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QUESTÕES PENAL

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EXERCÍCIOS DE PENAL II
Raul, nascido em 10 de maio de 1995, pratica, em 25 de agosto de 2014, um crime de furto qualificado (art. 155, §4, I). O Ministério Público oferece denuncia em 3 de abril de 2016, sendo esta recebida em 15 de agosto de 2017. Em 9 de janeiro de 2018 é publicada sentença que condena Raul a pena de 3 anos de reclusão. O Ministério Público não recorre e a sentença transita em julgado para a reclusão de 2 de fevereiro de 2018. Raul recorre e em 20 de junho de 2019 é publicado acórdão que julga parcialmente procedente a apelação, reduzindo a pena para 2 anos de reclusão. Não há recurso do Ministério Público e esta decisão também transita em julgado para acusação, isso em 15 de junho de 2019. Raul recorre ao STJ, sendo que este julga o recurso improcedente, vindo o acórdão a transitar em julgado em 4 de outubro de 2021, com a manutenção da pena de 2 anos. Raul esteve preso no Estado de São Paulo, por outro crime entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2020. Em 3 de dezembro de 2021 o advogado de Raul requer o reconhecimento da prescrição. É possível atender ao pedido da defesa? Em caso positivo, quando ocorreu a prescrição? De que espécie de prescrição se trata?
Mévio dirige alcoolizado quando vem a perder o controle da direção de seu veículo, subindo na calçada e atropelando 7 crianças que saíram do jardim de infância que funcionava naquele local, matando-as instantaneamente. O juiz já concluiu a dosimetria da pena relativa ao homicídio de cada uma das mortes, atribuindo a Mévio 7 penas de 3 anos de reclusão relativamente a cada uma das mortes, na forma do parágrafo 2 do art 302 da lei n. 9.503/97. Complete a sentença, aplicando o concurso de crimes pertinente, se houver, a regra correspondente e dizendo qual será a pena final de Mévio. 
Tício, em 2 de julho de 2016 por volta das 3h, está realizando uma ligação direta na motocicleta de Pedro, seu irmão, a qual está estacionada na frente da residência deste, que estava dormindo e não escutou a movimentação fora de sua casa, quando é surpreendido pela guarnição da Policia Militar que passava pelo local dos fatos, impedindo que ele consiga consumar o delito de furto. Tício nasceu em 23 de abril de 1996, é casado, tem duas filhas, começou a trabalhar muito cedo, completou o ensino médio, é aluno de curso técnico no Senai, considerado um bom pai, bom vizinho e pessoa muito participante na vida comunitária. Tem personalidade afável e agiu movido pelo desejo de comprar um ingresso para festival de música eletrônica. Já havia sido condenado anteriormente, com sentença transitada em julgado em 30 de janeiro de 2016, pelo crime previsto no § 3 do art. 121 do Código Penal. Trabalha como garçom, recebendo a importância de R$ 2.500,00 por mês. Em seu interrogatório judicial, Tício confessou o delito. Foi denunciado pela prática do crime previsto no art. 155, § 1 do Código Penal. Aplique a pena.
Cristiane nascida em 20 de abril de 1998, é prostituta e faz ponto na Rua da Boemia. Tendo dado à luz a criança saudável, está tendo dificuldades para conciliar sua ocupação com os cuidados inerentes à maternidade. A criança toma seu tempo e diminui a renda. Cristiane recebeu convite de turistas italianos para acompanha-los em turismo pelas praias do nordeste, por 15 dias e em troca de R$ 5.000,00. Ela toma uma decisão: abandonar seu filho na praça central, despindo-se dos deveres da maternidade, e realizar a viagem para a qual foi convidada. Em 15 de setembro de 2016, por volta das 18h, a criança é abandonada, sendo encontrada no dia seguinte, por volta das 7h, por gari que varria a praça. A criança é levada ao hospital, onde constata-se que apresentava boa condição de saúde, porém, encontrava-se levemente desidratada. Cristiane é processada e a fase de instrução encerrou-se. Sabe-se que Cristiane morou desde os 5 anos de idade na rua, pois foi abandonada pela mãe, usuária de crack. Não conheceu o pai. Usa maconha desde os 15 anos de idade. Esteve abrigada dos sete aos quinze anos de idade, mas fugiu do abrigo após ter sido estuprada por um dos monitores. Trabalhou como empregada doméstica em prostíbulo que a acolheu até os 16 anos e então começou a se prostituir. Estudou até a quarta série do ensino fundamental. Tem baixa compreensão dos deveres inerentes ao poder familiar e é pessoa com baixa capacidade para criação de vínculos afetivos. Ficou com um pouco de pena em abandonar a criança, mas cheirou um pouco de cocaína para tomar coragem de praticar o ato e acabou levando adiante o plano. Interrogada, confessou os fatos. Responde por um processo por furto de alimentos em um supermercado e na adolescência esteve envolvida em pequenos delitos de furto e posse de droga para consumo próprio. Aplique a pena, nos termos do art. 133, § 3, II, do CP.
Tício é servidor público, exercendo suas funções no INSS, onde é o encarregado pelo controle do almoxarifado central do órgão, regulando o estoque de materiais de expediente do órgão. Lá é entregue uma carga de 120 toneladas de papel de papel A4. Tício é amigo de Mévio, proprietário de uma loja de artigos de papelaria. Ambos arquitetam plano, para, juntos, tomarem parte do papel e o venderem na loja de Mévio, com repartição dos lucros. Assim, Tício passa a enviar o papel para agências do INSS mencionando nos documentos de remessa sempre uma quantidade maior do que efetivamente enviada. A diferença é apanhada por Mévio no almoxarifado do INSS, onde o papel lhe é entregue todos os dias por Tício. Descoberto o golpe, ambos são presos. Tício responderá pelo crime de peculato (art. 312 do CP). Mévio deverá responder por peculato ou por apropriação indébita (art. 168 do CP)? 
Mévio pretende matar caio. Sabendo que Caio gosta de acampar, Mévio, durante a noite, dirige-se até o local do acampamento de Caio, derrama um galão de gasolina sobre a barraca e ateia fogo, matando Caio. Por esta conduta Mévio vê-se incurso nas sanções do art. 121, §2, III. Ocorre que devido a imprudência de Mévio, durante a prática de homicídio o fogo se espalha, provocando incêndio que faz com que sua conduta seja também enquadrada no disposto parágrafo único do art.41 da lei 9.605/98 (art.41 provocar incêndio em mata ou floresta: Pena- reclusão de dois a quatro anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime é culposo a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa). O juiz está elaborando a sentença e já fixou para Mévio a pena de 15 anos de reclusão pela prática do crime de homicídio qualificado. Também fixou em 7 meses de detenção a pena pela prática do crime de incêndio culposo. Agora, o magistrado está em dúvida quanto à aplicação das regras relativas ao concurso de crimes. Diga qual é o concurso e qual a pena total que ao final deve ser fixada para Mévio. 
Tício arma-se de espingarda calibre 12 e sai à caça. Depois de algumas horas de caminhada pelo mato, encontra uma onça-parda, espécie está considerada ameaçada de extinção. Tício não pensa duas vezes e prontamente atira no animal, visando matá-lo. A onça é atingida, mas consegue fugir. Policiais ambientais, que, por acaso estavam nas redondezas, escutam o disparo e encontram a onça-parda agonizante, prestes a morrer, a qual é levada ao centro médico veterinário e salva graças a intervenção do profissional que lá se encontrava. Tício pretendia matar o animal para usar o seu couro para forrar o estofado de sua motocicleta. Sabe-se que Tício é pessoa de personalidade expansiva, tendo muitas amizades. Tem boa conduta social, não havendo registro de fatos que desabonem sua conduta. Trabalha como representante comercial, auferindo renda de aproximadamente R$ 9.000,00 por mês. Tinha 20 anos na data do fato. Tício já foi condenado por crime de incêndio culposo, (art. 250, §2 do CP), tendo sua punibilidade extinta pelo cumprimento da pena um mês antes deste novo crime. Arrependido, procurou a Polícia Ambiental e confessou ter sido o autor do crime, o que ajuda a esclarecer os fatos, haja vista que ele não havia sido visto no local do crime. Completou o ensino médioe está cursando Administração de Empresas. Tício é denunciado pelo crime previsto no art. 29 combinado com o inciso I do §4 do mesmo artigo da lei 9.605/98. Aplique a pena.
Tício e Mévio são amigos de longa data e vizinho de Jurema, menina de 10 anos de idade. Tício pretende manter relação sexual com Jurema. Para fato, convida-a para brincar em sua casa, dizendo que tinha um presente para entregar para ela. Tício pede que sua avó, com quem morava, lhe faça um favor fora da residência e convida Mévio para participar do seu plano, contando-lhe o que pretende fazer. Pede que Mévio fique fora de casa, vigiando a aproximação de outras pessoas e evitando que elas entrem na residência. Mévio concorda e faz aquilo que lhe manda Tício, inclusive conversando com a avó dele, que estava se aproximando, para ir tomar sorvete consigo. Em 2 de maço de 2016, quando Jurema chega vestindo roupa curta que atiça mais ainda a lasciva de Tício, ele aspira cocaína, substância na qual é viado, a fim de tomar coragem para executar o ato e estão a obriga a manter com ele conjunção caral, inclusive com uso de violência física, pois a menina resistiu a abordagem. Sabe que, na data do fato, Tício tinha 20 anos completos, havia concluído o ensino médio, vivia da aposentadoria de sua avó, nunca tendo exercido qualquer profissão. Tício tem personalidade violenta, conforme diagnosticou o médico psiquiatra nomeado pelo juiz para analisar sua imputabilidade, a qual foi atestada como plena pois não se trata de portador de doença mental. Tício estudou nos melhores colégios da cidade, sempre com muito sacrifício da avó, a qual, inclusive, lhe custeou temporada no exterior, onde estudou idiomas e viajou muito. Após, Jurema volta para sua casa e conta o ocorrido à sua mãe, que imediatamente procura a polícia. Jurema ficou extremante abalada psicologicamente, com medo de sair à rua, manter contato com adultos, com dificuldades para dormir, tendo pesadelos constantes, perda de apetite e surtos de pânico. Apesar de ninguém ter visto Jurema entrando na casa de Tício, este acaba confessando o ato para a autoridade policial e também em juízo. Certificou-se nos autos do processo que: 
Tício responde a um processo por crime de estupro, no qual já foi condenado em primeira instância e interpôs recurso ao Tribunal de Justiça;
Foi condenado por crime de homicídio culposo (§ 3 do art.121 do CP), com decisão condenatória transitada em julgado em 20 de outubro de 2015;
Foi condenado por furto (art.155 do CP), com condenação transitada em julgado em 4 de maio de 2015.
Tício foi denunciado pela prática do crime previsto no art. 217-A combinado com o art. 226, I, do CP. Aplique a pena.
Mévio pretende matar caio. Sabendo que Caio gosta de acampar, Mévio, durante a noite, dirige-se até o local do acampamento de Caio, derrama um galão de gasolina sobre a barraca e ateia fogo, matando Caio. Por esta conduta Mévio vê-se incurso nas sanções do art. 121, §2, III. Ocorre que devido a imprudência de Mévio, durante a prática de homicídio o fogo se espalha, provocando incêndio que faz com que sua conduta seja também enquadrada no disposto parágrafo único do art.41 da lei 9.605/98 (art.41 provocar incêndio em mata ou floresta: Pena- reclusão de dois a quatro anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime é culposo a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa). O juiz está elaborando a sentença e já fixou para Mévio a pena de 15 anos de reclusão pela prática do crime de homicídio qualificado. Também fixou em 7 meses de detenção a pena pela prática do crime de incêndio culposo. Agora, o magistrado está em dúvida quanto à aplicação das regras relativas ao concurso de crimes. Diga qual é o concurso e qual a pena total que ao final deve ser fixada para Mévio. 
- Juremir foi condenado à pena de reclusão, por crime de tráfico de drogas (art. 33 da lei 11.343/06), tendo a sentença condenatória transitado em julgado em 3 de janeiro de 2015. Estando foragido Juremir comete crime de homicídio qualificado (art. 121, § 2º, II, do CP), sendo em flagrante, em 10 de maio de 2015. Por este crime de homicídio, ele é condenado a pena de 15 anos de reclusão, sendo que a sentença transita em julgado. Juremir quer saber quando terá direito a suspenção condicional, relativo ao crime de homicídio. Na condição de advogado, responda a consulta de Juremir.
Mévio, em 3 de Maio de 2015 juntamente com seu irmão, dirigiu-se à residência de Cândido, conhecido de ambos, nascido em 10 de dezembro de 1948, onde, durante a inundação que obrigou a vítima abandonar sua casa (o que diminuísse sobre ela a vigilância), fez uso cabra e arrombou a janela dos Fundos daquela casa tendo acesso ao seu interior. De lá, subtraiu para si um aparelho televisor, 60 polegadas, avaliado em R$10.000. Quando estava saindo da residência da vítima, já de posse do objeto do furto, foi surpreendido pela polícia militar, que o impediu de consumar o Delito e efetuou sua prisão em Flagrante. Mévio nasceu 2 de junho de 1994, completou o ensino médio e atualmente cursa administração de empresas na UNOESC, trabalha como gerente de uma loja de departamentos onde e tem salário de R$ 3.000 mensais. Foi condenado por lesões corporais de natureza grave a pena de reclusão de 2 anos em regime aberto, por crime praticado em março de 2014, cujo o recurso pende de julgamento no Tribunal de Justiça. Foi condenado por crime de lesão corporal de natureza leve, e a sentença transitou em julgado em 5 de Fevereiro de 2015, a pena de 3 meses de reclusão que foi substituída por pena restritiva de direitos. Tem personalidade deturpada, tendo baixa percepção moral de seus atos (O que foi testada por perito). Praticou o ato Por que precisava de dinheiro para comprar drogas e uma camiseta de marca famosa. Mévio confessou espontaneamente o crime perante ao juiz. O irmão de Mévio, adolescente, não queria participar da execução do crime, mas foi obrigado por Mévio, que disse q iria espanca-lo novamente, Como já fizeram outras vezes, caso não Participasse da empreitada criminosa. Não há elementos reveladores de sua conduta social. Mévio foi denunciado com incurso nas sanções do artigo 155 inciso I e IV do Código Penal. Julgue inteiramente procedente a denúncia aplicando a pena cabível.
Raul, está sendo condenado à pena de 3 anos de reclusão pelo cometimento do crime previsto no art. 155, §4, I do CP. Agora o juiz está em dúvida se pode/deve substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. Sabe-se que Raul já foi condenado pelo crime previsto no art.121, §3 do CP, em decisão que transitou em julgado em 30 de março de 2014, não tendo outros antecedentes (além deste) contra si. Tem boa conduta social, personalidade tranquila, estudou até concluir o primeiro ano do ensino médio, devolveu parte do produto do furto e cometeu o crime, segundo ele, porque teve uma fraqueza momentânea. Diga se é possível a substituição e se for o caso, efetue-a. 
Em 3/08/2015 Manoel, pretendendo matar Aníbal, desfere contra ele um disparo de arma de fogo. O disparo atinge o alvo e Animal vem a falecer. Ocorre que Aníbal se encontrava na porta de sua casa naquele momento a atrás de si passava sua esposa Sônia. O disparo transfixa Aníbal e atinge mortalmente Sônia. Manoel é submetido a julgamento sendo condenando à pena de 8 anos de reclusão por homicídio doloso (art.121, CP0 praticado contra Aníbal e à pena de 1 ano de detenção pelo homicídio culposo praticado contra Sônia. Agora o magistrado está em dúvida quanto ao tipo de concurso de crimes, o total da pena e o regime inicial de seu cumprimento. Na condição de assessor do juiz, você deve responder a tais questões.
Caio foi aprovado em um concurso público em terceiro lugar. Como somente há uma vaga disponível, caio decide matar os dois primeiros colocados, os amigos Rui e Rubens. Para tanto, sabendo que Rui e Rubens saem juntos todos os sábados de manhã para pescar, caio mota um dispositivo explosivo no barco dos pescadores, o qual é acionado quando ambos estão já no meio do rio,dentro do barco. O braço afunda e Rui e Rubens morrem afogados. Descoberta a conduta, caio é denunciado pela pratica de dois crimes de homicídio qualificado (art. 121 §2, I, III e IV). Submetido a júri popular, caio é condenado. Ao elaborar a sentença o magistrado, ante de decidir sobre o concurso aplicável a espécie, já fixou a pena de caio em 16 anos de reclusão, em relação a cada uma das vítimas. Complete a sentença, aplicando o concurso de crimes pertinente e a regra correspondente. 
Mateus é condenado a pena de 6 anos de reclusão pela pratica de crime de roubo, tendo iniciado o cumprimento da reprimenda em 23 de dezembro de 1998. Em 4 de março de 2000 é beneficiado com o livramento condicional, quando faltavam 4 anos para concluir sua pena. Em 12 de janeiro de 2004, Mateus pratica novo crime de roubo, sendo denunciado em 6 de fevereiro de 2004. Em 22 de abriu de 2007 transita em julgado a sentença condenatória pela pratica do segundo crime de roubo. Pergunta-se:
o tempo de livramento condicional, até 6/2/2004, deve ser computado como sendo de pena cumprida?
a pena relativa ao primeiro crime deve ser extinta em 2 de dezembro de 2004, haja vista que aquela data Mateus não havia ainda sido condenado no segundo processo criminal? justifique.
Afrânio pretende matar Gerson. Para tanto, adquire dois quilos de dinamite e coloca-os no banco de traz de seu automóvel, a fim de transportar o explosivo até a casa de Gerson, onde pretende instalar uma bomba no carro da vítima. O explosivo é instalado e Afrânio aciona remotamente o artefato, matando Gerson. Ocorre que no momento que o explosivo é acionado, Gerson estava passando perto de um caminhão transportador de produtos químicos, o qual é atingido por estilhaços da explosão. Disso decorre o vazamento de produto que provoca poluição em níveis tais que poderiam causar danos à saúde humana, conforme descrito no art. 54 da lei n. 9605/98, sem que esse resultado tenha sido desejado por Afrânio. Esse último deve responder criminalmente. Pergunta-se: por qual crime? Homicídio qualificado (art. 121 ss2), poluição dolosa (art. 54 da lei n. 9605/98), poluição culposa (ss 1 art. 54 da lei n. 9605/98) ou por mais de um crime? Na forma consumada ou tentada? Há concurso entre crimes? qual deve ser a pena final? Considere, para essa última, a mínima cominada abstratamente para cada crime.
Zózimo, nascido em 23 de setembro de 1940, desfere golpe de faca em sua esposa Divair, causando -lhe lesões corporais de natureza grave, em 10 de outubro de 2015. Em 30 de março de 2016 Zózimo é condenado a pena de 3 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, por tal crime. Sabe-se que Zózimo já fora condenado em outros processos criminais, todos com sentença transitado em julgado e abril de 2015 pelos seguinte delitos e seguintes penas:
a) por crime revisto no art. 60 da lei 9606/98, a pena de multa; 
b) por contraversão de jogo de azar (art. 50 decreto lei n. 3688/41) à pena de pressão simples. Zózimo requereu ao juiz a concessão do benefício de suspensão condicional da pena, pois as circunstancias do art. 59 do CP lhe são favoráveis. Contudo, não foi atendido. Agiu corretamente o juiz? Justifique.
José pretende matar Tadeu, seu avô. Para tanto, arma-se de espingarda e dirige-se até as proximidades da escola em que Tadeu trabalha. Lá posiciona-se atrás de muro que existe nas proximidades e espera Tadeu aparecer. Ao final das aulas, Tadeu sai acompanhado de várias crianças, suas alunas. Mesmo sabendo que colocava em risco a vida das crianças que estavam na proximidade de Tadeu, José resolve efetuar disparo, pois, não desejando e nem assumindo o risco da morte de nenhuma criança, confiava em sua pontaria. José erra o tiro de Tadeu, mas acerta uma das crianças, que vem a falecer em virtude do disparo. José deve responder a título doloso ou culposo pela morto? Indicará agravante de ter cometido o crime contra ascendente? Justifique.
Tarso, nascido em 3 de abril de 1970, é preso em flagrante em data de 22 de fevereiro de 1990, por crime de moeda falsa (art. 289 do CP). Em data de 3 de maio de 1993 é contra ele oferecida denuncia pelo Ministério Público, a qual é recebida pelo juiz em 15 de agosto de 1993. Em 6 de setembro de 1996 é publicada sentença condenatória, impondo ao réu pena mínima prevista para o delito (3 anos), a qual transita em julgado para acusação em 10 de outubro de 1997. Contra sentença, Tarso interpõe recurso de apelação. O tribunal de justiça publica acórdão confirmando integralmente a condenação através de acórdão publicado em 23 de fevereiro de 2000, sendo que a condenação transita em julgado para a defesa em 3 de abril de 2000. Tarso resolve não recorrer e foge para o Paraguai. Em data de 25 de julho de 2003 é preso e começa a cumprir pena. Em 30 de agosto de 2004 foge da penitenciária, sendo recapturado em 12 de janeiro de 2007. Imediatamente após sua prisão, o advogado de Tarso peticiona requerendo o reconhecimento da prescrição. É possível atender ao pedido da defesa? Em caso positivo, quando ocorreu a prescrição? De que espécie de prescrição se trata? 
Chico foi condenado a 138 anos de reclusão, por ter cometido uma sério de homicídios nos anos de 1982 e 1983. Iniciou o cumprimento da pena em 01/01/1988 e encontra-se encarcerado desde então. Em 2014 matou seu colega de cela e foi condenado à pena de 10 anos de reclusão, a qual transitou e julgado em 01/01/2016. Tendo em vista o limite de penas do direito brasileiro, até quando Chico deverá permanecer preso?
Mévio pratica roubo contra agência do Banco Bamerindus de Joaçaba, de lá subtraindo para si a quantia de R$ 200.000,00 em espécie. Dias após, a polícia localiza seu esconderijo e logra recupera o numerário que ainda estava em sua posse. Sendo do fato, o Procurados da união peticiona em juízo requerendo ao Juiz que determine o depósito do valor em favor da União, sob argumento de que o produto do crime deve ser perdido em favor da União. Na condição de Juiz, aprecie o pedido do Procurados da União. 
Mévio praticou o crime previsto no artigo 163, III, do Código Penal, por ter Depredado telefone público em 15 de abril de 2014. O juiz aplica-lhe a pena de um ano de Detenção em regime Inicial aberto. Sabe-se que Mévio tem boa conduta social  personalidade não verificada nos autos, praticou o fato em protesto contra privatização das  empresas de telefonia, é professor de história graduado pela UFSC, com mestrado na mesma instituição, tinha 35 anos na data do fato, é presidente do sindicato dos sindicalistas e Santa Catarina, é pai de duas meninas não sendo responsável pelo seu sustento e já respondeu aos seguintes processos: a) ação penal por crime de dano contra patrimônio público, praticado em 30 de maio de 2012, do Qual foi absolvido já com trânsito em julgado. b) ação penal por crime de corrupção ativa e embriaguez no volante, cometido em 10 de junho de 2011, por ter oferecido dinheiro a policial que o flagrou dirigindo embriagado, na qual foi condenado à pena privativa de liberdade, ainda não iniciada, pois o processo pende recurso do Tribunal de Justiça. Diga se é possível substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direito e em caso positivo efetue a substituição.
Raimundo é médico intensivista no hospital local, onde está internada a paciente Sônia, sua desafeta. Decidido a matá-la, Raimundo chama a enfermeira Olívia e entrega-lhe uma seringa, pedindo que o líquido nela contido seja injetado na paciente, dizendo tratar-se de um medicamento. Olívia, confiante na orientação do médico, acaba aplicando estricnina em Sônia, que falece em virtude da injeção. Houve concurso de agentes entre Raimundo e Olívia? Quem é(são) o(s) autor(es) do crime? Que tipo de autoria? 
Dimas, em 15 de agosto de 2014, percebendo que Jeremias havia saído de sua casa em virtude da enchente que ocorre no município, aproveita-se da situação para subtrair para si a televisão de LED que sabe ter a vítima comprado. Dimas convida Hermes para acompanha-lo na empreitada criminosa,o qual aceita o convite. Os dois dirigem-se a residência da vítima e lá chegando, escalam a parede da casa, arrombam a janela, logrando acesso ao interior da residência de ondem subtraem objeto pretendido. Aproveitam a ocasião para embebedar-se após encontrarem litro de uísque que a vítima guardava para a formatura de seu neto. Vendem a TV por R$400,00 e repartem o dinheiro. Dimas cometeu o crime porque queria obter dinheiro para comprar uma camiseta de marca famosa, que não havia conseguido furtar em uma loja, a fim de com ela frequentar uma festa na comunidade em que mora. Após consumado o crime, Dimas ficou sabendo que a polícia havia descoberto a sua autoria, pois o viram com o seu comparsa em vídeo captado por câmara de segurança pública que havia nas proximidades do local do furto. Por isso, temeroso das consequências, decidiu recomprar a televisão e devolve-la ao proprietário, antes que a denúncia do Ministério Público fosse recebida pelo Juiz, o que de fato aconteceu. Dimas nasceu em 30 de outubro de 1993, nunca trabalhou, tem boa conduta social, não há dados a respeito de sua personalidade, abandonou os estudos apesar de ter tido oportunidades para perseverar e confessou o crime perante o juiz do processo. Jeremias, a vítima, tinha 92 anos da data do crime, era amigo de Dimas, pois este brincava com os netos da vítima quando era criança, e não sofreu prejuízo além de arrombamento, pois, com a devolução, recuperou seu patrimônio dias após o crime. Dimas responde dois processos criminais por crime de furto, tendo com transito julgado antes deste fato, pelo crime previsto no art. 250, §2, do CP. Dimas é denunciado pela pratica do crime previsto no art. 155, §4, I, II, IV. 
Tício contratou a adolescente Zuleica, para trabalhar na sua fazenda. Ocorre que lá estando, Zuleica foi submetida a trabalhos exaustivos, ininterruptos e degradantes. Querendo abandonar o local, Zuleica foi cobrada a respeito de dívida abusiva relativa a suas refeições e moradia na fazenda, o que impediu de ir embora. Ação da Delegacia do Trabalho acaba libertando a adolescente. Tício tem personalidade afável e agiu movido por ganância, pois pretendia aumentar a produção da fazenda sem precisar pagar salários a seus empregados. Sabe-se que Tício é empresário rural muito bem visto na comunidade em que mora tem 72 anos de idade, é casado e pai de dois filhos. Estudou no exterior, as expensas de seus pais, pessoas abastadas, tendo graduando-se em Agronomia e Administração Rural em Harvard, com doutorado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz- ESALQ, uma das mais prestigiadas do Brasil. Possui renda mensal de aproximadamente R$300.000,00. Não estava na fazenda quando a adolescente é liberada, mas confessa integralmente o fato e sua responsabilidade. Imediatamente após a descoberta, paga os salários atrasados de Zuleica e lhe dá R$ 100.000,00 como forma de indenização antecipada. Já havia sido condenado uma única vez, em decisão que transitou em julgado em 2015, pelo crime previsto no art. 54, §1, da lei n. 9.605/98. Tício foi denunciado como incurso nas sanções do artigo 149, §2, CP. Aplique a pena.

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