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CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIAS RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: Ensaio de compressão em corpo de prova de concreto Aluno: Francisco das Chagas da Silva – CPD: 86715 Prof. Rialberth Cutrim São Luís-MA 2019 Introdução O cimento é o material de construção de mais usado no mundo. Apesar de sua invenção ter ocorrido há mais de um século, muitos são os que fazem uso dele sem conhecê-lo com maior rigor, e é de fundamental importância utilizá-lo corretamente. Para isto, é preciso conhecer bem suas características e propriedades, para poder aproveita-las da melhor forma possível na aplicação que se tem em vista. O concreto possui três principais propriedades mecânicas, que são resistência à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade. Ambas são medidas a partir de ensaios em laboratório que atendem critérios estabelecidos pelas normas técnicas e em condições específicas. Dessa forma, ensaios de concreto são realizados para averiguar se o se as especificações do projeto são atendidas. Este processo tende a submeter um corpo de provas a uma determinada força com a intenção de encurtá-lo até a ruptura. Desta forma podemos conhecer o comportamento do material com esforços e cargas de compressão. Assim, o presente trabalho trata-se do relatório de ensaios de compressão realizados em 3 (três) corpos de prova cilíndricos (10 mm diâmetro e 20 mm de altura) elaborados com a composição de cimento, brita, areia e água. Os ensaios foram realizados com 3, 7, 14 e 28 dias de idade de cura. 2. Objetivo A determinação da resistência a compressão do concreto de acordo com as determinações da NBR 7215 (determinação da resistência à compressão). 3. Material Utilizado Foram utilizados os seguintes materiais: Cimento Areia Brita Água 4. Equipamentos Foram utilizados os seguintes equipamentos: Máquina de Comandos Máquina de Compressão Procedimentos O procedimento experimental pode ser dividido em três etapas, de acordo com quantidade de corpo de prova. O primeiro corpo de prova com idade de 5 dias, foi colocado na máquina de compressão e em seguida acionado a máquina de comando hidráulico, ao sofrer uma carga de 9,41 toneladas, provocou fratura do tipo Cisalhada. Este é o segundo tipo de ruptura mais confiável. O cisalhamento ocorre sempre em planos inclinados em relação à direção da força cortante que o gera, por isso a linha de fratura atravessando na diagonal do corpo de prova. Um teste que resulte em um efeito assim sobre o corpo de prova pode ser considerado normal e aceitável. O segundo corpo de prova, com idade mais de 28 dias, ao sofrer uma carga de 8,59 toneladas provocou fratura do tipo Topo ou de Pé. Corpos de prova assim demonstram, claramente, que a aplicação de carga foi muito irregular ou que a extremidade do corpo de prova apresenta alguma falha em sua constituição. A maioria dos casos é por defeito de retificação, ou moldagem excessivamente desnivelada, não corrigida pelo processo de capeamento. Mas também pode ocorrer quando a amostra de concreto usada para a moldagem apresentava segregação ou exsudação excessiva. Isso teria enfraquecido o topo do CP, motivando a ruptura irregular e o comprometimento do resultado. Corpos de prova rompidos desta maneira, não devem ser considerados. O terceiro corpo de prova, também com idade acima de 28 dias sofreu uma carga de 6,52 toneladas obteve fratura do tipo ampulheta, esta é a ruptura ideal de um corpo de prova cilíndrico, com forma de ampulheta, onde as camadas laterais externas se desprendem. Aqui, a força foi tão bem distribuída ao longo da superfície de contato com a prensa que, os planos de cisalhamento seguiram a direção definida pela deformação. Os resultados de Corpos de Prova assim, tem máxima confiabilidade em relação ao teste de compressão, especificamente. Cálculos e Discussões Determinação da Resistência a Compressão Considerando a área da secção transversal de um cilindro de 10 x 20 mm, podemos calcular a resistência de compressão no momento da ruptura, em outras palavras, podemos determinar a resistência a compressão do corpo de prova. Calculo para o primeiro Corpo de Prova Calculo para o segundo Corpo de Prova Calculo para o terceiro Corpo de Prova Conclusões Por fim, conclui-se que o engenheiro deve ter conhecimento sobra as práticas de ensaios de tração e compressão e de leitura dos gráficos apresentados pela máquina. Conclui-se também que os ensaios de tração e de compressão são maneiras mais fáceis e rápidas de se obter características mecânicas do material, mas necessário prestar atenção ao lubrificante e ao paralelismo das placas da máquina para não gerar danos materiais e físicos à máquina e ao operador. Bibliografia BAUER, F. L. Materiais de Construção V.1, LTC, 2000. NBR 7215 (cimento – determinação da resistência à compressão). Callister, W.D., Ciência e Engenharia de Materiais, 7ª ed, 2008 http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectroscopia_de_raios-X Timoshenko, S., Resistência dos materiais, 1982 Fontana, M.G, Corrosion Engineering., 1986 http://www.angelfir.com/crazy3/qfl2308/1_multipart_xF8FF_4_MEV_PMI2201.pdf