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Vírus: Estrutura, Multiplicação e Classificação

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Vírus
Estrutura viral
Cultivo de vírus em laboratório
Multiplicação viral
Descoberta dos Vírus
◼ 1892: Dmitri Iwanowski → seiva filtrada de
plantas infectadas com a doença do
mosaico do tabaco transmitia a doença para
plantas sadias.
◼ Martinus Beijerinck → comportamento do
agente infeccioso diferente de bactéria
◼ 1915: Twort descreve a infecção de
bactérias por bacteriófagos
◼ 1935: Wendell Stanley isola o vírus do
mosaico do tabaco
Introdução
◼ Parasitam todos os tipos de organismos 
vivos
◼ Responsáveis por várias doenças em 
humanos, animais e plantas
◼ Vírus emergentes: HIV (1983), Hantavirus 
(1993), vírus da febre hemorrágica Ebola –
EHF (1995), vírus da pneumonia asiática -
coronavirus(2003)
Características Gerais dos Vírus
✓ Tamanho entre 20 e 300 nm (maioria)
✓ Genoma constituído de DNA ou RNA
✓ Ácido nucléico é envolvido por uma 
cobertura protéica 
✓ São parasitas intracelulares obrigatórios
✓ São capazes de transferir o genoma viral 
para outras células
Característica Bactérias
Típicas
Vírus
Parasita Intracelular - +
Membrana Plasmática + -
Passagem através de filtros 
bacteriológicos
- +
Possui ambos, DNA e RNA + -
Metabolismo de geração de ATP + -
Ribossomos + -
Sensíveis a antibióticos + -
Sensíveis ao interferon - +
Comparação Entre Vírus e Bactérias
Estrutura Viral
◼ Virion = partícula viral completa. 
Componentes principais:
1. Ácido nucléico:
– DNA fita simples + ou -
– DNA fita dupla
– RNA fita simples + ou -
– RNA fita dupla
– Linear, circular ou segmentado
o genoma pode ser:
linear: vírus de animais com RNA
circular: ex. herpesvirus (dsDNA)
segmentado: vírus da influenza 
(gripe): 8 segmentos
(!) (!)
Alguns tipos de Genoma viral
Vírus Hospedeiro Ác. 
nucléico
Estrutura No. 
moléculas
Tamanho 
Parvovírus Animais DNA fs linear 1 5176 pb
SV40 Animais DNA fd circular 1 5224 pb
Poliovírus Animais RNA fs linear 1 7433 pb
Vírus do 
mosaico da 
couve-flor
Plantas DNA fd circular 1 8025 pb
Reovírus tipo3 Animais RNA fd linear 10 diferentes 23549 pb 
(total)
Bacteriófago  Bactéria DNA fd linear 1 48514 pb
Morfologia básica
2. Capsídeo
• Cobertura protéica que envolve o genoma 
viral. 
• Constituído por subunidades protéicas 
múltiplas (capsômeros), específicas do 
vírus.
• Determinam a forma do vírus.
• Podem auxiliar na ligação do vírus a célula 
hospedeira.
3. Envelope
• Bicamada lipoprotéica localizada
externamente ao capsídeo.
• Espículas → glicoproteínas que se
projetam da superfície do envelope.
• Auxiliam na ancoragem do vírus à
célula hospedeira.
• Podem ser utilizadas para a
identificação do vírus.
Gripe e resfiado 
◼ Gotículas de saliva
Vírus influenza (gripe)
Vírus influenza (gripe)
A cada 10 anos ocorrem
flutuações antigênicas
Provocadas por mutações
isoladas que alteram as 
proteínas H ou N
Tipos Morfológicos de Vírus
(Baseado na arquitetura do capsídeo)
◼ Vírus Helicoidais: capsídeo cilíndrico. Ex: 
vírus da raiva e EHF
◼ Vírus poliédricos: icosaedro. Ex: adenovírus 
e poliovírus
◼ Vírus Envelopados: helicoidais ou 
poliédricos envelopados. Ex: Influenza, 
vírus do herpes
◼ Vírus Complexos: estruturas complicadas. 
Ex: bacteriófagos e poxvírus (varíola)
Vírus poliédrico não-envelopado
Vírus helicoidal não-envelopado
Vírus do mosaico do tabaco
Diagrama do TMV
(vírus do mosaico do tabaco)
”Em relação à natureza dos vírus, é óbvio que uma 
nítida linha, separando coisas vivas e coisas não vivas, 
não pode ser traçada. Esse fato serve para aquecer a 
velha discussão sobre a questão “o que
é a vida?”
(Wendell Meredith Stanley -1904-1971)
Vírus helicoidal envelopado
Coronavírus
(resfriado)
Vírus envelopados
Vírus Complexos
Vírus Complexos
Taxonomia dos vírus
Comitê Internacional de Taxonomia dos Vírus
(CITV)
◼ Gêneros (virus) e famílias (viridae)
◼ Agrupamento baseado em:
– Tipo de ácido nucléico
– Estratégia de replicação
– Morfologia
◼ Espécie viral: grupo de vírus que compartilham
a mesma informação genética e o mesmo
nicho ecológico
Ordem (com sufixo -virales); 
Família (sufixo -viridae); 
Subfamília (sufixo -virinae) 
Gênero (sufixo -virus) 
Espécie (por ex. tobacco mosaic virus)
• O vírus Ebola é classificado da seguinte maneira:
– Ordem Mononegavirales
– Família Filoviridae
– Gênero Ebolavirus
– Espécie: Zaire ebolavirus (Rio Ebola no Sudão e Zaire- 1ª ocorrência)
• Famílias
1. Poxyviridae
2. Herpesviridae
3. Parvoviridae
4. Retroviridae
5. Picornaviridae
Gêneros
• Enterovírus (trato alimentar), exemplo de espécies: Poliovírus 1, 2 e 3.
• Cardiovírus (neurotrópico), exemplo de espécie: Mengovírus 
• Rhinovírus (região naso-faringeal), exemplo de espécie: Rhinovírus 1a
• Hepatovírus (fígado), exemplo de espécie: Hepatite A
4. Classificação dos vírus
Os critérios taxonômicos mais importantes para 
diferenciação entre as Ordens, Famílias e 
Gêneros, são:
• Tipo e organização do genoma
• Estratégia de replicação
• Estrutura (morfologia)
Critérios Taxonômicos
Cultivo de vírus
1) Bacteriófagos: Cultura de bactérias
em meio líquido e meio sólido
- Método de placas de lise:
unidades formadoras de
placas (UFP)
2) Vírus de animais: 
- Em animais;
- Em ovos embrionados; 
- Em cultivos celulares;
Cultivo de vírus
Cultivos Celulares
Poliomavírus – Monocamada de 
células de rim de camundongo
Multiplicação Viral
Multiplicação de Bacteriófagos:
✓Ciclo Lítico 
✓Ciclo Lisogênico
Etapas do Ciclo Lítico
1.Ancoragem ou adsorção
2.Penetração
3.Biossíntese
4.Maturação
5.Liberação
Curva de crescimento de 
bacteriófago em etapa única
Etapas do Ciclo Lisogênico
1. Ancoragem
2. Penetração
3. Circularização do DNA fágico
4. Integração por recombinação ao 
cromossomo bacteriano → Profago
5. Replicação com a multiplicação
6. Excisão do profago por recombinação 
e início do ciclo lítico
Célula de Escherichia coli
Bacteriófago Cromossomo de E. coli
Forma circular do cromossomo do fago
Ciclo lítico Ciclo lisogênico
Recombinação sítio-específica
Profago
Replicação
Montagem
Lise
Excisão
Conseqüências do Ciclo Lisogênico
◼ Células lisogênicas são imunes à 
reinfecção pelo mesmo fago;
◼ Células hospedeiras podem 
apresentar novas características. 
Ex: Corynebacterium diphtheriae e 
Clostridium botulinum
◼ Torna possível a transdução 
especializada
Multiplicação de Vírus de Animais
1. Ancoragem ou adsorção
2. Penetração por endocitose ou por fusão 
(vírus envelopados)
3. Decapsidação
4. Biossíntese dos componentes virais
5. Maturação e Montagem
6. Liberação por brotamento (vírus 
envelopados); não ocorre lise celular
Ancoragem → Penetração → Decapsidação
Penetração por 
ingestão vacuolar
Vírus envelopado
Vírus não-envelopado
Vírus Herpes simples
Biossíntese → Maturação → Liberação por Brotamento
Biossíntese
◼ Vírus de DNA: 
– Transcrição de genes precoces – enzimas 
necessárias à replicação do DNA viral
– Transcrição de genes tardios – proteínas do 
capsídeo 
◼ Vírus de RNA:
– Vários mecanismos para a síntese de mRNA
– RNA fita simples positiva ou negativa: RNA 
polimerase RNA dependente
– RNA fita dupla
– RNA fita simples: transcriptase reversa
RNA DNA PROVÍRUS
Ciclo de vida de 
um fago de RNA 
fita única positiva
Fago com cadeia de RNA +
Bactéria
Molde
Molde
Cadeiasde RNA + são 
sintetizadas usando RNA-
como molde
Síntese de proteínas do capsídeo
Montagem dos
vírions
Lise da célula e liberação dos vírions
Adsorção
Injeção do RNA
Proteínas precoces sintetizadas,
como a RNA polimerase; cadeia
de RNA- é sintetizada usando o
RNA+ como molde
AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
HIV – Vírus da Imunodeficiência Humana
Glicoproteínas 120 
Membrana de fosfolipídeos
Proteínas do capsídeo 24 e 15
Transcriptase reversa 
Proteína 17 do envelope interno
RNA fita simples 
Glicoproteína 41 (transmembrana)
Anatomia do vírus da AIDS
Vírus e Câncer
◼ Oncogenes: Podem ser ativados por 
agentes químicos mutagênicos, 
radiação de alta energia e vírus
◼ 10% dos casos de câncer são induzidos 
por vírus denominados vírus 
oncogênicos ou oncovírus
◼ Células tumorais transformadas não 
exibem inibição por contato
◼ Vírus de DNA oncogênicos e vírus RNA 
oncogênicos (retrovírus)
Infecções virais latentes
–Herpesvírus (herpes febril)
–Vírus da varicela – herpes zóster
Infecções virais lentas ou 
persistentes
Agentes Infecciosos semelhantes a 
vírus:
- Prions: partícula protéica infecciosa. 
Não Possuem ácido nucléico. Ex: Doença 
da vaca louca
- Viróides: fragmentos de RNA sem capa 
protéica. Causam doenças em plantas
Príons
Viróides