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ESTUDO DE CASO A construção da nação no Brasil no século XIX

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ATIVIDADE DE ESTUDO DE CASO
MÓDULO A FASE II
Maio /2019
TEMA: " A construção da nação no Brasil no século XIX. "
Os nativos que aqui viviam genericamente batizados de "índios" e primeiramente batizados de "gentios" pelos que aqui chegaram a terra hoje chamada de Brasil em meados 1500. Os nativos vivos e atuantes nos sertões,vilas, do Brasil. Povos indígenas agiam e reagiam diferentemente às múltiplas formas de aplicação da política para eles traçada. Lutavam e continuavam reivindicando direitos na justiça na condição de índios, enquanto discursos políticos e intelectuais previam e, em muitos casos, já os consideravam desaparecidos, como resultado dos processos de civilização social e mestiçagem. Essas abordagens justificavam, a política indigenista vigente, a extinção de antigas aldeias coloniais e de suas terras coletivas e, ao mesmo tempo, serviam à construção do nacionalismo, com a proposta de criar uma nação em moldes e padrões europeus, onde não havia lugar para pluralidades étnicas e culturais. 
Atualmente essa visão ideológica vem sendo desmontadas. Os indigenas a passos lentos cruzam sob a invisibilidade construída no século XIX para o protagonismo restituído nos séculos XX e XXI por movimentos políticos nos quais eles próprios têm tidointensa participação. O Estado Novo representou a relação entre os índios e o Estado numa visão romântica. Em 1934, Vargas decretou que o dia 19 abril seria o Dia do Índio o que ocasionou eventos culturais.
O conjunto de textos dos indianistas publicados nesta era de censura revela o interesse intelectual pelo índio e o seu suporte tácito pelo Estado. Agenor Couto de Magalhães aclamou o índio por auxiliar na "construção de uma grande nação, dando sangue e trabalho aos portugueses para a formação da raça atual".
Esta tática não era nova, nem singular, José de Alencar e Gonçalves Dias celebraram o nascimento de uma cultura brasileira, com narrativas bastante romantizadas. Oswald de Andrade abraçou cultura indígena criticando o plágio de estilos europeus na arte nacional. O paíss se via obrigado a encontrar um herói nacional, visto que na literatura Europeia, os românticos idealizavam os guerreiros, cavaleiro medievais, pelo fato do Brasil não ter vivenciado historicamente a idade média, havia uma certa necessidade de uma identidade nacional, foi então que encontramos alguém para elevar os indigenas, como puros, inocentes.

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