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Processo Penal - Mapas mentais

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MAPAS MENTAIS
DIREITO PROCESSUAL PENAL
NOÇÕES GERAIS
A APLICAÇÃO JURISDICIONAL DO DIREITO PENAL;
AS ATIVIDADES PERSECUTÓRIAS DA POLÍCIA JUDICIÁRIA;
ESTRUTURAÇÃO DOS ÓRGÃOS DA  FUNÇÃO JURISDICIONAL;
ESTRUTURAÇÃO E ATUAÇÃO DOS ORGÃOS AUXILIARES.
TRATA-SE DE UM CONJUNTO DE PRINCÍPIOS E NORMAS QUE REGULAM:
 
Ação Penal
PROCESSO PENAL COMO INSTRUMENTO LEGITIMADOR DO
DIREITO DE PUNIR DO ESTADO: trata-se do modelo que deve,
obrigatoriamente, ser observado pelo Estado para que seja
possível o exercício do direito de punir.
PROCESSO PENAL COMO RAMO DA CIÊNCIA JURÍDICA: trata-se
de um ramo da ciência jurídica que estuda as normas e regras,
bem como os princípios que disciplinam o processo penal que, é
o instrumento legitimador do direito de punir do Estado.
PROCESSO 
PENAL
DOIS SIGNIFICADOS
Ramo da ciência jurídica.
Trata-se dos ATOS e CAMINHOS que o Estado percorre para fazer valer o ius punieni.
Instrumento legitimador do
direito de punir do Estado 
CONCEITO
PERSECUÇÃO PENAL
FASES
investigação preliminar inquerito policial
Acusatório
Ampla defesa e contraditório
Inquisitivo
Sem contraditório e ampla defesa
plenos
Por @Viviane.amorimm
DIZ QUE SÃO EFEITOS DA CONDENAÇÃO TODAS AS CONSEQUÊNCIAS FÁTICAS E
JURÍDICAS ADVINDAS DE UMA SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA TRANSITADA
EM JULGADO.
Efeitos  secundários
EFEITOS PRINCIPAIS: correspondem à imposição das penas,
sejam elas privativas de liberdade, restritivas de direito ou de
multa.
EFEITOS SECUNDÁRIOS: podem ser de natreza penal ou
extrapenal
EFEITOS DA
CONDENAÇÃO
ESPÉCIES
Efeitos principais
CONCEITO
Reincidência;
Impossibilidade de concessão do sursis;
Revogação do livramento condicional se o crime
redundar em aplicação de PPL;
Aumentar o prazo da prescrição da pretenção executória
Efeitos secundários de natureza penal: 
Reparar o dano;
Confisco.
Perda do cargo, função pública ou mandato eletivo em virtude da
prática de crimes funcionais (pena igual ou superior a 1 anp) ou em
crimes de qualquer natureza se a pena for superior a 4 anos.
Incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou curatela
nos crimes dolosos sujeitos a pena de reclusão cometidos contr outem
igualmente titular do mesmo poder familiar contra filho, filha ou outro
descendente ou contra tutelado ou curatelado.
Inabilitação para dirigir veículo desde que o crime seja doloso e que o
veículo tenha sido usado como instrumento do crime.
Efeitos secundários de natureza extrapenal:
a) Genéricos: são automáticos, sem necessidade de constar da sentença.
b) Específicos: não são automáticos, devendo constar da sentença,
Por @Viviane.amorimm
É TUDO AQUILO QUE CONTRIBUI PARA O SURGIMENTO DAS NORMAS JURÍDICAS A ELE
RELACIONADAS.
 
FORMAIS
FONTES FORMAIS:  referem-se aos modos pelos quais se revelam
a norma criada. Podem ser:
A) Fonte formal imediata, direta ou primária: são as LEIS.
B) Fonte formal mediata, indireta, secundária ou supletiva: são os
princípios gerais do direito, doutrina, os costumes, a
jurisprudência e a analogia.
FONTES DO
PROCESSO PENAL
Não se deve confundir ANALOGIA com INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA.
Na analogia não há norma regulamentadora do caso concreto, sendo
aplicado uma norma que rege caso semelhante. Já na interpretação
extensiva, existe de fato uma norma que regulamenta o caso, porem o
alcance dessa é limitado, sendo necessaria a sua extensão.
FONTES MATERIAIS: revelam quem detém a competência para
produzir a norma jurídica.
A ANALOGIA é admitida no Processo Penal (art. 3º, CPP) onde é possível,
inclusive, in malam partem (em desfavor do réu) diferentemente do que
ocorre no Direito Penal.
IMPORTANTE: A competência da União para legislar
sobre matérias peais é PRIVATIVA, porém não é
EXCLUSIVA. Em razão disso, em casos específicos os
Estados e o DF também poderão fazê-lo (art. 22,
parágrafo único e art. 24, CF/88)
CLASSIFICAÇÃO
CONCEITO
CUIDADO
No caso do Processo Penal, a fonte material é a UNIÃO
(art. 22, I, CF/88)
MATERIAIS 
Por @Viviane.amorimm
PRINCÍPIOS DO
PROCESSO PENAL
Ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado da sentença penal condenatória.
DEVIDO PROCESSO LEGAL PRESUNCÃO DA NÃO CULPABILIDADE
CONTRADITÓRIO
As partes tem direito de exigir do Estado a
prestação jurisdicional em tempo hábil (razoável)
devendo ser banidas as dilações indevidas.
Art. 5º, LIV, CF/88.
Ele é uma fonte da qual emanam diversos
princípios e garantias
Art. 5º, LVII, CF/88.
Gera grande impacto no ônus da prova, fazendo com
que a acusação tenha que provar a culpa latu sensu
do acusado sob pena de ocorrer a absolvição (in
dubio pro reo)
A defesa possui o ônus de provas eventuais como
alegações sob excludente de ilicitude, tipicidade,
culpabilidade, atenuantes ou causas de diminuição de
pena.
Art. 5º, LV, CF/88.
RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO
Refere-se ao binômio: 
 
CIÊNCIA + PARTICIPAÇÃO
AMPLA DEFESA
Art. 5º, LV, CF/88.
O réu tem direito de defender-se de uma
acusação da forma mais ampla possível.
IGUALDADE PROCESSUAL
As partes devem contar com tratamento
igualitário e com oportunidades iguais.
Decorre do princípio da isonomia - art. 5º, caput,
CF/88.
INICIATIVA DAS PARTES
Decorre da adoção do sistema acusatório,
cabendo a parte interessada o exercício do
direito de ação, uma vez que a jurisdição é
inerte, sem prejuízo ao impulso oficial do juiz.
Por @Viviane.amorimm
JUÍZ NATURAL
Desse princípio também
decorre o fato de NÃO SER
POSSÍVEL A CRIAÇÃO DE
JUÍZO OU TRIBUNAL DE
EXCEÇÃO. Ainda não pode
haver designação casuística de
magistrado para julgar este ou
aquele caso
O magistrado eventualmente interessado no feito SERÁ
AFASTADO.
CONCEITO
IMPARCIALIDADE DO JUIZ
Decorre do art. 5º, LIII, CF/88 que diz: ninguém será
processado nem sentenciado senão pela
autoridade competente.
O individuo só poder ser privado de seus bens ou de
sua liberdade se processado por autoridade judicial
imparcial e previamente conhecida por meio de regras
referentes à competência fixada por lei anteriormente
à prática da infração penal.
O juiz deve ser pessoa NEUTRA, estranha à causa e às
partes.
HIPÓTESE QUE NÃO HÁ VIOLAÇÃO
Convocação de juiz de primeira instância
para compor órgão julgador de segunda
instância.
Redistribuição da causa decorrente da
criação de nova Vara.
Alteração por continência de processo do
corréu ao foro especial do outro denunciado.
Fundamentação per relaionem.
1.
2.
3.
4.
IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ
O magistrado que acompanhar a instrução
probatória, deverá ser o mesmo a proferir a
sentença.
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
Suspeito (art. 254, CPP)
Impedido (art. 252 CPP)
PUBLICIDADE
Expresso na Constituição nos seguintes artigos: 5º,
LX e 93, IX
Trata-se do dever que tem o Judiciário de dar
transparência aos seus atos.
As decisões judiciais são, em regra, PASSÍVEIS DE REVISÃO POR
INSTÂNCIAS SUPERIORES por meio da interposição de recursos.
Por @Viviane.amorimm
IMPORTANTE: deixando de estar suspenso os
artigos referentes ao juiz de garantias, teremos
uma divisão com o juiz de garantias e o juiz da
instrução. Assim, teremos uma melhor
conceituação do princípio.
ANALOGIA
PRINCÍPIOS GERAIS
INTERPRETAÇÃO 
DA LEI 
PROCESSUAL
CONCEITO
ESPÉCIES
Atividade de extrair da norma seu exato alcance e
real significado.
GRAMATICAL: leva em conta o sentido literal.
TELEOLÓGICA: busca a finalidade da norma.
LÓGICA: utiliza critérios de raciocínio
SISTEMÁTICA: interpreta o enunciado normativo
dentro de um contexto normativo que está
inserido.
HISTÓRICA: leva em consideração o histórico da
edição.
QUANTO AOS MEIOS EMPREGADOS:
AUTÊNTICA ou LEGISLATIVA: Realizada pelo
LEGISLADOR. Pode ser:
DOUTRINÁRIA ou CIENTIFICA: é realizada pelos
estudiosos do Direito.
JURISPRUDENCIAL ou JUDICIAL: é realizada pelos
órgãos jurisdicionais (juízes ou Tribunais)
.QUANTO AO SUJEITO:
a) Contextual: no próprio texto
b) Posterior: tem eficácia retroativa
DECLARATIVA: correspondência entre o texto da lei e
sua vontade.
RESTRITIVA: o intérprete restringe o alcance.
EXTENSIVA: o intérprete aplica o conteúdo.
PROGRESSIVA:se adapta às mudanças político-sociais.
QUANTO AO RESULTADO:
Consiste em determinar o sentido e o alcance da
norma.
NORMA Enunciado normativo interpretado
É o processo de autointegração da lei, e é aplicável
no processo penal.
São premissas éticas que fundamentam o ordenamento
jurídico.
OBS: a exposição de motivos de um Código NÃO é
considerado texto de lei - INTERPRETAÇÃO
DOUTRINÁRIA.
Por @Viviane.amorimm
RESSALVAS AO PRINCÍPIO
Ao contrário da Lei Penal, a LEI PROCESSUAL PENAL NÃO trabalha com o PRINCÍPIO DA
EXTRATERRITORIALIDADE
LEI PROCESSUAL 
NO ESPAÇO
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE
As ressalvas NÃO estão relacionadas a aplicação de lei estrangeiras no
BRASIL, mas sobre a não aplicação do CPP.
Art. 1º CPP: em regra, aplica-se a Lei processual brasileira às infrações
penais praticadas no território nacional.
Teoria da ubiquidade: considera-se praticado o crime no lugar em
que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como
onde se produzir o resultado ou deveria produzir-se.
Não há aplicação de lei estrangeira no Brasil, que
apenas se comprometeu a cumprir regras de
direito internacional.
TRATADOS, CONVENÇÕES E REGRAS DE DIREITO INTERNACIONAL:
regras processuais próprias, que afastam a jurisdição brasileira (para
determinados crimes)
Prerrogativas constitucionais o Presidente da República. dos Ministros de
Estado, nos crimes conexos, com o Presidente da República e dos
Ministros do STF nos CRIMES DE RESPONSABILIDADE - jurisdição política
exercida pelo Poder Legislativo 
Nos processos da competência da JUSTIÇA MILITAR (crimes militares)
incide o Código de Processo Militar e de aplicação subsidiária o CPP.
REGRA GERAL da resolução de conflitos.
IMPORTANTE
Por @Viviane.amorimm
RESSALVAS AO PRINCÍPIO
APLICAÇÃO IMEDIATA
NORMA PROCESSUAL
NORMA MATERIAL
NORMA MATERIAL prevista em diploma processual
LEI PROCESSUAL 
NO TEMPO
IRRETROATIVIDADE DAS NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS: conforme
o entendimento majoritário, para as normas mistas NÃO VIGORA O
PRINCÍPIO DA APLICAÇÃO IMEDIATA, mas sim, o REGULAMENTO DA LEI
PENAL NO TEMPO (art; 5º, XL, CF/88).
Relacionadas à procedimentos, atos processuais e técnicas do processo.
NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS
são regras que, possuindo natureza específica, estejam inseridas em
diploma normativo que guarde natureza, em geral, diversa.
TEMPUS REGIT ACTUM: 
Também conhecidas como mistas ou híbridas.
Apresentam conteúdo processual e material.
Normas genuinamente processuais
PRINCÍPIO DA APLICAÇÃO IMEDIATA
O art. 2º CPP - a lei processual penal aplicar-se-á DESDE LOGO, sem prejuízo
da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
LEI NOVA Não invalidação dos
 atos processuais anteriores.
aplicação IMEDIATA
NÃO POSSUI APLICAÇÃO IMEDIATA.
Retroage apenas para beneficiar o réu.
NORMA PROCESSUAL prevista em diploma material RETROAGE PARA BENEFÍCIO DO RÉU
APLICÁVEL IMEDIATAMENTE
Por @Viviane.amorimm
CARACTERÍSTICAS
JURISDIÇÃO
Trata-se do PODER-DEVER de o Estado aplicar o direito ao caso concreto, através de um
PROCESSO, como forma de pacificar os conflitos sociais.
PRINCÍPIOS
INÉRCIA: a atuação inicial dos órgãos jurisdicionais depende de
provocação das partes;
SUBSTUTIVIDADE: o Estado através da jurisdição substitui a vontade das
partes.
IMUTABILIDADE: após o trânsito em julgado da sentença, torna-se
imutável aquilo que fica decidido pelo órgão julgador.
INVESTIDURA: a jurisdição só poderá ser exercida pelo magistrado
investido na função jurisdicional;
INDELEGABILIDADE: não pode um órgão jurisdicional delegar sua função
a outro órgão.
INAFASTABILIDADE: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça de direito.
INEVITABILIDADE: a jurisdição não está sujeita a vontade das partes - não
é lícito que qualquer uma das partes recuse seu exercício.
CORRELAÇÃO: a atividade jurisdicional deve corresponder ao pedido
formulado na inicial.
IMPRORROGABILIDADE: o exercício deve ocorrer dentro dos limites
traçados em lei,
CONCEITO
Por @Viviane.amorimm
NATUREZA DA INFRAÇÃO
COMPETÊNCIA I
É a MEDIDA DA JURISDIÇÃO.
Quando DESCONHECIDO o lugar da infração.
É critério SUBSIDIÁRIO.
Réu com mais de uma residencia - PREVENÇÃO.
Residência INCERTA ou for ignorado seu paradeiro: o juiz que PRIMEIRO
souber do fato.
Ação penal privada exclusiva: ainda que CONHECIDO o lugar da infração, o
querelante PODERÁ optar pelo DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU.
DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU
CONCEITO
JURISDIÇÃO: é o poder-dever de o Estado aplicar o direito ao
caso concreto, por meio de um processo, como forma de
pacificar os conflitos sociais.
Quantidade de pena prevista ABSTRATAMENTE
Objeto jurídico do crime.
TRIBUNAL DO JÚRI: crimes dolosos contra a vida.
JUSTIÇA ESPECIAL: 
MILITAR: crimes militares previstos no CPM;
ELEITORAL: crimes eleitorais e conexos.
IMPORTANTE: alteração no art. 9º, §§1° e 2º, ampliando
a competência da justiça militar ao prever que serão
considerados crimes militares em tempos de paz os
crimes previstos na legislação especial quando
praticada conforme as alíneas do inciso II.
JUSTIÇA COMUM: FEDERAL: art. 109, IV, V, V-A, VI, VII, IX, X,
CF/88
ESTADUAL: se por exclusão, não for o caso
de julgamento por uma das justiças acima.
CRITÉRIOS:
Todos os juízes possuem JURISDIÇÃO. Porém, as regras de
competência atribuem a cada um dos órgãos, o efetivo
exercício da função jurisdicional;
Limita o campo de aplicação
do direito objetivo ao caso
concreto por determiado juiz.
Por @Viviane.amorimm
EXCEÇÃO DA TEORIA DO RESULTADO
COMPETÊNCIA II
REGRA GERAL.
LUGAR DA INFRAÇÃO
Lugar da CONSUMAÇÃO
Homicídio doloso/culposo: local da conduta - TEORIA DA ATIVIDADE
TENTATIVA: lugar do ÚLTIMO ATO DE EXECUÇÃOTEORIA DO RESULTADO.
Execução iniciada no Brasil + consumação no exterior: lugar do último
ato de execução praticado no Brasil
Último ato de execução praticado o exterior: lugar em que o crime tenha
produzido ou deveria produzir seu resultado.
Lugar / jurisdição incerta: PREVENÇÃO.
Crime continuado ou permanente: PREVENÇÃO.
Em regra, o juizo competente será o da respectiva justiça (em razão da matéria ou
da pessoa) do local da consumação do crime.
CRIME DE ESPAÇO MÁXIMO
INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: adota-se a TEORIA DA ATIVIDADE sendo a competência fixada
pelo local da ação ou da omissão (art. 63, Lei 9.099/95)
Por @Viviane.amorimm
COMPETÊNCIA III
Determinar o FORO COMPETENTE1.
FASES PARA DETERMINAR 
A COMPETÊNCIA
CRIME PERMANENTE/CONTINUADO cometido em
território de 2 ou mais comarcas.
LIMITE teritorial INCERTO entre duas ou mais
comarcas;
Infração comeida em lugar que não se tem
CERTEZA se pertence a uma ou outra comarca.
Lugar da infração DESCONHECIDO e o réu tiver 02
RESIDENCIAS.
No caso de CONEXÃO não houver FORO
PREVALENTE, delitos da mesma categoria de
jurisdição e tiverem as mesmas penas.
Por DISTRIBUIÇÃO
2. Determinar a JUSTIÇA COMPETENTE
critério do LOCAL DA INFRAÇÃO
3. Determinação da VARA COMPETENTE
critério do DOMICÍLIO DO RÉU
PREVENÇÃO
VÁRIOS juízes competentes
ANTES da distribuição
1 JUIZ pratica ato relevante
 relacionado ao delito
Torna-se PREVENTO
DISTRIBUIÇÃO SEM juiz prevento
SORTEIO
Súmula 706, STF: é RELATIVA a nulidade decorrente da inobservância da competência
por PREVENÇÃO
FIXA O FORO COMPETENTE
Por PREVENÇÃOPor @Viviane.amorimm
CONEXÃO 
E CONTINÊNCIA
TIPOS
CONEXÃO
Quando o crime é praticado
para FACILITAR A EXECUÇÃO
de outro, OCULTAR-LHE ou
GARANTIR A MANUTENÇÃO
de sua vantagem ou
IMPUNIDADE (art. 76, II, CPP)
OBJETIVA: POR CONCURSO: 2 ou mais infrações
praticadas por várias pessoas em
concurso.
POR RECIPROCIDADE: 2 ou mais
infrações praticadas poe 2 ou mais
pessoas, uma contra as ouras.
POR SIMULTANEIDADE: 2 ou mais
infrações praticadas ao mesmo tempo
por várias pessoas reunidas, sem ajuste
prévio e sem uma saber da outra.
SUBJETIVA:
MATERIAL
Várias infrações ligadas por LAÇOS CIRCUNSTANCIAIS. Há
conexão entre as infraçoes. 
Pode ser:
Ocorre quando um fato criminoso contém outros;
Não há nexo entre asinfrações, mas a PROVA de uma ou de
qualquer CIRCUNSTÂNCIA/ELEMENTOS INFLUI NA OUTRA
CONTINÊNCIA
PROCESSUAL
Impõe que o julgamento de todos seja realizado em
conjunto.
OBJETIVA: quando os crimes são
cometidos SEM concurso formal.
SUBJETIVA: quando 2 ou mais pessoas
foram acusadas da MESMA infração
penal.
Por @Viviane.amorimm
SUJEITOS DO 
PROCESSO PENAL I
SUJEITOS
CONCEITO
CLASSIFICAÇÃO
SECUNDÁRIOS: embora imprescindiveis
à formação do processo, nele poderão
intervir como escopo de formular
determinada pretensão.
São indivíduos ligados, de qualquer modo, à relação jurídica
processual, que atuam no curso do processo praticando os
atos processuais.
AUXILIARES DA JUSTIÇA
MOMENTO DA HABILITAÇÃO: a partir do recebimento da
denúncia até o transito em julgado (art. 268 e 269, CPP)
PROCEDIMENTO DA HABILITAÇÃO: efetuado o pedido de
habilitação, o juiz o remeterá ao MP para a manifestação desse
(art. 272, CPP). Após isso, o juiz decidirá se admite ou não.
PRINCIPAIS: são aqueles essenciais para
a existência ou complementação da
relação juridico-processual.
São divididos em sujeitos PRINCIPAIS e sujeitos SECUNDÁRIOS
TERCEIROS INTERESSADOS: Ministro da Justiça e o ofendido
quando se habilita como assistente.
Peritos
Intérpretes
Testemunhas.
TERCEIROS NÃO INTERESSADOS:
INDEFERIMENTO DA HABILITAÇÃO: conforme art. 271, CPP,
não é cabível recurso.
É a vítima seu representante legal,ou na falta destes, seus
sucessores (CADI), que se habilita p, CPP) para intervir como
auxiliar acusatório do MP na ação penal pública ( art. 268, CPP)
AUXILIARES DA ACUSAÇÃO
JUIZ
AUTOR
RÉU
MINISTÉRIO PÚBLICO
ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO
DEFENSOR
AUXILIARES DA JUSTIÇA
Por @Viviane.amorimm
SUJEITOS DO 
PROCESSO PENAL II
ACUSADO
DEFENSOR
Ocupa o pólo passivo da relação processual.
MINISTÉRIO PÚBLICO
O MP integra o Estado, mas NÃO está atrelado a
nenhum dos poderes.
É instituição independente e fiscalizadora dos
Poderes, desempenhando função essencial à
justiça.
É aquele que, possuindo capacidade postulatória, patrocina a defesa
técnica do acusado.
Conforme o art. 127, CF/88: o MPé a instituição
permanente e essencial a função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem pública, do
regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
É responsável pela MANUTENÇÃO e EQUILÍBRIO
JURÍDICO da sociedade.
OBRIGATORIEDADE DA DEFESA TÉCNICA: é obrigatoria, sob pena
de NULIDADE ABSOLUTA do processo (art. 261, CPP).
Súmula 523, STF: no Processo Penal, a falta da defesa
constitui nulidade absoluta, mas a deficiência só o anulará
se houver prova de prejuízo ao réu.
NATUREZA DA INSTITUIÇÃO
DÚPLICE FUNÇÃO
Atua como órgão legitimado para a acusação,
sendo titular privativo das ações penais públicas,
mas acima de tudo, atua como fiscal da ordem
jurídica em todos os processos, zelando pela
correta aplicação das normas e preservação das
garantias fundamentais.
DÚPLICE FUNÇÃO
As mesmas hipóteses de IMPEDIMENTO e SUSPEIÇÃO
do magistrado (arts. 252 e 254, CPP)
Por @Viviane.amorimm
SUJEITOS DO 
PROCESSO PENAL III
JUIZ
IMPEDIMENTO DO JUIZ
SUSPEIÇÃO DO JUIZ
Incapacidade objetiva do juiz
São hipóteses que colocam em risco a IMPARCIALIDADE do
julgador, nela influindo, direta ou indiretamente.
Conforme dispõe o art. 251 do CPP, ao magistrado
cabe assegurar a regularidade do processo e a
ordem no curso dos atos processuais.
Ocorre quando há interesse do juiz no objeto da demanda, por
motivos objetivos (art. 252, CPP)
Incapacidade subjetiva do juiz.
Ocorre quando o juiz, por motivos subjetivos, não possui
a imparcialidade necessária para julgar (art. 254, CPP).
DIRETA: quando o julgador já atuou, manifestou-se
sobre os fatos anteriormente, ou tem interesse no
desenrolar da demanda.
INDIRETA: quando algum parente ou cônjuge atua
ou atou no feito.
Se for amigo íntimo ou inimigo capital;
Se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente
estiver respondendo a processo por fato análogo,
sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
Se ele, seu cônjuge ou parente (até 3º grau)sustentar
a demanda ou responder a processo que tenha de
ser julgado por qualquer das partes;
Se tiver aconselhado qualquer das partes;
Se for credor ou devedor, tutor ou curador;
Se for sócio, acionista ou administrador.
Ocorre nas seguintes situações:
 
ATENÇÃO: NÃO é possível o reconhecimento da
suspeição quando a parte, deliberadamente, injuriar ou
provocar situação que enseje a suspeição do
magistrado (art. 256, CPP). 
ATENÇÃO: Eventuais desentendimentos entre o juiz e o
advogado NÃO conduzem a suspeição, já que essa diz
respeito a relação existente entre o magistrado e as
partes do processo e não com o advogado da causa.
Por @Viviane.amorimm
MAPAS MENTAIS
PROCESSO PENAL
AÇÃO PENAL
É BIFÁSICO;
Instrução criminal preliminar
(sigilosa, escrita e conduzida
por um juiz que produz
provas) 
 Fase judicial em que se
assegura o contraditórico e a
ampla defesa.
SISTEMAS
PROCESSUAIS 
Ampla defesa;
contraditório;
Presunção de inocência;
Oralidade;
Publicidade;
Isonomia
Imparcialidade do julgador;
Ônus da prova é incumbência
das partes.
Sigiloso;
Escrito;
Inexistência do contraditório e ampla
defesa;
produção probatória realizada pelo
proprio juiz;
O réu é um objeto na persecução
penal.
CONCENTRA NO MESMO ÓRGÃO AS
FUNÇÕES DE JULGAR, ACUSAR E DEFENDER
FUNÇÕES DE ACUSAR, JULGAR E
DEFENDER ESTÃO ACOMETIDAS A
ORGÃOS DISTINTOS
QUAL O SISTEMA VIGENTE NO
BRASIL?
Art. 3º CPP: O processo Penal tera
estrutura acusatória, vedada a iniciativa
do juiz na fase de investigação e a
substituição da atuação probatória de
acusação.
CARACTERÍSTICAS
REÚNE AS CARACTERÍSTICAS DO
ACUSATÓRIO E DO INQUISITIVO.
SISTEMA INQUISITIVO
CARACTERÍSTICAS
CARACTERÍSTICAS
SISTEMA MISTO
SISTEMA ACUSATÓRIO
É O ACUSATÓRIO;
Por @Viviane.amorimm
PÚBLICA
PRIVADA
AÇÃO PENAL I
TRATA-SE DO
INSTRUMENTO QUE DÁ
INÍCIO AO PROCESSO
PENAL ATRAVÉS DO QUAL
O ESTADO PODERÁ
EXERCER O SEU IUS
PUNIENDI.
Súmula 714, STF: Ação penal por crime contra a honra de servidor público
em razão do exercício de suas funções. 
LEGITIMIDADE CONCORRENTE do
INCONDICIONADA:  legitimidade do Ministério Público
Cônjuge/companheiro
Ascendente
Descendente
Irmão
CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO:  legitimidade do
Ministério Público mediante REPRESENTAÇÃO do
ofendido ou do CADI.
CONDICIONADA A REQUISIÇÃO:  legitimidade do
Ministério Público mediante REQUISIÇÃO do Ministro
da Justiça
OBSERVAÇÃO!
OFENDIDO: queixa
Ministério Público; 
 condicionada a
representação do ofendido
EXCLUSIVA OU PROPRIAMENTE DITA:  legitimidade do
OFENDIDO ou REPRESENTANTE LEGAL.
PERSONALÍSSIMA:  legitimidade do SOMENTE DO
OFENDIDO.
SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA:  legitimidade do OFENDIDO 
ou REPRESENTANTE LEGAL
QUANDO HOUVER INÉRCIA DO
MINISTÉRIO PÚBLICO
QUEIXA-CRIME
DENÚNCIA
Por @Viviane.amorimm
RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA
AÇÃO PENAL II
DEPOIS DE OFERECIDA A DENÚNCIA: a representação é IRRETRATÁVEL
PRAZO: 6 MESES
CONTINUIDADE DELITIVA: prazo decadencial considera cada delito isoladamente.
Em relação a um dos autores se estende aos demais.
EXPRESSA: declaração assinada pelo ofendido, representante legal ou advogado com
poderes especiais (art. 50, CPP)
EXCETO: art. 16 da Lei 11340/06 - a retratação é possível até o recebimento da denúncia
DECADÊNCIA DO DIREITO DE
REPRESENTAÇÃO
INÍCIO DA CONTAGEM:
Dia que souber quem é o autor
Na ação penal privada subsidiária
da pública: quando findar o prazo
para oferecimento da denúncia.
O prazo é IMPRORROGÁVEL
NÃO suspende;
NÃO interrompe;
NÃO reduz
CRIME PERMANENTE: prazo decadencial inicia depois de cessada a permanência.
Próprio da AÇÃO PENAL PRIVADA ou da AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA A
REPRESENTAÇÃO se for infração de MENOR POTENCIAL OFENSIVO.
TÁCITA: Ato incompatível com o direito de queixa;Receber indenização do dano não implica renúncia tácita;
Composição civil no caso de infração de menor potencial ofensivo.
Ato UNILATERAL do ofendido:
extingue o ius puniendi do
Estado - pré-processual
Por @Viviane.amorimm
CONDIÇÕESDA 
AÇÃO PENAL
ESPECÍFICAS
Interesse de agir
Possibilidade jurídica do pedido;
Legitimidade ad causam;
Representação do ofendido;
Requisição do Ministro da Justiça;
Ingresso do agente em território nacional;
Trânsito da sentença que anula casamento.
GERAIS
Necessidade de agir em juízo;
Adequação
Utilidade do provimento
Condição autônoma
Fundada suspeita de fato penal
Ex: ausente na prescrição
Justa causa Materialidade
Indícios de autoria
Por @Viviane.amorimm
AÇÃO PENAL 
PRIVADA
PRINCÍPIO DA
INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO
PENAL PRIVADA: o ofendido
não pode fracionar a
denúncia nem o perdão. Se
oferece a um dos infratores
se ESTENDE AOS DEMAIS..
PLURALIDADE DE QUERELADOS: o
direito de cada um (aceitar ou não)
NÃO prejudica os demais.
Desistência do querelante/ofendido de prosseguir
na Ação Penal Privada.
É ato BILATERAL, pois depende da ACEITAÇÃO
por parte do querelado.
Pode ocorrer DURANTE o processo;
Trata-se da perda do direito de prosseguir a
ação penal privada;
É uma espécie de sanção aplicada ao
ofendido/querelante em decorrência da sua
INÉRCIA;
Quando o ofendido deixa de realizar os atos
necessários ao andamento processual;
Implica na MORTE DO DIREITO.
Ocorre a extinção da punibilidade.
PERDÃO DO OFENDIDO
Pode ser OFERECIDO
DURANTE O PROCESSO.
RENÚNCIA
PEREMPÇÃO
É ato UNILATERAL, pois não depende de
aceitação.
Desinteresse do ofendido em exercer o
direito de queixa em Ação Penal Privada,
SOMENTE ANTES de iniciá-la;
O ofendido só pode renunciar ao direito de
queixa ANTES do processo.
OBSERVAÇÃO
A renúncia, o perdão e a perempção ocorrem
nas ações penais de natureza privada,
EXCETO nas ações privadas subsidiárias da
pública.
Por @Viviane.amorimm
PEÇA
ACUSATÓRIA DA 
AÇÃO PENAL I
DENÚNCIA
QUEIXA-CRIME
4. ROL DE TESTEMUNHAS: a peça inicial deverá possuir o rol
de testemunhas que se pretenda ouvir na fase instrutória, sob
pena de PRECLUSÃO.
REQUISITO ESPECÍFICO DA QUEIXA
Além dos requisitos em comum, a queixa-crime precisa vir acompanhada de
PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECIAIS, consistente em:
REQUISITOS COMUNS
EXPOSIÇÃO DO FATO CRIMINOSO COM TODAS AS
CIRCUNSTÂNCIAS: deve conter a narrativa completa dos
fatos e que estes se encaixem perfeitamente a um tipo
penal.
1.
O NÃO atendimento desse requisito
ensejará a INÉPCIA da denúncia ou queixa
dando causa a sua rejeição - art. 395, I, CPP.
2. QUALIFICAÇÃO DO ACUSADO OU OFERECIMENTO DE
DADOS QUE PERMITAM A SUA IDENTIFICAÇÃO: a peça
inicial deverá conter a qualificação do acusado ou dados
que permitam a sua segura identificação física - art. 259,
CPP.
3. CLASSIFICAÇÃO DO CRIME: a petição inicial deverá
tipificar a conduta delituosa descrita.
A classificação dada pelo MP ou pelo
querelante NÃO VINCULA o juiz.
O juiz poderá, no momento da sentença,
conferir NOVA DEFINIÇÃO JURÍDICA
para os fatos narrados na inicial -
emendatio libelli.
5. PEÇA DE CONDENAÇÃO: a inicial deverá trazer o pedido de
condenação, expresso.
6. ENDEREÇAMENTO: deve observar as regras de
competência.
7. IDENTIFICAÇÃO DO ACUSADOR: o órgão legitimado deve,
ao final, identificar-se e assinar.
Nome do querelado
Menção ao fato criminoso
TIPOS
Por @Viviane.amorimm
Induzimento ao erro essencial e ocultação de
impedimento de casar: o prazo é de 6 meses, mas
o termo inicial da contagem é o trânsito em
julgado da sentença de anulação do casamento;
Crime contra a propriedade imaterial que
deixarem vestígios: homologado o lado pericial, a
vítima terá 30 dias, para ingressar com a queixa-
crime, sob pena de DECADÊNCIA.
PRAZOS ESPECIAIS:
Crimes eleitorais: 10 dias indiciado presou ou solto;
Tráfico de drogas: 10 dias indiciado preso ou solto;
Abuso de autoridade: 48 horas indiciado preso ou solto;
Crimes contra a economia popular: 2 dias indiciado preso ou solto.
PRAZOS ESPECIAIS: 
PEÇA
ACUSATÓRIA DA
 AÇÃO PENAL II
Se não observado, surge a possibilidade
de a vítima ingressar com a AÇÃO PENAL
SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA.
PRAZOS PARA O OFERECIMENTO DA
DENÚNCIA
PRAZOS PARA O OFERECIMENTO
DA QUEIXA -CRIME
REGRAS
5 DIAS em caso de réu preso.
15 DIAS em caso de réu solto.
REGRA
6 meses, contados do conhecimento
da autoria
Por @Viviane.amorimm
MAPAS MENTAIS
PROCESSO PENAL
INQUÉRITO POLICIAL
INQUÉRITO
POLICIAL I
Por @Viviane.amorimm
CONJUNTO DE DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELA AUTORIDADE
POLICIAL, QUE TEM COMO OBJETIVO APURAR OS INDÍCIOS DE
AUTORIA E A PROVA DA MATERIALIDADE DELITIVA.
CONCEITO
ESCRITO: todas as peças do IP serão ESCRITAS e PUBLICADAS pela autoridade
policial que o presidir.
INQUISITIVO: NÃO há observância ao CONTRADITÓRIO.
DISPENSÁVEL: se o Ministério Público possui os elementos de prova da
materialidade e os indícios de autoria NÃO há necessidade de se recorrer ao IP.
DISCRICIONÁRIO: o delegado conduz as investigações da forma que melhor lhe
aprouver.
INDISPENSÁVEL: a autoridade policial NÃO poderá arquivar os autos de IP.
SIGILOSO: a autoridade policial deve assegurar o SIGILO necessário à elucidação do
fato ou exigido pelo interesse público. JAMAIS será oposto ao Juiz ou ao MP.
OFICIAL: é a atribuição de um ÓRGÃO OFICIAL DO ESTADO.
OFICIOSO: diante da prática de um crime de ação penal pública INCONDICIONADA
a autoridade policial deve atuar DE OFÍCIO.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Contribuir na formação do CONVENCIMENTO (opinião
delitiva) do titular da ação penal, que em regra, é o
MINISTÉRIO PÚBLICO, e excepcionalmente, a VÍTIMA
(querelante).
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO de caráter
informativo e preparatório da fase da persecução penal.
NÃO se aplica os princípios da AMPLA DEFESA e do
CONTRADITÓRIO.
Justa causa:
Indícios de autoria
Materialidade
IMPORTANTE: por força disso, eventuais vícios
constantes no IP NÃO possuem condão de
causar nulidade processual.
I
D
O
S
O
nquitisitivo/indispensável
ispensável/discricionário
ficial
igiloso
ficioso
FINALIDADE
NATUREZA JURÍDICA
CARACTERÍSTICAS
INSTAURAÇÃO DO
INQUÉRITO
POLICIAL I
Para hipóteses dos crimes de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.
Trata-se de uma instauração ex officio.
A doutrina a denomina de notítia criminis (notícia do crime) espontânea (cognição
direta).
PEÇA INAUGURAL: portaria.
1. DE OFÍCIO - art. 5º, I, CPP
O inquérito policial NÃO poderá ser iniciado sem a REPRESENTAÇÃO - CONDIÇÃO DE
PROCEDIBILIDADE
O inquérito policial iniciado SEM representação - cabe mandado de segurança.
OBRIGA a instauração do inquérito;
EXCETO: ordem manifestadamente ilegal;
A doutrina a denomina de notitia criminis provocada.
PEÇA INAUGURAL: a própria requisição
2. MEDIANTE REQUISIÇÃO DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA - art. 5º, II, CPP
OBRIGA a instauração do inquérito;
EXCETO: ordem manifestadamente ilegal.
A doutrina denomina de notitia criminis provocada.
PEÇA INAUGURAL: a própria requisição
3. MEDIANTE REQUISIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - art. 5º, II, CPP
PEÇA INAUGURAL: embora parte da doutrina indique ser o próprio
requerimento, prevalece ser necessária a portaria.
Do despacho que INDEFERIR cabe recurso inominado e administrativo ao chefe
de polícia, que hoje é representado pelo Delegado-Geral de Polícia ou pelo
Secretário de Segurança Pública.
4. MEDIANTE REQUERIMENTO DO OFENDIDO - art. 5º, II, CPP
A doutrina denomina também como notitia criminis de cognição coercitiva.
5. POR MEIO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE - art. 301, CPP
O REQUERIMENTO DO OFENDIDO conterá sempre que possível (art. 5º, § 1º, CPP):
A NARRAÇÃO DO FATO com todas as circunstâncias;
A INDIVIDUALIZAÇÃO do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o
autor do fato delitivo.
A NOMEAÇÃO DE TESTEMUNHAS com indicação de sua profissão e residência.
IMPORTANTE: a deficiência ou ausência de qualquer elemento acima descrito é MERA
IRREGULARIDADE.
CRIMES EM QUE A AÇÃO PÚBLICA DEPENDER DE REPRESENTAÇÃO
Autoridade NÃO poderá instaurar o inquérito policial SEM O REQUERIMENTO da vítima ou
de quem tenha qualidade para representá-la.
CRIMES DE AÇÃO PENAL PRIVADA
CRIMES DE AÇÃO PENAL
PÚBLICA
Por @Viviane.amorimm
NÃO RECEPÇÃO DO DISPOSITIVO 
PELA CONSTITUIÇÃO
Segundoa doutrina majoritária, o
dispositivo NÃO foi recepcionado pela
CF/88.
O dispositivo afronta o disposto no art.
LXIII da CF/88, que garante ao preso a
assistência da família e de um
advogado.
O art. 21 do CPP prevê que a pedido do delegado ou do
Ministério Público, o juiz poderá decretar
INCOMUNICABILIDADE do indiciado preso.
Os elementos de informação obtidos em sede de inquérito policial
NÃO PODEM de MODO EXCLUSIVO, fundamentar uma sentença
penal condenatória, visto que se trata de procedimento inquisitório.
Existem provas que são produzidas ANTES do início da ação penal,
sujeitas, em regra, ao contraditório postergado (aquele exercido após ou
durante o processo penal), as quais possuem valor probatório idêntico
àquelas produzidas em Juízo. 
Podem ser:
PROVAS CAUTELARES: são aquelas que necessitam ser produzidas em
caráter de urgência para evitar o seu desaparecimento.
EX: busca e apreensão e interceptação telefônica..
PROVAS REPETÍVEIS: são aquelas em que a renovação em juízo revela-se
praticamente impossível, em virtude do desaparecimento do vestígio.
EX; perícia em um crime de estupro.
PROVAS ANTECIPADAS: são aquelas que, por conta da ação do tempo,
apresentam alta probabilidade de não poder ser realizada em juízo.
EX: testemunho de um indivíduo com doença terminal.
INCOMUNICABILIDADE DO INDICIADO PRESO
VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO
POLICIAL
PROVAS PRODUZIDAS NO CURSO DO INQUÉRITO POLICIAL
Nessa hipótese, deve-se
fazer uso do instituto
cautelar da PRODUÇÃO
ANTECIPADA DE PROVA
(art. 225, CPP)
INSTAURAÇÃO DO
INQUÉRITO POLICIAL II
Por @Viviane.amorimm
INQUÉRITO 
POLICIAL II
O RELATÓRIO é a peça DESCRITIVA não
devendo conter JUÍZO DE VALOR acerca
da responsabilização penal do indiciado.
Se o delegado emitir JUÍZO DE VALOR
ESTE não vinculará o titular da ação
penal;
O delegado pode indicar o ARTIGO da lei
penal que entender ter sido violado.
A autoridade fará um minucioso RELATÓRIO do que tiver sido apurado e enviará ao juiz
competente.
Esse relatório ENCERRA a investigação e constitui uma síntese de
diligências que foram realizadas.
Art. 10, §2º, CPP: No relatório poderá a autoridade indicar TESTEMUNHAS que não
tiverem sido inquiridas mencionando o LUGAR onde possam ser
encontradas.
O relatório NÃO é indispensável ao oferecimento da ação penal, tratando-se de
mera formalidade para o encerramento da investigação e detalhadamento das
diligências realizadas.
Após a conclusão, o IP será encaminhado ao Ministério Público,
diretamente ou por intermédio do Poder Judiciário.
ENCERRAMENTO
DISPENSABILIDADE DO IP
ENCAMINHAMENTO DO IP
Por @Viviane.amorimm
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO
POLICIAL
INDICIADO PRESO: 10 DIAS
INDICIADO SOLTO: 30 DIAS,
PRORROGÁVEL POR IGUAIS
PERÍODOS ( art. 10, §3º, CPP)
ATENÇÃO: a Lei 13964/2019. o Pacote Anticrime, previu a possibilidade do Juiz de Garantias
prorrogar a duração do inquérito policial com investigação de réu preso por mais de 15 dias (art.
3-B, §2º. CPP)
IP A CARGO DA POLÍCIA FEDERAL:
Indiciado preso: 15 dias, prorrogável por igual período por autorização
judicial, mediante pedido fundamentado ao juiz.
Indiciado solto: 30 dias, prorrogável na forma do art. 10, §3ª, CPP.
LEI DE DROGAS (art. 51, Lei 11343/2006)
Indiciado preso: 30 dias, duplicável por decisão judicial.
Indiciado solto: 90 dias, duplicável por decisão judicial.
INQUÉRITO MILITAR 
Indiciado preso: 20 dias.
Indiciado solto: 40 dias, prorrogável por mais 20 dias pela autoridade
militar superior.
CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR
Prazo de 10 dias, estando o indiciado preso ou solto.
CONTAGEM DO PRAZO PARA
CONCLUSÃO
PRAZO PARA CONCLUSÃO
PRAZOS ESPECIAIS
Prevalece o prazo de natureza
processual, devendo ser contado na
forma do art. 789, §1º do CPP.
Por @Viviane.amorimm
ESPÉCIES
ESPÉCIES
 INQUÉRITO 
POLICIAL V
NOTITIA CRIMINIS
É o conhecimento ESPONTÂNEO OU PROVOCADO, por
parte da autoridade policial, de um fato aparentemente
criminoso.
É a COMUNICAÇÃO de um fato feita pela VÍTIMA ou
qualquer do POVO com identificação.DELATIO CRIMINIS
DE CONGNIÇÃO IMEDIATA OU DIRETA = ESPONTÂNEA OU
INQUALIFICADA: ocorre através das atividades policiais
rotineiras.
DE COGNIÇÃO MEDIATA OU INDIRETA = PROVOCADA OU
QUALIFICADA: autoridade policial toma conhecimento da
infração por meio de algum ato jurídico de comunicação
formal.
DE COGNIÇÃO COERCITIVA: autoridade policial toma
conhecimento através da prisão em flagrante do indivíduo.
SIMPLES: vítima ou qualquer do povo comunica o fato à
autoridade policial.
POSTULATÓRIA: vítima ou qualquer um do povo comunica o
fato à autoridade policial e pede a instauração do inquérito
policial.
Por @Viviane.amorimm
ARQUIVAMENTO DO 
INQUÉRITO 
POLICIAL 
Homologação do
 juiz
LEGITIMIDADE É ato complexo que, em regra, enseja dupla manifestação: 
É possível se houver notícias do surgimento de novos
elementos de informação.
Em regra, o arquivamento só faz coisa julgada formal.
DESARQUIVAMENTO DO IP
RECORRIBILIDADE DA DECISÃO QUE
HOMOLOGA O ARQUIVAMENTO
Pedido do Ministério 
Público
CUIDADO! a autoridade policial
NÃO pode arquivar inquérito
policial (art. 17, CPP)
Essa decisão é, em regra, IRRECORRÍVEL.
Recurso de ofício da decisão que arquiva o IP em
casos de crime contra a economia popular e contra
a saúde pública;
RESE da decisão que arquiva o IP em casos de
contravenção de jogo do bicho e de aposta de
corrida de cavalos fora do hipódromo.
EXCEÇÕES:
DISCORDÂNCIA DO JUIZ COM O
ARQUIVAMENTO Deverá remeter o caso ao Procurador-Geral de Justiça que poderá:
INSISTIR NO ARQUIVAMENTO: o juiz estará obrigado a acolhê-lo (princípio acusatório);
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA: também discordando do arquivamento, poderá
oferecer a denuncia ou designar outro Promotor para fazê-lo.
CONCEITO
O MP se convence de que não é o caso de ser exercida a ação penal, por falta de
substrato fático mínimo (justa causa), porque o fato é atípico, ou, ainda, por
estarem presentes hipóteses de exclusão da ilicitude, da culpabilidade ou, por
fim, se estiver extinta a punibilidade dos dados.
ATENÇÃO: súmula 524, STF.
Por @Viviane.amorimm
ARQUIVAMENTO DO 
INQUÉRITO 
POLICIAL 
Por ATÉ 15 DIAS
Razões apresentadas pela autoridade policial;
Investigado PRESO.
Investigado;
Autoridade policial.
A vítima deve ser comunicada do arquivamento.
Além da vítima deverão ser comunicados:
Se após a apreciação dos elementos informativos constantes nos autos do IP e a realização de todas as
diligências cabíveis, convencer-se da inexistência de base razoável para o convencimento da denúncia deve
decidir FUNDAMENTADAMENTE pelo seu arquivamento.
OBRIGATORIEDADE
HOMOLOGAÇÃO
O promotor natural decide ou não proceder a ação penal pública - DISCRICIONARIEDADE.
A homologação do arquivamento caberá ao ÓRGÃO
REVISIONAL do respectivo inquérito policial.
O juiz de garantias deve ser INFORMADO sobre a
instauração de qualquer investigação criminal.
Cabe ao membro do Ministério Público ordenar o ARQUIVAMENTO do inquérito policial.
JUIZ DE GARANTIAS
Cabe ao Juiz de garantias PRORROGAR o prazo do
inquérito policial:
Cabe ao juiz de garantias DETERMINAR o TRANCAMENTO
de inquérito policial.
Em caso de ausência de fundamento razoável
para a sua instauração ou prosseguimento.
Se a vítima ou seu representante
legal NÃO CONCORDAR com o
arquivamento poderá no prazo
de 30 dias do RECEBIMENTO DA
COMUNICAÇÃO, submeter a
matéria de revisão à instância
correspondente do órgão
Ministerial.
PACOTE ANTICRIME
Por @Viviane.amorimm
PENA MÍNIMA INFERIOR A 4 ANOS: consideradas as qualificadoras e as causas de
aumento e de diminuição da pena, impedem o benefício.
NÃO SER CABÍVEL A TRANSAÇÃO PENAL: esta, sendo mais ampla e benéfica, é
preferencial ao acordo.
NECESSIDADE DE SUFICIÊNCIA PARA A PREVENÇÃO DO CRIME: o acordo deve mostrar-
se suficiente para a prevenção da reprodução de novas condutas.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER: os crimes praticados em
contexto da violência doméstica e contra a mulher.
REINCIDÊNCIA: não faz jus ao benefício.
HABITUALIDADE: havendo elementosque indiquem
habitualidade à prática criminosa, de modo reiterado ou
profissional. Salvo crimes insignificantes.
CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ANTERIOR: a concessão de
transação penal, sursis ou outro acordo, nos 5 anos anteriores
ao consentimento do novo benefício.
NÃO SER CASO DE ARQUIVAMENTO: o acordo deve tomar lugar da denúncia. Se for caso
de arquivamento esse deverá ser realizado.
CONFISSÃO: o investigado deverá confessar de modo formal e circunstanciado a prática
da infração penal.
Trata-se de um instituto de justiça penal consensual, destinado a
INFRAÇÕES DE MÉDIO POTENCIAL OFENSIVO, que, mitigando o
princípio da obrigatoriedade da ação penal, autoriza que o MINISTÉRIO
PÚBLICO REALIZE ACORDO COM O AUTOR DO DELITO PARA IMEDIATO
CUMPRIMENTO DE SANÇÃO NÃO PRIVATIVA DE LIBERTADE.
ACORDO DE NÃO
PERSECUÇÃO PENAL I
REQUISITOS SUBJETIVOS
FINALIDADE
Busca conferir maior celeridade na aplicação das sanções para os
delitos menos graves, permitindo ao MP e ao Judiciário demandar
maior atenção aos crimes mais graves.
REQUISITOS OBJETIVOS
CONCEITO
A confissão deverá ser ampla, abrangendo todas as circunstâncias do delito.
AUSÊNCIA DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA: o crime deve ter sido praticado sem
violência ou grave ameaça apessoa.
Não abrange delitos praticados com violência contra coisa.
Por @Viviane.amorimm
FORMALIZAÇÃO PRÉVIA: será previamente firmado
por escrito pelo membro do Ministério Público, pelo
investigado e por seu defensor. Art. 28-A, §3º, CPP.
RECUSA DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO
OFERECIMENTO DO ACORDO: o investigado poderá
requerer a remessa dos autos a órgão superior do
Ministério Público, na forma do art. 28, CPP.
INTIMAÇÃO DA VÍTIMA: o ofendido deverá ser
intimado do acordo e do seu descumprimento.
Entendendo haver INADEQUAÇÃO, INSUFICIÊNCIA OU ABUSO DE PODER o
juíz devolverá os autos ao Ministério Público para reformulação da proposta
de acordo.
RECUSA DA HOMOLOGAÇÃO: o juiz poderá recusar a homologação restituindo
os autos ao Ministério Público para a análise ou oferecimento da denúncia.
REPARAÇÃO DO DANO OU RESTITUIÇÃO DA COISA à VÍTIMA: é condição
obrigatória, salvo se exista impossibilidade de fazê-lo.
RENÚNCIA VOLUNTÁRIA AOS BENS INDICADOS PELO MP: os bens devem ser
insrumentos, produtos ou proveito do crime.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE OU A ENTIDADE PÚBLICA: no prazo
correspondente à pena minima do delito, diminuida de 1 a 2/3.
PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA: pagamento em dinheiro, destinada a entidade pública
ou interesse social, a ser indicada pelo juízo da Execução;
OUTRAS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO: devem ter
prazo determinado e guardar proporcionalidade e compatibilidade com a
infração penal praticada.ACORDO DE NÃO
PERSECUÇÃO PENAL II
O Ministério Público comunica o juízo para fins de RESCISÃO do
acordo e posterior OFERECIMENTO DA DENÚNCIA, o que poderá ser
utilizado com fundamento para o não oferecimento da suspensão
condicional do processo.
São condições que deverão ser ajustadas entre o Ministério Público e o
investigado, sendo cumpridas por esse último:
PROCEDIMENTO
DISCORDÂNCIA JUDICIAL
CONDIÇÕES PARA O AJUSTE
O investigado renuncia à propriedade dos bens, possibilitando sua
destinação ou destruição.
DESCUMPRIMENTO DO ACORDO
Cumprindo integralmente o
acordo, torna-se EXTINTA A
PUNIBILIDADE do fato.
Por @Viviane.amorimm
MAPAS MENTAIS
PROCESSO PENAL
PROCEDIMENTOS
SUMARÍSSIMO
RITOS DO 
PROCESSO PENAL
Contravenções penais;
Crimes com pena máxima ATÉ 2 ANOS.
PROCEDIMENTO COMUM
ATRIBUIÇÕES
SUMÁRIO: pena máxima INFERIOR A 4 ANOS.
ORDINÁRIO: pena máxima de 4 ANOS OU MAIS.
NO CPP:
Crimes contra a pessoa;
Juri (crimes dolosos contra a vida);
Responsabilidade do servidor público;
Crimes falimentares;
Crimes contra a propriedade intelectual.
Lei Especial:
Drogas 
Competência originária do Tribunal do Justiça;
Abuso de autoridade;
Imprensa;
Estatuto do Idoso;
Violência doméstica e familiar
Por @Viviane.amorimm
SUBJETIVOS
OBJETIVOS:
PRESSUPOSTOS
PROCESSUAIS
Sujeitos do processo
Jurisdição.
SUBJETIVOS:
Capacidade processual;
Capacidade postulatória;
Capacidade do juiz;
Imparcialidade do juiz.
DE EXISTÊNCIA
DE VALIDADE
OBJETIVOS: pedido
Intrinsecos: validade dos atos procedimentais.
Extrinsecos:
Perempção
Litispendência
Coisa julgada
Autor
Réu
Juiz
Devem estar ausentes
Por @Viviane.amorimm
PLENITUDE DE DEFESA: compreende a defesa técnica, a autodefesa
e a defesa metafísica.
SIGILO DAS VOTAÇÕES: tanto o local em que se dá a votação e
sigiloso (sala secreta), como também a forma de votação é sigilosa,
não podendo o jurado informar o seu voto às demais pessoas e nem
se comunicar com os demais jurados sobre o caso que está sub
judice.
Deve o juiz-presidente evitar a unanimidade da
votação: o juiz no momento da leitura dos votos, uma
vez que são 7 jurados, deve interromper a leitura dos
demais votos como forma de velar pelo sigilo da
votação ao atingir a maioria (4 votos).
SOBERANIA DOS VEREDICTOS: aquilo que os jurados decidem não pode
ser reformado pelo juiz-presidente e/ou por instância superior.
No máximo será possível a anulação do veredicto:
em caso de decisão manifestadamente contrária à
prova dos autos (art. 593, III, CPP)
COMPETÊNCIA PARA JULGAR CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA E
SEUS CONEXOS: ou seja, homicídio doloso, infanticídio, aborto e
instigação ao suicídio.
CONCEITO
PRINCÍPIOS DO JURI
Divide-se em duas fases
1º FASE: juízo de admissibilidade/instrutório
É procedimeno especial no qual julga-se os crimes dolosos contra a vida.
2º FASE: juízo de mérito
CARACTERÍSTICAS
ÓRGÃO COLEGIADO HETEROGÊNEO: composto por um
juiz togado e 25 leigos, dos quais 7 serão sorteados para
integrar o chamado CONSELHO DE SENTENÇA.
HORIZONTAL: inexiste hierarquia entre o juiz-presidente e
jurados.
DECISÃO POR MAIORIA DOS VOTOS;
RITO ESCALONADO.
TRIBUNAL DO 
JÚRI I
Por @Viviane.amorimm
RECEBIMENTO
DENÚNCIA
REJEIÇÃO RESE
CITAÇÃO
DECISÃOPODERÁ SER
ABSOLVIÇÃO
 SUMÁRIA
IMPRONÚNCIA
DESCLASSIFICAÇÃO
PRONÚNCIA
MANIFESTAÇÃO DA
ACUSAÇÃO SOBRE 
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
RESPOSTA À ACUSAÇÃOTRIBUNAL DO JÚRI 
PRIMEIRA FASE
Ofendido (se possível);
Testemunhas;
Peritos;
Acareações;
Reconhecimentos
Interrogatórios;
Decisão (em audiência ou em 10
dias)
AUDIÊNCIA
APELAÇÃO
RESE
2º FASE DO JÚRI
FL
UX
OG
RA
M
A
TRIBUNAL DO JÚRI 
SEGUNDA FASE
FLUXOGRAMA
JUIZ
ordenação e relatório 
+ 
designação do júri
Sorteio dos jurados:
25
(Art. 425 a 432, CPP)
1º INÍCIO: com ao
menos 15 jurados
presentes.
2º ADVERTÊNCIA: ao
jurados sobre
impedimentos (arts. 448,
449 e 466, CPP)
3º SORTEIO: 7 jurados para
o Conselho de Sentença.
(3 RECURSOS PARA CADA
PARTE)
4º EXORTAÇÃO
COMPROMISSO
(Art. 472, CPP)
Vítima (se possível);
Testemunhas
acusação;
Testemunhas defesa;
Interrogatório.
5º INTRUÇÃO PLENÁRIO: MP: 1h30min (ou
2h30min + réus)
Defesa: idem
MP: 1h (ou 2h + réus)
DEFESA: idem
6º DEBATES:
 ____________
RÉPLICA
7º EXPLICAÇÃO/QUESITOS
8º SALA
SECRETA/VOTAÇÃO
Art. 422, CPP:
a) Até 5 testemunhas podem
ser arroladas.
b) Requerimentos/diligências
LEITURA DA SENTENÇA
SESSÃO DE JULGAMENTO
PRONÚNCIA

Outros materiais