Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

As boas ações dos gentios
Santo Agostinho, comentando este texto da carta aos Romanos “Tudo o que não procede da fé é pecado (14,13), assim se expressa: “onde não existe o conhecimento da verdade eterna e imutável, a virtude é falsa mesmo nas pessoas retas”. A interpretação deste texto Paulino tem provocado muitas divergências. Falsamente o interpretaram Lutero, Calvino e Miguel Baius. Este chegou a afirmar que “toda a ação do pecador, ou do servo do pecado, é pecado”; e – “todas as obras dos infiéis são pecados”, TESE CONDENADA PELA IGREJA. (DZ 1035;1025). A Bíblia de Jerusalém apresenta esta tradução – “Tudo o que não procede da boa fé é pecado”, acrescentando em nota: “Boa fé, literalmente fé, mas tendo aqui um sentido de “retidão de consciência”. O sentido da interpretação de Santo Agostinho referente a este texto é o seguinte: “A fé de que Santo Agostinho fala no seu comentário, é sem dúvida, a fé sobrenatural; mas a palavra pecado ele a usa em acepção especial. Não é o pecado de delito; é o pecado de insucesso; é o ato bom, mas sem mérito para vida eterna porque não vem de uma raiz sobrenatural. É como uma flecha que não atinge o fim, porque foi mal lançada...” Diz bem Santo Agostinho: “podem [os pecadores] fazer ações boas, mas não são bem feitas”. (D. Odilão Moura OSB, notas de rodapé, Exposição sobre o Credo, Santo Tomás de Aquino, p. 94

Mais conteúdos dessa disciplina