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Trabalho de Prática Pedagógica III - Princípios, Fundamentos e Procedimentos da Educação Básica

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UNIVERDIDADE DE UBERABA 
MARCEL MERLO MENDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA PEDAGÓGICA III 
 
 
 
 
 
 
 
BOA ESPERANÇA – ES 
2014 
Introdução 
Esse trabalho apresenta uma investigação detalhada e resumida no que se refere à questão do 
estudo, debate e discussão da LBD – 9394/96, o CNE, e as DCNEM que são muito 
importantes, pois dão diretrizes, garante direito e prioriza não só a construção do 
conhecimento, mas a formação do ser humano como um cidadão pleno com moral e 
constituído de valores. 
O site http://www.crmariocovas.sp.gov.br/enm_a.php?t=001, traz uma reflexão interessante 
sobre o NOVO Ensino Médio: desafios e possibilidades. 
"Afinal, por que se fala tanto do novo Ensino Médio? Teria ele mudado tão radicalmente, a 
ponto de ser chamado de novo? 
Se o analisarmos, por exemplo, sob o prisma da organização do tempo na escola, ou das 
possibilidades de organização curricular, que mantêm a alternativa disciplinar, vamos 
constatar que mudou muito pouco. As mudanças mais profundas e verdadeiras transitam num 
espaço interno, exigindo de nós, profissionais da educação, alterações no nosso modo de nos 
relacionarmos com o conhecimento, com o trabalho e com nosso próprio desenvolvimento. 
Mudar, no contexto do que se propõe hoje para o Ensino Médio, significa abandonar alguns 
paradigmas sobre o que é ensinar e aprender, revendo e revitalizando nossos compromissos 
com a escola e o aluno. 
Isto não é pouco, nem é fácil. Mas é o desafio do nosso tempo: trabalhar de modo 
interdisciplinar e contextualizado, a fim de atender a um projeto que não é mais individual, 
mas coletivo, impõe mudanças cuja operacionalização exige esforço pessoal de cada um dos 
agentes envolvidos no processo educacional. Em nossa resposta a esse desafio reside a grande 
mudança que se pode dar na qualidade da educação oferecida no Ensino Médio." 
 
 
 
 
 
Princípios, fundamentos e procedimentos da Educação Básica. 
Atividade 1 
A educação básica no Brasil está organizada em educação infantil, ensino fundamental e 
médio, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96. A proposta da 
não terminalidade para essa etapa da escolaridade justificasse pelo fato da formação dos 
discentes para o exercício da cidadania, para o trabalho e o prosseguimento dos estudos, nessa 
concepção a Educação Básica tornasse inovadora quando propõe a conjugação de etapas 
como um só todo, promovendo assim uma formação contínua. 
O ensino fundamental é uma das etapas da Educação Básica e foi ampliado para nove anos de 
duração, sendo que a matrícula tornasse obrigatória a partir dos seis anos de idade, para isso 
foi instituída a seguinte lei: 
 Lei nº 11.114, de 16 de maio de 2005 – torna obrigatória a matrícula das 
crianças de seis anos de idade no Ensino Fundamental. 
A constituição Federal garante a participação de todos os brasileiros nessa etapa quando 
afirma em seu artigo 205 – a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento 
da pessoa, seu preparo para o exercício da família e sua qualificação para o trabalho. 
Na prática a LDB e a Constituição Federal em seus artigos 205 e 206 complementam-se, pois 
quando o professor aproveita o conhecimento extraescolar do aluno adquirido fora da sala de 
aula e vincula isso a sua prática pedagógica, juntamente com o trabalho e as práticas sociais 
ele promove o pleno desenvolvimento dos discentes preparando-os para vida cidadã e 
qualificando-os para o trabalho. 
Segundo o site educador.brasilescola.com a LDBEN 9394/96, assinala como diretrizes: a 
inclusão, a valorização da diversidade, a flexibilidade, a qualidade e a autonomia, assim 
como, a competência para o trabalho e a cidadania. 
A flexibilidade que a LDBEN oferece é garantida à escola, ao professor e ao aluno através de: 
recuperação paralela. Art.24; progressão parcial. Art.24; avanços em cursos e séries. Art.24; 
aproveitamento de estudos. Art.24; organização da escola: séries, semestres, ciclos, 
módulos. Art.23; organização das turmas: idade, série. Art.24; currículo: 25% parte 
diversificada totalmente organizada pela escola. Art.26, Art.27. 
Dessa forma a flexibilização na organização da educação do país se da através de séries, 
semestres, ciclos, módulos. Tudo isso é garantido pela LDB. 
O significado prático da elaboração das diretrizes e não de programas prontos e fechados só é 
possível graças a uma peculiaridade da Lei de Diretrizes e Bases, ela não é muito detalhista, 
isso da certa liberdade para as escolas e sistemas de ensino possam se articular da melhor 
forma tomando como base as diretrizes gerais fixadas pela LDB. 
A descentralização de ações e a flexibilidade só são possíveis se todas as esferas do sistema 
educacional desempenharem bem o seu papel, usufruindo dessa “liberdade” permitida pela lei 
para a construção das suas propostas pedagógicas, PPP, JPP, projetos interdisciplinares, entre 
tantos outros, sustentado essa nova forma de legislação, onde todos os níveis da educação 
fazem a sua parte, para complementar as diretrizes fixadas pela LDB. 
A relação entre as DCNEF, o PCN e as propostas pedagógicas das escolas é a seguinte: 
Segundo o site pedagogia em foco “as Diretrizes Curriculares Nacionais são um conjunto de 
definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica 
que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas 
propostas pedagógicas”. Esse vínculo do DCNEF com as propostas pedagógicas das escolas 
possuem marcos, diretrizes orientadoras de currículo de modo a fazer valer a promover a 
qualidade das ações pedagógicas em sua diversidade nacional, a partir das áreas do 
conhecimento, que são definidas pelos PCNs. Dessa forma fica claro que as três estão 
interligadas e complementando - se. 
A LDB possui três grandes eixos no que se referem à questão da autonomia que as escolas 
têm para elaborarem os seus projetos pedagógicos, são eles: 
1º - Flexibilidade: relacionada à autonomia que as escolas têm para organizarem o seu próprio 
trabalho pedagógico. 
2º - Avaliação: os aspectos mais importantes a serem observado nos vários níveis do poder 
público. 
3º - Liberdade: referente ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas diversas. 
Dessa forma as escolas tem “carta branca”, e com o seu trabalho complementa e valida as Lei 
e diretrizes propostas pela LDB, esse conceito de uma lei ampla, simplificada e flexível é 
novo e pode até gerar questionamentos, sobre a sua confiabilidade, isso porque para que ela se 
cumpra cada escola tem que fazer o seu papel na concretização dessa nova forma de legislar. 
Com relação ao MEC ele pode exercer sua função de regulação e controle sobre a Lei de 
Diretrizes e Bases através das escolas. 
 
Organograma – O MEC através das escolas atua também de certa forma sobre a LDB. 
 
Segundo o site educação.salvador.ba.gov.br “As escolas deverão estabelecer, como 
norteadores de suas ações pedagógicas: 
a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao 
Bem Comum; 
b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e 
do respeito à Ordem Democrática; 
c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, e da Diversidade de 
Manifestações Artísticas e Culturais. 
Estes princípios deverão fundamentar as práticas pedagógicas das escolas, pois será por meio 
da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum que a 
Ética fará parte da vida cidadã dos alunos. 
Segundo o mesmo“os Direitos e Deveres de Cidadania e o Respeito à Ordem Democrática, 
ao orientarem as práticas pedagógicas, introduzirão cada aluno na vida em sociedade, que 
busca a justiça, a igualdade, a equidade e a felicidade para o indivíduo e para todos. O 
MEC ESCOLAS LDB 
exercício da Criticidade estimulará a dúvida construtiva, a análise de padrões em que direitos 
e deveres devam ser considerados, na formulação de julgamentos”. 
Ainda afirma que “viver na sociedade brasileira é fundamentar as práticas pedagógicas, a 
partir dos Princípios Estéticos da Sensibilidade, que reconhece nuances e variações no 
comportamento humano. Assim como da Criatividade, que estimula à curiosidade, o espírito 
inventivo, a disciplina para a pesquisa e o registro de experiências e descobertas. E, também, 
da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais, reconhecendo a imensa riqueza da 
nação brasileira em seus modos próprios de ser, agir e expressar-se”. 
 
Atividade 2 
Segundo a Resolução CEB Nº 3, de 26 de junho de 1998, disponível no site 
http://portal.mec.gov.br “As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM, 
estabelecidas, se constituem num conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, 
fundamentos e procedimentos a serem observados na organização pedagógico e curricular de 
cada unidade escolar integrante dos diversos sistemas de ensino, em atendimento ao que 
manda a lei, tendo em vista vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática social, 
consolidando a preparação para o exercício da cidadania e propiciando preparação básica para 
o trabalho”. 
Dessa forma a elaboração das DCNEM visava compreender e realizar a educação, que é 
entendida como um direito individual humano em um coletivo implica considerar o seu poder 
de habilitar para o exercício de outros direitos, isto é, para potencializar o ser humano como 
cidadão pleno, de tal modo que este se torne apto para viver e conviver em determinado 
ambiente, em sua dimensão atual. Já a educação é, pois, processo e prática que se concretizam 
nas relações sociais que transcendem o espaço e tempo escolares, tendo em vista os diferentes 
sujeitos que a demandam. 
A tarefa da CNE, em relação às DCNEM é sistematizar os princípios e diretrizes gerais do seu 
conteúdo, explicar os desdobramentos desses princípios nos planos pedagógicos e traduzi-los 
em diretrizes que contribuam para assegurar a formação básica comum nacional, dispor sobre 
a organização curricular da formação básica nacional e suas relações com a parte 
diversificada, e a formação para o trabalho. 
Num sistema educacional em que poucos conseguem vencer a barreira da escola obrigatória, 
os que chegam ao ensino médio destinam – se em sua maioria aos estudos superiores para 
concluir sua formação pessoal e profissional, mas esta situação pode mudar de acordo com a 
demanda dos alunos. 
Podemos citar como bases legais do Ensino Médio, elaboradas pela CNE: 
 Explicitar os desdobramentos desses princípios no plano pedagógico e traduzi-
lo em diretrizes que contribuam para assegurar a formação básica nacional comum. 
 Dispor sobre a organização curricular da formação básica nacional e suas 
relações com a parte diversificada e a formação para o trabalho. 
Com o fim da ditadura houve um reformulação, com a instrumentalização da cidadania 
democrática, o currículo deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que 
capacitem o ser humano para a realização de atividades práticas: 
 Na vida em sociedade 
 Com atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de 
homens e mulheres neste intrínseco universo das relações políticas e no trabalho. 
A resposta a uma convocação exige o diálogo e a busca de consensos sobre os valores, 
atitudes, padrão de conduta e diretrizes pedagógicas, pois, será uma caminhada longa e cheia 
de obstáculos. 
Segundo a Resolução CEB Nº 3, de 26 de junho de 1998. Os três pilares que sustentam a 
DCNEM são: 
 Sensibilidade – que deverá substituir a da repetição e padronização, 
estimulando a criatividade, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade para facilitar a 
constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto 
o imprevisível e o diferente. 
 Igualdade – é o reconhecimentos dos direitos humanos e o exercício dos 
direitos e deveres da cidadania, visando à constituição de identidades que busquem e 
pratiquem e a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem 
comum e a responsabilidade, como fundamento da preparação do educando para a 
vida. 
 Identidade – busca superar dicotomias entre o mundo da moral e o mundo 
material, o público e o privado, promovendo o reconhecimento da própria identidade e 
a do outro aprendendo a ser e a conviver. 
Os elementos que constituem uma pedagogia de qualidade precisam ser princípios, 
fundamentados e procedimentos a serem observados na organização pedagógica e curricular 
de cada unidade escolar integrante dos diversos sistemas de ensino, em atendimento ao que 
manda a lei, tendo em vista vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática social, 
consolidando a preparação para o exercício da cidadania e propiciando preparação básica para 
o trabalho. 
Segundo Vânia Maria de Oliveira Vieira “ A prática de avaliação, num sentido amplo, refere 
– se a uma atividade constante no nosso dia a dia. Faz parte da nossa vida cotidiana. Sobre 
isso, Franco (1998, p. 119), destaca que “avaliar é uma atividade tão antiga quanto o 
surgimento da consciência humana”. Segundo a autora, à medida que os homens começaram a 
se comunicar, para produzir e garantir a sobrevivência, começaram, simultaneamente, a se 
avaliar, a se analisar e a se julgar. E, nos dias atuais, frequentemente, deparamo-nos 
analisando e julgando nossos comportamentos e dos nossos semelhantes, os acontecimentos 
do nosso ambiente, assim como as situações das quais participamos.” 
Segundo Vânia Maria de Oliveira Vieira “ A avaliação é um processo que deve levar ao 
aperfeiçoamento do ensino, para que o educando encontre sua melhor forma de 
aprendizagem. Deve ser um processo aberto a mudanças, segundo o ritmo de aprendizagem 
do aluno, seu desempenho e sua forma de aprendizagem.” 
Segundo a Resolução CEB Nº 3, de 26 de junho de 1998, priorizando – as sobre as 
informações. 
I. Ter presente que as linguagens são indispensáveis para a constituição de 
conhecimentos e competências. 
II. Adotar metodologias de ensino diversificadas, que estimulem a reconstrução 
do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação, a solução de problemas 
e outras competências cognitivas superiores. 
III. Reconhecer que as situações de aprendizagem provocam também sentimentos 
e requerem trabalhar a afetividade do aluno. 
Segundo a Resolução CEB Nº 3, de 26 de junho de 1998 p.2, os princípios pedagógicos da 
Identidade, Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinaridade da Contextualização, serão 
adotados como estruturadores dos currículos do ensino médio. Na observância da Identidade, 
Diversidade e Autonomia, os sistemas de ensino e as escolas, na busca da melhor adequação 
possível às necessidades dos alunos e do meio social: 
I. – desenvolverão, mediante a institucionalização de mecanismos de participação 
da comunidade, alternativas de organização institucional que possibilitem: 
a. Identidade própria enquanto instituições de ensino de adolescentes, 
jovens e adultos, respeitadas as suas condições e necessidades de espaço e 
tempo de aprendizagem; 
b. Uso das várias possibilidades pedagógicas de organização, inclusive 
espaciais e temporais; 
c. Articulações e parcerias entre instituições públicas e privadas, 
contemplando a preparaçãogeral para o trabalho, admitida a organização 
integrada dos anos finais do ensino fundamental com o ensino médio. 
Segundo o site: www.anacrisarantes.pro.br A função da escola Os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCNs) de 1996, apoiados em diversas publicações mundiais, recomendam que o 
ensino formal deve desenvolver os estudantes de forma plena considerando para tanto, 
aspectos da cidadania, a dignidade, o direito à informação, o acesso aos bens culturais 
produzidos pela humanidade, a socialização e o atendimento dos alunos visando a 
sobrevivência e desenvolvimento da sua identidade. Se por um lado a escola pública tenha 
autonomia e deva ser "viva e atuante", por outro lado, figura como uma célula de um imenso 
organismo - que até hoje, muitas vezes, trouxe obstáculos para o atendimento da sua clientela 
e da realização Projeto Escolar. Organizada por séries ou por ciclos, a Educação Básica (LDB 
9394/96) oferecida pela escola brasileira, tem buscado oferecer um ensino formal adequado as 
diferenças regionais, procurando evitar a repetência e a evasão atendendo, teoricamente 
falando, um maior número de estudantes. Partindo de uma situação de heteronomia, o aluno 
deve alcançar a autonomia pessoal, tornando-se um cidadão consciente, crítico que, 
entendendo a sua história pessoal, a do seu país, possa trabalhar em prol de melhor condição e 
qualidade de vida para todos. Para tanto, através da implementação intencional, sistemática, 
planejada e contínua para crianças adolescentes e jovens, (PCNs, Introdução 1998; 42), os 
temas transversais, - ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, 
trabalho e consumo - presentes em todos os componentes curriculares e em todos os ciclos de 
escolarização, ao final do processo, terão desenvolvido um cidadão integral. Isto significa que 
através das áreas e dos diversos componentes curriculares, anteriormente denominados 
Disciplinas e Atividades (PAR.CFE 853/71), objetiva-se a transmissão, a disseminação, a 
apropriação de ideias (TYLER, 1986 e LA TAYLE, 1990), fatos e habilidades de ordem 
afetiva, cognitiva e motora. 
Temos que reorganizar nosso ensino médio, sem prejudicar a formação dos jovens, mas 
também não desestimular seu desempenho nessa etapa. O aluno poderia ter a carga de 
disciplinas tradicionais, mas poderia escolher outras formações que diriam respeito mais a 
opções individuais e (ajudariam a) direcionar para o ensino superior. 
Conforme consta no site: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb14_00.pdf Como se 
vê, a base nacional comum interage com a parte diversificada, no âmago do processo de 
constituição de conhecimentos e valores das crianças, jovens e adultos, evidenciando a 
importância da participação de todos os segmentos da escola no processo de elaboração da 
proposta pedagógica da instituição que deve, nos termos da lei, utilizar a parte diversificada 
para enriquecer e complementar a base nacional comum. 
Ainda na mesma linha, a Resolução nº 3 / 98, estabelece as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para o Ensino Médio no Brasil, remetendo aos objetivos de natureza ético/social ( 
agora ampliados em termos de princípios éticos/estéticos/ políticos ) que segundo o Parecer n° 
05/97 - CEB, abrangem todos os componentes curriculares. 
A preparação básica para o trabalho deverá estar presente tanto na base nacional comum, 
como na parte diversificada o ensino médio, incluindo a preparação básica para o trabalho, 
poderá preparar para o exercício de profissões técnicas, por articulação com a educação 
profissional, mantida a independência entre os cursos. 
O ensino médio dissociou – se do ensino profissionalizante, realizado agora ao mesmo tempo 
ou depois desse nível de ensino. Assim o ensino médio não é mais profissionalizante, não 
preparar o exercício desta ou daquela profissão específica, mas estar atrelado à formação geral 
do aluno. 
A proposta das DCNEM para os cursos profissionalizantes tem em vista vincular a educação 
com o mundo do trabalho e a prática social, consolidando a preparação para o exercício da 
cidadania e propiciando preparação básica para o trabalho. 
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394 / 96, a educação 
básica é formada pela educação infantil, ensino fundamental e médio, tendo por finalidades 
“desenvolver o educando, assegurar – lhe a formação comum indispensável para o exercício 
da cidadania e fornecer – lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. 
A reorganização curricular do Ensino Médio está baseada na definição de três grandes áreas: a 
área de linguagens, códigos e suas tecnologias, a de Ciências da natureza, matemática e suas 
tecnologias e Ciências Humanas e suas tecnologias. Ao invés de uma lista de disciplinas e de 
conteúdos obrigatórios, cada área é composta por um conjunto de competências e habilidades 
a serem construídas pelos educandos ao longo de três anos de ensino médio, sendo que muitas 
vezes essas competências e habilidades pressupõem a consolidação e aprofundamento de 
aprendizagens anteriores. 
Segundo a Resolução CEB Nº 3, de 26 de junho de 1998. Os saberes específicos de cada área 
do conhecimento o Ensino Médio são: 
I - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências e 
habilidades que permitam ao educando: 
a) Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de 
organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação 
e informação. 
b) Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações 
específicas. 
c) Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos 
com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de 
acordo com as condições de produção e recepção. 
d) Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e 
integradora da organização do mundo e da própria identidade. 
e) Conhecer e usar língua (s) estrangeira (s) moderna (s) como instrumento de acesso a 
informações e a outras culturas e grupos sociais. 
 f) Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação associá-las aos 
conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte e aos problemas que se 
propõem solucionar. 
g) Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de 
comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua 
relação com as demais tecnologias. 
h) Entender o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida, nos 
processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social. 
i) Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros 
contextos relevantes para sua vida. 
II - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, objetivando a constituição de 
habilidades e competências que permitam ao educando: 
a) Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se 
desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o 
desenvolvimento científico com a transformação da sociedade. 
 b) Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das ciências naturais. 
 c) Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a produção, 
análise e interpretação de resultados de processos ou experimentos científicos e tecnológicos. 
d) Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e 
utilizar instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculode 
probabilidades. 
e) Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis, representados em 
gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando previsão de tendências, 
extrapolações e interpolações e interpretações. 
f) Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente 
relacionados a contextos socioeconômicos, científicos ou cotidianos. 
g) Apropriar-se dos conhecimentos da física, da química e da biologia e aplicar esses 
conhecimentos para explicar o funcionamento do mundo natural, planejar, executar e avaliar 
ações de intervenção na realidade natural. 
h) Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para o aperfeiçoamento da 
leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade. 
 i) Entender a relação entre o desenvolvimento das ciências naturais e o desenvolvimento 
tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e propõem 
solucionar. 
j) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências naturais na sua vida pessoal, nos 
processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social. 
 k) Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros 
contextos relevantes para sua vida. 
l) Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e aplicá-las a situações 
diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas. 
 III - Ciências Humanas e suas Tecnologias, objetivando a constituição de competências e 
habilidades que permitam ao educando: 
a) Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que constituem a 
identidade própria e dos outros. 
b) Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nelas 
intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e os processos 
sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de indivíduos. 
c) Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de espaços 
físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus desdobramentos político-
sociais, culturais, econômicos e humanos. 
d) Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e 
econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos princípios 
que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da cidadania, à justiça e à 
distribuição dos benefícios econômicos. 
e) Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas sociais e 
culturais em condutas de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de 
situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural. 
 f) Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da 
sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão, trabalho de 
equipe, e associá-las aos problemas que se propõem resolver. 
g) Entender o impacto das tecnologias associadas às ciências humanas sobre sua vida pessoal, 
os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida social. 
h) Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informação para 
o planejamento, gestão, organização, fortalecimento do trabalho de equipe. 
 i) Aplicar as tecnologias das ciências humanas e sociais na escola, no trabalho e outros 
contextos relevantes para sua vida. 
§ 1º A base nacional comum dos currículos do ensino médio deverá contemplar as três áreas 
do conhecimento, com tratamento metodológico que evidencie a interdisciplinaridade e a 
contextualização. 
 § 2º As propostas pedagógicas das escolas deverão assegurar tratamento interdisciplinar e 
contextualizado para: 
a) Educação Física e Arte, como componentes curriculares obrigatórios; 
b) Conhecimentos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania. 
Conforme consta no site: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/encarte.pdf 
Ao aprovar as novas Diretrizes, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de 
Educação alerta para o fato de que a sua implementação será, ao mesmo tempo, um processo 
de ruptura e de transição. Ruptura porque sinaliza para um ensino médio significativamente 
diferente do atual, e cuja construção vai requerer mudanças de concepções, valores e práticas. 
E transição porque as novas Diretrizes não constituem uma negação da experiência 
acumulada, suas qualidades e limitações. O MEC e a Câmara de Educação Básica do 
Conselho Nacional de Educação entendem que o processo que agora se inicia não tem data 
marcada para terminar. E advertem que, por mais que as burocracias e os meios de 
comunicação esperem a tradução das Diretrizes Curriculares com racionalidade cartesiana, 
essa expectativa não será preenchida, pois o resultado de uma reforma educacional tem 
componentes imprevisíveis que não permitem dizer com exatidão como ficará o ensino médio 
no momento em que as Diretrizes estiverem totalmente implementadas. 
O papel do Ensino Superior é examinar sua missão e seus procedimentos de seleção, com a 
perspectiva de um ensino médio que deverá ser mais unificado quanto as competências dos 
alunos e mais diversificado quanto aos conhecimentos específicos qu darão suporte à 
constituição dessas competências e deverão faze-lo coma a ética de quem reconhece o poder 
das exigências para ingresso no Ensino Superior exercem e continuaram exercendo, sobre a 
prática curricular e pedagógica das escolas do ensino médio. 
 
 
Conclusão 
Com isso podemos concluir que a LDB/96, o CNE, e as DCNEM são ferramentas 
fundamentais para garatir uma efetiva promoção e transmissão não só de conhecimento, mas 
principalmente de moral, ética e valores, na sociedade conteporânea há uma inversão de 
valores, e muitas vezes isso traz consequências negativas, não beneficia a prática da 
cidadania, da solidariedade, da democracia. Apenas as ações práticas e concretas desses 
documentos serão capazes de promover uma mudança para melhor na sociedade atual. 
Esse conjunto de leis, regras e normas é de fundamental importância para que conheçamos 
nossos deveres e direitos, e mais ainda fundamenta a prática pedagógica, pois ações sem 
planejamento ou um base legais estão fadadas ao fracasso. 
Dessa forma, conhecer, aplicar e utilizar as DCNEMs é inpresidível para o sucesso de todo o 
processo educativo, em busca da construção do conhecimento. 
 
 
 
 
Referências 
NOVO Ensino Médio: desafios e possibilidades – Disponível: 
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/enm_a.php?t=001. 
Diretrizes assinaladas pela LDBEN 9394/96 – Disponível: 
http://educador.brasilescola.com/politica-educacional/o-direito-educacional-direito-
educacao.htm 
A relação entre as DCNEF, o PCN e as propostas pedagógicas das escolas é – Disponível: 
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/lres2_98.htm 
As escolas deverão estabelecer, como norteadores de suas ações pedagógicas – Disponível: 
http://www.educacao.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-jornada-
pedagogica/documentos/diretrizes-curriculares-nacionais-do-ensino-fundamental.pdf 
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio – DCNEM; Os três pilares que 
sustentam a DCNEM são; priorizando – as sobre as informações; os princípios pedagógicos 
da Identidade, Diversidade e Autonomia, da Interdisciplinaridade da Contextualização, serão 
adotados como estruturadores dos currículos do ensino médio; Os saberes específicos de cada 
área do conhecimento o Ensino Médio são – Disponível: 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb03_98.pdf 
 VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira, aluno ensinante e professoraprendente. In: 
Avaliação como elemento mediador do processo de ensino – aprendizagem. Ed. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2011. cap. III, p. 81. 
 VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira, aluno ensinante e professor aprendente. In: 
Avaliação como elemento mediador do processo de ensino – aprendizagem. Ed. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2011. cap. III, p. 94. 
 A função da escola Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1996 – 
Disponível: 
http://www.anacrisarantes.pro.br/trabalhos/A%20funcao%20da%20escola%20segundo%20as
%20recomendacoes%20dos%20parametros%20curriculares.pdf 
Como se vê, a base nacional comum interage com a parte diversificada – Disponível: 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb14_00.pdf 
Ao aprovar as novas Diretrizes, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de 
Educação – Disponível: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/encarte.pdf 
 
Anexos 
Anexo A

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