 
 
A publicidade realizada no caso concreto obedeceu as normas disciplinadas no Código de 
Conduta do exercício da profissão, devidamente elaborado pelo Conselho Federal 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de 
magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são 
adequados às regras referentes à publicidade profissional. 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo 
de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não 
mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão 
ser mantidos. 
 
 
 
Explicação: 
O CED (Código de Ética e Disciplina) no Capítulo IV dispõe acerca ¿Da Publicidade¿. Art. 28. 
O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e 
moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra 
atividade. 
Provimento 94/2000 ¿ "Dispõe sobre a publicidade, a propaganda e a informação da advocacia." Art. 
1º. É permitida a publicidade informativa do advogado e da sociedade de advogados, contanto que se 
limite a levar ao conhecimento do público em geral, ou da clientela, em particular, dados objetivos e 
verdadeiros a respeito dos serviços de advocacia que se propõe a prestar, observadas as normas do Código 
de Ética e Disciplina e as deste Provimento. 
Nota-se, portanto, que a publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e 
ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela OAB. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A publicidade é permitida aos advogados, incluindo-se: 
 
 
 
Publicação do e-mail do escritório no intervalo de programação televisiva 
 
 
Publicação dos telefones do escritório via programa de rádio. 
 
 
Divulgação de outra atividade profissional ou econômica em conjunto com a advocacia. 
 
 
Instalação de outdoor na via pública. 
 
Manutenção de página do escritório de advocacia na internet. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está nos artigos 39 e 40 do CED de 2015. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O advogado "Y" recém formado, diante da dificuldade em conseguir clientes, 
passa a distribuir panfletos em locais próximos aos fóruns da cidade onde reside, 
oferecendo seus serviços profissionais. Nos panfletosdistribuídos por Y constam 
informações acerca da sua especialização técnico‐ científica, localização e 
telefones do seu escritório. Por outro lado, Y instalou placa na porta de seu 
escritório, na qual fez constar os valores cobrados por seus serviços 
profissionais, fixados, aliás, em patamares inferiores àqueles estipulados pela 
tabela de honorários da OAB. Quanto à conduta de Y, assinale a afirmativa 
INCORRETA. 
 
 
"Y" viola dispositivo do Código Civil vigente em pratica. 
 
"Y" pode distribuir panfletos ao público, oferecendo seus serviços profissionais, desde que 
neles não conste sua especialização técnico‐científica. 
 
 
"Y" viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fixar honorários em valores 
inferiores aos estipulados na tabela de honorários da OAB. 
 
"Y" viola dispositivo do Código de Ética e Disciplina da OAB, ao fazer constar de sua placa 
referências aos valores cobrados por seus serviços profissionais 
 
 
"Y" incorre em infração disciplinar, consistente na captação irregular de causas, ao distribuir 
panfletos ao público oferecendo seus serviços como advogado. 
 
 
 
Explicação: 
O novo Código de Ética foi incisivo ao vedar a utilização da publicidade 
profissional do advogado visando a captação de clientela ou a 
mercantilização da profissão (art. 39). Vedou, expressamente, a 
veiculação de publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; o uso de 
outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; as 
inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer 
espaço público; a divulgação de serviços de advocacia juntamente com 
outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; o 
fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas 
ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na 
imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de 
rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo 
permitida a referência a e-mail; a utilização de mala direta, a distribuição 
de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de 
captação de clientela. Para fins de identificação dos escritórios, permitiu-
se a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas 
fachadas, respeitados o caráter informativo, a discrição e sobriedade. 
 
De acordo com o novo regramento, a participação do advogado nos meios 
de comunicação não poderá induzir o leitor a litigar e, da mesma forma, 
não poderá promover captação de clientela. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Assinale a opção correta quanto a publicidade na advocacia. 
 
 
 
O advogado em entrevista à imprensa pode mencionar seus clientes e demandas sob 
seu patrocínio. 
 
 
É permitida a indicação de endereço do escritório em colunas de jornais e revistas escritas pelo 
advogado. 
 
É permitido o anúncio em forma de placa de identificação do escritório apenas no 
local onde este esteja instalado. 
 
 É permitida a ampla divulgação de valores dos serviços advocatícios. 
 
 
É permitida a divulgação de informações sobre as dimensões, qualidade ou estrutura 
do escritório de advocacia. 
 
 
 
Explicação: 
A publicidade da advocacia está regulada pelo CEd dwe 2015 e Prov. 94/2000. O uso de placas é 
permitido apenas no local da sede do escritório ou sociedade. As regras prevstas estão elencadas nos 
art. 39 ao 47 do CED. 
 
 
 
 
 
8. 
 
(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Janaína é procuradora do 
município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, 
como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito 
Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada 
 
na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como 
procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas 
para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a 
uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e 
o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os 
telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da 
advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as 
seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ 
Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professora da Universidade Beta¿. A 
impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na 
cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta. 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo 
de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos. 
 
 
Janaína não cometeu, ao divulgar seus serviços, nenhuma infração disciplina e tão pouco 
houve infringência ao Código de Ética e Disciplina. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são 
adequados às regras referentes à publicidade profissional. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de 
magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não 
mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão 
ser mantidos. 
 
 
 
Explicação: 
A publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender 
a limites e princípios estabelecidos pela OAB. 
Como regra geral a publicidade profissional do advogado possui caráter meramente informativo e deve 
primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da 
profissão (CED, artigo 39). 
 
 
 
 
1. 
 
 
( adaptado do Exame de ordem - OAB) O estagiário regularmente inscrito pode 
pratica diversos atos de advocacia em conjunto com o advogado e outros sob 
responsabilidade deste. No entanto, ele não pode: 
 
 
assistir audiências na companhia do advogado orientador. 
 
 
isoladamente, exercer atos extrajudiciais, quando receber autorização ou substabelecimento do 
advogado. 
 
 
assinar em conjunto com o advogado petições diversas. 
 
 
retirar e devolver autos, assinando a respectiva carga. 
 
fazer parte, como sócio, de Sociedade de Advogados, regularmente inscrita na OAB. 
 
 
 
Explicação: 
O art. 15 do EOAB estabelece que apenas advogados podem integrar um sociedade de advogados na 
qualidade de sócio. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(XXI Exame Unificado/OAB/27/11/2016) - Marcela, Natália e Paula integram a 
sociedade de advogados MNP e foram procuradas por Rafael para ajuizar ação 
cível em face de Silvio. A procuração outorgada por Rafael indica apenas o nome 
da sociedade de advogados MNP, e na inicial elaborada por Marcela foi requerido 
que as futuras intimações fossem feitas apenas em nome da sociedade. Sobre o 
caso em exame, segundo o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Em relação a outorga dos poderes, poderá ser realizada em nome da Sociedade pois não há 
qualquer vedação legal expressa na legislação especial. 
 
A procuração deve ser outorgada por Rafael individualmente às advogadas e indicar a 
sociedade de MNP, podendo Marcela requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu 
nome ou em nome das demais outorgadas, mas não em nome da sociedade. 
 
A procuração deve seroutorgada por Rafael individualmente às advogadas e indicar a 
sociedade de MNP, podendo Marcela requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu 
nome, em nome da sociedade ou em nome das demais outorgadas. 
 
 
A procuração pode ser outorgada por Rafael apenas em nome da sociedade e faculta a 
qualquer de suas integrantes a elaboração da inicial, que poderá requerer que as futuras 
intimações sejam feitas apenas em seu nome ou em nome da sociedade, mas não em nome 
das demais integrantes. 
 
 
A procuração pode ser outorgada por Rafael apenas em nome da sociedade e faculta a 
qualquer de suas integrantes a elaboração da inicial, que poderá requerer que as futuras 
intimações sejam feitas em seu nome, em nome da sociedade ou em nome das demais 
integrantes. 
 
 
 
Explicação: 
o fundamento da questão encontra-se no art. 15, § 3° do EOAB. AS procurações são outorgadas para 
advogados. Sociedades não realizam atos de advocacia. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - O período de trabalho do advogado 
empregado é considerado: 
 
o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando 
ordens, no seu escritório ou em atividades externas. 
 
 
o tempo gasto pelo advogado na elaboração de peças processuais. 
 
 
 apenas as horas que atua em audiências. 
 
 
 apenas aquele que o advogado trabalha dentro do escritório de advocacia. 
 
 
 apenas as horas que atua em audiências e atua em seu escritório profissional. 
 
 
 
Explicação: 
De acordo com o art. 20, §1º, do Estatuto da Advocacia e a OAB, "considera-se como período de trabalho 
o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no 
seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, 
hospedagem e alimentação". 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O registro da sociedade de advogados é feito: 
 
 
perante o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em cuja base territorial tiver 
sede. 
 
perante a Junta Comercial, precedido do registro perante o Conselho Seccional da Ordem dos 
Advogados do Brasil, em cuja base territorial tiver sede. 
 
 
perante o Conselho Federal da OAB, independente do local da sede. 
 
 
perante o Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, precedido do registro perante o 
Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em cuja base territorial tiver sede. 
 
 
perante o Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, ou perante a Junta Comercial, desde 
que tenha sido constituída, respectivamente, sob a forma de sociedade simples ou sociedade 
empresária. 
 
 
 
Explicação: 
o fundamento encontra-se no art. 15, do EOAB. O registro da sociedade de advogados é no Conselho 
Seccional do local da sede. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
O advogado que figure como sócio de uma sociedade de advogados pode 
participar de 
 
 
quaisquer outras sociedades de advogados, desde que não representem em Juízo clientes de 
interesses opostos. 
 
outra sociedade de advogados, desde que sediada em base territorial de outro Conselho 
Seccional. 
 
 
Uma nova sociedade de advogados desde que autorizado pela sociedade da qual já venha 
participando. 
 
 
qualquer outra sociedade de advogado. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 15, § 4° do EOAB. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A respeito das regras para registro de sociedade de advogados, assinale a 
opção INCORRETA. 
 
 
Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na 
base territorial do respectivo Conselho Seccional. 
 
Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional podem representar em juízo 
clientes de interesses opostos. 
 
 
A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado de seus atos 
constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. 
 
Não são admitidas a registro nem podem funcionar as sociedades de advogados que 
apresentem forma ou características mercantis. 
 
 
O advogado poderá constituir sociedade unipessoal de advocacia na forma disciplinada no 
Estatuto da OAB. 
 
 
 
Explicação: 
O art. 15, § 6° do EOAB estabelece que os advogados sócios de uma sociedade profissional não podem 
representar clientes com interesses opostos. Restrição reforçada no CEd de 2015, ainda que seja um 
escritório de advocacia. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Visando a diminuir custos operacionais e ampliação do campo 
de atuação, advogados de várias áreas de especialização do 
direito resolveram estabelecer sociedade de advogados 
incluindo sócios de outras atividades correlatas, como 
administrador de empresas, economistas e auditores. Esse tipo 
de sociedade 
 
 
deverá ser registrada na junta comercial do local da sede. 
 
não é admitido pela OAB. 
 
 
 
 terá de obter aprovação prévia do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
 
deverá ser registrado apenas na Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado de São Paulo. 
 
 
exige registro antecipado na Comissão de Sociedade de Advogados da OAB. 
 
 
 
 
 
Explicação: 
Conforme estabelece o art. 15 do EOAB, somente advogados podem formar sociedade de advogados 
seja na modalidade puripessoal ou unipessoal. Pessoas não inscritas na oAB não podem ser sócios ou 
titulares de sociedades de advogados que é uma sociedade simples uniprofissional. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Em relação ao advogado empregado, é correto afirmar: 
 
 
 
A jornada diária de trabalho é de 6(seis) horas contínuas e 30(trinta) horas semanais. 
 
 
Não tem direito às horas extras; 
 
É representado pelo seu sindicato e, na sua falta, pela federação ou confederação nas 
convenções coletivas celebradas com as entidades sindicais representativas dos empregadores; 
 
 
Dentre suas atribuições, está a de prestar serviços de interesse pessoal do empregador; 
 
 
Não tem direito aos honorários sucumbenciais; 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está do art. 18 ao 21 do EOAB. 
 
 
 
 
1. 
 
 
(2010/Exame Unificado OAB/ Adaptada) - Referentemente à cobrança de honorários 
advocatícios, assinale a opção correta 
 
 
A ação de cobrança de honorários prescreve em cinco anos, sendo o prazo contado, 
necessariamente, a partir do vencimento do contrato, cuja juntada é imprescindível 
 
A decisão judicial que arbitrar honorários e o contrato escrito que o estipular são títulos 
executivos e constituem crédito privilegiado na falência e na liquidação extrajudicial, entre 
outras situações 
 
 
A cobrança dos honorários deverá ser promovida, em 03 anos, extrajidicialmente. 
 
O prazo prescricional da ação de cobrança de honorários depende do tipo de trabalho 
profissional contratado e é contado a partir do trânsito em julgado da decisão que os fixar 
 
 
O advogado substabelecido com reserva de poderes pode cobrar honorários proporcionais ao 
trabalho realizado, sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 24 do EOAB. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(OAB/XIII/2014/adaptada) - Maria, após vários anos de tramitação de ação 
indenizatória em que figurava como autora, decidiu substituir José, advogado que 
até então atuava na causa, por João, amigo da família, que não cobraria 
honorários de nenhuma espécie de Maria. Ao final da ação, quando Maria 
finalmente recebeu os valores que lhe eram devidos, a título de indenização, foi 
procurada por José, que desejava receber honorários pelos serviços advocatícios 
prestados até o momento em que foi substituído. 
Sobre a hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. 
 
 
José tem direito a receber

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