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ELETROCARDIOGRAMA Luana Valeriano Neri Eletrocardiograma 1902 - Eletrocardiógrafos e eletrocardiograma; 1º Exame complementar no diagnóstico cardiológico; Fácil manuseio, reprodutível e de baixo custo operacional; Eletrocardiograma Destina-se a registrar as correntes elétricas que se original do coração; Ao observar as ondas, intervalos e segmentos, é possível identificar: Padrões normais; Patologias cardiorrespiratórias; Condições extracardíacas que modifiquem o traçado. Eletrocardiograma Objetivos: Analisar o ritmo cardíaco; Avaliar a condução do estímulo através do sistema de condução do coração e das suas cavidades; Avaliar a integridade ou anormalidades do sistema de condução; Detectar eventuais sobrecargas das cavidades cardíacas e zonas correspondentes à ausência de atividade elétrica. Eletrocardiograma Pode ser adquirido pela: Diferença de potencial de um ponto da pele até um ponto de referência (registro unipolar); Diferença de potencial elétrica entre dois eletrodos (registro bipolar); Quando o sinal de despolarização se move em direção a um eletrodo, causa uma variação positiva no sinal deste eletrodo e, quando se move na direção oposta, causa uma variação negativa Eletrocardiograma Contra-indicações: Caso não se consiga fixar os eletrodos; Se o indivíduo não conseguir ficar em repouso para realização do exame. Não é necessário preparo prévio para realização do exame. Eletrocardiograma Alguns sintomas/situações podem justificar a prescrição do exame: Falta de ar; Tontura; Desmaio; Batimentos cardíacos irregulares; Em casos de pacientes hipertensos, tabagismo, diabetes; Histórico familiar de cardiopatia; Eletrocardiograma – Ativação Elétrica NÓDULO SINUSAL NÓDULO ATRIOVENTRICULAR FEIXE DE HIS REDE DE PURKINJE VENTRÍCULOS Eletrocardiograma Nódulo sinoatrial Marcapasso natural; Determina taxa com que o coração bate; Eletrocardiograma Principais ondas do ECG: Onda P; Complexo QRS; Onda T. Eletrocardiograma Sistematização para leitura do ECG: Frequência cardíaca (FC); Ritmo cardíaco (RIT); Onda P (OP); Segmento PR (sPR); Intervalo PR (iPR); Segmento ST (sST); Eletrocardiograma Onda T (OT); Intervalo QT (iQT); Onda U (OU). Eletrocardiograma Frequência cardíaca Para calcular a frequência cardíaca divide-se 1.500 pelo número de quadrados de um complexo QRS a outro. Bradicardia sinusal <60 bpm (ou 50); Taquicardia sinusal >100 bpm Eletrocardiograma As taquicardias podem ser ventriculares, no entanto, elas se distinguem da sinusal por apresentarem FC superior a 100 bpm e duração superior a 30 segundos. Eletrocardiograma Ritmo Cardíaco Pode ser descrito como constante (ou regular) ou inconstante (ou irregular); Observa-se através do intervalo R-R; Arritmia Fásica Não fásica Eletrocardiograma O ritmo cardíaco também encontra relação com a onda P para caracterizar a arritmia que pode ser: Variável; Marcapasso migratório: Onda P variável; Fibrilação atrial: Desenho arrepiado, cheio de onda P minúsculas. O átrio não despolariza por completo; Fibrilação ventricular: Muitos focos ectópicos, ritmo caótico, irregular (aberrante e fatal) Eletrocardiograma Onda P O início do ciclo de caracteriza pela geração de pulso eletrocardiográfico no nódulo sinoatrial do coração; À medida que o pulso se propaga pelos átrios, mais células são ativadas e uma pequena elevação de potencial pode ser observado. Eletrocardiograma Onda P Deve estar presente em todos os ciclos cardíacos; Deve estar seguida de ondas do complexo QRS; Sua ausência indica arritmia Onda P alargada indica prenúncio de fibrilação atrial Eletrocardiograma Intervalo PQ (ou PR) Quando o pulso atinge o nódulo AV, sofre um pequeno atraso antes de sua propagação pelos ventrículos produzindo, em parte, um sinal isoelétrico, chamado Intervalo PQ; Esse intervalo permite que o sangue entre nos ventrículos. Eletrocardiograma Intervalo PR (iPR) Intervalo entre o início da OP e o início do complexo QRS; Varia de acordo com a idade; 120-200 ms de duração < taquicardia120 ms; > 210 bradicardia Eletrocardiograma Complexo QRS A contração das fibras musculares dos ventrículos gera uma sequência de ondas conhecida como complexo QRS; Tem que estar presente em todos os ciclos; A 1ª onda apresenta polaridade negativa (onda Q); A 2ª onda apresenta polaridade positiva (onda R); A 3ª onda é polarizada negativamente (onda S). Eletrocardiograma Segmento ST Linha isoelétrica que segue o complexo QRS; Representa o fim da despolarização e início da repolarização dos ventrículos; Eletrocardiograma Onda T Repolarização ventricular em sua quase totalidade 3ª onda do ECG normal Em alguns indivíduos, após a onda T, pode visualizar uma discreta onda denominada U; A onda U está relacionada à regularização tardia
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