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Paisagismo revisão geral [Modo de Compatibilidade]

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REVISÃO: DA TEORIA AO PROJETO 
DE PAISAGISMO
prof.weber.francine@fimca.com.br
 Relação da sociedade com o ambiente em uma determinada 
época.
PAISAGISMO  ciência  arte (relativo)  técnica
Integração: construções, homem, flora e fauna.
Ciência e Técnica: utilização de conceitos de Morfologia e 
fisiologia Vegetal, Estudo dos Solos, Ecossistemas, etc.
 Histórico:
O relacionamento entre o homem e a paisagem é antigo e sua 
interferência sobre ela tem origem na prática de agricultura. 
 Evolução dos jardins
 As idéias atuais do que representa um jardim estão 
profundamente enraizadas na história. A arte da jardinagem 
surgiu pela primeira vez na China e no Egito. Estas duas origens 
deram formas diferentes de jardins como o formal e o informal; o 
retilíneo e o sinuoso; o arquitetônico e o naturalista.
 Até o século XVIII à tradição egípcia, transmitida através dos 
gregos, dos romanos, dos árabes, dos italianos e dos franceses, 
imperou no ocidente sem nenhuma influencia chinesa. O estilo 
inglês rapidamente no século seguinte, criando jardins que em 
todos os aspectos correspondiam aos jardins da China, embora 
não existia prova direta dessa influência.
 Porém, a partir do século passado, a maioria dos jardins 
minuciosamente planejados, mescla de ambos os idiomas, que 
denominamos de formal e informal. O principal acontecimento 
que impediu a continuação dessa mistura de estilos foi o impulso 
adquirido pelo estudo das plantas, a partir do final do século 
XVIII. Desde então, não houve mais aquela preocupação com o 
traçado do jardim, mas sim com a diversificação das espécies e 
variedades que o representavam.
 Estilos de paisagismo
 As paisagens naturais são criadas e se desenvolvem com base na 
própria evolução. 
 Sementes – informação genética determinante para construção da 
paisagem natural.
 Ser humano - tentamos reproduzir toda essa criação em nossos 
jardins e, trazer para perto de nós algumas paisagens distantes; 
 Fator Determinante de beleza e estilo - espécies vegetais que serão 
usadas (e isto o paisagista tem que saber realizar com muita 
parcimônia para não incorrer no erro de misturar espécies de sol 
com espécies de sombra, espécies de lugares frios com espécies de 
lugares quentes).
 Para tanto, torna-se imprescindível o conhecimento de alguns 
estilos de jardins e também a origem de algumas espécies vegetais 
que estão sendo amplamente usadas em nossos jardins. Mas o 
mais importante é não seguir formas e fórmulas, usar e abusar de 
nossas espécies nativas e contribuir com a preservação de algumas 
espécies vegetais que se encontram às vias da extinção.
 Jardim Egípcio
 Os diferentes períodos da arte egípcia se caracterizam por 
manifestações diversas. No primeiro período destacam-se 
sepulcros e fortalezas. 
 O período mentífico caracteriza-se pelo retrato.
 A época tebana, em sua segunda fase, notabilizou-se pela Arte 
Representativa (grandes estátuas) e pelas Artes Industriais.
 No quinto e último período, sobressai o baixo-relevo. 
 Os jardins somente apareceram quando as condições de 
prosperidade no Antigo Império permitiam às Artes, notadamente 
a Arquitetura e Escultura, um notável desenvolvimento.
 O jardim egípcio deveria seguir como de fato seguiu os mesmos 
princípios empregados na Arquitetura desse povo admirável. 
 Quanto ao critério da plantação, naturalmente a tradição agrícola 
dos habitantes do Vale do Nilo foi a predominante.
 A originalidade da arte que criavam é facilmente admitida, visto 
que os traços de influências estranhas são tênues e raros.
 De modo geral, o jardim egípcio era desenvolvido de acordo com 
a topografia do Vale do Rio Sagrado, o Nilo. Estendia-se em 
grandes planos horizontais, livres de acidentes naturais ou 
artificialmente produzidos. A estilização geométrica e a rigidez 
retilínea, tão característica dos monumentos egípcios, tiveram sua 
correspondente nos jardins com a simetrização rigorosa dos 
extensos planos que o compunham. 
 Esses planos, orientados segundo os quatro pontos cardeais, eram 
dimensionados em proporção às distâncias astronômicas. 
 Os demais elementos de composição, isto é, tanques e vias de 
acesso, etc., seguiam o mesmo critério geométrico, tanto na forma 
como na disposição.
 Esse aspecto curioso e único do estilo egípcio deve-se às 
influências religiosas. A classe sacerdotal, difundida por esse 
processo, entre a massa inculta, noções de Astrologia, certamente 
julgadas necessárias.
 Características básicas dos jardins do Egito:
 Estabelecidos às margens do rio Nilo;
 Rigor geométrico;
 Vida na terra similar vida eterna;
 Astrologia – determinava a disposição dos jardins;
 Não existiam escadaria, terraços superposto, efeito d’água;
 Água: repartição e distribuição da vegetação;
 Tanques (lotus e paipro) e canais de irrigação;
 Apogeu: templos funerários, divinos e reais (faraônicos);
 Frutíferas: limoeiro, romãzeira, cerejeira, oliveiras, amendoeiras, 
figueiras, videiras, tamareiras;
 Arbóreas: arbustivas – carvalho, alamo, platano, lotus, papiro, 
cipreste, liz, jasmim.
 Jardins suspensos da Babilônia
 Nabucodonossor no 2° império babilônico (800 a.c.);
 Obra mais marcante da idade antiga (7 maravilhas);
 Elementos arquitetônicos > elementos naturais;
  16.000 m² e 100 m de altura;
 terraços apoiados sobre muros, teto formado por enormes blocos 
de pedra revestidos por 1 camada de caniços, outra de asfalto, 2 
tijolos e finalmente lâminas de chumbo – Terra;
 Irrigação: sistema de canalização e aparelho hidráulico;
 Vegetação: palmeiras, tamareiras, jasmim, lírios, tulipas, alamos e 
pinus.
 Jardins gregos:
 Simplicidade;
 Quebra da rigidez geométrica (natureza): topografia acidentada, 
presença de ilhas;
 Arquitetura buscava harmonizar-se com ambiente;
 Estátuas;
 Origem do parque moderno;
 Residências: jardim em recintos fechados;
 Cultivo de plantas utilitárias: frutíferas – pêras, maçã, figo, 
azeitona, uva, além de hortaliças, cipestre e álamos.
 Jardim funerário: paraíso;
 Jardins da Pérsia:
 Influência grega e egípcia, com maior número de detalhes;
 Jardins perfumados: plantas floriferas e perfumadas;
 Estilo de vida requisitado
 Vegetação disposta simetricamente;
 Valor utilitário e ornamental – maior;
 Estritamente formais, altos muros;
 Lugar de retiro provado: prazer, saúde e luxo;
 Renovação constante da vegetação;
 Divididos em 4 zonas, 2 canais principais em cruz, interseção –
construção (4 moradas do universo);
 Espécies: arvores frutíferas e plantas aromáticas, flores com cores 
vivas (rosa, tulipas, lírios, prímulos), loureiro, platanos, ciprestes, 
pinus, álamos e palmeiras;
 Jardins de Roma:
 Influência grega: estatuas, sem a simplicidade grega;
 Elementos mais valorizados = arquitetura;
 Grandiosidade, perspectivas vastas;
 Decoração pomposa para fins recreativos;
 Vegetação: álamos, buxos, heras, ciprestes, louros, videiras, 
roseiras, tagetes, boca de leão, pessegueiros, maceira, gladílos.
 1° uso da topiaria: Hipódromo, alameda
 Jardins da Idade Média:
 vida de recolhimento (período negro);
 pequenos espaços fechados (segurança);
 extrema simplicidade;
 valor utilitário e ornamental;
 mistura desordenada e fragmentada dos estilos;
 construções pesadas e rudes, em forma de crus, religiosidade 
(cristianismo);
 Jardins Mouriscos:
 influência dos árabes na Espanha;
 jardim da sensibilidade: água, cor, perfume das flores, sedução e 
encantamento;
 água: composição básica;
 azulejos, mármores e cerâmica;
 vegetação: jasmim, cravo, rosas, primaveras, buganvileas;
 Jardins Renascentistas:
 Profundo racionalismo;
 Transformação de jardins em parques;
 Jardins da Itália:
 Antiga roma; Vista panorâmica;
 Relevo natural, escadarias, fontes, terraços (desfruta paisagem);
 Vegetação secundária, topiara;
 Suntuosidade: arquitetura > vegetação;
 Água em grande escala;
 Simetria rigorosa;
 Jardins da França:
 Inicialmente influenciada pela Itália;
 Ostentação;
 Apogeu do estilo formal;
 Relevo pouco acidentado nivelamento por aterros;
 Escolas de jardins do renascimento francês:
 André Le Notre (Voux le Visconte Versalhes, 732 ha);
 Linhas axiais e interseções em forma de estufa;
 Canal de 122 m de comprimento e 9 m de largura;
 Bosques laterais, espaços, centrais como fontes,, teatros;
 Bordados de solos (buxos, pedras trituradas, areia, pó de tijolo, 
flores anuais);
 Caminhos de cascalho com bordaduras;
 Esculturas enfileiradas ou alternadas com topiaria; 
 Jardins da Inglaterra:
 Influência de franceses e chineses;
 jardins paisagísticos;
 linhas grandiosas: ampla extensões verdes;
 firme estrutura alicerçada em muros, sebes, canteiros, bordaduras 
e caminhos pavimentados (espinha dorsal);
 ruas amplas, cômodas, e em pequenos números;
 pequenos bosques;
 plantas isoladas e árvores mortas;
 bordaduras mistas;
• De uma forma resumida, podemos definir:
– “Extensos gramados, pequenos bosques, 
caminhos em curvas suaves e arbustos ou 
árvores isoladas”.
• Bellair & Bellair (1939), dá um melhor 
detalhamento dos aspectos arquitetônicos 
utilizados no estilo.
• Primárias
– Largas e côncavas
• Secundárias
– Estreitas e planas
Desenho mostrando as alamedas: larga (côncava) e a estreita (plana). 
Fonte: Bellair & Bellair (1939). 
Projeto paisagístico no Estilo Inglês, mostrando as alamedas principais 
mais largase as secundárias, mais estreitas. 
Fonte: Bellair & Bellair (1939).
Desenho mostrando como deve ser a bifurcação 
de duas alamedas de mesma importância. 
Fonte: Bellair & Bellair (1939).
Desenho mostrando como deve ser a bifurcação 
entre uma alameda principal e uma secundária. 
A guia A é da alameda côncava e a guia B, da convexa. 
Fonte: Bellair & Bellair (1939).
Desenho mostrando como deve ser a bifurcação entre
uma alameda principal e uma secundária. 
Fonte: Bellair & Bellair (1939).
Desenho mostrando a entrada de um parque
ladeada por maciços arbóreos. 
Fonte: Bellair & Bellair (1939).
Desenho mostrando a entrada de um parque
com dois caminhos para a edificação 
Fonte: Bellair & Bellair (1939).
• Quatro características importantes:
– Extensão
– Forma
– Relevo
– Ondulações
• Extensão:
• Forma:
• Relevo:
• Ondulações:
Desenho mostrando como deve ser o relevo do gramado 
principal, onde: as linhas AE, CD, FE e GE, delimitam os 
declives e E, é a cota mais baixa do vale. 
Fonte: Bellair & Bellair (1939).
Desenho mostrando a borda do maciço recortada (desenho à 
esquerda) e arredondada (desenho à direita). Fonte: Bellair & 
Bellair (1939).
Desenhos mostrando as várias maneiras de distribuir 
regularmente as árvores. Fonte: Bellair & Bellair (1939). 
Desenhos mostrando as várias maneiras de distribuir 
irregularmente as árvores, onde: T, para 3 árvores; K, para 4; 
C, para 5 e S, para 7. Fonte: Bellair & Bellair (1939).
Desenho mostrando como se deve dispor as árvores, para 
direcionar as linhas de vista. Fonte: Bellair & Bellair (1939).
A edificação no Jardim Inglês é o centro de convergência das 
vistas, onde devem passar a maioria das linhas de vistas.
Desenho mostrando como se deve distribuir o canteiro de 
flores na frente da edificação. Fonte: Bellair & Bellair (1939).
JARDIM CHINÊS
INTRODUÇÃO
Inicio dinastia Zhou;
Idade 3000 anos;
Chamados Jardins Reais
CARACTERÍSTICAS
Montes;
Rios artificiais;
Pontes;
Corredores;
Arvores;
Flores etc.
AMBIENTES
Imperial;
Divindades;
Natural.
IMPERIAL
Jardim Yuanmingyuan
Jardim Yuanmingyuan
Jardim Yuanmingyuan
DIVINDADE
Pengdao Yaotai 
Qingcheng 
Qingcheng 
Qingcheng 
Nanyan 
Nanyan 
NATURAL
Suzhou Canglang 
Suzhou 
Suzhou
Suzhou
Suzhou - Budha
Suzhou
Suzhou wumen
 Jardins do Japão:
 estilo naturalista;
 ocuparam pequenas áreas, explorar relevo acidentado e 
afloramentos rochosos;
 elementos característico:
 pedras: números impar (felicidade e harmonia do Karma);
 águas: purificação, riacho, lagos, cascatas, carpas;
 pontes ou passarelas: viagem mental;
 lanternas de pedras;
 caminhos sinuosos;
 cercas de bambu;
 vegetação: bambu, azaléia, camélia, cerejeira, pinheiro japonês, 
nandina, grama japonesa; 
 predomínio de espécies sem florescimento;
 A Arte do paisagismo no Japão é antiga e
provavelmente originou-se da China e da
Coréia muito antes do século VI.
 Para a cultura japonesa, o paisagismo é uma
das mais elevadas formas de arte, pois,
consegue expressar a essência da natureza em
um limitado espaço de forma harmoniosa com
a paisagem local.
• Os modelos dos primeiros jardins vieram da
China e representaram o prazer e
divertimento dos aristocratas.
• Os do Período Heian (794-1185) sempre
tinham um lago com uma ilha e eram
construídos para contemplar a Natureza
através das mutações das estações do ano.
• A partir disso, os jardins começam a
desenvolver características próprias, dando
destaque para os arranjos de pedras.
Fonte:http://www.fotosearch.com.br
Fonte:http://www.fotosearch.com.br
Oregon , USA
Kyoto, Ohara
Fonte:http://www.fotosearch.com.br
Jackson Parque , Chicago
Monte Fuji, Oshino village, Yamanashi
USA, Oregon, 
Portland
Fonte: 
Fonte:http://www.fot
osearch.com.br
Templo Meituji
Prefeitura Shizuoka
Kamakura, Japão
San Francisco, Califórnia, EUA
Fonte:http://www.fotosearch.com.br
 Tuias 
 Ciprestes 
 Azaléias 
 Ácer-vermelho 
 Bambú 
 Bambú-negro 
 Olmo 
 Ligustro 
 Nandina 
 Bambuzinho-de-jardim 
 Roseira 
 Pinheiros 
 Rododendro 
 Junípero 
 Buxinho 
 Cerejeira-ornamental 
TUIAS OLMO
LIGUSTRO NANDINA
AZALÉIA BAMBU
Jardim Zen:
 Não apresenta plantas e águas;
 Pedras e areia;
 Templo budista;
http://www.yunphoto.net/sumb/yun_2948.jpg
http://www.geocities.com/sobreojapao/daisenin5.jpg
 Evolução dos jardins no Brasil:
 Recife: 1637- Maurício de Nassau – palácios de Boa Vista e 
Friburgo;
 Jardins coloniais influenciados nos jardins portugueses;
 1930: início da obra de Burle Marx em Recife;
 1938: Jardins do Ministério da educação e Saúde no RJ – marco 
criativo do paisagismo no Brasil;
 Burle Marx: referência capital do paisagismo brasileiro;
Palácio de Boa Vista
Caracterização de Projetos
 6.1- Linha Eclética:
 Traçados em cruz;
 Estar central;
 Canteiros (quadros) geométricos;
 Simetria e eixos;
 Grande quantidade de áreas permeáveis;
 Elementos como: coretos, estatuas, bustos, fontes, monumentos;
 Vegetação arbustiva e forração formando bordaduras;
 Vegetação ao longo de circulação para sombreamento;
 Utilização de espécies européias;
 Geometrização e simetria nos plantios;
 Topiaria;
 Linha Romântica:
 Traçados orgânicos e sinuosos;
 Estares e recintos contemplativo;
 Passeios que percorrem toda a área;
 Lagos serpenteantes;
 Coretos, espelhos d’água, estátuas, monumentos, fontes,, grutas, 
casctelo;
 Grande quantidade de área permeável;
 Imitação do ambiente natural;
 Uso de espécies exóticas e nativas;
 Linha Moderna:
 Setorização de atividades;
 Utilização de formas orgânicas, geométricas, mistas, tanto para 
piso, canteiros e demais elementos;
 Grande áreas de pisos processados; Vegetação (caráter tridimensional) configurando espaços;
 Uso de forrações como grandes tapetes;
 Uso de flora nativa e tropical;
 Linha Contemporânea:
 Projetos de vanguarda;
 Muitas formas de expressão são aceitos;
 Retorno da praça, sem árvores;
 Instituições de serviços;
Tipos de jardins
 Classificação do ponto de vista institucional:
 Público: manutenção dos órgãos públicos
 Privados: manutenção privada
 Coletivo: grupo de pessoas relacionadas a uma determina da 
instituição (IGREJA)
Classificação quanto à finalidade:
 Recreativo: PLAY GROUND, concha acústica, lazer.
 Cultural: estudo e preservação da flora e fauna – Jardim Botânico 
 Econômico: Horto Florestal
Praças: >500m² até 8 ha – inserido na mesma continuidade 
espacial da malha urbana 
 Funções das praças: estar, descanso, lazer, esporte, contemplação, 
ecológica e educativa
 Fatores que indicam as possíveis funções de uma praça:
 Público alvo;
 Localização.
Parques: 
 > 8 ha – independência espacial com relação a malha urbana, de 
certa forma se isola da cidade.
 Tipos:
 De preservação
 Recreação
PROJETOS PAISAGÍSTICOS
 Objetivo:
 Proposta de paisagem
 Forma de apreciação do cliente com o futuro jardim
 Conjunto de respostas a problemática levantada pelo cliente e pelo 
que a área apresenta.
 Planejamento de jardim:
 Criatividade – conhecimento – desejo do cliente (problemática do 
paisagismo).
Etapas de elaboração de projetos paisagísticos:
 Levantamento preliminar: croqui
 Trabalho de prancheta (planejamento e representação gráfica –
escala): anteprojeto – apresentação do anteprojeto ao cliente.
 Projeto executivo (importante na executar e manutenção): deve 
conter também o memorial descritivo 
Levantamento preliminares – “in loco”
Elementos de ordem natural:
 Área: 
 Quadro - delimitado para passagens;
 Desenho do croqui sem escala;
 Levantamento topográfico;
 Levantamento fotográfico;
 Levantamento do entorno: sobre o estilo;
 Levantamento da vegetação existente: 
1. identificação, quantificação e locação; 
2. manutenção e eliminação de plantas.
 Serve de apoio ao projeto final.
Solo:
 Fertilidade: Estrutura, relevo
 Elementos naturais e rocha: não se pintam
Água:
 Aspectos funcionais decorativos;
 Estática e dinâmica 
Clima:
 Macro e micro: espécie a ser usada;
 Exposição solar, temperatura, pluviometria;
 Exposição aos ventos
Importância: maior probabilidade de acertos em fases 
posteriores!!!
Elementos arquitetônicos
 Quantificar, qualificar e locar;
 Caminhos, prédios, esculturas, áreas de recreação
Mapa das sombras
 em função das massas existentes e a distribuir
 mudança de vegetação:
 plantas pequenas e jovens: forrações e arbustos de sol; 
 plantas grandes e adultas: forrações e arbustos de sombra;
 Bancos: sob pavimento, sombra o dia inteiro, sol da manhã;
 Churrasqueira: sol dia inteiro;
 Piscina: pleno sol;
 Vegetação sol pleno: pelo menos o sol a tarde;
 Vegetação meia sombra: não pode pegar o sol da tarde
Elementos de ordem social:
 Econômicos:
 quanto esta disposto a investir
 tempo de implantação e maturação do jardim: espécie perene – maior 
período de maturação
 área disponível
 Psicológicos: personalidade, idade e gosto pessoal
 Cultural: nível cultural e etnia
 Definição dos objetivos:
 Estéticos: 
 ordenação harmoniosa dos elementos arquitetônicos, flora e fauna
 ressaltar ou esconder problemas da paisagem
 Psicosocial: transmitir pelos elementos usados, conforto mental, físico e 
espiritual
 Ecológico: 
 ambiente para conservação da flora e fauna
 introdução e proteção da fauna
ANTEPROJETO
 Croqui com maior número de propostas
 Poderá sofrer alteração
 Observar os seis elementos de composição paisagística:
Linha, forma, textura, cor, movimento e som
Linha: efeito plástico – ornamentais
 Zoneamento e planos de massa: experimenta as diversas possibilidades de locação 
dos elementos.
 Estabelecimento (interno e externo) e caracterização das ligações do jardim
 determinação das entradas.
 Estabelecimento do sistema de circulação
 Definição das áreas destinadas as massas de vegetação
 Previsão dos locais das construções: praça infantil, de conveniência, banheiros 
públicos
 Distribuição dos pontos de irradiação das linhas vistas: considerando:
- todos os elementos analisados e diagnosticados na fase anterior; 
- relações de acessibilidade, harmonia e funcionalidade entre os espaços propostos; 
- considerar o usuario como um observador;
- envolver a paisagem circundante
Formas de realizar o anteprojeto:
 caminhos/ambientes
 estabelecimento de todos os caminhos: entradas, saídas, e circulações
 caminhos: CAUSA DA DIVISÃO DE ESPAÇO
 ambientes/caminhos
 estabelece ambientes e após interligará por caminhos, levando em 
consideração as entradas e saídas da área
 caminhos: CONSEQÜÊNCIA DA DIVISÃO DO ESPAÇO
 observações:
 caminho: < 1 m de largura não divide quadro
 caminho: > 8 m de largura: efeito paisagístico, quebra dormência
Disposição espacial dos elementos no anteprojeto:
 determinação de todos os elementos formadores de paisagem
 disposição espacial dos elementos na paisagem
 planta baixa em escala
 cada elemento uma representação gráfica: não se usa números
ELEMENTOS PAISAGÍSTICOS:
 Linha: é o contorno de todos os elementos colocados no jardim
Contorno: 
 geométricos (horizontais e verticais) : retilinio, radial, retilinio 45°
e arco-tangente
 orgânico (curvas mais naturais, movimento e dinamismo): 
curvilineo e irregular
 Forma ou estrutura: forma da planta
 as formas mais importantes são: Arbustos e árvore (espinha dorsal 
– mais importante no projeto paisagístico).
 Composição equilibrada: jardim grande ( formas grandes), jardim 
pequeno (formas pequenas).
 Formas básicas das arvores: na idade adulta
 expressão do florescimento: mais expressivas – guarda-chuva, 
globosa e chorona.
 distribuição geográfica:
 tropicais (guarda-chuva, globosa e chorona)
 temperadas (colunar e piramidal)
 Dois grupos: 
 grupo 1: guarda-chuva, globosa, globosa chorona
 grupo 2: colunar e piramidal.
 Globosa: ovóide, esférica
 Globosa chorona
 Guarda-chuva: horizontal, estendida, parassol
 Colunar: ereta, pendular, piramidal ou cônica
 Mista: forma irregular (servem de elemento de ligação)
 textura: 
 É o resultado de uma agregação de linhas, formas e cores.
 Fundamentada nas características das superfícies de tronco, 
folhas, frutos e raízes!
Classificada como fina, media e grossa
 dependendo do tipo de elemento arquitetônico usados e das 
associações, tanto naturais como arquitetônicas
 cuidados: texturas perigosas como espinhos acúleos, caulinares –
evitar o chamado “caminho-de-rato”
 Cor: é o elemento estético mais utilizado no paisagismo –
florescimento de plantas, cor da folhagem, trocos, frutos, raízes.
 florescimento: sempre que possível, um local deve estar em 
florescimento!
 expressão: abundancia, tamanho, posição e cor
 época: distribuído ao longo do ano ou um maior período
 dicotomia de folhas: diferente cor da pagina inferior e superior; 
aumenta com a a mobilidade (vento).
 pigmentação: presença de varias cores na folha, caráter variegado 
(mesma planta com duas cores)
 cromatismo: troca da cor da folha durante o ano.
 harmonia cromática: combinação de cores da floração. Tipos de 
harmonia:
 monocromática: quadros de mesma cor, pequenas áreas (< 0,5 ha), 
áreas > que 0,5 ha restrita à um quadro ou a um conjunto de 
quadros. Branco, cinza e creme.
 Análoga: duas cores próximas do disco de cores, quadro: varia 
entreuma cor e outra. As cores análogas são: amarelo e laranja, 
laranja e vermelho, vermelho e roxo, roxo e azul. 
 Observações: cuidar com o grupo a ser usado, para saber se usar, 
mono e/ou análogo. Quadros grandes pode usar.
 Complementar: cores opostas do disco de cores, harmonizar uma 
cor quente com uma fria. Ex. de complementares: amarelo com 
roxo, laranja com azul, vermelho com verde
 Verde: monocromático - é base do paisagismo
 O branco (folhação ou folhagem cinza): todas as harmonias.
Atentar para a simbologia das cores.
 Quentes (vermelho, alaranjado, amarelo): excitante, luminosas 
vibrantes, proximidade.
 Frias (violeta, azul, verde): repouso, calma, romantismo,tristeza, 
distanciamento.
 Som:
 É obtido através da própria natureza, de forma natural – canto dos 
pássaros, som do vento sobre plantas e objetos e artificialmente 
através de música orquestrada.
 PROJETO
 Contraste entre a cor ( folha, tronco): escura e clara 3/1
 Proporção entre plantas caducas e perenes: 50% de cada, até 66% e 
33%.
 Quadro: evitar mais de três espécies pigmentadas.
 mobilidade ou movimento: ação do vento. Ex, palmeiras (plástica) 
e alamos.
 Outras características: 
 Fruto: 
 expressivos – cores diferentes das demais partes da planta ou 
tamanho avantajado ou forma exótica.
 Folhas: 
 Arredondadas, oblongas ou ovaladas – forma suavizante
 Estreitas, lanceoladas e angulares – destacam-se das demais
 Formas inusitada 
 Transparência: 
 pouco volume de copa
 falta de proporcionalidade – altura e diâmetro da copa. Ex. 
palmeira de estirpe alta.
 Brilho: 
 Típico das folhas – com brilho ou opacas
 Verde escuro – maior brilho – mais pesados
 Perfume: 
 evitar muitas plantas com perfume forte. Ex. gardênia, jasmim, 
orquídea, caleandra, sete-capotas
 Plantas tóxicas:
 Contato (urtiga), ingestão (comigo-ninguém-pode) substancias 
voláteis (aroeira braba).
 Evocação folclorica: nativas de preservação ou de reconhecimento.
 Em cada quadro: poucos exemplares, 1 ou 2 somente
 Em cada quadro de reconstrução de floresta nativa, se o objetivo 
for este.

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