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PROCESSO PENAL I – LEONARDO BACELLAR
Email: leonardo@thomasbacellar.adv.br
Email turma: dpp64ucsal@outlook.com senha: processo 01
Provas: 1av. 07 de abril 2av. 09 de junho
- SURGIMENTO DO DEVER E PUNIR 
O homem é um ser que tende necessariamente a viver agrupado, formando dessa forma, a sociedade, a qual representa a manifestação natural e necessária da própria vida humana.
Entretanto, afim de catar comportamentos que pudessem colocar em risco a existência e manutenção dessa sociedade, bem como proteger, bens e valores juridicamente relevantes, a exemplo da vida, da integridade física, etc. o homem organizou-se e criou o estado “o poder supremo quer ira regulamentar, tais comportamentos”.
Nesse sentido, tutelando em abstrato esses bens juridicamente relevantes para manutenção da sociedade, cria-se as normas penais incriminadoras, prevendo comportamentos agressivos, lesivos, a esses bens e estimulando sanções, penas para eles.
As normas penais e incriminadoras se dividem em 2 preceitos:
Preceito primário – prevendo a conduta proibida, ou seja, o comportamento proibido;
Preceito secundário – estabelecendo a sanção a ser aplicada para quem praticar tal comportamento e sanção.
Verificando no caso concreto o comportamento previsto abstratamente na lei, surgi para o estado, o direito/dever de punir, aplicando a sanção prevista na norma penal.
No entanto, esse direito/dever não é executável, não podendo o estado aplicar automaticamente uma sanção ao autor do fato criminoso, somente após um pronunciamento judicial (sentença penal condenatória, transitado em julgado) a ser proferido no âmbito de um processo penal, esse processo objetiva verificar se tem fundamento a pretensão de punir do estado e, também configura-se verdadeira garantia ao autor do crime, pois nele poderá exercer direitos e garantias constitucionais e legais, visando por exemplo demostrar a sua inocência.
LITIGIO OU LIDE PENAL:
1- praticando um crime ou infração penal, surge para o estado ou direito dever de punir, para o qual somente poderá ser exercitado através de nenhum processo, instrumento necessário para verificar se tem fundamento a pretensão de punir do estado e assegurar ao indivíduo processado (réu) o exercício de direitos e garantias constitucionais legais, podendo ele fazer uso dos meios disponibilizados e ao seu alcance parra demostrar a sua inocência.
Dessa forma, uma vez praticado o crime se verifica o chamado (litigio ou lide) penal visto que de um lado se encontra o estado titular da pretensão de punir, e do outro ao indivíduo contra quem será aplicada a sanção.
OBS: O CONCEITO DE “LIDE” penal foi feito por Carnelutti consistindo no “conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida”. Muitos doutrinadores criticam esses conceitos, pois, no âmbito do processo penal inexistente conflito de interesses, eis que interessa ao estado tanto a condenação do culpado, quanto a absorção do inocente, bem como inexiste pretensão resistida, haja vista que mesmo concordando o réu ou indivíduo, com a pena a ser aplicada a ele, necessariamente deverá existir o processo penal para que o estado aplique a sanção(pena).
2 – PROCESSO PENAL E DIREITO DE PUNIR
O processo tem por finalidade ultima o exercício da atividade jurisdicional pelo estado, representado no brasil pelos órgãos do poder judiciário (compostos por juízes desembargadores etc.)
A jurisdição consiste na aplicação do direito ao caso concreto, resolvendo solucionando os conflitos surgidos na sociedade.
Conceito de processo – é o conjunto de atos praticados (ex: citações, intimações, apresentação de defesas, etc.) para viabilizar o exercício da atividade jurisdicional.
A forma como esses atos se reúnem varia a depender do conflito a ser solucionado consistindo essa forma de organização no procedimento.
PRINCIPIOS
1 – PRINCÍPIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL
1 – significado do direito – são ordenações, postulares, que se erradia por todo o nosso ordenado jurídico, servindo de fonte e parâmetro para interpretação integração conhecimento e aplicação do direito objetivo ao caso concreto.
Esses princípios podem ser classificados ou divididos da seguinte forma quando forem aplicados no âmbito do direito processual penal:
- princípios constitucionais expressos e implícitos;
- princípios processuais penais expressos e implícitos
2 – CLASSIFICAÇÕES
- principio recente – existem dois princípios de onde provem todos os outros princípios, incidentes do processo penal são eles:
Prisma objetivo (art. 7º parágrafo 4, CF), segundo o qual se divide em dois prismas mínimo existencial para uma vida digna, ou seja, mínimo de alimentação.
A – presunção de inocência (ou não culpabilidade) (art. 5º, LVII, CF)
É aquele segundo o qual todo o indivíduo (pessoa jurídica) será considerado possivelmente inocente até que haja sentença penal condenatória transitada em julgado.
“Indiciamento” - é aquele fato em que o indivíduo é o principal elemento do processo, só será cabível se houver justa causa e materialidade. Somente se justificara quando houver indicio de autoria e materialismo.
Consequência do princípio da presunção de inocência.
Obs¹: ônus das provas – competiria a alusão da prova da materialidade do crime e da assistência da autoria. Segundo a jurisprudência majoritária competira há defesa a prova das excludentes de ilicitude.
Esse entendimento porem não é acompanhado pelos doutrinadores majoritários, a qual entende ser ônus da acessão tanto a prova do fato típico quanto das excludentes de ilicitude.
OBS: comando garantista, são o conjunto de normas presentes em nosso ordenamento jurídico pessoal e processual penal que visam “assegurar” os direitos individuais do indivíduo frente ao poder do estado, ou seja do rei afrente ao poder judiciário.
Ex: Norma constitucional presando o exercício do contraditório e da ampla defesa.
Segunda consequência obs²
Tratamento – somente poderão ser denotados motivos restritivos de direitos do réu ou do investigado (ex: quebra de sigilo bancário, prisão preventiva etc.) em caráter excepcional necessário e através de decisão judicial fundamentada.
OBS³ lei 12. 403/11 veio estabelecendo um escalamento ou uma progressão de medidas cautelares mais branda contra o indivíduo hajam de evita que o juiz tivesse unicamente duas opções: prender ou soltar o réu ou o investigado.
Essa lei previu por exemplo a punibilidade de monitoração eletrônico prisão domiciliar possibilidade de se aproximar ou manter certa distância da vítima etc.
Efeitos suspensivos – o STF entende que embora o recurso especial e extraordinário não tem efeito suspensivos. O réu só poderá iniciar a cumprimento da pena imposta pelos juízos de 1º e 2º grau, após o transito julgado da sentença penal condenatório, caso tenha interposto RESP ou REXT. Atualmente inexiste execução provisória da pena.
PRINCIPIOS DECORRENTES
Prevalência do interesse do réu – havendo devido quanto aos fatos emprestados ao réu deveria o juiz absolvido ao inocente.
Imunidade do auto alusão – assegura ao indivíduo o direito de não constituir prova contra si mesmo, podendo por exemplo invocar o direito ao silêncio e não contribui com a investigação.
PRINCÍPIO DO CONTRADITORIO
Consiste no direito concedido as partes de se manifestar reação tomar conhecimento ciência em relação a qualquer argumentação de fato ou elemento de prova levado ao processo pela parte adversaria.
OBS: questão do direito: Somente terá a parte adversa por direito de se manifestar e tomar conhecimento caso a argumentação de direito seja de abolitio criminoso, pois caso o juiz acate ou aceite tal argumentação poderá haver a extinção do processo.
DOUTRINA MODERNA
Concede a parte o direito de se manifestar, reagir, na mesma profundidade extensão da parte adversaria, havendo um equilíbrio entre elas.
AMPLA DEFESA
É o direito de uso efetivo dos amplos extensos meios de provas concedido ao réu, afim de levar ao conhecimento do juiz que lhe são imputados.
DIREITO EXCLUSIVOS PARA O RÉU
Possibilidade do ajuizamentode revisão criminal para determinação legal para que o juiz nomeei defensor público, afim de apresentar a defesa do réu, caso ele citado, não tenha apresentado, mais permanecido inerte.
PLENITUDE DA DEFESA (TRIBUNAL DO JURI) ART. 5º, XXXVIII, CF
Direitos exclusivo para o réu: possibilidade do ajuizamento de rescisão criminal; determinação legal para que o juiz nomeei defensor público, afim de apresentar a defesa do réu, caso ele vetado, não tenha apresentado mas permanecido inerte.
PLENITUDE DA DEFESA (TRIBUNAL DO JURI)
No tribunal do júri não à de se falar em ampla defesa, mas sim em plenitude da defesa, a qual deve ir além, se aproximando ao máximo da perfeição, completude.
JUIZ NATURAL (ART. 5º, LIII, CF)
	DUPLA GARANTIA – JURISDICIONADO
			 - JUIZ
É o direito concedido as partes de ver os fatos de ver os fatos processados e julgados pela autoridade judiciaria competente, ou seja, designada previamente ao fato criminoso é de acordo com as normas de competência da constituição federal.
É uma dupla garantia primeiro para o juiz deconado (réu) pós impossibilitado a criação dele tribunais de exceção ou a indução aleatória dos juízes para processar e julgar os fatos após a sua ocorrência.
Segundo para o próprio juiz que não removido aleatoriamente do seu local, (vara juizado) de atuação.
MEDIDAS GENÉRICAS:
Não ofende o princípio do juiz natural es que não visam um caso especifico, resolva medidas genéricas e de interesse público. (ex: criação de novas varas)
OBS: STJ JURISPRUDÊNCIA
O julgamento por câmaras ou termos de tribunais compostos majoritariamente por juízes de 1º grau (e não por desembargadores ou ministro) não ofende o princípio do juiz natural caso a designação de tais juízes tenha sido de caráter genérico e específico, e: afastamento do desembargador ou dos ministros por matéria de licença medica, férias, etc.
OBS²: LEI 12.964/12 ORGANIZAÇÕES CRIMINOSA.
A constituição ou criação de órgãos colegiados para julgamento e decretação cautelares em virtude de crimes praticados por organização criminosa não ofende o princípio do juiz natural. 
PRINCIPIO DA IMPARCIALIDADE
É uma decorrência do princípio do juiz natural e visa assegurar as partes a julgamento por um juiz aqui não seja corrupto que não seja amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes e que não tenha conhecimento dos fatos extra autos. Decorre dele que a iniciativa da ação penal completa as partes (ministério público ou vítima) e não aos juízes.
PRINCIPIO DA PUBLICIDADE EXCEÇÕES ART. 201 CPP
GENERICA – TODOS
ESPECIAIS – PARTES
Em regra os atos do poder judiciário são públicos somente autorizando a constituição a restrição ou litigação dessa publicidade em hipóteses “especificas” e “excepcionais” quais sejam: quando houver interesse social ou para presenciar a intimidade da vítima.
Temos duas espécies de publicidade: primeiro genérico (acessos aos atos processuais e aos autos do processo a todo e qualquer indivíduo) e segunda especifica (acesso aos atos processuais e aos autos do processo pelas PARTES acusação e defesa). Somente será cabível a restituição ou mitigação da publicidade genérica, já mas da publicidade especifica.
PRINCIPIOS
- as provas obtidas da forma ilícitas elas serão consideradas nulas durante o processo penal, porque na constituição diz que eles são admissíveis.
Prova ilícita é toda prova obtida infringindo os nossos ordenamentos jurídicos, e infringindo os bons costumes.
Temos como espécies as Provas ilegais e provas ilegítimas
Provas ilegais é as q são obtidas ofendendo as nossas normas jurídicas. Ex: escuta telefônica.
Provas ilegítimas, obtidas como ofensa as normas de direitos processuais, diz respeito a determinação de uma forma especifica. Ex: a pessoa só pode ser considerada usuária de drogas e q utiliza entorpecentes, se tiver um laudo assinado por 2 peritos.
PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DAS PROVAS ILÍCITAS
A nossa constituição veda expressamente, em seu art. 5, LVI, a obtenção e utilização das provas ilícitas, as quais podem ser definidas como aquelas obtidas em contrariedade ao ordenamento jurídico (normas de direito material e normas de direito processual), a moral, aos bons costumes, aos princípios gerais do direito.
As provas ilícitas possuem como espécie as provas ilegais (obtidas com ofensa a regras de direito material, ex: escuta telefônica determinada sem autorização judicial) e provas ilegítimas (obtidas em contrariedade a regras de direito processual); dizem respeito a forma de introdução da prova no processo penal, ex: demonstração através de prova testemunhal da substancia entorpecente, o que será considerado prova ilegítima, pois a lei de drogas estabelece que a prova de tal substancia deverá ser feita através de laudo pericial assinado por dois peritos. As provas ilícitas deveram ser desentranhadas do processo.
Serão também consideradas ilícitas todas as provas dela decorrentes, segundo a teoria dos frutos da arvore envenenada.
Obs¹: o nosso código de processo penal estabelece hipóteses de aproveitamento da prova ilícita.
Obs²: o supremo tribunal federal fixou entendimento no sentido de que as provas ilícitas poderão ser utilizadas pelo réu para demonstração da sua inocência.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS IMPLÍCITOS NO PROCESSO PENAL
Princípio do duplo grau de jurisdição e foro por prerrogativa de função:
Assegura as partes no processo penal o direito de ter os fatos reexaminados por órgão jurisdicional superior.
Obs¹: O STF entendi que o foro por prerrogativa de função não entendi o duplo grau de jurisdição.
Princípio do promotor natural – todo indivíduo tem o direito de ser processado por um órgão de acusação (promotor) imparcial, aplicado- se a ele as hipóteses de suspensão cabíveis ou aplicáveis pelo juiz. 
OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA
Sendo o ministério em regra, o titular da ação penal pública, está obrigando a apresentar denúncia e iniciar o processo, caso presentes indicio de autoria e materialidade do crime.
Exceções: suspensão condicional do processo e transação penal.
Princípio meramente processuais penais.
Busca da verdade real
É a possibilidade do juiz determinar a produção de provas, não se contentando unicamente com as que lhe forem apresentadas pelas partes. Tudo isso visando a busca da verdade real, aquela que se aproxima da realidade dos acontecimentos.
Concentração e identidade física do juiz
Todos os atos do processo penal deverão ser realizados em uma única audiência art. 400, parágrafo único do CPPP. Princípio da identidade física do juiz, o juiz que precedido a instrução processual deverá julgar o feito.
Indivisibilidade da ação penal privada
Significa que partícula ofendida não poderá escolher quem vai processar, ou processo é todos os agressores ou nenhum, esse princípio significa que a ação penal pública ou por decorrência do princípio da obrigatoriedade.
Comunhão das provas
Significa que a prova é produzida no processo penal independentemente de quem solicitou a sua produção, pertencera a ele independentemente de ser favorável ou desfavorável a quem requer a sua produção.
SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS
O direito processual penal revela, exterioriza e materializa o direito penal, de forma que este não tem existência sem o processo penal. Assim sendo, o estado, tendo o seu poder soberano ameaçado tendi a aumentar o rigor do processo penal, elevando o seu poder em detrimento, dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo.
Dessa forma, o sistema processual penal de um estado é classificado conforme as regras e princípios incidentes sobre ele.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS: 
Sistema processual penal inquisitivo – é caracterizado pelo elevado poder do estado e inobservância, total ou parcial, dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo. Característica:
Ausência do contraditório e da ampla defesa;
Concentração de poderes emum único órgão (o mesmo órgão acusa e julga);
A confissão do réu, é considerada a “rainha das provas”, podendo ser utilizada para condena-lo, ainda que inexistam outras provas;
Impossibilidade de recusa do julgar (não é possível a arguição, por exemplo, de suspeição ou impedimento do juiz)
Sistema processual penal acusatório – é aquele onde são assegurados os direitos e garantias fundamentais do indivíduo, sendo típico dos regimes democráticos, ao contrário do sistema inquisitivo, o qual e típico dos regimes autoritários. Característica: o inverso do sistema inquisitivo.
Sistema processual penal misto – onde estão presentes características de ambos os sistemas.
OBS: SISTEMA BRASILEIRO
Prevalece na ditadura a entendimento que o sistema processual penal Brasileiro é misto, pois na fase investigatória (exemplo inquérito policial) as características são de um sistema inquisitivo, e no processo penal propriamente dito (ou seja, após o oferecimento da denúncia ou queixa crime) as características são de um sistema acusatório. Para os doutrinadores que classificam o sistema levando em consideração unicamente a fase do processo propriamente dito nosso sistema será considerado acusatório.
FONTES DO PROCESSO PENAL
É a origem do próprio direito, sendo aquelas que criam o próprio direito processual penal.
União – é quem compete para criar regras em direito penal. Em regra possui competência para a criança de normas sobre direito processual penal.
OBS: SUMULAS VINCULANTES (EC 45/2004(ART 103-A, CF))
Exceções, o artigo 22, parágrafo único da CF autoriza a união a excepcionalmente autorizar os estados a legislarem sobre questões especificas de direito processual penal.
União, Estado e DF podem legislar concorrentemente sobre determinadas questões de Direito processual penal art.24 CF.
Exemplo: quando se tratar de direitos penitenciários ou de custas processuais do estado DF.
Lei de organização judiciaria
É uma forma de criação de direito processual penal.
REGULAMENTOS INTERNOS DOS TRIBUNAIS
- SUMULA VINCULANTES
Se verifica a criação de tais sumulas quando existentes controvérsias entre órgãos do poder judiciário ou entre eles e a administração pública, gerando uma multiplicidade de recursos e uma grave insegurança jurídica.
Tem por objetivo físico entendimento quando há validade interpretação e eficácia de normas jurídicas, tendo esse entendimento de ser obrigatoriamente observado por todos os órgãos do poder judiciário e da administração pública, sendo considerada forte formal do direito processual penal.
FONTES FORMAIS
-LEI ORDINARIA (UNIÃO)
OBS: O direito processual penal, ao contrário do direito penal, não está submetido ao princípio da legalidade de forma que os costumes os princípios gerais do direito e a analogia podem criar regras de direito processual penal.
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO 
Conceito – é a aplicação da nossa legislação processual penal (ou seja, do nosso código de processo penal) a todo e qualquer delito ocorrido no âmbito do território brasileiro. Em regra, é o que se verifica, pois a aplicação das normas de um estado aos delitos nele ocorrido é a expressão da própria soberania.
Entretanto, em hipóteses excepcionais, a nossa legislação processual não será aplicada. São elas:
Tratados e convenções internacionais que o Brasil será signatário.
CONVENÇÃO DE VIENA – a convenção de Viena a qual o Brasil e signatário, estabeleceu unanimidade ob juiz evicção para o cônsul e o diplomata em virtude a atos criminosos praticados no âmbito do território brasileiro da seguinte forma.
Diplomata terá imunidade de jurisprudência (não sendo a ele aplicado a lei brasileira mas sem do seu pais de origem) em relação A TODO E QUALQUER ATO DELITUOSO PRATICADO NO BRASIL, esteja ou não vinculado ao serviço de suas funções.
CONSUL- gozam de imunidade de jurisdição somente em relação aos fatos que tiverem vinculação com exercícios de suas funções.
OBS: Essas imunidades só se aplicam caso o fato delituoso tenha sido praticado pelo cônsul ou diplomata no estado em que exerce as suas atribuições
TEORIA DUALISTA – Para os adeptos dela as normas previstas em tratados e convenções internacionais não se incorporam ao nosso andamento jurídico.
TEORIA MONISTA – Para os adeptos dela as normas previstas em tratados e convenções intervenções se incorporam ao ordenamento jurídico do nosso estado sendo considerados legislação federal editada pela união inelesivu, revogando lei federal anterior que deponha em sentido diverso. Prevaleceu no Brasil na teoria.
OBS: Os tratados e convenções que nascem sobre direitos humanos e foram aprovados pelos seus casos do CN, em duas seções com 3/5 de rotação, engrenarão no nosso ordenamento jurídico com status de emenda à CONSTITUIÇÃO Art. 5º parágrafo 3 CF.
JURISDIÇÃO POLÍTICA (CRIMES DE RESPONSABILIDADE) praticados por exemplo pelo presidente da república e ministro do supremo tribunal judicial, serão julgados pelo senado federal.
JURISDIÇÃO ESPECIAL – exemplo justiça militar onde serão observados no código de processo penal militar para os crimes militares.
LEGISLAÇÃO ESPECIAL – exemplo leis de drogas a qual estabelece um rito processual especifico para a apuração (processo) dos crimes neles prescritos (11.343/2006)
APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
CONCEITO – no âmbito do direito processual penal pronuncia o art. 2º do CPP que a norma processual penal (benéfica ou não ao réu) entrará em vigor e será aplicada IMEDIATAMENTE ao contrário do que ocorre com as normas penais que sempre retroagirão para beneficiar o réu.
EXCEÇÕES – prazos já iniciados: menos hipóteses por exemplo, estando já em curso o prazo para a apresentação de recursos pelo réu e entrar em vigor numa lei reduzindo esse prazo previsto na lei anterior.
OBS: todos os atos praticados sob a vigência da norma processual penal anterior serão considerados validos.
EXCEÇÕES – normas processuais penais ou leis mistas.
São normas processuais que embora regularmente o processo e os atos investigatórios (não prevendo crimes e estabelecendo sanções, como as normas penais) não serão aplicados IMEDIATAMENTE caso sejam prejudiciais ao réu, pelo fato de repercutirem diretamente sobre o seu direito de liberdade (exemplo criação de uma norma hipótese que autorize a prisão prerrogativa ou aumento do prazo para representação de uma queixa crime para que de início ao processo penal)
INQUERITO POLICIAL
DEFINICÃO E FINALIDADE- O inquérito policial é procedimento investigatório administrativo, processual, sendo a priori procedimento inquisitorial, ou seja, que não observa o contraditório e a ampla defesa. E peça descartável ou seja, o Ministério público poderá oferecer a denúncia com esse em outras provas descartando o inquérito policial a conclusão do inquérito portanto não vincula por inteiro. A formalidade do inquérito e formas afim disto fornecer provas quanto a materialidade do fato nocivo da autoria.
OBS: JURISDICALIZAÇÃO DAS PROVAS
Tal princípio está previsto no art. 155CPP que exige que o processo produzido na forma inquisitorial seja repetido em juízo para submissão ao crivo do contraditório e ampla defesa, se entretanto a prova produzida já acompanhada por advogado ou defensor oportunizando se o contraditório de ampla defesa poderá o juiz decisões com base excessivamente nesta prova.
CARACTERISTICA DO INQUERITO
- É a exigência de que toda prova produzida pela via oral seja reduzida a tempo.
- Oficialidade – uma vez instaurado o inquérito e necessário que a autoridade policial e os agentes de polícia estejam devidamente concursadas e empossados no cargo.
- indisponibilidade – uma vez instaurado o inquérito a autoridade policial não poderá desistir do inquérito não lhe sendo permitido o arquivamento do inquérito.
- inquisitorial – o inquérito policial é procedimento inquisitorial mas em razão da sumula vinculante nº 14 do STF possui tal característica relativa.
SÚMULA VINCULANTE 14 STF
A sumula vinculante nº14 determinar que é direito do investigado e seu advogado teracesso a todos os meios de provas já produzida e documentados no inquérito policial ou em outra investigação preliminar relativizando por tanto a inquisitorialidade do inquérito policial.
OBS: incomunicabilidade o art. 21 CPP prevê a incomunibilidade do preso até 30 dias mediante pedido do delegado e decisão do delegado, tal redação não foi recepcionado pelo CF 88 em seu art. 136 parágrafos 3 possui a redação contraria ao teor do art. 21 CPP.
ETAPAS DO INQUERITO POLICIAL
- INSTAURAÇÃO AÇÃO PENAL PUBLICA
a. poderá o inquérito ser instaurado quando a ação penal for publica mediante portaria mediante requisição do juiz ou do Ministério Público ou a requerimento da parte ou através do auto de prisão em flagrante.
De acordo com parágrafo 4º art. 5º do CPP se a ação penal for publica condicionada a representação da vítima não poderá ser instaurada o inquérito sem a representação.
Art. 5 parágrafos 2º CPP se o inquérito não for instaurado havendo representação do ofendido caberá recurso administrativo ao chefe da polícia civil.
AÇÃO PENAL PRIVADA
É sendo ação penal privada só poderá instaurar inquérito se a vítima ou representante legal requerer.
Inquérito policial.
3 etapas do inquérito.
Individualização e indenização.
Obs: lei 12037/09 e lei 12654/12
Diligencias art. 6º 13 e 14 CPP.
Obs: reconstituição art. 7º
Obs: autoincriminação.
C) indiciamento e desindiciamento.
Art 20 e 23 CPP.
D) prazo de conclusão.
4 termino 
Relatório
Arquivamento 17 e 18 CPP
Obs: arquivamento tácito e indireto
Constitucionalidade do art. 28
Valor probatório e vícios.
Termo circunstanciado.
Tendo conhecimento da existência do crime a primeira providência a ser adotada pelo delegado de polícia será a identificação e a individualização do sujeito. A identificação consiste na análise de conhecimento civil (RG, CPF, CTPS) sendo que a lei 12037/09 determina que haverá a identificação criminal independentemente da identificação civil se a identidade apresentada tiver rasurada, estragada ou sujeito apresentar mais de um documento com informação dispare u ainda for sujeito de entregar o crime organizado ou tráfico de drogas.
A 12654/2012 prever a identificação criminal pela extração de material de DNA, sendo que o sujeito e coagido a entregar o material se já for condenado a crime hediondo ou equiparado a crime hediondo.
Individualização- consiste na análise da vida pregressa do sujeito e dessa forma o delegado erra ao analisar os antecedentes criminais do sujeito bem como se ele e réu primário ou não.
Diligências
Primeira providência a ser adotada pelo delegado é em tese o isolamento da cena do crime for liberada pelo perito, os objetos do crime e o que mais for necessário para a elucidação do fato. Se for crime que deixa vestígios irá expedir as guias de exame de corpo delito necessárias.
Reconstituição 
O art7 determina que poderá o delegado proceder a reprodução simulada dos fatos se tal reconstituição não ofender a moral dos bons costumes, em particular os acusados e é assegurado o direito de ser acompanhado por advogado ou defensor público.
Autoincriminação 
Se o sujeito assume a autoria e a materialidade do fato em sede de delegacia não há que se falar em confissão, uma vez que não existe ainda denúncia formal contra ele dessa forma o sujeito se auto incrimina.
O art. 13 por sua vez determina que caberá autoridade policial representar pela visão preventiva ou temporária ou por alguma medida cautelar real ou ainda cumprir quaisquer obrigações determinada pelo JUIZ ou MP.
Por fim o art 14 determina ainda que ficaria a critério da autoridade policial realizar ou não a diligencia requerida pela vítima ou ofensor.
Indiciamento e desendiciamento art 20 e 23 CPP.
Indiciamento – consiste em decisão fundamentada do delegado que afirma que o crime existe e que o investigado é o provável autor do fato.
O art.20 parágrafos único CPP determinam que não é possível que o indiciamento do sujeito conste na folha de antecedentes criminais, uma vez que a mão antecedente só ocorre após o transito em julgado da sentença penal condenatória.
Desendiciamento - já o desendiciamento é a finalidade do próprio delegado em decisão fundamentada retirar o indiciamento, ou seja, no curso da investigação ele poderá concluir que o sujeito não é o autor do fato, devendo então desindicialo. 
D) prazo de conclusão. 
Nos crimes comuns da competência da justiça Estadual o prazo será para termino do inquérito e de 10 dias se o réu estiver preso e 30 dias se estiver solto.
Lei de drogas prazo 30 dias se tiver preso e 90 dias se tiver solto.
No código penal militar 20 dias preso e 40 solto.
Lei de crimes hediondos 30 dias.
Justiça Federal 15 dias.
Em todos os casos é possível prorrogação fundamentada desde que os suspeitos sejam soltos.
INQUERITO POLICIAL
RELATORIO FINAL
TERMO CIRCUNSTANCIADO ART,69 LEI 9099/95
EMCERRAMENTO DO INQUÉRITO E PROVIDÊNCIA.
a) denuncia
b) extinção da punibilidade
c) diligencias
d) Arquivamento
Art 28 CPP
Espécies de arquivamento
Implícito
Indireto
Prosseguimento das investigações.
Relatório final – é a fixa que ENCERRA O INQUÉRITO POLICIAL, descrevendo resumidamente tudo o que foi feito durante o procedimento investigatório.
É uma peça meramente DESCRITIVA, NÃO DEVENDO A AUTORIDADE POLICIAL EMITIR JUIZO DE VALOR. Exceção motivos que o levaram a classificar a conduta criminosa. art. 52 incisos da lei de drogas determinar que a autoridade policial indique os motivos que o levaram a classificar a conduta criminosa.
TERMO CIRCUNSTÂNCIADO ART.69 LEI 9090/ 95.
É um procedimento investigatório SUBSTITUTO DO INQÉRITO POLICIAL E CABIVEL PARA AS INFRAÇOES penais de menor potencial ofensivo, quando justificada a ocorrência delas, a autoridade policial deverá lavrar um termo contendo toda as informações que permitam identificar a ocorrência do crime e a sua autoria encaminhando para o juizado especial criminal.
ENCERRAMENTO DO INQUÉRITO E PROVIDENCIAS.
O membro do MP, tão logo obtenha o inquérito policial tem 4 caminhos a seguir:
Oferecimento de denúncia- caso presente indícios de autoria ou materialidade.
Requerer a extinção da punibilidade
Requerer o retorno do inquérito para a autoridade policial, solicitando a realização de, ou para diligencias ou esclarecimento fatos investigados.
Obs: o membro do MP devem especificar quais as diligencias a serem realizadas.
ARQUIVAMENTO IMPLICITO - verifica – se quando o MP deixa de apresentar denúncia contra um ou mais indiciados omitindo as razoes disso. Verifica – se também essa espécie de arquivamento quando durante o procedimento investigatório estão sendo imputados ao indiciado apenas um ou alguns desses crimes ocultando os motivos porque deixou de imputar ao denunciado as demais infrações penais.
Esse arquivamento não e admitido no nosso ordenamento jurídico, devendo o MP mencionar as razoes porque deixou de apresentar denúncia contra um ou mais indiciados, bem como em relação a um ou mais delito investigados.
ARQUIVAMENTO INDIRETO- quando o MP deixa de apresentar denúncia por entender que o Juiz é incompetente para processar e julgar o feito criminal.
Essa espécie também não é admitida pelo nosso ordenamento jurídico, devendo ao MP apresentar denúncia e requerer a remessa do processo para a autoridade competente.
PROCEDIMENTO DA INVESTIGAÇÃO APÓS O ARQUIVAMENTO DO IP
Somente será cabível desde que sejam obtidas novas provas e caso o arquivamento não tenha sido feito com base na atipicidade da conduta, hipótese em que o arquivamento fara coisa julgada material.
OBS: alguns doutrinadores entendem que o arquivamento com base nas excludentes de ilicitude ou na extinção de punibilidade também para coisa julgada material. Não fará parte da jurisdição.
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA.
CONCEITO DE JURISDIÇÃO – É o poder – dever do Estado de aplicar o direito ao caso concreto, solucionando os conflitos.
PRINCIPIOS APLICAVEIS.
JUIZ NATURAL – assegura ao indivíduo o direito de conhecer, ou saber, diante mão, a autoridade competentepara processá-lo e julga-lo caso eventualmente venha a cometer uma infração penal.
IDELEGABILIDADE – o exercício da atividade jurisdicional não poderá ser transferido ou delegada para outro órgão ou pessoa, devendo ser desempenhada unicamente pela autoridade previamente definida ou competente.
INAFASTABILIDADE (art. XXXV, CF).
Assegura a todos o direito de solicitar o poder ao judiciário a resolução dos seus conflitos, não sendo cabível a criação de obstáculos para isso.
CORRELAÇÃO.
Deve haver uma correspondência entre a decisão judicial e o pedido formulado, evitando se julgamentos ultra citra ou extrapetita.
Instrumento que possibilita essa correlação.
Emendation libelli (ART. 383 CPP).
Mutation libelli (ART. 384 CPP).
Competência.
Conceito.
Determinação.
 1º constituição.
 2º CPP.
 3º lei de organização judiciário (loj).
 4º regimento interno dos tribunais.
 5º competência absoluta e relativa.
 
 
II unidade 
Competência 
Conexão e continência 
A. conexão 
Espécies 
Intersubjetiva
Objetiva/ material/ teleológica 
Instrumental/ probatória
Continência
Competência Ratione persona
Art 102, 105 e 108 CF
OBS: CE e regras de competência da CF sumula 721 STF.
OBS: encerramento do mandato 
OBS: prefeito CRIMES COMUNS
 TRF s 208 STF
 TRE s 209 STJ
OBS: Deslocamento
OBS: Indiciamento
Competência funcional 
3.1 Fazes do Processo
3.2 Fazes do Juízo
Graus de jurisdição.
CONEXÂO E COMTINÊNCIA - são vinculo de atração existentes entre dois ou mais processos, que poderiam ser processados e julgados separadamente, ocasionando a reunião deles para processo e julgamento por um único órgão jurisdicional.
Espécies de Conexão.
1º intersubjetiva- quando as infrações tenham sido praticadas nas mesmas circunstancia de tempo lugar ou modo de execução, bem como por vários indivíduos em concurso embora diverso do tempo e o lugar.
2º objetiva- (material ou teleológica) quando uma infração tenha sido praticada para encobrir, esconder outra.
3º instrumental ou probatória- quando a prova de uma infração pode facilitar a descoberta de outra infração.
CONTINÉNCIA. 
Uma única infração praticada por vários indivíduos em concursos.
Ex: coautoria no crime de homicídio ou lesão corporal.
Essa reunião dos processos visa evitar o julgamento contraditório por diversos órgãos e possibilitar maior serenidade no andamento do processo.
CONPETÊNCIA RATIONE E PERSONA (em razão da pessoa).
CF 102, 105 e 108 CF).
É aquela instituída em razão do cargo ou função exercida por um determinado individuo, não estão vinculados diretamente a pessoa, mais sim ao cargo que exerce.
É uma forma de engrandecer a função e evitar constrangimento ou pressões por parte do julgador ou do próprio réu.
Essas competências em razão da pessoa estão previstas na constituição (art. 102. 105 e 108), bem como nas constituições de Estado, sendo tais competências chamadas de foro por prerrogativas de função.
OBS: prefeitos- Crimes comuns (art. 29 X CF) TJ, TRF S 208 STF, TER s 209, STJ.
OBS2: Encerramento do mandato.
Havendo renúncia do mandato com a intenção de se beneficiar em determinado processo, a jurisprudência entende que ainda assim a competência será mantida ou preservada no órgão colegiado (foro por prerrogativa de função).
OBS3: DESLOCAMENTO.
O possuidor de foro de prerrogativas de função será sempre processado e julgado pelo tribunal de origem ainda que a conduta criminosa tenha sido praticada em outro território.
INDICIAMENTO.
Para a investigação ou indiciamento de autoridade que possui foro por prerrogativas de função é necessário autorização do órgão competente para processá-lo e julgá-lo.
COMPETÊCIA FUNCIONAL.
Estabelecida em razão da fase do processo sendo também chamada de competência funcional horizontal.
EX: um juiz instruiu um feito enquanto o outro executa.
OBJETO DO JUIZO.
É fixada de acordo com as questões a serem decididas no curso do processo.
Ex: tribunal d júri, a competência será dos jurados para decidir questões de fato e do juiz togado para decidir questões de direito.
GRAU DE JURISDICÂO.
Fixada segundo o grau de jurisdição também chamada de competência funcional vertical.
JURISDICAO E COMPETENCIA.
Competência ratione Loci (em razão do lugar)
Teorias 
Do resultado (art.70,cpp art. 14I CP)
OBS: crime permanente e continuidade delitiva (lei 9.099/95 art.63) da ação ou omissão.
OBS: Calunia e difamação- INTERNET
Da ubiquidade mista e eclética
1.2 Critérios subsidiários
A Incerto o local art.72 caput CPP.
Ação penal privada exclusiva.
Incerto o domicilio ou residência do réu prevenção.
OBS: Distribuição mesma comarca.
Teorias 
A mesma legislação processual penal acatou três teorias. 1º teoria do resultado. É a regra geral sendo complementada pelas outras duas teorias. Segundo ela, será competente a juízo do local onde ocorrido o último ato executório, em se tratando de tentativa, ou no local onde ocorrido o resultado independentemente do local da ação ou omissão nas hipóteses de crime consumado. ART. 70 CPP concluído com ART. 14 I CP).
OBS1: Carta injuriosa ou crime de injuria será competente o juízo do local onde a vítima tomar conhecimento da ofensa.
OBS2: Crimes permanentes e continuado a competência será fixada pela prevenção.
Da ação ou omissão.
É aplicável para os crimes enquadrado na lei 9.099/95 sendo considerado competente o juízo do local onde ocorrera a ação ou omissão.
OBS1: crimes dolosos contra a vida na forma consumada o STJ e STF entende que será competente o juízo do local onde ocorrida a ação ou omissão.
OBS2: Calunia e difamação através da internet será competente aonde será postada ou divulgada a ofensa.
UBIQUIDADE.
Aplicada aos crimes praticados a obstância, sendo competente o juízo do local onde ocorrida a ação ou omissão caso os atos da infração penal tenha sido praticado no Brasil e o resultado se dê em outro pais ou o juízo do local onde ocorrido o resultado caso a ação ou omissão tenha sido praticado em outro pais e o resultado ocorra no Brasil.
CRITERIOS SUBSIDIARIOS DE FIXACÂO DA COMPETÊNCIA.
1º sendo incerto o local da consumação do delito a competência será fixado com base no local do domicilio ou residência do réu. ART 72 Caput CPP.
Entretanto incerto o local de residência ou do domicilio do réu a competência será fixada pela prevenção, sendo competente o juízo que primeiro adotar qualquer medida relacionada aos fatos criminosos, ainda que tais medidas seja anterior ao oferecimento da denúncia.
COMPETÊNCIA 
Conexão 
Espécie 
a.1 intersubjetiva
a.2 objetivas/ material/ teológica.
a.3 instrumentais/ probatória.
Conexão- é a interligação entre duas ou mais infrações ocasionando o processo e julgamento por um único órgão.
Intersubjetiva- quando a infração tenha sido praticada na mesma circunstância de tempo, lugar, ou modo de execução, bem como por vários indivíduos em concurso embora diverso do tempo e o lugar.
Objetiva- (material ou teleológica) quando uma infração tenha sido praticada, para encobrir, esconder outra.
Instrumental ou probatória- quando uma infração poder facilitar a descoberta de outra infração.
Continência- uma única infração praticada por vários indivíduos nem concurso.
Ex: coautoria no crime de homicídio ou lesão corporal.
Essa reunião dos processos visa evitar o julgamento contraditório por diversos órgãos e possibilitar maior celeridade no andamento do processo.
AÇÂO PENAL.
Conceito
Característica
Abstrato
Subjetivo
Instrumental
Condição de ação 
Possibilidade jurídica do pedido (art. 269, VI CPC)
Interesse de agir - Necessidade
 Adequação
 Utilidade
Legitimidade
Justa causa.
Justa causa duplicada
Condições especificas
OBS: sumula 24 STF lançamento definitivo do tributo.
Momento para analise
1º corrente
2º corrente
AÇÂO PENAL.
CONCEITO- Éo direito público subjetivo de pedir ao Estado a aplicação do direito penal objetivo ao caso concreto, resolvendo os conflitos, ou seja, é o direito de pedir ao Estado que exerça a atividade jurisdicional, pois a jurisdição é inerte e em regra o nosso ordenamento jurídico veda a auto tutela, fazer justiça comas próprias mãos de forma que é necessário buscar o Estado para resolver a situação.
CARACTERISTICA- Abstração, é independente, desvinculada, do resultado do processo.
SUBJETIVIDADE- o titular do direito está previsto na própria legislação, sendo em regra o Ministério público é excepcionalmente a vítima ou o seu representante legal.
 INSTRUMENTALIDADE- É o meio para requerer a atividade jurisdicional do Estado.
Condições Da Ação.
Possibilidade jurídica do pedido (art. 267 CPC).
É a necessidade de a providencia requerida ao Estado tenha a previsão ao nosso ordenamento jurídico, isto é, seja admitido pela nossa legislação.
INTERESSE DE AGIR.
Se divide em três sub espécies
INTERESSE DE NECESSIDADE
 É a impossibilidade do conflito ser resolvido extra judicialmente. No âmbito penal ele é sempre presumido pois o processo penal é antecedente e necessário para a aplicação da pena.
INTERESSE ADEQUÇÂO.
É a necessidade da utilização do meio adequado para assegurar observância do direito.
INTERESSE UTILIDADE.
É a necessidade da previsão ou possibilidade ainda que mínima, da aplicação de pena ao final do processo, trazendo algum resultado útil.
PRINCIPIO VIRTUAL.
É a possibilidade do juiz, desde o início do processo, vendo que o crime era prescrever no curso da instrução penal impossibilitando aplicação de pena, rejeitar a inicial acusatória por falta de interesse, utilidade de agir. Essa tese não e aceita pelo STF e pelo STJ ver sumula 438 STJ.
LEGITIMIDADE DA PARTE.
É a pertinência subjetiva da ação, tendo legitimidade para afigurar no polo ativo da ação o titular de direito que quer realizar (MP, vítima ou seu representante legal), e para figurar no polo passivo aquele cujo interesse deve ficar submetido ao interesse do autor. (O réu ou querelado).
OBS: PESSOA JURIDICA.
Também poderá ser responsabilizada criminalmente e figurara no polo passivo de ação penal, nos casos de crime ambientais, crimes contra ordem econômica e financeira bem como crimes contra a economia popular. ART 173 parágrafos 5º 225 parágrafos 3º.
JUSTA CAUSA.
É a necessidade da existência de indícios mínimos de autoria e materialidade da infração penal (ART 395, III CPP).
JUSTA CAUSA DUPLICATA.
É aquela existente nos delitos de lavagem de dinheiro ou de capitais, onde e necessário a demonstração da justa causa em relação aos dois crimes.
O anterior a lavagem e a própria lavagem em dinheiro.
CONDICÕES ESPECÍFICAS.
OBS: sumula especificas da ação penal.
Lançamentos dos tributos dos crimes de sonegação fiscal ou nos crimes contra a ordem tributária: é uma condição especifica, pois a jurisprudência só admite o exercício valido e regular da ação penal após a instauração e o termino do procedimento administrativo fiscal na receita, onde serão determinados o valor e o tributo devido pelo indivíduo.
Representação da vítima e requisição do Ministério da justiça (nas hipóteses de crime contra a honra do presidente da república, por exemplo).
MOMENTO DE ANALISE DAS CONDICOES DA AÇÂO.
Corrente.
Somente poderá ser feita no início do processo, e, caso o juiz, após o recebimento da denúncia verifique a ausência de uma ou mais condições da ação, deverá ele continuar a instrução do processo e, ao final absolver o réu (Extinguindo o processo com analise do mérito).
Corrente.
Á qualquer momento poderá ser feito o analise das condições da ação extinguindo se o processo sem julgamento do mérito ainda que o juiz já tenha recebido a inicial acusatória. E a corrente majoritária, adotada pelo mesmo tribunal com base no artigo 267 parágrafos 3º CPC.
Sumula 24 STF.
AÇÂO PENAL PÙBLICA INCONDICIONADA
(Art.24, CPP).
Princípios informadores
Obrigatoriedade
Indisponibilidade
Oficiosidade
Indivisibilidade
AÇÂO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA
Destinatários.
Ausência de rigor formal
Prazo (art,103 CP)
Lei 9.099/95
Vítima menor de 18 anos e menor emancipada.
Sucessão processual.
Ausência de Vinculação.
Eficácia objetiva.
Retratação.
OBS: LEI MARIA DA PENHA.
AÇÂO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.
É aquela titularizada pelo MP (representando o estado acusação), não dependendo de qualquer autorização da vítima ou de seu representante legal para ser exercida.
É a regra do nosso ordenamento jurídico, sendo cabível no silencio da lei (ou seja, quando a lei manda especificar quanto ao ajuizamento da ação através da (queixa) ou representação.
PRINCIPIOS INFORMADORES.
Obrigatoriedade
Havendo indicio de autoria de imaterialidade o titular da ação está obrigado a apresentar denúncia, visando iniciar o processo, inexistindo qualquer discricionariedade.
Indisponibilidade
Uma vez iniciado o processo, não pode o membro do MP desistir, sendo cabível unicamente o requerimento de absolvição do réu ao final do processo.
Oficiosidade
O MP não depende de nenhuma autorização para o exerci emento da ação.
Indisponibilidade
 Havendo indícios de autoria e materialidade, o MP está obrigado a apresentar denúncia contra todos, não podendo escolher.
AÇÂO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA.
É aquela dependente de autorização ou permissão da vítima para o seu ajuizamento.
Essa autorização poderá ter forma de representação ou requisição, de acordo com o previsto em lei.
O próprio código explicita as hipóteses onde a ação será ajuizada através de representação ou requisição art. 144 CP.
DESTINATÁRIO DA REPRESENTAÇÂO.
Juizo
MP
Ação Policial
A ação penal (condicionada ou incondicionada) será iniciada através de denúncia, que é a petição que uma vez recebida pelo Juiz dará início ao processo.
Ausência de rigor formal- não e necessário rigor formal para a representação podendo ela ser apresentada inclusive oralmente ou ser redigida pela própria vítima ou seu representante legal, sem a necessidade de advogado.
 Caso a representação seja feita através de advogado haverá necessidade de procuração com poderes específicos.
OBS: Requisitos
É uma opção política, onde em determinados crimes a autorização para o início do processo, para o ajuizamento da ação será dada através de requisição do Ministério da justiça.
Todas as hipóteses estão previstas em lei a exemplo dos crimes contra a honra do presidente da república (art.145 parágrafos único CP).
PRAZO
6 meses a contar do dia em que a vítima ou seu representante legal toma conhecimento de quem é o autor da infração, e não data da consumação do delito.
Esse prazo e decadencial, ou seja, não suspende nem se interrompe. Na contagem inclui-se o dia de início e exclui-se o dia final.
LEI 9.099/95
Caso a audiência de conciliação seja designada para data posterior aos 6 meses o prazo não se estendera.
VITIMA MENOR DE 18 ANOS
Representação será apresentada pelo representante legal.
MENOR EMANCIPADO.
Representação será apresentada pelo curador especial ou poderá ele aguardar atingir a maioridade, quando terá início a contagem de prazo de 6 meses.
SUCESSÂO
Em caso de morte da vítima o direito de representar será transferido para os sucessores.
Cônjuge
Ascendentes CADI
Descendentes
Irmãos
Ausência de vinculação
O MP não está vinculado ao tipo penal descrito pela vítima em sua representação.
Eficácia objetiva
Havendo representação em relação apenas em um dos infratores, poderá o MP ajuizar a ação contra todos.
Retratação da representação.
Poderá em regra ocorrer até o oferecimento da DENUNCIA. Relativamente aos crimes da lei Maria da penha, poderá ocorrer até o RECEBIMENTO DA DENUUNCIA, devendo com tudo ser designada uma audiência com essa finalidade.
Pode haver retratação da retratação, ou seja, nova representação desde que ela seja apresentada dentro do prazo inicial de 6 meses.
AULA EXTRA
AÇÃO PENAL PRIVADA
TITULARIDADE
PRAZO (ART. 38, CPP,C/C 107, IV, CP)
SUCESSÃO
PRINCIPIO
OPORTUNIDADE E CONVINIÊNCIA
DECADÊNCIA
RENÚNCIA
DISPONIBILIDADE
PERDÃO
PEREMPÇÃO
OBS: DIFERENÇAS ENTRE RENÚNCIA E O PERDÃO
ESPECIES:
PROPRIEDADE DITA (OU EXCLUSIVAMENTE PRIVADA)
PERSONALISSIMA
SUBSIDIARIA DA PÚBLICA
C.1. ATUAÇÃO DO MP
OBS: LEGITIMIDADE CONCORRENTE (ART. 145, CP) (SUMULA 714 STF)
C.2 AÇÃO PENAL ADESIVA
2. REJEIÇÃO DA INICIAL ACUSATORIAL
3. AÇÃO CIVIL EX DELICTO (ART. 91, I, CP, C/C ART. 475N, II, CPP)
3.1 ESPECIES:
DE CONHECIMENTO OU COGNIÇÃO (ART. 64, PARAGRAFO ÚNICO, CPP)
DE EXECUÇÃO OU SENTIDO AMPLO (ART. 63, PARAGRAFO ÚNICO, CPP)
3.2 LEGITIMIDADE
ATIVA
PASSIVA
3.3 COMPETÊNCIA
- CONCEITO –
É aquela onde o bem jurídico e a intimidade da vítima é ofendido demasiadamente com a pratica da infração penal, de forma que o estado atribui a ela a titularidade da ação penal, podendo assim escolher entre dar início ao processo e ajuizar a ação ou permanecer inerte e não expor a sua intimidade.
A peça que dá início ao processo na ação penal privada é a queixa crime.
A vítima ou seu representante legal.
6 messes a contar da data em que teve conhecimento do autor da infração.
Em regra, haverá a possibilidade, sendo o direito de apresentar a queixa transferida para o conjugue, ascendente, descendente e irmão.
Principio:
Oportunidade e conveniência - A vítima poderá escolher entre apresentar ou nação a queixa, podendo ficar inerte, deixando transcorrer o prazo de 6 messes sem nada a fazer, ocasionando a extinção do seu direito de queixa, pelo decurso do tempo “in albins” (em branco) (é a decadência) ou renunciar, de forma expressa ou tácita esse direito de queixa.
Renúncia expressa – é a declaração clara e inequívoca do interesses vontade de não processar o infarto.
Renúncia tácita – é a pratica de ato incompatível com a vontade de processar o autor crime (ex: casamento da vítima com o criminoso ou a escolha para ser padrinho de seus filhos)
Característica da denúncia:
Ato processual; unilateral (não precisa da concordância do infrator para surgir efeito); irretratável.
Obs: a renúncia em relação a um dos infratores, se estenderá aos demais. 
Disponibilidade é representada através de duas figuras:
Perempção – é uma sanção imposta a vítima pelo descaso, ocasionando a extinção do processo já em curso.
Perdão – é um ato de caridade da vítima que elevará a extinção do processo. Pode ocorrer até o transito em julgado da sentença, poderá ser concedido o perdão, é um ato processual e bilateral. Uma vez concedido o perdão, o réu será intimado para no prazo de três dias, informar se aceitar ou não, e caso silencie será considerado aceito.
Obs¹: o perdão é um ato indivisível (se estenderá aos demais co-réus)
Obs²: nos casos de ação penal privada, a lei falará expressamente que ação “somente se procede mediante queixa”.
Obs: na ação penal privada o autor será querelante e o réu querelado.
A ação penal privada é, indivisível, não podendo a vítima escolher quem irá processar.
ESPECIE DA AÇÃO PENA
Propriedade dita - É aquela onde a vítima ou o seu representante legal poderão apresentar a queixa crime havendo também a possibilidade de sucessão processual.
Personalíssima - É aquela que somente pode ser exercida pela própria vítima, não havendo sucessão processual ou figura do representante legal temos um único exemplos, crime de induzimento ao casamento a erro essencial ou ocupação de impedimento ao casamento.
 Subsidiaria da pública - É aquela cabível nos casos de inercia do MP (deixa ele de requerer arquivamento, apresentar denúncia, ou requerer diligência) podendo o particular, então apresentar queixa crime substitutiva.
Obs¹: a atuação do MP nessas hipóteses será como interveniente adesivo obrigado, podendo rejeitar a queixa crime apresentada e oferecerem denuncia substituta (sobre o argumento de não ter sido desidioso), juntar documentos aditar a queixa apresentada, interpor recurso etc.
Obs²: as características da ação penal pública não sendo cabível o perdão ou perempção.
Obs³: 6 messes, a contar do termino do prazo do MP para oferecimento de denúncia.
Obs: legitimidade concorrente, nas hipóteses de crimes contra a honra de funcionário público pode ele escolher em apresentar queixa crime e iniciar o processo ou representar, autorizando a apresentação de denúncia pelo MP. Art. 145, CP, sumula 714 do STF.
Obs: ação penal adesiva é a possibilidade de figurar conjuntamente no poló ativo, o MP e o particular, quando houver conexão ou continência entre crimes de ação penal pública e ação penal privada.
2.hipotese de rejeição da inicial acusatória art. 395 CPP
Ausência dos pressupostos ou condições da ação
Inépcia
Falta de justa causa
3.AÇÃO CIVIL EX DELICTO – é aquela ajuizada em decorrência de uma infração penal visando a reparação material do dano sofrido.
Especies:
Conhecimento ou cognição – ajuizado antes ou durante a ação penal e irá discutir o mérito da questão.
De execução ou sentindo amplo – é ajuizado após o transito em julgado da sentença penal e visa a discutir o valor devido unicamente (ou seja liquidar a sentença penal)
LEGITIMIDADE
Ativa – vítima seus representantes legais ou seus herdeiros.
Passiva – autor da infração penal ou seu responsável civil.
COMPETÊNCIA – a corrente majoritária admite ser competente o local dos fatos ou o domicilio da vítima.
PRISÕES
MOMENTO
PRISÃO CARCER AD POENAM
PRISÃO AO CUSTODIAM
PRISÃO EM FLAGRANTE
ESPECIES
A1. PROPRIO (ART. 302, I E II CPP)
A2. IMPROPRIO (REAL OU QUASE FLAGRANTE) (ART. 302, III, CPP)
OBS: PERSEGUIÇÃO
A3. PRESUMIDO (FICTO OU ASSIMILADO) (ART. 302, IV, CPP)
A4. COMPULSORIO (OU OBRIGATORIO) (ART. 302, CPP)
A5. FACULTATIVO (ART. 301, CPP)
A6. ESPERADO
A7. PREPARADO
OBS: SUMULA 147 STF
A8. PRORROGADO (OU RETADADO)
A9. FORJADO
A10. POR APRESENTAÇÃO
PRISÃO
É o encarceramento, a privação da liberdade de locomoção pode ela ocorrer em dois momentos.
Após o transito em julgado da sentença penal condenatória, sendo chamada de prisão penal, pois será decorrente de uma pena privativa de liberdade imposta ao indivíduo que violou ou ameaçou lesionar um bem jurídico tutelado pela norma penal (prisão carcer ad poenam).
Antes do trasito em julgado da sentença penal condenatória, ou seja, durante o curso do processo, tendo caráter excepcional e em regra devendo o poder por ordem escrita e fundamentada da autoridade competente. É chamada prisão cautela ou provisória.
PRISÃO EM FLAGRANTE
É aquela de caráter administrativo (não precisa de ordem escrita e fundamentada da autoridade judicial competente), de natureza cautelar, e verificada contra quem está cometendo ou acaba de cometer uma infração penal.
 - ESPECIES –
PROPRIO. ART. 302, I E II CPP – prisão do indivíduo que está cometendo ou acabou de cometer a infração não tendo ele se que desvinculado do local dos fatos e dos instrumentos do crime.
IMPROPRÍO – é aquele ocorrido após perseguição policial logo em seguida ao cometimento de um delito art. 302 I, III, CPP.
OBS: perseguição do policial art. 290 parágrafo I CPP.
Não pode a perseguição ser interrompida, pois caso contrário será cessada a atuação em flagrante.
PPRESSUMIDA (FICTO OU ASSIMILADO) ART. 302, IV CPP – é aquele individuo preso por ter sido encontrado logo após o consentimento do delito com instrumentos que identifica ser ele o autor da infração penal.
OBS: não há perseguição sendo ele por exemplo encontrado após uma ronda rotineira da polícia.
COMPULSORIO OU OBRIGATORIO ART. 301 CPP – é aquele onde a autoridade policial verificando o cometimento de infração, está obrigado, tem o dever de prender em flagrante o autor do crime.
FACULTATIVO ART. 301 CPP – é aquele onde qualquer do povo tenha faculdade de prender ou não quem estiver cometendo infração.
ESPERADO – é aquele onde a autoridade policial, tomando conhecimento antecipadamente da pratica em determinado dia e horário, dirige-se até o local do crime e aguarda o início da execução do delito, prendendo em flagrante os infratores. Caracteriza-se pelaatividade pretérita da polícia, aguardando o início da execução.
PREPARADO OU PROVOCADO – é aquele onde o agente é induzido pela autoridade policial à cometer o delito, sendo então preso. A sumula 145 do STF afirma que essa espécie de prisão ilegal, pois o induzimento da pratica do crime pela autoridade policial torna impossível a consumação.
FLAGRANTE PROROGADO OU POSTERGADO OOU TERDADO – é aquele de feições estratégicas onde a autoridade policial mesmo tomando conhecimento e presenciando o início da execução do delito, poderá não realizar imediatamente a prisão e aguardar momento futuro para isso, desde que dessa forma seja possível a prisão de um número maior de infratores ou a colheita de maior elementos de provas.
Para isso é necessário que haja uma previsão (autorização) em lei especifica como ocorre na lei de drogas (lei 11. 343/2006), lei de organização criminosa (lei 12. 850/2013).
FLAGRANTE FORJADO – é aquele armado pela autoridade policial para incriminar inocente, é modalidade ilegal de flagrante, responsabilizando criminalmente e administrada a autoridade policial.
FLAGRANTE POR APRESENTAÇÃO – é quando o autor de determinado crime vai até determinada autoridade policial espontaneamente e confessa a pratica da infração. Não há previsão em lei de prisão nessas circunstâncias, devendo o indivíduo permanecer solto, somente sendo cabível a prisão caso estejam presentes os requisitos da prisão preventiva ou temporária.
PRISÂO EM FLAGRANTE
1.3 SUJEITO DO FLAGRANTE 
Ativo
Condutor
Passivo
Autoridade Competente
Obs.: outras autoridades (art.4º, parágrafo único, cpp)
Sumula 397 STF)
Procedimento
Captura.
Condução.
Lavratura.
De recolhimento.
NOTA DE CULPA (art.5º LXIV, CP) art.306 parágrafo2º CPP)
REMESSA A AUTORIDADE 9 art.306 CPP)
Relaxar
Conceder liberdade provisória
Converter (art. 312 c/c 315 CPP)
Obs.: lei 12403 e requerimento.
PRISÃO PREVETIVA
PRISÃO EM FLAGRANTE
SUJEITO EM FLAGRANTE
ATIVO- quando realiza a captura do infrator, pode ser qualquer do povo.
Condutor- aquele que leva, conduz o infrator até a autoridade policial.
Passivo- é aquele capturado, podendo em regra ser qualquer do povo. Exceção presidente da república e diplomata (art. 86 parágrafos 3 CF e art. 1° inciso I CPP).
Autoridade competente (art. 290 CPP)
Em regra, será a autoridade policial responsável pela circunstância onde ocorreu o delito.
Obs: outras autoridades também poderão realizar e lavra auto de prisão em flagrante. Ex: comarca dos deputados e senador federal, nas infrações cometida em suas dependências. 
NOTA DE CULPA art. 5º LXIV, CF) (ART.306 CPP).
É o documento formal a ser entregue ao preso em até 24 horas depois da sua pressão, onde constará infrações sobre os motivos da prisão; o nome do sujeito ativo é o do condutor, bem como das testemunhas da prisão, sem assinado pala autoridade competente.
Obs.: caso não entregue a nota de culpa nesse prazo deverá a prisão ser relaxada por manifesta ilegalidade.
REMESSA A AUTORIDADE COMPETENTE 9art. 306 CPP).
O auto de prisão em flagrante deverá ser encaminhado ao juiz no prazo de 24 horas, após a prisão, podendo o juiz adotar três condicionamentos ao receber o auto de prisão em flagrante.
Relaxada prisão caso ilegal descumprimento de formalidade.
Prisões 
Prisão preventiva (art. 5, LXI, CF)
Pressupostos (art. 312, CPP) e (art. 313 CPP)
Hipóteses de cabimento (art. 312)
Garantia da ordem pública 
Periculosidade / repercussão/* gravidade.
Obs.: antecedentes
B continência da instrução criminal
C assegurar a aplicação da lei
D garantia da ordem econômica
E descumprimento (lei 12.403)
Recursos 
Prazos 
Fundamentação
Prisão temporária (lei 7.960/89)
Fumus comiss delict periclun liberatis requisitos específicos (art. 282 cpp).
Requisitos específicos 
I
II
II
Posições 
Prazo
Prisão preventiva- é espécie de prisão cautelar sem prazo definido de duração cabível durante toda presunção penal (inquérito ou processo) desde que observado pressupostos e requisitos (hipóteses estabelecidas em lei).
Pressupostos
Existência da materialidade do crime.
Indícios de autoria dos crimes descritos no art. 313 CPP
Crime doloso cuja pena máxima superior a 4 anos.
 Caso o indivíduo (réu ou indiciado já tenha sido condenado definitivamente pela pratica de crime doloso e volte a delinquir)
Caso o crime tenha sido praticado contra a mulher idosa, criança etc.
 Caso o indivíduo tenha descumprido medida cautelar diversa da prisão (mais branda) anteriormente imposta.
Esses pressupostos representam ao fumus comiss delict.
Hipóteses de cabimento
Garantia da ordem pública- se divide em três vertentes
Periculosidade do agente (risco de voltar a delinquir caso permaneça solto)
Repercussão social do crime;
Gravidade concreta do crime;
Obs1: antecedentes criminais, por se só, não autorizam a decretação da prisão preventiva para garantia da ordem pública.
Obs2; atualmente, a jurisprudência majoritária entende que a garantia da ordem pública só existirá no caso da periculosidade do agente e da gravidade inconcreto do crime, afastando a hipótese de prisão ou repercussão social.
Continência da instrução criminal.
Para possibilitar o regular andamento do processo, evitando que o indivíduo solto, destrua provas, ameaça testemunha etc.
 Assegurar aplicação da lei.
Evitar a fuga do réu ou indiciado
 Garantia da ordem econômica
Hipóteses previstas na lei dos crimes contra a ordem econômica e que autoriza a prisão em casos similar ao da garantia da ordem pública.
Descumprimento de medida cautelar mais branda.
Prevista na lei 12.403/11 ex: prisão domiciliar, monitoração eletrônica etc.
Recursos- a favor da conexão da soltura, revogando a prisão será cabível recursos em sentido strito. Caso contrário, não há prevenção de recurso, podendo ser utilizado o habeas corpus.
Prazo de duração- prazo indeterminado, podendo perdurar até o transito em julgado da sentença.
Ob: esse prazo de prisão preventiva cumprida será descontado, abatido em caso de eventual condenação futura (é a detração da pena).
Fundamentação- será sempre necessária, sobre pena de nulidade do direito de prisão.
Prisão temporária 
Cabimento 
FUMUS COMISS DELICT PERICULUN IN LIBERTATIS REQUISITOS ESPECIFICOS.
Requisitos específicos
A inciso I
B inciso II
C inciso III
Posicionamentos doutrinários.
Prazos
Diferenças
Prisão preventiva e prisão temporária
Obs: prisão decorrente da pronuncia e da sentença condenatória recorrível.
Prisão temporária- é a prisão de natureza cautelar, com prazo determinado de duração, cabível apenas durante o inquérito policial ou investigação preliminar equivalente objetivando o encerramento em razão de infrações previamente determinadas em lei.
Tem por objetivo possibilitar uma investigação eficaz.
Só pode ser decretada por requerimento da autoridade policial ou do MP, não sendo cabível determinação de oficio pelo juiz.
Requisitos específicos (7.960/89)
 Inciso I – quando for imprescindível para as investigações.
Inciso II – não tem residência física e não apresenta nem um documento para sua identificação.
Inciso III – desde que aquele individuo seja incriminado por tais crimes. Pré determinado nas leis.
Homicídio doloso
Roubo/ extorsão
Posicionamento doutrinário.
A corrente majoritária entende que para a decretação da prisão temporária será obrigatoriamente necessário a presença do inciso III (é frações determinadas pela lei 7. 960/89) e além disso uma das duas ou outras hipóteses inciso I ou II, alternativamente.
Prazos 
Em geral 5 dias prorrogável por mais cinco dias, em caso de crimes hediondos 30 dias prorrogável por mais 30.
Diferenças
Prisão preventiva- cabível no curso do processo ou na fase pre processual. Inquérito. CPI pode ser decretada de oficio no curso do processo. Não tem prazo predeterminado de duração.
Prisão temporária- só cabível antes do processo nunca poderá ser decretada de oficio no curso do processo. Tem prazo predeterminado de duração, devendo o indivíduo sersolto automaticamente após o decurso desse prazo.
Obs: prisão decorrente da pronuncia e de sentença condenatória recorrível.
Não será mais cabível.
LIBERDADE PROVISORIA
CONCEITO
DISTINÇÃO –RELAXAMENTO
 _ REVOGAÇAO
 _ LIBERDADE PROVISORIA
REGIMENTO JURIDICO ART. 321 CPP 
COM FIANÇA/ SEM CAUTELARES
SEM FIANÇA/ SEM CAUTELARES (ART. 310)
EXCLUDENTE DE ILICITUDE (ART. 310, PARAGRFO ÚNICO CPP)
FIANÇA ART. 336, CPP
PROPORCIONALIDADE ART. 325 CPP
Momento 1º art. 310, CPP
2º art. 319. CPP
Obs: liberdade provisória e fiança art.310, III
Valor (art. 325 e 326 CPP)
Obs: (art. 330, CPP)
Concessão (art. 322, CPP)
Dispensa (art. 350, CPP)
Reforço (art. 340, CPP)
Destinação
Cassação
Quebramento (art. 341 CPP)
Perda (art. 344, CPP)
LIBERDADE PROVISORIA- é uma medida cautelar que visa assegurar a liberdade do indivíduo no curso do processo e evitar que seja decretada contra ele uma prisão preventiva ou que permaneça indefinidamente preso em flagrante delito.
 A liberdade provisória é antecedência sempre da prisão em flagrante, situando se entre ela e a prisão preventiva.
REGIME JURIDICO ART. 321 CPP
 A liberdade provisória poderá ser decretada cumulativamente ou não com outras medidas cautelares diversas as prisões (ex: monitoração eletrônica, impossibilidade de frequentar determinados locais etc).
Pode ainda a liberdade provisória ser concedida com fiança ou não, sendo dois institutos.
Obs: art. 310 CPP, nos casos de excludente de ilicitude, o juiz ou autoridade policial, ao tomar conhecimento dos fatos, deverá conceder liberdade provisória sócia sem fiança e sem decretação de medidas cautelares de versão da prisão. Nossas hipóteses, falam se que o indivíduo livrou se solto.
FIANÇA (art. 336, CPP)
É garantia patrimonial a ser paga pelo indivíduo, como inibidor de eventual fuga, e que será destinada ao pagamento das custas do processo, da indenização das vítimas e pagamento de eventual multa determinada em condenação.
PROPORCIONALIDADE

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