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REVISÃO: DA TEORIA AO PROJETO DE PAISAGISMO prof.weber.francine@fimca.com.br Relação da sociedade com o ambiente em uma determinada época. PAISAGISMO ciência arte (relativo) técnica Integração: construções, homem, flora e fauna. Ciência e Técnica: utilização de conceitos de Morfologia e fisiologia Vegetal, Estudo dos Solos, Ecossistemas, etc. Histórico: O relacionamento entre o homem e a paisagem é antigo e sua interferência sobre ela tem origem na prática de agricultura. Evolução dos jardins As idéias atuais do que representa um jardim estão profundamente enraizadas na história. A arte da jardinagem surgiu pela primeira vez na China e no Egito. Estas duas origens deram formas diferentes de jardins como o formal e o informal; o retilíneo e o sinuoso; o arquitetônico e o naturalista. Até o século XVIII à tradição egípcia, transmitida através dos gregos, dos romanos, dos árabes, dos italianos e dos franceses, imperou no ocidente sem nenhuma influencia chinesa. O estilo inglês rapidamente no século seguinte, criando jardins que em todos os aspectos correspondiam aos jardins da China, embora não existia prova direta dessa influência. Porém, a partir do século passado, a maioria dos jardins minuciosamente planejados, mescla de ambos os idiomas, que denominamos de formal e informal. O principal acontecimento que impediu a continuação dessa mistura de estilos foi o impulso adquirido pelo estudo das plantas, a partir do final do século XVIII. Desde então, não houve mais aquela preocupação com o traçado do jardim, mas sim com a diversificação das espécies e variedades que o representavam. Estilos de paisagismo As paisagens naturais são criadas e se desenvolvem com base na própria evolução. Sementes – informação genética determinante para construção da paisagem natural. Ser humano - tentamos reproduzir toda essa criação em nossos jardins e, trazer para perto de nós algumas paisagens distantes; Fator Determinante de beleza e estilo - espécies vegetais que serão usadas (e isto o paisagista tem que saber realizar com muita parcimônia para não incorrer no erro de misturar espécies de sol com espécies de sombra, espécies de lugares frios com espécies de lugares quentes). Para tanto, torna-se imprescindível o conhecimento de alguns estilos de jardins e também a origem de algumas espécies vegetais que estão sendo amplamente usadas em nossos jardins. Mas o mais importante é não seguir formas e fórmulas, usar e abusar de nossas espécies nativas e contribuir com a preservação de algumas espécies vegetais que se encontram às vias da extinção. Jardim Egípcio Os diferentes períodos da arte egípcia se caracterizam por manifestações diversas. No primeiro período destacam-se sepulcros e fortalezas. O período mentífico caracteriza-se pelo retrato. A época tebana, em sua segunda fase, notabilizou-se pela Arte Representativa (grandes estátuas) e pelas Artes Industriais. No quinto e último período, sobressai o baixo-relevo. Os jardins somente apareceram quando as condições de prosperidade no Antigo Império permitiam às Artes, notadamente a Arquitetura e Escultura, um notável desenvolvimento. O jardim egípcio deveria seguir como de fato seguiu os mesmos princípios empregados na Arquitetura desse povo admirável. Quanto ao critério da plantação, naturalmente a tradição agrícola dos habitantes do Vale do Nilo foi a predominante. A originalidade da arte que criavam é facilmente admitida, visto que os traços de influências estranhas são tênues e raros. De modo geral, o jardim egípcio era desenvolvido de acordo com a topografia do Vale do Rio Sagrado, o Nilo. Estendia-se em grandes planos horizontais, livres de acidentes naturais ou artificialmente produzidos. A estilização geométrica e a rigidez retilínea, tão característica dos monumentos egípcios, tiveram sua correspondente nos jardins com a simetrização rigorosa dos extensos planos que o compunham. Esses planos, orientados segundo os quatro pontos cardeais, eram dimensionados em proporção às distâncias astronômicas. Os demais elementos de composição, isto é, tanques e vias de acesso, etc., seguiam o mesmo critério geométrico, tanto na forma como na disposição. Esse aspecto curioso e único do estilo egípcio deve-se às influências religiosas. A classe sacerdotal, difundida por esse processo, entre a massa inculta, noções de Astrologia, certamente julgadas necessárias. Características básicas dos jardins do Egito: Estabelecidos às margens do rio Nilo; Rigor geométrico; Vida na terra similar vida eterna; Astrologia – determinava a disposição dos jardins; Não existiam escadaria, terraços superposto, efeito d’água; Água: repartição e distribuição da vegetação; Tanques (lotus e paipro) e canais de irrigação; Apogeu: templos funerários, divinos e reais (faraônicos); Frutíferas: limoeiro, romãzeira, cerejeira, oliveiras, amendoeiras, figueiras, videiras, tamareiras; Arbóreas: arbustivas – carvalho, alamo, platano, lotus, papiro, cipreste, liz, jasmim. Jardins suspensos da Babilônia Nabucodonossor no 2° império babilônico (800 a.c.); Obra mais marcante da idade antiga (7 maravilhas); Elementos arquitetônicos > elementos naturais; 16.000 m² e 100 m de altura; terraços apoiados sobre muros, teto formado por enormes blocos de pedra revestidos por 1 camada de caniços, outra de asfalto, 2 tijolos e finalmente lâminas de chumbo – Terra; Irrigação: sistema de canalização e aparelho hidráulico; Vegetação: palmeiras, tamareiras, jasmim, lírios, tulipas, alamos e pinus. Jardins gregos: Simplicidade; Quebra da rigidez geométrica (natureza): topografia acidentada, presença de ilhas; Arquitetura buscava harmonizar-se com ambiente; Estátuas; Origem do parque moderno; Residências: jardim em recintos fechados; Cultivo de plantas utilitárias: frutíferas – pêras, maçã, figo, azeitona, uva, além de hortaliças, cipestre e álamos. Jardim funerário: paraíso; Jardins da Pérsia: Influência grega e egípcia, com maior número de detalhes; Jardins perfumados: plantas floriferas e perfumadas; Estilo de vida requisitado Vegetação disposta simetricamente; Valor utilitário e ornamental – maior; Estritamente formais, altos muros; Lugar de retiro provado: prazer, saúde e luxo; Renovação constante da vegetação; Divididos em 4 zonas, 2 canais principais em cruz, interseção – construção (4 moradas do universo); Espécies: arvores frutíferas e plantas aromáticas, flores com cores vivas (rosa, tulipas, lírios, prímulos), loureiro, platanos, ciprestes, pinus, álamos e palmeiras; Jardins de Roma: Influência grega: estatuas, sem a simplicidade grega; Elementos mais valorizados = arquitetura; Grandiosidade, perspectivas vastas; Decoração pomposa para fins recreativos; Vegetação: álamos, buxos, heras, ciprestes, louros, videiras, roseiras, tagetes, boca de leão, pessegueiros, maceira, gladílos. 1° uso da topiaria: Hipódromo, alameda Jardins da Idade Média: vida de recolhimento (período negro); pequenos espaços fechados (segurança); extrema simplicidade; valor utilitário e ornamental; mistura desordenada e fragmentada dos estilos; construções pesadas e rudes, em forma de crus, religiosidade (cristianismo); Jardins Mouriscos: influência dos árabes na Espanha; jardim da sensibilidade: água, cor, perfume das flores, sedução e encantamento; água: composição básica; azulejos, mármores e cerâmica; vegetação: jasmim, cravo, rosas, primaveras, buganvileas; Jardins Renascentistas: Profundo racionalismo; Transformação de jardins em parques; Jardins da Itália: Antiga roma; Vista panorâmica; Relevo natural, escadarias, fontes, terraços (desfruta paisagem); Vegetação secundária, topiara; Suntuosidade: arquitetura > vegetação; Água em grande escala; Simetria rigorosa; Jardins da França: Inicialmente influenciada pela Itália; Ostentação; Apogeu do estilo formal; Relevo pouco acidentado nivelamento por aterros; Escolas de jardins do renascimento francês: André Le Notre (Voux le Visconte Versalhes, 732 ha); Linhas axiais e interseções em forma de estufa; Canal de 122 m de comprimento e 9 m de largura; Bosques laterais, espaços, centrais como fontes,, teatros; Bordados de solos (buxos, pedras trituradas, areia, pó de tijolo, flores anuais); Caminhos de cascalho com bordaduras; Esculturas enfileiradas ou alternadas com topiaria; Jardins da Inglaterra: Influência de franceses e chineses; jardins paisagísticos; linhas grandiosas: ampla extensões verdes; firme estrutura alicerçada em muros, sebes, canteiros, bordaduras e caminhos pavimentados (espinha dorsal); ruas amplas, cômodas, e em pequenos números; pequenos bosques; plantas isoladas e árvores mortas; bordaduras mistas; • De uma forma resumida, podemos definir: – “Extensos gramados, pequenos bosques, caminhos em curvas suaves e arbustos ou árvores isoladas”. • Bellair & Bellair (1939), dá um melhor detalhamento dos aspectos arquitetônicos utilizados no estilo. • Primárias – Largas e côncavas • Secundárias – Estreitas e planas Desenho mostrando as alamedas: larga (côncava) e a estreita (plana). Fonte: Bellair & Bellair (1939). Projeto paisagístico no Estilo Inglês, mostrando as alamedas principais mais largase as secundárias, mais estreitas. Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenho mostrando como deve ser a bifurcação de duas alamedas de mesma importância. Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenho mostrando como deve ser a bifurcação entre uma alameda principal e uma secundária. A guia A é da alameda côncava e a guia B, da convexa. Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenho mostrando como deve ser a bifurcação entre uma alameda principal e uma secundária. Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenho mostrando a entrada de um parque ladeada por maciços arbóreos. Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenho mostrando a entrada de um parque com dois caminhos para a edificação Fonte: Bellair & Bellair (1939). • Quatro características importantes: – Extensão – Forma – Relevo – Ondulações • Extensão: • Forma: • Relevo: • Ondulações: Desenho mostrando como deve ser o relevo do gramado principal, onde: as linhas AE, CD, FE e GE, delimitam os declives e E, é a cota mais baixa do vale. Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenho mostrando a borda do maciço recortada (desenho à esquerda) e arredondada (desenho à direita). Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenhos mostrando as várias maneiras de distribuir regularmente as árvores. Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenhos mostrando as várias maneiras de distribuir irregularmente as árvores, onde: T, para 3 árvores; K, para 4; C, para 5 e S, para 7. Fonte: Bellair & Bellair (1939). Desenho mostrando como se deve dispor as árvores, para direcionar as linhas de vista. Fonte: Bellair & Bellair (1939). A edificação no Jardim Inglês é o centro de convergência das vistas, onde devem passar a maioria das linhas de vistas. Desenho mostrando como se deve distribuir o canteiro de flores na frente da edificação. Fonte: Bellair & Bellair (1939). JARDIM CHINÊS INTRODUÇÃO Inicio dinastia Zhou; Idade 3000 anos; Chamados Jardins Reais CARACTERÍSTICAS Montes; Rios artificiais; Pontes; Corredores; Arvores; Flores etc. AMBIENTES Imperial; Divindades; Natural. IMPERIAL Jardim Yuanmingyuan Jardim Yuanmingyuan Jardim Yuanmingyuan DIVINDADE Pengdao Yaotai Qingcheng Qingcheng Qingcheng Nanyan Nanyan NATURAL Suzhou Canglang Suzhou Suzhou Suzhou Suzhou - Budha Suzhou Suzhou wumen Jardins do Japão: estilo naturalista; ocuparam pequenas áreas, explorar relevo acidentado e afloramentos rochosos; elementos característico: pedras: números impar (felicidade e harmonia do Karma); águas: purificação, riacho, lagos, cascatas, carpas; pontes ou passarelas: viagem mental; lanternas de pedras; caminhos sinuosos; cercas de bambu; vegetação: bambu, azaléia, camélia, cerejeira, pinheiro japonês, nandina, grama japonesa; predomínio de espécies sem florescimento; A Arte do paisagismo no Japão é antiga e provavelmente originou-se da China e da Coréia muito antes do século VI. Para a cultura japonesa, o paisagismo é uma das mais elevadas formas de arte, pois, consegue expressar a essência da natureza em um limitado espaço de forma harmoniosa com a paisagem local. • Os modelos dos primeiros jardins vieram da China e representaram o prazer e divertimento dos aristocratas. • Os do Período Heian (794-1185) sempre tinham um lago com uma ilha e eram construídos para contemplar a Natureza através das mutações das estações do ano. • A partir disso, os jardins começam a desenvolver características próprias, dando destaque para os arranjos de pedras. Fonte:http://www.fotosearch.com.br Fonte:http://www.fotosearch.com.br Oregon , USA Kyoto, Ohara Fonte:http://www.fotosearch.com.br Jackson Parque , Chicago Monte Fuji, Oshino village, Yamanashi USA, Oregon, Portland Fonte: Fonte:http://www.fot osearch.com.br Templo Meituji Prefeitura Shizuoka Kamakura, Japão San Francisco, Califórnia, EUA Fonte:http://www.fotosearch.com.br Tuias Ciprestes Azaléias Ácer-vermelho Bambú Bambú-negro Olmo Ligustro Nandina Bambuzinho-de-jardim Roseira Pinheiros Rododendro Junípero Buxinho Cerejeira-ornamental TUIAS OLMO LIGUSTRO NANDINA AZALÉIA BAMBU Jardim Zen: Não apresenta plantas e águas; Pedras e areia; Templo budista; http://www.yunphoto.net/sumb/yun_2948.jpg http://www.geocities.com/sobreojapao/daisenin5.jpg Evolução dos jardins no Brasil: Recife: 1637- Maurício de Nassau – palácios de Boa Vista e Friburgo; Jardins coloniais influenciados nos jardins portugueses; 1930: início da obra de Burle Marx em Recife; 1938: Jardins do Ministério da educação e Saúde no RJ – marco criativo do paisagismo no Brasil; Burle Marx: referência capital do paisagismo brasileiro; Palácio de Boa Vista Caracterização de Projetos 6.1- Linha Eclética: Traçados em cruz; Estar central; Canteiros (quadros) geométricos; Simetria e eixos; Grande quantidade de áreas permeáveis; Elementos como: coretos, estatuas, bustos, fontes, monumentos; Vegetação arbustiva e forração formando bordaduras; Vegetação ao longo de circulação para sombreamento; Utilização de espécies européias; Geometrização e simetria nos plantios; Topiaria; Linha Romântica: Traçados orgânicos e sinuosos; Estares e recintos contemplativo; Passeios que percorrem toda a área; Lagos serpenteantes; Coretos, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes,, grutas, casctelo; Grande quantidade de área permeável; Imitação do ambiente natural; Uso de espécies exóticas e nativas; Linha Moderna: Setorização de atividades; Utilização de formas orgânicas, geométricas, mistas, tanto para piso, canteiros e demais elementos; Grande áreas de pisos processados; Vegetação (caráter tridimensional) configurando espaços; Uso de forrações como grandes tapetes; Uso de flora nativa e tropical; Linha Contemporânea: Projetos de vanguarda; Muitas formas de expressão são aceitos; Retorno da praça, sem árvores; Instituições de serviços; Tipos de jardins Classificação do ponto de vista institucional: Público: manutenção dos órgãos públicos Privados: manutenção privada Coletivo: grupo de pessoas relacionadas a uma determina da instituição (IGREJA) Classificação quanto à finalidade: Recreativo: PLAY GROUND, concha acústica, lazer. Cultural: estudo e preservação da flora e fauna – Jardim Botânico Econômico: Horto Florestal Praças: >500m² até 8 ha – inserido na mesma continuidade espacial da malha urbana Funções das praças: estar, descanso, lazer, esporte, contemplação, ecológica e educativa Fatores que indicam as possíveis funções de uma praça: Público alvo; Localização. Parques: > 8 ha – independência espacial com relação a malha urbana, de certa forma se isola da cidade. Tipos: De preservação Recreação PROJETOS PAISAGÍSTICOS Objetivo: Proposta de paisagem Forma de apreciação do cliente com o futuro jardim Conjunto de respostas a problemática levantada pelo cliente e pelo que a área apresenta. Planejamento de jardim: Criatividade – conhecimento – desejo do cliente (problemática do paisagismo). Etapas de elaboração de projetos paisagísticos: Levantamento preliminar: croqui Trabalho de prancheta (planejamento e representação gráfica – escala): anteprojeto – apresentação do anteprojeto ao cliente. Projeto executivo (importante na executar e manutenção): deve conter também o memorial descritivo Levantamento preliminares – “in loco” Elementos de ordem natural: Área: Quadro - delimitado para passagens; Desenho do croqui sem escala; Levantamento topográfico; Levantamento fotográfico; Levantamento do entorno: sobre o estilo; Levantamento da vegetação existente: 1. identificação, quantificação e locação; 2. manutenção e eliminação de plantas. Serve de apoio ao projeto final. Solo: Fertilidade: Estrutura, relevo Elementos naturais e rocha: não se pintam Água: Aspectos funcionais decorativos; Estática e dinâmica Clima: Macro e micro: espécie a ser usada; Exposição solar, temperatura, pluviometria; Exposição aos ventos Importância: maior probabilidade de acertos em fases posteriores!!! Elementos arquitetônicos Quantificar, qualificar e locar; Caminhos, prédios, esculturas, áreas de recreação Mapa das sombras em função das massas existentes e a distribuir mudança de vegetação: plantas pequenas e jovens: forrações e arbustos de sol; plantas grandes e adultas: forrações e arbustos de sombra; Bancos: sob pavimento, sombra o dia inteiro, sol da manhã; Churrasqueira: sol dia inteiro; Piscina: pleno sol; Vegetação sol pleno: pelo menos o sol a tarde; Vegetação meia sombra: não pode pegar o sol da tarde Elementos de ordem social: Econômicos: quanto esta disposto a investir tempo de implantação e maturação do jardim: espécie perene – maior período de maturação área disponível Psicológicos: personalidade, idade e gosto pessoal Cultural: nível cultural e etnia Definição dos objetivos: Estéticos: ordenação harmoniosa dos elementos arquitetônicos, flora e fauna ressaltar ou esconder problemas da paisagem Psicosocial: transmitir pelos elementos usados, conforto mental, físico e espiritual Ecológico: ambiente para conservação da flora e fauna introdução e proteção da fauna ANTEPROJETO Croqui com maior número de propostas Poderá sofrer alteração Observar os seis elementos de composição paisagística: Linha, forma, textura, cor, movimento e som Linha: efeito plástico – ornamentais Zoneamento e planos de massa: experimenta as diversas possibilidades de locação dos elementos. Estabelecimento (interno e externo) e caracterização das ligações do jardim determinação das entradas. Estabelecimento do sistema de circulação Definição das áreas destinadas as massas de vegetação Previsão dos locais das construções: praça infantil, de conveniência, banheiros públicos Distribuição dos pontos de irradiação das linhas vistas: considerando: - todos os elementos analisados e diagnosticados na fase anterior; - relações de acessibilidade, harmonia e funcionalidade entre os espaços propostos; - considerar o usuario como um observador; - envolver a paisagem circundante Formas de realizar o anteprojeto: caminhos/ambientes estabelecimento de todos os caminhos: entradas, saídas, e circulações caminhos: CAUSA DA DIVISÃO DE ESPAÇO ambientes/caminhos estabelece ambientes e após interligará por caminhos, levando em consideração as entradas e saídas da área caminhos: CONSEQÜÊNCIA DA DIVISÃO DO ESPAÇO observações: caminho: < 1 m de largura não divide quadro caminho: > 8 m de largura: efeito paisagístico, quebra dormência Disposição espacial dos elementos no anteprojeto: determinação de todos os elementos formadores de paisagem disposição espacial dos elementos na paisagem planta baixa em escala cada elemento uma representação gráfica: não se usa números ELEMENTOS PAISAGÍSTICOS: Linha: é o contorno de todos os elementos colocados no jardim Contorno: geométricos (horizontais e verticais) : retilinio, radial, retilinio 45° e arco-tangente orgânico (curvas mais naturais, movimento e dinamismo): curvilineo e irregular Forma ou estrutura: forma da planta as formas mais importantes são: Arbustos e árvore (espinha dorsal – mais importante no projeto paisagístico). Composição equilibrada: jardim grande ( formas grandes), jardim pequeno (formas pequenas). Formas básicas das arvores: na idade adulta expressão do florescimento: mais expressivas – guarda-chuva, globosa e chorona. distribuição geográfica: tropicais (guarda-chuva, globosa e chorona) temperadas (colunar e piramidal) Dois grupos: grupo 1: guarda-chuva, globosa, globosa chorona grupo 2: colunar e piramidal. Globosa: ovóide, esférica Globosa chorona Guarda-chuva: horizontal, estendida, parassol Colunar: ereta, pendular, piramidal ou cônica Mista: forma irregular (servem de elemento de ligação) textura: É o resultado de uma agregação de linhas, formas e cores. Fundamentada nas características das superfícies de tronco, folhas, frutos e raízes! Classificada como fina, media e grossa dependendo do tipo de elemento arquitetônico usados e das associações, tanto naturais como arquitetônicas cuidados: texturas perigosas como espinhos acúleos, caulinares – evitar o chamado “caminho-de-rato” Cor: é o elemento estético mais utilizado no paisagismo – florescimento de plantas, cor da folhagem, trocos, frutos, raízes. florescimento: sempre que possível, um local deve estar em florescimento! expressão: abundancia, tamanho, posição e cor época: distribuído ao longo do ano ou um maior período dicotomia de folhas: diferente cor da pagina inferior e superior; aumenta com a a mobilidade (vento). pigmentação: presença de varias cores na folha, caráter variegado (mesma planta com duas cores) cromatismo: troca da cor da folha durante o ano. harmonia cromática: combinação de cores da floração. Tipos de harmonia: monocromática: quadros de mesma cor, pequenas áreas (< 0,5 ha), áreas > que 0,5 ha restrita à um quadro ou a um conjunto de quadros. Branco, cinza e creme. Análoga: duas cores próximas do disco de cores, quadro: varia entreuma cor e outra. As cores análogas são: amarelo e laranja, laranja e vermelho, vermelho e roxo, roxo e azul. Observações: cuidar com o grupo a ser usado, para saber se usar, mono e/ou análogo. Quadros grandes pode usar. Complementar: cores opostas do disco de cores, harmonizar uma cor quente com uma fria. Ex. de complementares: amarelo com roxo, laranja com azul, vermelho com verde Verde: monocromático - é base do paisagismo O branco (folhação ou folhagem cinza): todas as harmonias. Atentar para a simbologia das cores. Quentes (vermelho, alaranjado, amarelo): excitante, luminosas vibrantes, proximidade. Frias (violeta, azul, verde): repouso, calma, romantismo,tristeza, distanciamento. Som: É obtido através da própria natureza, de forma natural – canto dos pássaros, som do vento sobre plantas e objetos e artificialmente através de música orquestrada. PROJETO Contraste entre a cor ( folha, tronco): escura e clara 3/1 Proporção entre plantas caducas e perenes: 50% de cada, até 66% e 33%. Quadro: evitar mais de três espécies pigmentadas. mobilidade ou movimento: ação do vento. Ex, palmeiras (plástica) e alamos. Outras características: Fruto: expressivos – cores diferentes das demais partes da planta ou tamanho avantajado ou forma exótica. Folhas: Arredondadas, oblongas ou ovaladas – forma suavizante Estreitas, lanceoladas e angulares – destacam-se das demais Formas inusitada Transparência: pouco volume de copa falta de proporcionalidade – altura e diâmetro da copa. Ex. palmeira de estirpe alta. Brilho: Típico das folhas – com brilho ou opacas Verde escuro – maior brilho – mais pesados Perfume: evitar muitas plantas com perfume forte. Ex. gardênia, jasmim, orquídea, caleandra, sete-capotas Plantas tóxicas: Contato (urtiga), ingestão (comigo-ninguém-pode) substancias voláteis (aroeira braba). Evocação folclorica: nativas de preservação ou de reconhecimento. Em cada quadro: poucos exemplares, 1 ou 2 somente Em cada quadro de reconstrução de floresta nativa, se o objetivo for este.
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