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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - CAMPUS MACAÉ LICENCIATURA EM QUÍMICA - 2015.1 QUÍMICA NA ESCOLA I A Química na Escola: a relação dos estudantes com o ensino de Química das escolas públicas de Macaé- RJ Felipe Cardoso Robert Maiory Macaé, RJ 2015 1 A Química na Escola: a relação dos estudantes com o ensino de Química das escolas públicas de Macaé – RJ. Felipe Cardoso¹ Robert Maiory1 Resumo: O presente trabalho apresenta os resultados oriundos de uma pesquisa acadêmica desenvolvida pelos alunos do curso de Licenciatura em Química do Campus Macaé da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o apoio do professor Nilcimar dos S. Souza. Nesta pesquisa, discute-se a relação e os anseios dos estudantes com o en- sino de Química nas escolas públicas do município de Macaé, que, em grande parte, revelam também o atual quadro do ensino público brasileiro. Palavras-chave: ensino de Química, escolas públicas, Química. Introdução: Desde tempos remotos, a observação e investigação da natureza tem nos pos- sibilitado compreender os fenômenos e processos físico-químicos presentes no dia a dia. A produção de medicamentos, a cura de doenças, os avanços tecnológicos, bem como a utilização de novos materiais com propriedades específicas, devem em grande parte ao estudo aprofundado de uma ciência – a Química –, que em conjunto com a Física e Matemática proporciona a construção de conhecimento crítico e cien- tífico do sujeito na sociedade. No Brasil, o ensino dessas ciências vem apresentando grandes dificuldades que variam desde a falta de laboratórios nas escolas para o processo de aprendizado, até a má formação de docentes que implica numa diminuição do interesse por essas disciplinas por parte dos estudantes. 1 Graduandos do curso de Licenciatura em Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus UFRJ Macaé Professor Aloisio Teixeira. 2 Por abranger modelos, teorias e conceitos tanto específicos quanto físicos e matemáticos, a Química torna-se instrumento de difícil compreensão puramente teó- rica, o que acarreta uma transmissão de conhecimento pouco efetiva para alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Tendo em vista que o ensino público bra- sileiro é relativamente defasado se comparado a demais países, o ensino de Química nas escolas públicas fica ainda mais complicado. Os conteúdos ministrados nas escolas públicas de ensino fundamental ainda não são suficientes para despertar o interesse dos alunos pela Química, que só terão um contato mais íntimo a partir da 1ª série do ensino médio, que é onde a disciplina começa a se desdobrar e apresenta uma carga horária maior. Aqui podemos ver mais um empecilho, já que segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pes- quisa), somente 10,6%2 das escolas públicas e privadas possuem laboratórios de Ci- ências. Ademais, a baixa infraestrutura e superlotação das salas de aula reduzem significativamente a promoção do conhecimento, no qual os docentes se veem obri- gados a afunilar determinados conteúdos ditos “não importantes” para que a ementa seja concluída. Em geral, observa-se também que os estudantes egressos do ensino funda- mental público apresentam, em sua maioria, níveis discrepantes de alfabetização: al- guns ainda chegam ao ensino médio cometendo desvios gramaticais graves, com pouco ou nenhum nível de interpretação textual, outros sequer leem livros, sejam di- dáticos ou literários e isso reflete intimamente na qualidade das informações que estes absorvem, levando-os a exercerem o “método mecanicista” de aprendizagem, ou seja, através de “decoreba”. Nisso vemos também como deve ser importante a relação aluno-professor, para que ocorra um estímulo aos estudos: “[...] o professor deve ser visto não apenas como um agente que ministra aulas, mas, sobretudo, como o orien- tador de um processo de produção do conhecimento” (GOULART, 2004, p. 68)3. As- sim, vale ressaltar os casos em que o sucesso de aprendizagem sofre junto a má formação de alguns professores dessas áreas específicas. 2 Reportagem O Globo. Sociedade/Educação. Disponível em <http://oglobo.globo.com/sociedade/edu- cacao/so-11-das-escolas-brasileiras-tem-laboratorio-de-ciencias-10804574>. 3 GOULART, Audemaro Taranto; A importância da pesquisa e da extensão na formação do estu- dante universitário e no desenvolvimento de sua visão crítica. Revista Horizonte. Belo Horizonte, v.2, n.4, p. 60 – 73, 1º sem. 2004. 3 O ensino de Química, tal como qualquer outra ciência, deve proporcionar ao aluno a compreensão das transformações do meio no qual se encontra, promovendo a alfabetização científica de forma a contribuir na construção de hipóteses e posteri- ormente nas suas experimentações, habilitando os estudantes a reconhecerem no dia-a-dia os impactos sociais, econômicos, culturais e principalmente ambientais com base nas suas decisões. Metodologia: A disciplina de Química na Escola I fornece aos graduandos instrumentos me- todológicos para uma leitura da realidade e adequação de suas propostas educativas. Com o intuito de fazer a leitura da realidade local, os graduandos em Licenciatura em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro participaram de encontros se- manais com o professor Nilcimar durante o 1º semestre de 2015, nas dependências do Campus Macaé/RJ. Nos encontros foram propostos métodos de categorização e formas de avaliação diagnóstica de alunos de escolas públicas de ensino médio, com o objetivo de se conhecer e analisar os anseios e as relações dos estudantes com respeito ao ensino de Química. Considerando-se a limitação dos graduandos de primeiro período em relação a projetos de pesquisa e/ou de iniciação científica, foi proposta uma pesquisa quantita- tiva/qualitativa em forma de questionário com questões feitas pelos próprios graduan- dos e que posteriormente seriam selecionadas para comporem o questionário. Cada questão deveria levar em conta os pontos que se devem priorizar na construção de um questionário, como extensão das questões, linguagem e adequação das mesmas ao público-alvo, diminuindo as possibilidades de erro de interpretação. Feitas essas considerações iniciais, o questionário foi construído com um total de 7 questões, sendo 5 de caráter discursivo (por extenso) e 2 de caráter objetivo ou múl- tipla escolha, separando-as em seções que variam de relação com a Química dentro da escola e relação com a Química fora da escola. Os questionários foram aplicados por dupla em uma turma do 1º ano do Ensino Médio integrado ao Técnico em Eletromecânica do Instituto Federal de Educação, Ci- ência e Tecnologia Fluminense (IFF) do Campus Macaé. Com um total de 36 alunos participantes. Os questionários foram recolhidos no mesmo dia e as respostas anali- sadas individualmente pelos membros da dupla. Os dados foram então analisados e 4 registrados sob a forma de gráficos. Todos os gráficos, bem como as possíveis justi- ficativas para os resultados seguem na seção Resultados e Discussões abaixo. Resultados e Discussões: 1ª Questão: Sobre a sua relação com a Química na escola, responda: A) Você espera que as aulas de Química tenham atividades práticas além das teóricas? Gráfico 1: O anseio por aulas práticas de Química e suas justificativas Como pode-se observar, 39% e 33% dos alunos esperam que as aulas de Química contenham atividadespráticas, com as justificativas de que elas comple- mentam a teoria e são mais interessantes, respectivamente. Outros 14% esperam as atividades práticas porque estas fazem utilização do laboratório de Química. Esses dados comprovam que as atividades teóricas ministradas em sala de aula, muitas das vezes, tornam-se chatas e cansativas, e as atividades práticas forne- cem, portanto, o complemento da teoria, tornando as aulas mais intuitivas, como podemos ver também nos gráficos da questão seguinte. 33% 5% 14% 39% 6% 3% SIM, pois são mais interessantes SIM, pois despertam a curiosidade SIM, pois utilizam o laboratório SIM, pois complementam a teoria SIM, para melhor compreensão da matéria NÃO 5 B) Você acredita que as atividades em laboratório ajudariam seu aprendi- zado e interesse pelas aulas de Química? Fale um pouco sobre como es- sas atividades poderiam te ajudar. Gráfico 2: Porcentagem de alunos que acreditam que as aulas práticas de Química ajudariam no inte- resse pela disciplina Gráfico 3: A forma como as aulas práticas ajudariam em relação ao número de alunos. 2,78% 5,56% 91,67% Não sabem Não ajudariam Sim, ajudariam 0 5 10 15 20 25 Seriam mais interessantes Incrementando o aprendizado Colocando a "teoria" em prática Não ajudariam Não sabem Nº de Alunos 6 Novamente podemos observar que a maioria dos alunos (91,67%) acredita que as aulas práticas ajudam no interesse pela disciplina, e essa mesma maioria nos in- forma que as aulas práticas são mais interessantes. Isso se deve ao fato de que grande parte das escolas de ensino médio não possuem laboratórios de Ciências, ainda mais se provenientes da rede estadual. Para esses alunos, o método arcaico de ensino professor/sala de aula não é suficiente para despertar o interesse pela dis- ciplina, pois acreditam que só a teoria não é capaz de explicar, por exemplo, como ocorrem as reações químicas. Acredita-se que os alunos aqui entrevistados, por es- tarem no 1º ano do ensino médio de uma instituição federal, ainda terão um maior contato com esses laboratórios do que os da rede estadual. 2ª Questão: Sobre a sua relação com a Química fora da escola, responda: A) Você mantém algum contato com os conhecimentos escolares de Quí- mica fora da escola? Se sim, marque um ou mais itens na lista. Nessa questão, foram dadas aos alunos 5 opções de escolha, identificando-as como o meio pelo qual os que responderam “sim” têm contato. Dentre as quais estão Internet, Revistas, Televisão, Conversas com amigos e Outros (vide grá- fico 4). Gráfico 4: O contato com a Química fora da Escola 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Internet Revistas Televisão Amigos Outros Não responderam N º d e al u n o s Meio pelo qual mantêm contato 7 Através do gráfico podemos observar a ocorrência da internet e da televisão como meios de contato com a Química. O número de alunos que não responderam à questão representa uma visão de que eles não mantêm nenhum contato com as dis- ciplinas fora da escola. Dentre aqueles que responderam Internet, a explicação mais sucinta deve-se em grande parte à democratização do acesso às tecnologias da in- formação, onde os alunos têm um universo de artigos, textos, fotos e todo tipo de mídia digital para consultarem; além disso, pudemos notar que o número de estudan- tes que mantêm contato através da Televisão é o público que assiste a seriados e documentários que envolvem a Química, como por exemplo, as aclamadas séries de televisão norte-americanas Breaking Bad e CSI: Crime Scene Investigation, muito po- pulares entre os jovens atualmente. B) Como você acha que a Química se aplica no seu dia-a-dia e na sociedade? Essa é uma das questões em que se obteve uma gama de respostas, dentre as quais as mais recorrentes foram utilizadas para a plotagem do gráfico que se se- gue. Gráfico 5: Aplicação da Química no Cotidiano segundo os alunos do Ensino Médio Aqui, 67% dos alunos responderam que a Química se aplica em tudo no cotidi- ano, desde simples tarefas domésticas até a constituição do corpo humano e estrelas, 67% 17% 11% 5% Aplica-se em tudo Aplica-se nas empresas/pesquisas Não sabem Não se aplica ao cotidiano 8 por exemplo. Podemos notar a maturidade de alguns alunos quanto a alguns concei- tos, mostrando que há um reconhecimento da Química no dia-a-dia. Para 17% dos alunos, a Química se aplica em laboratórios e pesquisas, e através das avaliações individuais, podemos perceber que ainda há um conceito fixado de que a Química se restringe aos laboratórios somente, onde pessoas fazem experimentos e sintetizam substâncias perigosas. Já um dado um tanto quanto polêmico foram os 11% que não souberam e os 5% que disseram que a Química não se aplica ao cotidiano, demons- trando o pouco nível de conhecimento desses alunos em relação à disciplina. 3ª questão: Qual profissão que você deseja para seu futuro? A química se aplica a essa profissão? Em quais profissões você acredita que a química seja utili- zada? Gráfico 6: Profissões desejadas pelos alunos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ARQUITETURA ENGENHARIA QUÍMICA PROFESSOR DE LÍNGUAS MEDICINA JORNALISMO OUTRAS NÃO SABEM ENGENHARIAS Nº de alunos P ro fi ss õ e s 9 Gráfico 7: Porcentagem das profissões desejadas pelos alunos Existe uma cultura antiga de que uma boa profissão é aquela que traz uma boa remuneração, dentre elas são prestigiadas e conhecidas a Engenharia e a Medicina. Ao observar o gráfico notamos que a escolha dos alunos afirma esse fato: 25% dos alunos escolheram as Engenharias (Civil, Produção, Mecânica etc.), 8,33% Medicina e somente 5,56% Engenharia Química4. Esta forma de pensar está fundida à popula- ção brasileira há muitos anos: “As carreiras mais procuradas nos vestibulares hoje são as mesmas de 80 anos atrás: Medicina, Direito e Engenharia. No início do século 20, as famílias mais ricas mandavam os filhos ao exterior para estudar alguma dessas carreiras” (SACONI, 2012).5 4 Decidimos desmembrar a Engenharia Química (pois relaciona-se com o nosso objeto de estudo) do ramo das Engenharias em geral que se mostravam bastante recorrentes entre as respostas dos alunos. 5 SACONI, Rose. Medicina, Direito e Engenharia estão os cursos mais procurados há mais de 80 anos. Estadão Acervo. Disponível em <http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,medicina-direito- e-engenharia-estao-os-cursos-mais-procurados-ha-mais-de-80-anos,1027081>. Acesso: 27 de julho de 2015. 2,78% 5,56% 5,56% 8,33% 8,33% 22,22% 22,22% 25,00% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 10 Gráfico 8: A aplicação da Química nas profissões escolhidas pelos alunos Muitos desses alunos não tiveram contato suficiente com cursos ou carreiras que despertem seus interesses. Acabam, então, possuindo um conhecimento super- ficial, que se verifica nos 31% que responderam que a Química “Não se aplica” à profissão e nos 19% que não sabem dizer. Na maioria das vezes são influenciados na carreira que devem seguir. Devido a isso, encontra-se uma defasagem de conheci- mento em relação à aplicação da Química na profissão escolhida, e ainda em que profissões a Química se aplicaria (vide gráfico 9). Gráfico 9: As profissões em que a Química se aplica na visão dos estudantes 42% 31% 19% 8% Sim, se aplica Não se aplica Não sabem Não responderam 5% 25%14% 6% 11% 22% 17% Farmácia Medicina Engenharia Química Químico Biologia Não sabem Outras 11 4ª Questão: Numa escala de 1 a 5, que nota você atribuiria ao seu interesse pela disciplina de Química no ensino médio? Nessa questão, os alunos deveriam optar por uma das opções abaixo: 1 – Nenhum interesse; 2 – Pouco interesse; 3 – Indiferente; 4 – Algum interesse; 5 – Muito interesse. Gráfico 10: Grau de interesse pela Química Ao analisarmos pelo gráfico, observamos que a maioria dos alunos assinalou as opções de Muito interesse (28%) e Algum interesse (42%), sendo assim nota-se que esses alunos conseguem identificar a Química como uma matéria de grande im- portância. Contudo, ao analisarmos as questões anteriores, fica claro que mesmo sa- bendo de sua importância, grande parte desses alunos não têm conhecimento sufici- ente para saber a que a Química se aplica, tanto em sua formação acadêmica quanto em sua própria vida. 0% 8% 22% 42% 28% Nenhum interesse Pouco interesse Indiferente Algum interesse Muito interesse 12 5ª Questão: Dê uma ou mais dicas de como a Química poderia ser utilizada para proporcionar melhorias para nossas vidas e ao planeta. Gráfico 11: Como a Química poderia ser utilizada na visão dos estudantes. Nesta questão, notou-se uma grande parte dos alunos relacionando a Química, em sua grande maioria, a processos químicos. Como sugestões de como a Química poderia melhorar nossas vidas, a maior parte dos alunos apontou para: Tratamento de águas, lixo e esgoto (28%), produção de medicamentos (25%) e produção de ener- gias renováveis (5%). Isso traduz a forma como muitos desses alunos enxergam a Química através de laboratórios, processos químicos. Não houve indagações onde algum deles ligassem a Química a questões antropológicas ou educacionais. Con- tudo, mesmo que com uma certa diretriz de pensamento, ainda que limitado desses alunos, fica claro que eles conseguiram ver formas de como a Química pode contribuir para melhorias. O que volta a ressaltar que eles acreditam na importância da Química, mas que ainda possuem um conhecimento superficial dela. Conclusões: A partir dos resultados obtidos com essa pesquisa, podemos notar a fragilidade do ensino de Química nas escolas públicas. Encontramos diversos fatores que a iden- tificam como sendo uma disciplina desinteressante para os alunos, já que o método 25% 39% 5% 28% 3% EM PESQUISAS (CURAS E MEDICAMENTOS) NÃO SABEM/ NÃO RESPONDERAM NA PRODUÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS NO TRATAMENTO DE ÁGUA, LIXO E ESGOTO NAS ESCOLAS 13 de ensino-aprendizagem fica bastante restrito às salas de aulas e não nos laboratórios como os alunos desejam. Esse se identifica como o fator preponderante para os alu- nos que não têm interesse na disciplina. O pouco contato desses alunos com a Química também revela um quadro de não contextualização da disciplina com o cotidiano deles, o que deveria permitir uma visão mais clara da realidade, acaba por se constituir em um pouco desenvolvimento crítico e científico nos alunos. Os resultados dessa pesquisa, realizada numa instituição de nível federal, ainda são promissores se comparados a escolas públicas da rede estadual, onde a presença de laboratórios de Ciências e projetos de pesquisas relacionadas a essas áreas são menores. Embora a maioria dos resultados tenham constatado a falha do ensino público brasileiro, em especifico a do ensino médio que possui a nota mais baixa do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)6, podemos notar que vários alunos con- seguem identificar a Química no seu dia-a-dia, demonstrando conhecimento da área e desmitificando a Química como algo negativo. Ressaltamos aqui o reconhecimento dos profissionais de educação na busca por um ensino de qualidade. É necessária, porém, uma nova abordagem no método de ensino, mesclando teorias e aulas práti- cas, buscando alternativas que visem ao estímulo dos alunos por essa maravilhosa Ciência. 6 Fonte: IDEB – Resultados e Metas. IDEB 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e Projeções para o BRASIL. Disponível em:< http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultadoBrasil.seam?cid=2483305>. 14 Referências: GIORDAN, Marcelo. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química nova na escola, v. 10, n. 10, p. 43-49, 1999. Disponível em: < http://fep.if.usp.br/~profis/arquivos/iienpec/Dados/traba- lhos/A33.pdf>. Acesso 27 de julho de 2015. GOULART, Audemaro Taranto; A importância da pesquisa e da extensão na formação do estu- dante universitário e no desenvolvimento de sua visão crítica. Revista Horizonte. Belo Horizonte, v.2, n.4, p. 60 – 73, 1º sem. 2004. Disponível em < http://periodicos.pucminas.br/index.php/hori- zonte/article/view/580/611>. Acesso: 27 de julho de 2015. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. IDEB – Resultados e Metas. IDEB 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e Projeções para o BRASIL. Disponível em:< http://ideb.inep.gov.br/resultado/resul- tado/resultadoBrasil.seam?cid=2483305>. Acesso: 28 de julho de 2015. KRASILCHIK, MYRIAM. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. São Paulo Perspec, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 85-93, Março 2000 . Disponível em:< http://www.scielo.br/sci- elo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000100010&lng=en&nrm=iso>. Acesso: 27 de julho de 2015. SACONI, Rose. Medicina, Direito e Engenharia estão os cursos mais procurados há mais de 80 anos. Estadão Acervo. Abril 2013. Disponível em <http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,me- dicina-direito-e-engenharia-estao-os-cursos-mais-procurados-ha-mais-de-80-anos,1027081>. Acesso: 27 de julho de 2015.
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