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AVALIAÇÃO PARA FINS DE DESAPROPRIAÇÃO MÓDULO 4 Eng. Isabela Beck da Silva Giannakos, Msc Belém - Pa Outubro - 2017 6ª. Edição Conceito: “Desapropriação é o ato de direito público pelo qual a administração, fundamentada na necessidade pública, na utilidade pública ou no interesse social, obriga o proprietário a transferir a propriedade de um de um bem ao Estado ou a particulares, mediante prévia e justa indenização”. Hely Lopes Meirelles I - Introdução 2 I - Introdução “Desapropriação como figura jurídica pela qual o poder público, necessitando de um bem para fins de interesse público, retira-o do patrimônio do proprietário, mediante prévia e justa indenização.” Odete Medauar 3 Em uma desapropriação, além dos vários aspectos jurídicos envolvidos, o ponto que mais interessa ser examinado é o da prévia e justa indenização. Por este motivo, pode-se dizer com propriedade, que o magistrado é o juiz de direito e o perito é o juiz de fato. I - Introdução 4 Segundo o jurista Seabra Fagundes, em uma desapropriação o único ponto controverso é o valor da indenização, uma vez que não se pode aí questionar o direito de o poder expropriar. O valor da indenização deve ser justo, não vindo a existir prejudicados. I - Introdução 5 É dividido em duas fases: A primeira, denominada declaratória, tem por escopo a declaração de utilidade pública ou interesse social, DUP. Nesta fase, deve ser executado o Projeto de Desapropriação. A segunda, chamada executória: a) Administrativa (quando o Poder Público e o expropriado “acordam” quanto à indenização ) ; b) Judicial (quando a Administração entra com Ação Expropriatória perante o Poder Judiciário). Procedimento: 6 As Desapropriações Judiciais podem ser feitas: Através do procedimento sumário para desapropriação; o tradicional processo de desapropriação, onde é nomeado pelo Juiz um Perito Judicial de sua confiança, para realizar o Laudo Pericial de Avaliação do bem objeto de desapropriação. 7 Através de Mutirões de Conciliação Procedimento proposto pelo órgão expropriante, juntamente com a Justiça Federal e/ou Estadual, onde o objetivo é realizar a conciliação judicial das ações de desapropriação. Neste caso o órgão expropriante, realiza os Laudos de Avaliação Individuais, a partir de um Relatório Genérico de Valores – RGV. Constitui procedimento inovador de elevada eficiência, com mais de 90% de acordos firmados. 8 II – Laudo Pericial É a peça de capital importância no Laudo Pericial; Sem o que não será possível a fixação do justo preço; O juízo precisa formar sua convicção de valor, através do laudo pericial que fixa a indenização respectiva. 9 O perito e os assistentes podem requisitar das autoridades públicas informações e documentos que tornarem indispensáveis à elaboração do laudo, bem como utilizar-se de todos os meios necessários. II.1 – Poderes do Perito 10 II.2 - O laudo deve conter: Elementos suficientes para possibilitar sua compreensão, análise e críticas pelos assistentes, independentemente do acesso ao processo judicial. Logo o laudo, além de atender todas as exigências na NBR 14653, deve também ser auto explicativo, constando a ANÁLISE DE CONTEXTO. Análise dos títulos de propriedade; Identificação da área total e área a ser desapropriada; Percentual de área a ser desapropriada; 11 II.2 - O laudo deve conter: Identificação do remanescente; Existência ou não de benfeitorias, contemplando o estado de conservação; Deve ser considerado também a funcionalidade do bem; O laudo deve apontar tudo aquilo que é passível de avaliação; O valor da indenização deve contemplar a inclusão da desvalorização do remanescente, se houver. 12 II.3.1 Segundo NBR 14653 11 Procedimentos específicos 11.1 Desapropriações Classificação das desapropriações Quanto a extensão Total Parcial Quanto à duração Temporária Permanente. 13 II.3.1 Segundo NBR 14653 11.1.2 Critérios Nas desapropriações totais, as avaliações devem ser realizadas com a utilização dos métodos previstos nesta Norma. Quando o custo de reedição for superior ao valor de mercado, o engenheiro de avaliações deverá apresentar os dois resultados, a título de subsídio. 14 II.3.1 Segundo NBR 14653 Nas desapropriações parciais, o critério básico é o da diferença entre as avaliações do imóvel original e do imóvel remanescente, na mesma data de referência (critério “antes e depois”). Devem ser apreciadas circunstâncias especiais, quando relevantes, tais como alterações na forma, uso, acessibilidade, ocupação e aproveitamento. 15 II.3.1 Segundo NBR 14653 Na prática se recomenda, como critério de maior aceitação, o denominado CRITÉRIO DO VALOR MÉDIO, ou seja, determina-se o valor unitário médio do imóvel com sua área total, e aplica-se este valor na área desapropriada. Este critério, tem-se mostrado, como sendo de ampla aceitação no Poder Judiciário, através dos Laudos Periciais de Avaliação, assim como nos Mutirões de Conciliação. 16 II.3.1 Segundo NBR 14653 No caso de benfeitorias atingidas, devem ser previstas verbas relativas ao custo de obras de adaptação do remanescente, possível desvalia acarretada por perda de funcionalidade e eventual lucro cessante, no caso de ser necessária a desocupação temporária para a execução dos serviços. 17 II.3.1 Segundo NBR 14653 Se o engenheiro de avaliações considerar como inaproveitável o remanescente do imóvel, esta condição deve ser explicitada e seu valor apresentado em separado. Nas desapropriações temporárias, as indenizações devem considerar a renda que seria auferida pelo imóvel, durante o período correspondente, bem como eventuais perdas adicionais. 18 Exemplos de Laudos Periciais de Avaliações para Desapropriações na Esfera Judicial Neste caso, os Laudos de Avaliação apresentam as seguintes características: Trata-se de avaliação individual e específica para o imóvel objeto de desapropriação; Deve ser desenvolvido o Método Comparativo de Dados de Mercado, com o desenvolvimento de pesquisa característica. As benfeitorias atingidas pela desapropriação devem ser indenizadas. 19 III – Exemplos: 1) Av. Getúlio Vargas esq. Salgado Filho em alvorada. 20 Área de Matrícula: 400,40 m² Área Desapropriada: 124,67 m² Área remanescente: 315,73m² 1) Av. Getúlio Vargas esq. Salgado Filho em alvorada. 21 1) Av. Getúlio Vargas esq. Salgado Filho em alvorada. Avalia a área total com 400,40m²; Vt= R$ 32.530,44 Área desapropriada corresponde a 124,67m² equivalente a 31,14% . Vind = R$ 10.186,53 22 Área total: 51.206,24m² Área desapropriada: 158,37m² III – Exemplos: 2) Av. Juca Batista 23 Área com 51.206,24m²: Vt = R$ 1.289.373,00; Vu = R$ 25,18m²; Vind = R$ 25,18/m² x 158,37m². A este valor deve ser somado o custo das benfeitorias como cerca e muro. 3) Av. Juca Batista 24 Área total: 74.232,00m² Área desapropriada: 130,00m² III – Exemplos: 3) Av. Oscar Pereira 25 3) Av. Oscar Pereira 26 Avaliação considerou o lote padrão do bairro com 300,00m²: Vtotal = R$ 20.020,34; Vu = R$ 66,73/m²; Área desapropriada: 130,00m²; Vind. = R$ 8.674,92m². 3) Av. Oscar Pereira 27 III – Exemplos: 4) Av. Teresópolis Área total: 4.699,56m² Área desap. 1 = 314,8664m² (alargamento) Área desap. 2 = 3.934,63m (praça com edificação de 81,00m²) 28 4) Av. Teresópolis 29 4) Av. Teresópolis Valor da área 1 com 314,86m²: V1 = R$ 98.271,84; Valor da área 2 com 3.934,63m²; V2= R$ 784.495,45; Custo da Edificação: Vedif = Ac * Cunit * Dep 30 4) Av. Teresópolis Custo da Edificação: Vedif = Ac * Cunit * Dep Vedif = 81,25m² * R$ 672,98m² * 0,49 Vedif = R$ 26.793,00 Valor total da Indenização: Vt = V1 + V2 + Vedif. Vt = R$ 938.543,71 31 III – Exemplos: 5) Av. Wenceslau Escobar 32 5) Av. Wenceslau Escobar 33 Área total: 1.219,16m²: Adesap.= 475,63m² Área desapropriada era destinada a estacionamento. Vind = Adesap x Vunit Vind = R$ 169.517,28m² 4) Av. Wenceslau Escobar 34 10.1 Requisitos mínimos: Identificação do solicitante do laudo de avaliação; Objetivo da avaliação; Identificação e caracterização do bem avaliando Identificação dos métodos utilizados; Especificação da avaliação; Resultado avaliação na data de referência; Assinatura e qualificação completa do responsável técnico; Local e data do laudo; Outras exigências previstas nas demais partes da NBR – 14653. II – NBR-14653- Parte 1 10 - Apresentação do laudo de avaliação 35 10.2 Modalidades Simplificado contém de forma sucinta as informações necessárias ao seu entendimento. Completo contém todas as informações necessárias e suficientes para ser auto explicável. 10.3 Laudo de avaliação de uso restrito Obedece a condições pré-combinadas... 36 II – NBR14653- Parte 1 10 - Apresentação do laudo de avaliação O Laudo de Avaliação SUMÁRIO 1. Objeto _____________________________________________ 3 2. Solicitante __________________________________________ 3 3. Finalidade __________________________________________ 3 4. Vistoria ____________________________________________ 3 5. Caracterização da região ______________________________ 3 6. Análise setorial e diagnóstico de mercado _________________ 4 7. Descrição do imóvel __________________________________ 4 8. Idade aparente e vida útil remanescente __________________ 4 9. Metodologia adotada _________________________________ 4 10. Grau de fundamentação e precisão _____________________ 5 11. Tratamento dos dados e identificação dos resultados ______ 5 12. Cálculo do valor total do imóvel ________________________ 5 13. Data de referência do laudo ___________________________ 6 14. Conclusão _________________________________________ 6 37 Anexos: 1. Planilha de dados de mercado 2. Relatório do Tratamento Estatístico 3. Inferência do valor do imóvel 4. Fotos do imóvel avaliando 5. Fotos dos imóveis paradigmas 6. Documentos apresentados Matrículas Projetos Levantamentos 7. ART – Anotação de Responsabilidade Técnica O Laudo de Avaliação 38 O Laudo de Avaliação 1 - Objeto Identificar o bem avaliando (nome do empreendimento e endereço completo). 2 - Solicitante Identificar a pessoa jurídica e o representante legal que solicitou o laudo (nome completo da empresa e do profissional que representou a empresa na solicitação do laudo). 3 - Finalidade Especificar a finalidade da avaliação (indicar se a avaliação tem fins de reavaliação patrimonial ou de compra e venda ou de locação). 39 O Laudo de Avaliação 4 - Vistoria É imprescindível que a vistoria do imóvel avaliando seja feita pelo engenheiro de avaliações, objetivando conhecer e caracterizar o bem avaliando e sua adequação ao seu segmento de mercado. Identificar o técnico responsável pela vistoria do imóvel, data da vistoria e pessoa, representante da administração do empreendimento, que acompanhou o técnico na vistoria. Relatar sobre os tipos de ocupação/utilização do imóvel, tais como: Atividade desenvolvida no imóvel; Locatário, arrendatário, administrador etc; 40 5 - Caracterização da região Relatar sobre: Aspectos gerais: análise das condições econômicas, políticas e sociais, quando relevantes para o mercado, inclusive usos anteriores atípicos; Aspectos físicos: condições de relevo, natureza predominante do solo, condições ambientais; Localização: situação no contexto urbano, com indicação dos principais polos de influência; O Laudo de Avaliação 41 Uso e ocupação do solo: confrontar a ocupação existente com as leis de zoneamento e uso do solo do município, para concluir sobre as tendências de modificação a curto e médio prazo; Infraestrutura urbana: sistema viário, transporte coletivo, coleta de resíduos sólidos, água potável, energia elétrica, telefone, redes de cabeamento para transmissão de dados, comunicação e televisão, esgotamento sanitário, águas pluviais e gás canalizado; Atividades existentes: comércio, indústria e serviço; Equipamentos comunitários: segurança, educação, saúde, cultura e lazer. O Laudo de Avaliação 42 6 - Análise setorial e diagnóstico de mercado Analisar o mercado onde o bem avaliando está inserido, indicando aqui a liquidez deste. 7 - Descrição do imóvel Caracterizar o empreendimento conforme condições físicas identificadas durante a vistoria, tais como: Caracterização do terreno Localização: situação na região e via pública, com indicação de limites e confrontações. Utilização atual e vocação, em confronto com a legislação em vigor. O Laudo de Avaliação 43 Aspectos físicos: dimensões, forma, topografia, superfície, solo. Infraestrutura urbana disponível; Restrições físicas e legais ao aproveitamento. Caracterização das edificações e benfeitorias Aspectos construtivos, qualitativos, quantitativos e tecnológicos, comparados com a documentação disponível; Aspectos arquitetônicos, paisagísticos e funcionais, inclusive conforto ambiental; Adequação da edificação em relação aos usos recomendáveis para a região; Condições de ocupação. O Laudo de Avaliação 44 8 - Idade aparente e vida útil remanescente Adotar e justificar uma idade aparente e uma vida útil remanescente das edificações do empreendimento (em anos). 9 - Metodologia adotada Para as avaliações dos empreendimentos, os métodos e critérios adotados devem ser sempre os que proporcionem maior confiabilidade e consistência à apresentação do valor. Sempre que possível, deverá ser obedecido uma das seguintes metodologias e no caso da impossibilidade, esta deve ser justificada no laudo: Empreendimentos com receita variável – para os imóveis do segmento hoteleiro, de shopping centers, parques temáticos etc, imóveis que envolvam remuneração variável, a metodologia de avaliação será o “Método da Capitalização da Renda”. O Laudo de Avaliação 45 Empreendimentos com receita fixa: Para imóveis como lojas comerciais, salas comerciais, vagas de garagem, prédios comerciais, flats etc, deverá ser adotado o “Método Comparativo de Dados de Mercado”, com tratamento estatístico, devendo sempre buscar atingir o grau III de fundamentação e precisão; Terreno : Nos terrenos deverá ser utilizado sempre o “Método Comparativo de Dados de Mercado” como definido acima. Quando não possível a utilização deste, devido à falta de dados disponíveis, poderá ser utilizado o “Método Involutivo”. O Laudo de Avaliação 46 10 - Grau de fundamentação e precisão Fixar neste item a tabela com o enquadramento obtido em cada item do laudo, bem como a pontuação global (conforme exigência da NBR 14653). 11 - Cálculo do valor total do imóvel Quando utilizar o Método Comparativo de Dados de Mercado, conter; Ficha caracterizando os elementos de comparação (colocar no anexo 5); Fotos dos elementos de comparação (colocar no anexo 5); Detalhamento das variáveis utilizadas; Tratamento dos dados; Cálculo do valor; Planta de situação com a localização do avaliando e dos elementos de comparação (colocar no anexo 5). O Laudo de Avaliação47 Quando utilizar o Método da Reprodução, conter: Orçamento detalhado do elemento avaliando; Detalhamento das variáveis utilizadas; Detalhamento do fator de depreciação; Detalhamento e fundamentação do fator de comercialização; Tratamento dos dados; Cálculo do valor. Em todas as avaliações deverá ser indicado o intervalo de variação de preço de mercado do bem avaliado, admitido como tolerável em relação ao preço final, necessariamente contido no campo de arbítrio da avaliação (valores mínimo, médio e máximo). O Laudo de Avaliação 48 12 - Data de referência do laudo Registrar, neste item, a data de referência do laudo de avaliação, esta não poderá ser ou superior a 30 dias da data do laudo de avaliação. 13 – Conclusão Deve conter o valor do imóvel, o intervalo de confiança ou intervalo de variação dos preços. Cidade, data do laudo ____________________________ Nome do responsável técnico pela avaliação CREA do responsável técnico pela avaliação O Laudo de Avaliação 49 Referências Bibliográficas Lei 13.105, de 16 de maio de 2015 – Novo Código do Processo Civil CSILLAG, João Mario – “ Análise do Valor METODOLOGIA DO VALOR”, 4° Ed., Ed. Atlas (1995) COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira (1977) - “ Estatística”. Edgar Blücher Ltda. 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NBR 14653-1/2016 – Projeto de Revisão da Norma Brasileira para Avaliação de Bens – Parte 1 - Procedimentos Gerais. NBR 14653-2/2011 - Norma Brasleira para Avaliação de Bens – Parte 2 – Imóveis Urbanos. NETER, KUTNER, NACHTSHEIM, WASSERMAN, “Applied Linear Regression Models, Third Edition. Referências Bibliográficas 51 PIRES DA SILVA, Sérgio Alberto, “Seleção de Modelo por Variação Residual”. Anais do 2º Simpósio Brasileiro de Engenharia de Avaliações, “AVALIAR 2000”, ABDE, setembro de 2000, São Paulo. SPIEGEL, M. R. & LEMES DA SILVA, J. M., “Manual de Fórmulas, Métodos e Tabelas de Matemática, MAKRON Books do Brasil Editora, Ltda. São Paulo, 1992. WOLFRAM, STEPHEN, “The Mathematica Book”, 4th ed., Wolfram Media/Cambridge University Press, 1999 KVALSETH, Tarald O., “”Cautionary Note About R2 ”. The American Statistician, November 1985, vol. 39, p. 279-285. 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