Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTRUTURA ATÔMICA NÚCLEO PRÓTON - carga: +1,60x10-19C massa: 1,67x10-24g NEUTRON – massa: 1,67x10-24g ELETROSFERA ELÉTRON - carga: -1,60x10-19C massa: 9,11x10-28g quarks só existem quando confinados no interior de prótons e nêutrons. http://len.tf.ipen.br/atomo.html ÁTOMO Número Atômico (Z) Massa Atômico (A) Massa dos Prótons + Massa dos Nêutrons Número Prótons Massa Atômica (A) = Número Atômico (Z) + Número de Nêutrons Embora o numero de prótons seja o mesmo para todos os átomos de um dado elementos, o numero de nêutrons (N) PODE SER VARIAVEL. Assim, átomos de alguns elementos possuem dois ou mais massas atômicas diferentes e são chamados de isótopos. O peso atômico de um elemento corresponde a media ponderada das massas atômicas dos isótopos do átomo que ocorrem naturalmente 1uma/atômos (ou molécula) = 1g/mol 1mol = 6,023X1023 (numero de Avogadro) Unidade de massa atômica = uma CONCEITOS ELEMENTARES Modelos atômicos •Teoria atômica de Thomson 1887: - Átomo de Dalton não explicava fenômenos elétricos (raios catódicos = e-); - Modelo do “pudim de passas”: uma esfera positiva com e- na superfície; - Eugene Goldstein supôs o próton destruindo a teoria de Thomson. Teoria atômica de Dalton entre 1803-1808: - Toda matéria é formada por partículas fundamentais (os átomos); - Os átomos não podem ser criados e nem destruídos, eles são permanentes e indivisíveis. - Uma substância é formada pela combinação de dois ou mais átomos. - Os átomos dos elementos permanecem inalterados nas reações químicas; - Os átomos de um mesmo elemento têm massas iguais e os átomos de elementos diferentes têm massas diferentes. Átomos = esferas maciças • Teoria atômica de Rutherford 1911: Partículas alfa contra uma fina lâmina de ouro: a grande maioria das partículas atravessava a lâmina, e uma minoria ricocheteava. (~10.000 átomos atravessavam para cada um átomo que não atravessava) Lembrem-se → • Teoria atômica de Rutherford 1911: MODELO PLANETÁRIO - o átomo não é maciço, mais espaços vazios; - região central - núcleo - cargas positivas; - eletrosfera - elétrons (1836 vezes mais leve); - a relação entre partículas que passam e a as que ricocheteiam: tamanho do átomo cerca de 10 mil vezes maior que o tamanho do núcleo. • Teoria atômica de Rutherford 1911: - o átomo não é maciço, mais espaços vazios; - região central - núcleo - cargas positivas; - eletrosfera - elétrons (1836 vezes mais leve); - a relação entre partículas que passam e as que ricocheteiam: tamanho do átomo cerca de 10 mil vezes maior que o tamanho do núcleo. Problema do modelo planetário de Rutherford: os elétrons estão sendo constantemente acelerados, o que exigiria a emissão de radiação eletromagnética, levando a perda de energia e colapsando até o núcleo • Teoria atômica de Bohr 1913: MODELO RUTHERFORD-BOHR Não explicava os espectros atômicos. - os elétrons circundam orbitalmente - cada nível tem um valor determinado de energia (não é possível permanecer entre os níveis); - excitação do elétron: passa de um nível para o outro; - volta emitindo energia NOVIDADE DA TEORIA: quantização da energia dos elétrons O átomo de Bohr mostrando os elétrons em orbitas circulares ao redor do núcleo. Os orbitais apresentam energia quantizada. Ocorre transmissão de energia do átomo quando um elétron pula de um orbital mais afastado do núcleo, para um mais próximo. Modelo mais aceito atualmente, onde temos, ao invés de orbitas eletrônicos bem definidas como no modelo de Borh, a probabilidade de localização de um elétron, dependendo de sua característica mais importante: a energia. Define a geometria dos orbitais dos elétrons de valência (elétrons utilizados para a formação das ligações químicas). Modelo quântico: eletrosfera ao redor do núcleo, onde a posição e a distância dos elétrons ao centro é definida por uma função probabilística (equação de Schrödinger) Modelo quântico Cada elétron em um átomo é caracterizado por quatro Parâmetros os números quânticos. Não existem dois elétrons com os mesmos números quânticos. Número quântico principal n n = 1, 2, 3, 4, 5,… (ou K, L, M, N, O,.…) Números quânticos Número quântico orbital (ou secundário) l subcamadas s, p, d, f,… l = 0, 1, 2, 3, 4,…, (n -1) Número quântico orbital magnético (ou terceiro) ml m l = - l , (- l +1),…, (l - 1), l Número quântico de spin (ou quarto) ms = -1/2, +1/2. Números quânticos Números quânticos Elétrons de valência Elétrons - componente do átomo com carga negativa de 1,6 x 10-19C; - apresentam-se em órbitas; - podem ser e- de valência, se na última camada; - podem gerar cátions ou ânions. - Os e- mais afastados do núcleo determinam: propriedades químicas; natureza das ligações interatômicas; controlam tamanho do átomo, condutividade elétrica; influencia nas características ópticas. Comprimento, força e energia de ligação Representação tetraédrica dos diferentes tipos de ligações que ocorrem entre os materiais. ⚫ Há 2 tipos de forças: as atrativas e as repulsivas; ⚫ A magnitude de cada uma depende da distância interatômica; ⚫ Quando os átomos se aproximam as forças de atração e repulsão aumentam (mas as forças de repulsão aumentam bem mais) - as camadas dos átomos começam a se sobrepor; ⚫ Força líquida entre 2 átomos: FL = FA + FR ⚫ No equilíbrio, quando FA + FR = 0, os centros dos 2 átomos permanecerão separados pela distância de equilíbrio r0 . Força e Comprimento de ligação r0 r é a distância interatômica z1 e z2 são as valências dos 2 tipos de íons e é a carga do elétron (1,602x10-19 C) 0 é a permissividade do vácuo (8,85x10-12 F/m) Energia de ligação =→= drFE .dr dE F É conveniente trabalhar com energia de ligação (kJ/mol) do que com força de ligação (N), pois diversas formas de energia interagem com a matéria e sua análise é facilitada dessa forma. - energia térmica - energia mecânica - energia acústica - energia elétrica Relação entre força e energia potencial ⚫ A Energia de Ligação E0 corresponde, para 2 átomos, a distância de equilíbrio r0 ponto mínimo da curva; ⚫ E0 representa a energia necessária para separar 2 átomos; ⚫ A magnitude da Energia de Ligação e a forma da curva de Energia Potencial x Distância Interatômica variam de material para material e estas dependem do tipo de ligação. Energia de ligação Distância Interatômica E n erg ia P o ten cial E 0 Energia líquida EL 3 - 3 1 3 Ex. Um “vale”profundo e estreito que ocorre para materiais com energias de ligação elevadas, está relacionado a um baixo coeficiente de expansão térmica e a pequenas alterações dimensionais devido a alguma mudança de temperatura. Quanto ↑ a assimetria da curva ↑ a expansão térmica do material. Energia de ligação Na prática estão relacionados com a energia de ligação as propriedades dos materiais como, por exemplo: ➢ Módulo de elasticidade (módulo de Young); ➢ Resistência mecânica ➢ Coeficiente de expansão térmica; ➢ Ponto de fusão; ➢ Capacidade térmica; Energia de ligação ⚫ Quanto mais profundo o poço de energia, maior é a energia de ligação e maior é a temperatura de fusão do material ⚫ Devido às forças de repulsão aumentarem muito mais rapidamente com a aproximação dos átomos, a curva não é simétrica. Por isso, a maioria dos materiais tendem a se expandir quando aquecidos ⚫ Quando energia térmica é fornecida a um material, a vibração térmica faz com que os átomos oscilem em tornodo seu ponto de equilíbrio. ⚫ Então, quanto mais estreito o mínimo de potencial, menor é o coeficiente de expansão térmica do material Energia de ligação Energia de ligação
Compartilhar