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Fisiologia da digestão de peixes

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Fisiologia da digestão: Apreensão do alimento. • Em bovinos: • Língua • Dentes incisivos 
Mastigação • Função de trituração (celulose é de difícil digestão) • Saliva • Ruminantes: pH 8-8,6 (tamponamento) 
Deglutição • Língua empurra bolo para o esôfago • Orofaringe: estímulo do centro da deglutição no bulbo, que leva a: • Fechamento do palato mole • Contração da glote • Relaxamento esfíncter esofagiano cranial (músculo cricolaríngeo) • Esôfago tem pressão negativa! • Estrutura muscular do esôfago: m.estriada • Fase bucal, faringeana e esofagiana 
Rúmen • Fermentação é pré-gástrica – rúmen é uma grande câmara de fermentação • 80 – 90% é água; anaerobiose • Microbiota • Bactérias (108 a 1011 por ml de suco ruminal) • Fungos • Protozoários (200.000 por ml de suco ruminal) • pH muito ácido - +- 5: função tampão da saliva -> 6,8 – 6,9.
Ruminação: Maceração aumenta a superfície de contato do alimento com os microorganismos. O retículo é responsável pela contração que leva à regurgitação Ruminação • 3 fases: • Regurgitação • Ruminação • Deglutição.
• Estímulo: alimentos grosseiros batendo na parede do rúmen 
Rúmen – bactérias: • Bactérias celulolíticas, amilolíticas, proteolíticas, produtoras de amoníaco, de metano, lipolíticas, utilizadoras de vit.B, hemicelulolíticas, ureolíticas. • O produto de umas serve como substrato para outras.
Rúmen - protozoários • 2 classes: • Holotricha (compreendendo Dasytricha e Isotricha) • Espirotricha (=Oligotricha); compreende Endodinium, Epidinium e Diplodinium • Produção de ácidos graxos voláteis (AGV) • CO2 • CH4 
Rúmen • Enzimas proteolíticas reduzem proteínas a peptídeos • Peptídeos são proteolisados por bactérias até aminoácidos amônia e esqueletos carbônicos • Esqueletos carbônicos são fermentados ou tornam-se parte da estrutura microbiana; amônia difunde-se no fluido ruminal ou é utilizada no metabolismo microbiano 
Rúmen • Excesso de proteína no rumen: • Aumento de Nitrogênio amoniacal, que é absorvido no rumen e passa para a corrente sanguínea • Esta amônia volta ao rumen pela saliva ou parede ruminal (RECICLAGEM) ou vai ser detoxificada no fígado • No fígado: amônia transformada em ureia através do ciclo da ureia que demanda muita energia. • Logo, excesso de proteína na dieta deve ser evitado devido ao desperdício ($) e ao custo em energia para metabolizar e eliminar seus metabólitos 
Digestão de carboidratos • Fonte energia do rumen primária para os de m.o. • Estruturais (parede) e não estruturai 
• Carboidratos reduzidos a glicose são • Resíduos fermentação ácidos (AGV) e graxos ácido da ruminal: voláteis láctico • Acético • Propiônico • Butírico 
Digestão de carboidratos • CH não estruturais = fontes concentradas de energia de rápida disponibilidade; para elevar o teor de energia na dieta, aumentar a quantidade de CH não estruturais • fonte de energia para MO digerirem matéria fibrosa • AGV produzidos no rúmen são absorvidos no rúmen (papilas ruminais), retículo e omaso • Levados ao fígado via sistema porta • Metabolizados e disponibilizados para as diversas vias de utilização nos tecidos do animal • Geração de energia • Precursores de lipídios (acético e butírico) • Precursores de glicose (propiônico).
Digestão de carboidratos • Excesso de carboidratos não estruturais na dieta: • Excesso de fermentação de ácidos graxos • Sobrecarga sistema tampão ruminal • Queda pH ruminal • Acidose metabólica + morte bact. celulolíticas (muito sensíveis a pH baixo) redução digestão de fibra • Carboidratos estruturais: para garantir a ruminação e salivação. Omaso: Omaso tritura o conteúdo semi- líquido do retículo e absorve líquidos 
Abomaso • Morte das bactérias e protozoários, com liberação de material proteico para: • tratamento e absorção no intestino delgado • 60-90% da proteína que alcança o ID é de origem bacteriana • Processamento e absorção de líquido no intestino grosso.

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