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1558457231Ebook_de_Outorga_-_atualizado_2019

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O GUIA COMPLETO DA
OUTORGA DO USO DE ÁGUA
EM MINAS GERAIS
SUMÁRIO
Procedimentos
Formulários Técnicos
Introdução
Legislação
Começando
Documentos
Relatório Técnico
4
8
17
21
25
30
Recomendações Finais
32
35
3
TEXTO
PAULA DIAS 
Estagiária de Marketing
TEXTO E DESIGN
GABRIEL KOYRO
Analista de Marketing
REVISÃO
ADELMO JÚNIOR
Fundador e CEO
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Boa leitura!
Compilamos todas as informações para garantir o melhor aprendizado para o 
Profissional de Meio Ambiente, resumindo, comentando leis e oferecendo uma 
síntese bem didática para que tudo seja compreendido da melhor forma 
possível.
Este e-Book foi feito pelo Instituto G4 com informações obtidas em órgãos 
ambientais, manuais liberados pelo governo, sites oficiais e na legislação.
Esperamos que absorva e aproveite ao máximo essa construção interativa.
A partir de agora você terá uma experiência diferenciada pois este e-Book é um 
PDF interativo. Ao decorrer do texto, foram adicionados links e botões com 
mais informações para você se aprofundar no assunto desejado. Você também 
vai encontrar um índice clicável e botões de redes sociais para você 
compartilhar esse conteúdo com seus amigos.
INSTRUÇÕES PARA LEITURA
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4
INTRODUÇÃO
Outra coisa que sabemos muito bem é que a água potável está se tornando 
cada vez mais escassa. Em alguns lugares mais acentuadamente do que em 
outros. Isso acontece principalmente por causa do impacto de atividades 
humanas que alteram a disponibilidade hídrica local de forma direta ou 
indireta.
Dessa forma, se faz necessária a intervenção jurídica e atuação efetiva do 
poder executivo para mitigar a degradação desenfreada dos recursos naturais 
disponíveis para a todos. Além disso, dada a importância dos recursos hídricos 
para a população, a legislação brasileira considera que a água é um recurso 
natural limitado, dotado de valor econômico e um bem de domínio público.
Já é de conhecimento público que a água é um elemento indispensável à vida. 
Este recurso está presente nos processo físicos e biológicos que compõem a 
biosfera onde vivemos e que mantêm a vida no nosso planeta.
A Água como Recurso Hídrico
5
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INTRODUÇÃO
Para tanto, criou-se a Política Nacional de Recursos Hídricos em 1997, que 
nada mais é do que o conjunto de diretrizes que o Brasil começou a tomar 
para proteger os Recursos Hídricos e garantir o acesso de todos os brasileiros à 
água, para os mais diversos usos.
E um dos instrumentos instituídos para garantir essa proteção é a Outorga dos 
Direitos de Uso de Recursos Hídricos, ou, simplesmente Outorga do Uso de 
Água. Criada para assegurar o controle dos usos deste recurso e efetivar o 
exercício dos direitos de acesso à água.
6
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A outorga de direito de uso dos recursos hídricos deve ser solicitada para 
qualquer uso futuro ou recorrente de água, para captação de água superficial 
ou subterrânea, para lançamento de efluentes, para qualquer ação que altere o 
regime de um curso de água ou para uso do potencial hidroelétrico.
Uma vez deferido o processo, após todos os procedimentos e entrega dos 
documentos corretos, a outorga é concedida em forma de um certificado com 
validade variável. Isso depende de cada caso, mas comumente a validade é 
entre 5 e 10 anos.
A palavra outorga é o ato de consentir, dar permissão ou concessão. Portanto, 
outorga do uso de água é a permissão dada pelo órgão responsável (existem 
diversos, que veremos mais à frente) para a utilização do recurso hídrico de 
diversas formas e para diversos fins.
INTRODUÇÃO
Então, o que é a Outorga do Uso de Água?
7
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A que rege a outorga do direito de uso de recursos hídricos ainda legislação
que detalhada, é complexa. Desse modo, pode ser um pouco confusa para o 
usuário leigo ou iniciante.
Por isso trazemos aqui as principais leis, portarias e resoluções conjuntas que 
definem toda a Política Nacional de Recursos Hídricos na qual está inclusa a 
outorga do direito de uso de recursos hídricos como um de seus instrumentos.
LEGISLAÇÃO
Aqui vem a parte “chata”... Mas você já parou para pensar  
que todo o processo de outorga (aliás, todos os 
procedimentos ambientais) é regulado pela legislação? E que 
sem ela ou não haveria a outorga e o uso regulado de 
recursos hídricos, ou seria um processo bagunçado sem 
qualquer critério? Ainda bem que existe a legislação! Aqui  
separamos tudo o que você precisa saber sobre a legislação. 
Não é necessário decorar, mas tenha todas as leis sempre em 
mãos ao fazer uma outorga.
As leis mais importantes que regem a Outorga de Água
8
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A legislação principal, que define e dá diretrizes para o 
gerenciamento de recursos hídricos no Brasil é a Lei Federal 
o
n 9.433 de 1997, que institui a Política Nacional de 
Recursos Hídricos (PNRH) e cria o Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Para a outorga do direito de uso de recursos hídricos, é justificada sua 
instituição para assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos 
da água, além dos direitos de acesso.
A lei 9.433 define a água como um bem de domínio público, recurso 
natural limitado e dotado de valor econômico. E para tanto, são definidos 
o conjunto de diretrizes, metas, programas que constituem a PNRH e 
formam as ferramentas com as quais se faz a gestão das águas no Brasil. 
LEGISLAÇÃO
o
Âmbito Federal - Lei Federal n 9.433 de 1997
1.
9
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LEGISLAÇÃO
o
A Lei Federal n 9.984 de 2000, cria a Agência Nacional das 
águas – ANA, entidade federal de implementação do Plano 
Nacional de Recursos Hídricos e do Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Ficou definido que, para corpos d'água de domínio da União 
(aqueles que cruzam fronteiras estaduais ou nacionais), cabe à 
ANA a competência de outorgar qualquer uso de água. Para 
corpos hídricos de domínio estadual, a competência de outorgar 
cabe ao órgão gestor estadual de recursos hídricos.
A partir dessa lei, a ANA pode delegar ou atribuir a agências de 
água, de bacia hidrográfica ou a órgãos estaduais ambientais a 
execução de atividades que outrora seriam de sua competência. 
A ANA é uma autarquia com autonomia administrativa e 
financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente que é 
responsável por executar a Política Nacional de Recursos 
Hídricos, sendo integrante do Sistema Nacional de Recursos 
Hídricos.
o
Âmbito Federal - Lei Federal n 9.984 de 2000
2.
10
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A principal lei que rege a gestão de recursos hídricos em 
Minas Gerais é a Lei Estadual 13.199 de 1999, que fala 
sobre a Política Estadual dos Recursos Hídricos, visando 
assegurar o controle de água de qualidade para atuais e 
futuros usuários no estado. Por meio dela, tem-se os 
regulamentos que tratam sobre a outorga, cobranças pelo 
uso dos recursos hídricos, bem como os planos estaduais 
que envolvem esse processo.
Mais especificamente, ela define os empreendimentos que 
estão sujeitos à outorga pelo poder público, por fazer algum 
uso que altere o regime, a quantidade ou a qualidade da 
água. Define também quando o uso de alguma parcela de 
água não precisa de outorga. E, por fim, estabelece quando a 
outorga pode ser suspensa, parcial ou totalmente, em 
definitivo ou por prazo determinado.
LEGISLAÇÃO
Âmbito Estadual
1.
12
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LEGISLAÇÃO
Âmbito Estadual
Como, através da Lei 9.433 de 1997, a ANA possuio poder de delegar a órgãos 
estaduais ambientais a competência de outorgar o direito de uso de recursos 
hídricos, e isso acontece para captações em águas superficiais de domínio que 
não seja da União.
Em Minas Gerais, foi criada a Política Estadual dos Recursos Hídricos para 
regular o gerenciamento dos recursos hídricos no estado, onde se inclui a 
outorga de direito do uso de recursos hídricos.
11
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o
DN CERH – MG n 09 de 2004: determina quais são os usos 
considerados insignificantes dentro das bacias hidrográficas 
do estado e quais situações não se encaixam nesse perfil.
o
DN CERH – MG n 07 de 2002 : c l a s s ifica os 
empreendimentos sujeitos a outorga de acordo com seu 
porte e potencial poluidor, que podem ser de pequeno, 
médio ou grande porte e variam basicamente de acordo 
com os impactos e mudanças que podem causar e onde 
serão instalados.
LEGISLAÇÃO
Âmbito Estadual
2.
3.
13
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LEGISLAÇÃO
Âmbito Estadual
o
Portaria IGAM n 49 de 2010: define os procedimentos 
para regularização de uso dos recursos hídricos, 
classificando-os de acordo com duas modalidades: 
concessão e autorização. Isso varia basicamente de acordo 
com quem desenvolverá a regularização, se é uma 
instituição pública ou privada. 
o
Resolução Conjunta SEMAD-IGAM n 1.548 de 2012: para 
fazer o cálculo da disponibilidade hídrica superficial das 
bacias hidrográficas, existem diversos fatores envolvidos. 
Um deles é a vazão de referência, na qual se determina seu 
valor mínimo e máximo de acordo com o empreendimento e 
uso.
Além disso, determina quais procedimentos devem ser 
feitos de acordo com o modo de uso e a finalidade do 
empreendimento, tal como os prazos de validade.
4.
5.
14
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o
Resolução Conjunta SEMAD-IGAM n 2.302 de 2015: A 
SEMAD e o IGAM são os principais responsáveis pelos 
processos de outorga em Minas Gerais. Para exercer esse 
controle, a resolução estabelece critérios para a implantação 
do sistema de medição para que haja o monitoramento dos 
usos dos recursos hídricos. 
Dessa forma, ela define quais são as chamadas intervenções 
consuntivas, o que é o barramento com regularização de 
vazão e quais são os sistemas de medição adequados para 
águas superficiais e para águas subterrâneas. Além disso, 
estabelece principalmente como e quando deve haver o 
monitoramento e quais os dados devem ser apresentados 
para que ele ocorra, juntamente com a definição dos prazos 
em que devem ocorrer.
LEGISLAÇÃO
Âmbito Estadual
6.
15
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LEGISLAÇÃO
Âmbito Estadual
Embora seja muito bem explicitado na legislação mineira que o 
IGAM é o órgão responsável pelo gerenciamento das outorgas 
de uso de água, na prática isso não ocorre inteiramente. Os 
pedidos de outorga devem ser protocolados juntos às 
Superintendências Regionais de Regularização Ambiental 
o
(SUPRAMs), segundo a Lei Estadual n 21.972/2016. O artigo 36 
estatui que tal medida é transitória, até que sejam 
estabelecidas regras, fluxos e procedimentos aplicáveis à 
outorga. Para reforçar a medida, foi criado o Decreto Estadual 
no 46.967/2016 explicitando que o requerimento e a 
concessão das outorgas do direito de uso de água competem 
transitoriamente às SUPRAMs.
16
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COMEÇANDO
Preciso de uma Outorga de Água? A quem recorrer?
Para começar um pedido de outorga, antes deve-se fazer uma série de 
perguntas para saber como agir em cada etapa do processo. É necessário 
também saber com qual legislação contar ou quais decretos ou deliberações 
normativas regem etapas singulares de todo o procedimento.
As perguntas para tornar o pedido de outorga mais eficiente são:
A outorga é realmente necessária?
Se a outorga for para despejo de efluente, deve-se verificar se há rede 
pública de esgotamento sanitário. Se houver, deve-se verificar a 
legislação municipal para o lançamento. Se não houver, é aí que se faz 
necessária a outorga de lançamento de efluentes.
Se for necessário utilizar alguma quantidade de água, deve-se 
verificar se já há fornecimento pelo sistema de abastecimento público. 
Somente se não houver ou não for utilizada água do abastecimento 
público deverá ser iniciado o pedido de outorga.
17
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COMEÇANDO
o
Existem 16 modos de uso de água, segundo a Portaria IGAM n 
49/2010:
Qual o modo de uso?
3. Construção de barramento ou 
açude;
1. Captação ou derivação em corpo de 
água;
2. Explotação de água subterrânea;
4. Construção de dique ou desvio em 
corpo de água;
5. Rebaixamento de nível de água;
7. Construção de travessia rodo-
ferroviária;
6. Construção de estrutura de 
transposição de nível;
8. Dragagem, desassoreamento e 
limpeza de corpo de água;
9. Lançamento de efluente em corpo 
de água;
15. Dragagem em corpo de água para 
fins de exploração mineral;
10. Retificação, canalização ou obras de 
drenagem;
16. Outras intervenções que alterem 
regime, quantidade ou qualidade 
dos corpos de água.
12. Aproveitamento de potencial 
hidroelétrico;
11. Transposição de bacias;
14. Dragagem de cava aluvionar;
13. Sistema de remediação para águas 
subterrâneas contaminadas;
18
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COMEÇANDO
Onde irei captar, intervir ou despejar?
Dependendo do domínio das águas que irão ser captadas ou onde se 
irá intervir, é necessário iniciar o processo na esfera Federal ou na 
o
Estadual. Conforme a Lei n 9.948 de 2000, as águas de domínio da 
União estão sob a jurisdição da ANA e, portanto, é nesse órgão que se 
deve iniciar o pedido de outorga. 
Para rios estaduais, seu domínio é do órgão estadual responsável pela 
gestão de recursos hídricos. Portanto, qualquer pedido de outorga 
deve-se iniciar em seu devido órgão estadual, seguindo os passos 
definidos pela legislação estadual.
19
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COMEÇANDO
O próximo passo é averiguar o volume de água necessário para o 
empreendimento. Se o volume a ser captado for inferior a 1,0 L/s ou 
3,6 m³/h, o uso se enquadra no Cadastro de Uso Insignificante, exceto 
para regiões onde o CNRH, por meio de deliberações, restringiu o 
cadastro para volumes menores de águas. Isso ocorre com frequência 
em regiões com baixa disponibilidade hídrica, como o Sudeste 
brasileiro. O Cadastro de Uso Insignificante obedece ao domínio das 
águas e, portanto, pode ser feito junto à ANA ou ao órgão estadual de 
recursos hídricos.
Qual o volume da minha captação?
20
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PROCEDIMENTOS
Os passos para se obter a Outorga de Água
Os procedimentos podem variar de estado para estado, podendo ser feito 
inteiramente de forma presencial, nos balcões de atendimento ou inteiramente 
online nas páginas de cada órgão. Ainda assim, as informações solicitadas são 
as mesmas e seguem a mesma ordem.
Já sabe o que fazer e onde fazer então, certo? Agora vamos ver como solicitar 
uma outorga.
21
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Pedido de Outorga
3. Receber a resposta (FOB - Formulário de Orientação Básica) do órgão 
responsável contendo os documentos e informações necessárias para 
formalizar o processo de pedido de outorga;
1. Definir a necessidade, a localização da captação ou intervenção e definir 
o órgão responsável pela outorga;
2. Reunir todos os dados iniciais do empreendimento e do tipo de outorga 
e preencher o formulário de solicitação (FCE - Formulário de Caracterização 
do Empreendimento);
8. Reunir tudo e protocolar.
6. Reunir dados, informações e cálculosque devem compor o Relatório 
Técnico. Na seção específica do Relatório explicamos o que deve conter 
nele;
5. Preencher o formulário técnico referente à outorga específica com os 
dados de vazão, uso, vazão do corpo d'água no ponto de captação;
7. Escrever o Relatório Técnico precisamente;
4. Reunir todos os documentos e suas vias, com as devidas procurações 
registradas e assinaturas corretamente;
PROCEDIMENTOS
22
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Processo Indeferido
Se o processo for indeferido ou se o pedido de renovação for entregue até 
depois de 60 dias do vencimento da outorga, o processo deve ser reiniciado 
do estágio inicial.
Renovação de Outorga
Para pedidos de renovação de outorga protocolados até 60 dias do 
vencimento da primeira outorga, basta trazer preenchido o pedido de 
renovação.
PROCEDIMENTOS
23
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Para ver o passo a passo de como cadastrar uma captação de Uso 
Insignificante na nova plataforma, . clique aqui
Para o Cadastro de Uso Insignificante, uma vez verificado que a vazão 
de captação é menor ou igual ao limite da vazão máxima que pode ser 
captada para ser considerado uso insignificante, o processo é 
diferente e mais simples, por ser online. Quem define o procedimento 
o
é a Portaria IGAM n 28/2017.
Basta criar um cadastro pessoal ou jurídico no SISEMAnet, iniciar o 
procedimento e seguir as orientações do sistema para preencher o 
formulário.
Cadastro de Uso Insignificante
PROCEDIMENTOS
24
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Assinado pelo requerente ou procurador, juntamente com a 
procuração. O modelo de requerimento se encontra no site do 
IGAM.
Processo sem documento não é processo, certo? Então, com o FOB em mãos, 
vamos aos documentos necessários para solicitar uma outorga.
1. Requerimento de Outorga de Direito de Uso das Águas.
2. Formulário técnico (modelos fornecidos pelo IGAM) referente aos 
usos dos recursos hídricos.
Existem 4 tipos de formulários técnicos: para águas superficiais, 
para águas subterrâneas, para lançamento de efluentes 
sanitários e para lançamento de efluentes industriais. Ir para o 
capítulo de Formulário Técnico.
DOCUMENTOS
Confira aqui os documentos necessários
25
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3. Relatório técnico conforme orientações do IGAM.
Para cada modo de uso de recurso hídrico podem ser exigidas 
diferentes informações. Ir para o capítulo de Relatório Técnico.
4. Comprovante de pagamento dos valores relativos aos custos de 
análise e publicações. Abaixo alguns exemplos de valores.
Confira a íntegra da tabela acima aqui.
DOCUMENTOS
Uso Recurso Hídrico
Valor Análise/ 
Publicação
Valor 
Insignificante
Captação em corpos de água (rios, lagoas naturais, etc.) R$ 1.029,86 R$ 35,11
Captação em barramento em curso de água, sem regularização de vazão R$ 1.360,50 R$ 35,11
Captação em barramento em curso de água, com regularização de vazão 
(Área máxima inundada menor ou igual a 5,00 HA)
R$ 2.353,55 R$ 35,11
Captação de água subterrânea por meio de poço tubular já existente R$ 1.029,86 R$ 35,11
26
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6. Cópia do CNPJ do requerente (em caso de pessoa jurídica).
Pode ser baixado no site da Receita Federal.
7. Cópias do CPF e Carteira de Identidade do representante legal do 
requerente ou procurador (em caso de pessoa jurídica).
5. Cópias do CPF e Carteira de Identidade do requerente ou 
procurador (em caso de pessoa física).
8. Cópia do contrato ou estatuto social do requerente (em caso de 
pessoa jurídica).
9. Cópia do termo de posse do representante legal do requerente, se 
houver (em caso de pessoa jurídica).
10. Cópia do registro de imóvel onde será feita a intervenção no corpo 
hídrico.
DOCUMENTOS
27
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11. Manifestação Anuência do Proprietário do Imóvel, onde dará a 
intervenção, caso o proprietário não seja o requerente.
12. Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do responsável 
técnico pela elaboração do processo de outorga, recolhimento na 
jurisdição do conselho de classe.
13. Comprovante de pagamento do valor da taxa da ART.
Retire a sua ART no site do seu conselho de classe com a 
descrição do serviço a ser realizado - Outorga de Direito do Uso 
de Recursos Hídricos, detalhando nas observações a modalidade 
e o uso da água (se é captação superficial, subterrânea, 
intervenção em corpo d’água etc.).
DOCUMENTOS
28
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14. Documento emitido pelo Comitê de Bacias contendo as 
prioridades de uso, caso existente.
15. Outros documentos diversos que podem ser solicitados pelo FOB.
Em bacias hidrográficas caracterizadas como situação de uso de 
água conflitante, geralmente em regiões mais áridas, os comitês 
de bacia podem intervir, regularizar e definir melhor as 
prioridades para o uso de água na bacia, levando em conta as 
características (físicas, sociais e econômicas) da região. Para isso, 
os comitês criam O Plano de Recursos Hídricos da Bacia onde são 
definidas também as prioridades para outorga de direito de uso 
da água.
Dependendo do tipo de intervenção, podem ser solicitados 
outros documentos complementares, que estarão descritos no 
FOB.
DOCUMENTOS
29
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Os formulários técnicos podem parecer complicados à primeira vista, mas com 
as tabelas de apoio fica fácil preenchê-los. Além do mais, os formulários 
técnicos servem como uma maneira simples de protocolar e cadastrar uma 
outorga de água para tal localidade e, dessa forma, manter o controle e 
assegurar a gestão dos recursos hídricos na abrangência da sua região.
Existe um formulário técnico para cada tipo de uso de água. Entretanto, os mais 
utilizados e protocolados são os seguintes:
1. Captação superficial;
3. Barramento sem captação;
6. Captação em poço manual ou cisterna;
2. Barramento com captação, sem regularização de vazão;
5. Captação em poço tubular;
7. Captação em surgência.
4. Autorização para perfuração de poço tubular;
FORMULÁRIOS TÉCNICOS
Como preencher cada formulário para cada uso
30
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Assim, quando for completar as informações necessárias, o mais importante é 
detectar qual o tipo de uso de água, já que para cada um desses, há um 
formulário específico. Em seguida, os demais dados são adicionados com 
exatidão, com intuito de evitar erros e consequências. No mais, partiremos para 
a próxima etapa.
 
Para preencher os formulários, é necessário enquadrar o empreendimento e o 
uso da água em diversas classificações previstas em lei. Segundo a Portaria 
o
IGAM n 49 de 2010, uma outorga pode ser classificada conforme a modalidade 
de Concessão (para pessoa jurídica de direito público) ou de Autorização (para 
pessoa física ou jurídica de direito privado), conforme os modos de uso 
(mencionados anteriormente) e conforme as finalidades do uso.
Os formulários devem ser preenchidos com extrema precisão e acurácia. 
Qualquer informação cadastrada que não condiz com o empreendimento, 
leituras a campo falsas ou cálculos sub ou superestimados poderão fazer com 
que o processo inteiro seja indeferido, além da possibilidade do responsável 
técnico poder ser enquadrado na sob prestação de Lei de Crimes Ambientais
informação falsa ou enganosa (Lei 9.605/1998).
FORMULÁRIOS TÉCNICOS
31
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Para cada classificação de uso de água, são exigidas informações ligeiramente 
diferentes no Relatório Técnico. Por isso é sempre bom ter em mãos o guia de 
cada uso disponível no , encontrados no menu “Outorga”, em site da SEMAD
“Formulários”.
O relatório técnico é o estudo ambiental em si e é o documento maiscomplexo 
que deve conter num processo de outorga de água. Nele constam as 
características da região, do empreendimento, dos usos de recursos hídricos 
empregados e da outorga a ser solicitada. É um estudo que traz todas essas 
informações como uma justificativa para a intervenção ambiental e a ressalva 
de que o uso da água não trará prejuízos para o meio ambiente de qualquer 
natureza.
RELATÓRIO TÉCNICO
O que é necessário conter no relatório
32
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6. Condições de reservação e métodos de tratamento de água aplicados, se for o caso;
8. Justificativa da vazão requerida frente às necessidades do empreendimento. No caso 
de irrigação apresentar o projeto básico de irrigação contendo pelo menos: área 
irrigada e lâmina bruta diárias, turno de regra, manejo de setores irrigados e vazão 
necessária ao projeto;
Os dados mais básicos necessários, retirados das Instruções para 
Preenchimento de Formulário e Elaboração de Relatório Técnico de captação 
em curso d'água são:
1. Caracterização e descrição geral do empreendimento;
2. Finalidade do uso da água no empreendimento;
3. Demanda diária de água do empreendimento e quais as formas de abastecimento;
4. Tipos de consumo (irrigação, consumo humano, consumo industrial etc.);
5. Balanço do uso da água no empreendimento (vazões utilizadas para cada finalidade 
de uso especificando suas fontes de abastecimento);
7. Descrição do sistema de recirculação de água, quando for o caso, apresentando os 
valores e o percentual de aproveitamento;
9. Apresentar o cálculo da vazão legalmente disponível, considerando os limites 
o
definidos na Portaria IGAM n 010/98 e, quando for o caso, os usuários de água a 
montante e a jusante do ponto de captação. Recomenda-se a referência: Deflúvios 
Superficiais no Estado de Minas Gerais, Copasa / Hidrosistemas, 1993.
RELATÓRIO TÉCNICO
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Dessa forma, o relatório técnico é utilizado com intuito de apresentar ao órgão 
ambiental, as informações do empreendimento para regularização ambiental. 
E, vale ressaltar que este relatório preparado pelo requerente, deve conter 
todas as informações exigidas nas instruções para a elaboração de processo de 
outorga, para cada tipo de captação ou intervenção e que estão disponíveis no 
site do IGAM. 
Em relação às demais especificações de uso de água, apesar de distintas, o 
processo de preenchimento e informações necessárias nos relatórios, se 
assemelham às citadas acima.
RELATÓRIO TÉCNICO
Agora é organizar os documentos em PDF, gravar em um CD 
e também imprimir tudo. Por fim, basta protocolar seu 
processo na SUPRAM da região do empreendimento. 
Atente-se para qual região irá protocolar e se é necessário 
agendar visita ou não. 
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Se você leu tudo até aqui com atenção e relacionou as informações com o seu 
conhecimento prévio, acreditamos que tenha compreendido todo o procedimento 
que é necessário ser feito para ter um pedido de outorga deferido. 
Os próximos passos, então, são você começar a divulgar sua carta de serviços, onde, 
obrigatoriamente deve conter “Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos”, 
conseguir um projeto e colocar seus conhecimentos à prática! 
Acreditamos também que, após esse e-book, tenha achado a outorga um processo 
relativamente simples de ser feito e que, com algumas horas de trabalho, poucas idas 
a campo e alguns cálculos, pode ser concluído com maestria. 
Outra coisa que recomendamos fortemente é estar sempre atento à legislação 
ambiental, tanto federal quanto mineira, pois muitos procedimentos estão mudando, 
principalmente da interface física, nos balcões, para a interface virtual, que facilitará 
muito tanto para os órgãos regulatórios quanto para o empreendedor. Entretanto, 
apesar de relativamente mais fácil, irá requerer certa adaptação dos procedimentos e 
documentos para a nova situação. Portanto, cobre sempre dos poderes legislativo e 
executivo melhorias na área de meio ambiente no que tange os procedimentos 
ambientais, comunicação com o público e fiscalização. Somente dessa forma 
alcançaremos o verdadeiro desenvolvimento sustentável, com crescimento 
econômico e preservação do meio ambiente.
RECOMENDAÇÕES FINAIS
É “só” isso?
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Conheça o nosso curso de Outorga do Uso 
de Água voltado para o Profissional de Meio 
Ambiente.
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GOSTOU DESTE 
É a sua chance de dominar um processo que 
pode complementar a sua renda e o seu 
currículo!
QUERO ME TORNAR
EXPERT EM
OUTORGA DO USO DE ÁGUA
O IBRACAM é a empresa líder em capacitação em Meio Ambiente 
em Minas Gerais. Nós ajudamos o Profissional de Meio Ambiente a 
ampliar e renovar seus conhecimentos e experiência em seu campo 
de atuação. 
Acreditamos que a área do Meio Ambiente no Brasil ainda precisa de 
muito trabalho para alcançar um patamar realmente sustentável e 
somente atingiremos isso quando houver cooperação de todas as 
partes que movem nosso país. Começando desde as esferas dos três 
poderes, até o empreendedor e o consultor que o auxilia, passando 
pela sociedade brasileira.
Dessa forma, trazemos conhecimento de qualidade para todos os 
envolvidos, alinhando teoria e prática. E assim, acreditamos que 
contribuímos para uma formação ampla, contemplando as 
exigências do mercado e suprindo as necessidades de cada 
profissional.
O IBRACAM
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