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MAIO AMARELO

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O “Maio Amarelo” é um movimento internacional de mobilização e conscientização para redução de acidentes no trânsito, e tem como objetivo conscientizar a pedestres, ciclistas, condutores e passageiros do alto índice de mortos e feridos no trânsito, propondo medidas educativas para melhoria destes números.
Trata-se de uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil, onde envolve órgãos do governo, empresas públicas e privadas, entidades de classe, associações e federações, que buscam em meio a discussões, propostas para ampliar a questão de conscientização do trânsito.
A cor amarela foi escolhida para simbolizar a atenção, em referência à sinalização de advertência presente no semáforo. Já o mês, foi por conta da “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”, decretada pela Organização das Nações Unidas em maio de 2011.
A Década de Ação pela Segurança no Trânsito vai de 2011 a 2020, na qual governos de todos o mundo se comprometem a tomar novas medidas para prevenção dos acidentes de trânsito, sendo a coordenação dos esforços realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que vai monitorar os progressos em níveis nacional e internacional.
Segundo a OMS, o acidente de trânsito é o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.
2 O MOVIMENTO MAIO AMARELO NO BRASIL
Em levantamento realizado pela OMS, o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.
O Brasil perdeu 8.227 vidas e R$ 12,3 bilhões em 2014 em razão dos 169 mil acidentes registrados nas rodovias federais. Estima-se que, somados aos acidentes nas estradas estaduais e municipais, o prejuízo total gire em torno de R$ 40 bilhões. A cifra é superior ao que é gasto pelo poder público com a melhoria da infraestrutura rodoviária e com campanhas educativas de trânsito. As conclusões são do relatório "Acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras", do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feito a partir de dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Porém, mesmo com toda iniciativa promovida pelo Ministério da Saúde, ainda deixamos muito a desejar. Infelizmente, nossa legislação não é totalmente respeitada pelo Estado e por seus condutores, pedestre e proprietários de veículos. Cito como exemplo a ausência de manutenção das rodovias, falta de inspeção nos veículos modificados, o ciclista que não usa o capacete e o pessoal que usa o celular dirigindo.
Um trânsito mais seguro não depende apenas da fiscalização, é preciso menos imprudência e a conscientização é o papel de toda sociedade.
5 CONCLUSÃO
Se não forem tomadas medidas urgentes para a redução dos acidentes de trânsito no Brasil, em breve, grande parte da população, seja ela condutores ou pedestres, será vítima do descaso com o cumprimento da legislação.
Vale ressaltar que nosso Código de Trânsito possui penalidades severas pelo descumprimento da legislação e nem com multas elevadas e penalidades de suspensão e cassação ao direito de dirigir, condutor se intimida de continuar a cometer infrações.

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