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Rascunho Feno (2)

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Rascunho Fenomenologia... “O rascunho por si só, é um passado a 
limpo”. J.M.L.A. 
 A fenomenologia NÃO é uma terapia, NÃO é uma teoria, é um MÉTODO. 
 A Feno não trabalha com bom sendo, não trabalha com pressupostos 
tradicionais; a fenomenologia bate de frente com a ciência, ela quer uma 
nova forma de fazer ciência. 
 Não se faz sugestões em fenomenologia. 
 Se trabalha com o HOJE, mesmo que a queixa seja de um período 
passado, se trabalha a forma como é visto isso. 
 As coisas não são como já foram, elas são novas. Sentimos todo dia 
pela primeira vez de novo. 
 O futuro não existe, existe a ilusão do que futuro e esse desejo sobre o 
amanhã é o que sou hoje. 
 Não usar o “POR QUE” e nem o PARA QUE, ou SE, pois, isso é uma 
forma de investigação, usamos o COMO. 
 Maniqueísta: Pensamento dual, os opostos, ex: bom e mal, feio e bonito. 
 Dicotomizado: Divisão; na fenomenologia essa separação não existe, do 
Sujeito x Objeto. 
 Não é tratada a doença e sim a pessoa. 
Aula 2 
 A fenomenologia é uma ciência rigorosa quanto à sistemática do 
método. É uma ciência que não precisa de nenhuma teoria. 
 Fenomenologia= Do grego phenomenon, que significa “APARECER”, 
“MOSTRAR-SE”. 
 Críticas à Psicologia... à filosofia, às ciências, elas são incapazes de 
responderem ao problema da existência. 
 Sentimos o que sente sobre o que o outro sente. 
 EPOCHÉ: deriva do grego antigo e significa “paragem”, “interrupção” ou 
“suspensão de juízo”. Segundo Husserl, “Epoché” significa a suspensão 
do mundo, como que parado no tempo, embora com todas as suas 
características presentes e, por isso, passíveis de serem analisadas “de 
fora”, por um observador exterior. O “Epoché” de Husserl que suspende 
o mundo no tempo e no espaço, permite a quem medita conhecer-se a 
si próprio e tomar consciência da sua própria essência, e a 
autoconsciência adquirida desta forma é o “eu puro” de Husserl (ou o 
“eu transcendental”). 
 Essência... o exemplo da montanha; o que é a montanha? Não são suas 
características e nem para o que ela serve, é o que ela realmente é. 
Aula 3 
 “Não existem fenômenos morais, e sim, uma interpretação moral dos 
fenômenos”. Nietzsche. Nietizinho. 
 Se o foco da entrevista não for ajudar a pessoa, o terapeuta obterá 
simulações e não verdades. H. 
 O sentido que faz sentido é o sentido do que é sentido. 
 Reduzir as vivencias às suas essências; as coisas em si; à coisa mesma; 
chegar às coisas em sua dação original. 
 É importante olhar o fenômeno assim como ele é de fato e não como 
queremos ver. 
 Estamos em uma busca constante pela dação das coisas e para que 
isso aconteça é importante deixar em suspensão quaisquer nomeações, 
interpretações, tradições... 
 Atitude natural: “O conhecimento natural começa pela experiência e 
permanece na experiência”. Husserl explica-nos através dessa citação 
que o conhecimento natural surge a partir da experiência física. Esta 
forma de conhecer o mundo, pela experiência e permanecendo na 
experiência, nos aponta, mesmo que brevemente, aquilo que Husserl 
compreende por atitude natural. Na atitude natural, o ego está imergido 
num mundo onde as coisas se dão de formas unilaterais, múltiplas e de 
caráter in infinitum. Esse mundo que aqui referimos é o mundo físico. 
 Atitude Fenomenológica ou Antinatural: Possibilidade de 
assumirmos uma postura de dúvida, de reflexão por excelência diante 
do mundo e das coisas se assumirmos uma atitude fenomenológica. 
Essa atitude tem a pretensão de nos revelar aquilo que sustenta, que 
doa sentido ao mundo e a todas as ciências. 
Aula 4 
 HUSSERL não só transforma a formar o sentido dos fenômenos 
psíquicos, como também vai modificar a postura de quem 
investiga esses fenômenos. 
 Para HUSSERL não existe psiquismo, não é uma substancia. 
 A consciência é transcendente, não se retém a si mesma, se vê 
projetada por seus próprios atos; a consciência é sempre 
intencional, é sempre consciência de alguma coisa. 
 Na fenomenologia existem interpretações! Mas de forma diferente 
do que estamos acostumados. Não existe interpretações ou 
decodificações à priori, prontas ou definidas, não se vê além do 
que é manifesto. 
Aula 5 
 Martin Heidegger 
 Dasein 
 Ser-no-mundo. O que é ser? O que é o não ser? 
Folhas 
 UNWELT : É o relacionamento com a natureza, com o mundo 
da natureza; Nós somos natureza, pois em essência, temos 
todo o universo em nosso corpo; Os objetos do cotidiano são 
natureza também, como por exemplo a mesa que foi feita da 
madeira da árvore, a blusa que foi feita do algodão, etc. 
 MITWELT: O Mitwelt significa o homem e sua relação com o 
mundo; É uma ligação ontológica, inerente da essência de 
todos os seres humanos; Mitwelt é o ser para o outro. 
 EIGENWELT: É o mundo próprio; É auto-consciencia e auto-
relação; Há a separação do sujeito é objeto e do eu e tu; O 
Eigenwelt traz questionamentos da própria existência e 
sentido da vida; Questionamentos sobre a própria existência. 
Doença 
 Temos a doença, fazemos a doença e estamos doentes. 
Permitimos a sua instalação em nós 
 Angustia: Existe o lado sintomático e lado existencial.

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