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UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 1 Análise Experimental de Compostos do Grupo do Boro e Grupo do Carbono Beatriz Praciano de CASTRO José Isaias Vasconcelos MESQUITA Paulo Anderson Ferreira Silva SOUSA Universidade Estadual do Ceará/Faculdade de Educação de Itapipoca Relatório de Trabalho para Química Inorgânica I Prof. Dr. Antônio Sávio Gomes Magalhães RESUMO O presente trabalho foi realizado no Laboratório Didático de Química (LDQ) da Universidade Estadual do Ceará – UECE, Campus Faculdade de Educação de Itapipoca – FACEDI. Nesta experiência, teve-se como objetivo geral abordar as propriedades e compostos do grupo 13, ou grupo do boro, e do grupo 14, ou grupo do carbono. Cujas evidências experimentais eram observar algumas propriedades do ácido bórico, identificar algumas propriedades do alumínio e compostos, e experimentar propriedades do carbono e compostos. Portanto, com o supracitado, os objetivos foram alcançados satisfatoriamente, e os resultados foram obtidos com êxito. Sempre acreditando na complementação teórica e prática para formação dos graduandos de Química da FACEDI/UECE. 1 INTRODUÇÃO O grupo 13 é constituído dos elementos boro (B), alumínio (Al), gálio (Ga), índio (In) e tálio (Tl). O boro é um metaloide, e normalmente forma três ligações covalentes com ângulos de 120º entre si, utilizando orbitais híbridos sp 2 . Os elementos Al, Ga, In e Tl, são metais, e formam compostos trivalentes. Os elementos mais pesados apresentam o “efeito do par inerte”. Tais espécies são mais metálicas e iônicas, moles, de cores prateada e moderadamente mais reativas que o boro. O boro é um metalóide que forma ligações covalentes e possui energia de ionização particularmente alta. Todavia, como ele possui apenas três elétrons na camada de valência e possui um raio atômico muito pequeno, ele forma compostos com octetos incompletos. Essa peculiaridade do elemento faz com que ele possua propriedades notavelmente incomuns, que o tornaram essencial à tecnologia moderna. O boro não é encontrado livre na natureza, mas em jazidas relacionadas a atividades vulcânicas, combinado com oxigênio e sódio (bórax). Pode ser usado em artefatos pirotécnicos porque possui a propriedade de reproduzir a cor verde, e também como combustível para a ignição de foguetes. O composto de boro de maior importância econômica é o bórax (Na2B4O7), empregado em grandes quantidades para a fabricação de fibras de vidro. O alumínio puro metálico não é encontrado na natureza. É encontrado combinado principalmente com o oxigênio formando o óxido de alumínio (Al2O3) – bauxita. O alumínio UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 2 é o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre. A disponibilidade de bauxita, o minério bruto do qual é obtido o alumínio, é praticamente inesgotável. O alumínio por ser um elemento com alto potencial oxidante, não é encontrado in natura, ou seja, puro na natureza. É um metal tão amplamente usado nos dias de hoje devido a características como leveza, resistência, aparência, entre outras, além de ser encontrado formando compostos. O alumínio é um elemento de caráter metálico, reativo, leve, resistente, anfotérico, com uma superfície que se apassiva devido à formação de uma película de Al2O3 quando exposto ao ar. No grupo 14 há um não-metal, o carbono (C), dois metaloides, silício (Si) e germânio (Ge), e dois metais, estanho (Sn) e chumbo (Pb). Por causa da mudança de comportamento metálico para não-metálico, existe mais variação nas propriedades dos elementos desse grupo do que na maioria dos outros. O carbono é a base para a variedade de compostos químicos que constituem os seres vivos, e é objeto de estudo da Química Orgânica. Encontrado nos carbonatos como calcário e no carvão, no petróleo e no gás natural. O carbono tem pelo menos três alótropos, sendo o grafite e o diamante os mais conhecidos. As camadas planas de átomos de carbono no grafite ligam-se fracamente umas as outras. Uma camada pode deslizar facilmente sobre a outra, o que explica porque o grafite é macio e um bom lubrificante e é usado na fabricação do lápis. No diamante, cada átomo de carbono é conectado a quatro outros nos cantos de um tetraedro, o que se estende por todo o sólido. Essa estrutura vez faz com que o diamante seja extremamente duro, mais denso e quimicamente menos reativo do que o grafite. O sílicio é a base de muitos minerais, como argilas, o quartzo e a belas gemas como a ametista. O estanho e o chumbo são conhecidos há séculos, pois são facilmente obtidos a partir dos seus minerais. A liga de cobre e estanho é o bronze, que foi usado por centenas de anos em utensílios e armas para as guerras. O chumbo foi utilizado em encanamentos e tinta, embora o elemento seja tóxico para os humanos, chegando a afetar grandes comunidades. 2 OBJETIVOS O presente trabalho caracteriza a prática laboratorial sobre propriedades e compostos do grupo 13 e 14 por meio de evidências experimentais. Cujos objetivos eram observar algumas propriedades do ácido bórico, identificar algumas propriedades do alumínio e compostos, e experimentar propriedades do carbono e compostos. UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 3 3 REAGENTES E MATERIAIS 3.1 Reagentes Os reagentes utilizados foram ácido bórico ou ácido ortobórico ou ortoborato de hidrogênio (H3BO3), ácido clorídrico (HCl 6,0 mol∕L), ácido sulfúrico (H2SO4 1,0 mol∕L), ácido sulfônico (H-S(=O)₂-OH), cloreto de alumínio (AlCl3 1,0 mol/L), cloreto de sódio sólido (NaCl), hidróxido de sódio (NaOH 0,1 mol/L), hidróxido de sódio (NaOH 6,0 mol/L), etanol (C2H5OH), óxido de cobre (CuO), água de cal (solução saturada de Ca(OH)2), carvão ativado, carvão em pó, amostra de alumínio, etileno glicol ou glicerina, água destilada (H2O) e indicador de ácido-base fenolftaleína. 3.2 Materiais Os materiais utilizados foram béquer, pipeta graduada, tubos de ensaio, estante para tubos de ensaio, funil de haste longa, capsula de porcelana, pisseta, bastão de vidro, bico de Bunsen, placa de Petri, papel filtro, pinça de madeira e palitos de fósforo. 4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1 Primeiro Procedimento Pesou-se aproximadamente 0,4566 g de ácido bórico, e transferiu-se para um cadinho de porcelana. Aqueceu-se o sistema com auxílio de um bico de Bunsen por 4 minutos. Após, deixou-se o sistema esfriar, acrescentou-se 5 gotas de ácido sulfúrico concentrado e 2 mL de etanol. Misturou-se o sistema e em seguida fez-se a ignição da solução (ver figura 1). Figura 1 – Chama verde característica após a ignição com o etanol. Fonte: Próprio autor. UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 4 4.2 Segundo Procedimento Separou-se dois tubos de ensaio. No primeiro colocou-se uma ponta de espátula de ácido bórico e aproximadamente 4 mL de água. Agitou-se até completa dissolução do ácido e em seguida gotejou-se (2 gotas) de fenolftaleína. Acrescentou-se (gotejando) hidróxido de sódio 0,1 mol/L até que aparecesse uma coloração levemente rósea (meio alcalino). No segundo tubo acrescentou-se 2 mL de etileno glicol ou glicerina e 2 gotas de fenolftaleína. Acrescentou-se (gotejando) hidróxido de sódio 0,1 mol/L até que aparecesse uma coloração levemente rósea (meio alcalino). Misturou-se os conteúdosdos dois tubos. 4.3 Terceiro Procedimento Em um tubo de ensaio acrescentou-se 1 mL de HCl 6 mol/L e um pequeno pedaço de Al. Procurou-se identificar se o gás produzido é inflamável. Repetiu-se o procedimento utilizando solução de NaOH 6 mol/L com a amostra de alumínio (ver figura 2). Figura 2 – Reação de base/ácido + metal. Fonte: Próprio autor. 4.4 Quarto Procedimento Em dois tubos de ensaio acrescentou-se 1,0 mL de AlCl3 1,0 mol/L. Em seguida acrescentou-se a cada tubo 1,0 mL de NaOH 0,1 mol/L. Depois disso acrescentou-se ao primeiro tubo 1,0 mL de NaOH 1,0 mol/L e no segundo 1,0 mL de HCl 1,0 mol/L. 4.5 Quinto Procedimento Em um tubo de ensaio colocou-se 3 mL de água de cal (solução saturada de Ca(OH)2). Em seguida borbulhou-se CO2 produzido no gerador adaptado até formar um precipitado. Parou-se de borbulhar o gás e acrescentou-se 1 mL de HCl 1 mol/L. UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 5 4.6 Sexto Procedimento Repetiu-se o procedimento anterior até formar novamente o precipitado. Continuando a borbulhar o gás por aproximadamente um minuto (ver figura 3). Figura 3 – Sistema Fonte: Próprio autor. 4.7 Sétimo Procedimento Em um volume aproximado de 10 mL de um suco existente na bancada (suco de uva artificial), acrescentou-se uma espátula de carvão ativado. Agitou-se com um bastão por aproximadamente 3 minutos. Em seguida filtre-o no sistema (ver figura 4). Compare a coloração e o aroma do filtrado com a do suco. Figura 4 – Filtração do suco no carvão ativado. Fonte: Próprio autor. UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 6 4.8 Oitavo Procedimento Montou um sistema (ver figura 5). No primeiro tubo acrescentou-se uma mistura de CuO e carvão em pó. Aqueceu-se num bico de gás por aproximadamente 5 minutos. Observou-se o ocorrido no tubo dois contendo solução saturada Ca(OH)2. Após esfriar, colocou-se o material do tubo em uma placa de Petri, e observou-se a existência de mudanças. Figura 5 – Sistema para redução do cobre. Fonte: Próprio autor. 4.9 Nono Procedimento Pesou-se 1 g de ácido sulfônico em um béquer. Acrescentou-se 20 mL de água destilada, e agitou-se com o bastão de vidro até a homogeneização. Após, acrescentou-se 2 gotas de fenolftaleína. Foram adicionados 4 gotas de NaOH 6 mol/L, e aproximadamente 60 gotas NaOH 1,0 mol/L (ver figura 6). Figura 6 – Produção de detergente em pequena escala. Fonte: Próprio autor. UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 7 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5.1 Primeiro Procedimento Na primeira parte do procedimento, reagiu-se ácido bórico B(OH)3 e etanol (CH3CH2OH) utilizando ácido sulfúrico (H2SO4) como catalisador. Quando a solução de ácido sulfúrico concentrado foi adicionada ao ácido bórico obteve-se um composto volátil na sequência a reação foi aquecida com o etanol. 2 B(OH)3 (s) + 3 CH3CH2OH (l) → 2 B(OCH3)3 (aq) + 3 H2O (g) O H2SO4 concentrado removeu a água formada. O borato de etila é volátil e conferiu uma coloração à chama após a ignição com o etanol na cápsula de porcelana. Pode-se perceber a formação de ésteres de boro, o que explica a cor verde observada ao se acender os vapores do sistema. A chama adquiriu uma coloração verde característica devido à transição de níveis de energia. Assim, quando o elétron transita entre os níveis, emite uma cor verde, típica dos orbitais d. 5.2 Segundo Procedimento No primeiro tubo de ensaio a reação entre ácido bórico e hidróxido de sódio que, ao entrar em contato com a fenolftaleína adquire uma coloração levemente rósea, indicando tratar-se de uma base, ocorrendo da seguinte forma: H3BO3 + NaOH → Na[B(OH)4] (NaBO2 + 2 H2O) No segundo tubo de ensaio que continha 2 mL de etileno glicol foi gotejado NaOH, até que o mesmo resultasse em uma coloração levemente rósea, através do indicador ácido- base fenolftaleína, indicando estar em meio alcalino. Ao unir as soluções, percebeu-se um aumento do caráter ácido da solução. Implicando que, para se observar o aumento da acidez do H3BO3 é necessário que o composto adicionado seja um cis-diol, no caso, o etileno glicol. O etileno glicol reage com ácido bórico formando um éster complexo do ácido ortobórico e o grupo hidroxila do etileno glicol torna-se mais ácido, onde esse complexo que foi formado é estável na reação que o remove da solução, assim é efetivada a remoção do produto da reação deslocando o equilíbrio completamente para a direita, de modo que todo UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 8 reagente é convertido em produto. Por isso, o ácido bórico comportou-se como um ácido forte na presença do cis-diol. 5.3 Terceiro Procedimento Quando o alumínio entra em contato com o ar forma uma película protetora de óxido, fato este que explica o motivo pelo qual a reação não ocorreu de imediato. Porém após esta camada ser retirada a reação seguiu, mas de forma devagar. Durante a reação pode-se observar que houve desprendimento do gás hidrogênio, característico pela formação de bolhas. O alumínio reagiu com o ácido clorídrico produzindo o cloreto de alumínio liberando gás hidrogênio, sendo assim uma reação de simples troca. Ao se reagir o alumínio com HCl concentrado, a reação ocorreu vigorosamente: houve aquecimento, efervescência e muito gás se desprendeu do sistema o gás que se desprendeu foi o gás hidrogênio (H2) e houve formação de cloreto de alumínio (AlCl3). 2 Al (s) + 6 HCl (aq) → 2 AlCl3 (aq) + 3 H2 (g) Na segunda reação, pode-se observar a liberação de gás hidrogênio, característico pela formação de bolhas comentada anteriormente. A reação apresentou uma coloração branca devido o produto formado, aluminato de sódio. O alumínio reagiu com o hidróxido de sódio produzindo aluminato de sódio [2 NaAl(OH)4] liberando gás hidrogênio. 2 Al (s) + 2 NaOH (aq) + 4 H2O (l) → 2 NaAl(OH)4 + 3 H2 (g) 5.4 Quarto Procedimento Foi possível observar a formação de um precipitado ao adicionar 1 mL de hidróxido de sódio no tubo de ensaio que continha 1 mL de AlCl3. AlCl3 + 3 NaOH → 2 Al(OH)3 + 3 NaCl Em seguida, ao adicionar hidróxido de sódio em excesso e agitar, notou-se o desaparecimento do precipitado. O Al(OH)3 apesar de reagir principalmente como base, ele demonstra algum caráter ácido quando dissolvido em NaOH e forma o íon Al(OH)4 - ao reagir com mais uma hidroxila proveniente da base forte e em decorrência do seu anfoterismo. UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 9 Al(OH)3 + NaOH (em excesso) → Na + AlOH4 - No segundo tubo de ensaio contendo 1 mL de hidróxido de sódio e 1 mL de cloreto de alumínio, houve formação de precipitado, e mediante a adição de ácido clorídrico o precipitado não se dissolveu. O HCl reagiu com o hidróxido de alumínio produzindo cloreto de alumínio e água. Devido ao seu caráter anfótero, no primeiro tubo o hidróxido de alumínio reagiu como um ácido, e no segundo como uma base. AlOH3 + 3 HCl → AlCl3 + 3 H2O 5.5 Quinto Procedimento O gás dióxido de carbonoliberado fez-se borbulhar uma solução saturada aquosa de hidróxido de cálcio (água de cal). Quando se fez o borbulhamento formou-se o precipitado leitoso de carbonato de cálcio. Ca(OH)2 é um óxido básico, já o CO2 é um óxido ácido. Quando reagiram formaram uma reação de neutralização, onde foi formado sal (CaCO3) e água. A reação química entre dióxido de carbono e água de cal. Ca(OH)2 (aq) + CO2 (g) → CaCO3 (g) + H2O (l) Quando foi unido ácido clorídrico e carbonato de cálcio deu-se origem a uma solução aquosa de cloreto de cálcio e a liberação de um gás (dióxido de carbono). 2 HCl (aq) + CaCO3 (s) → CaCl2 (aq) + H2O (l) + CO2 (g) 5.6 Sexto Procedimento O borbulhamento de gás carbônico na solução de água de cal formou um precipitado de carbonato de cálcio e água. Ca(OH)2 + CO2 → CaCO3 + H2O Continuando o borbulhamento do gás carbônico, ocorre a dissolução do precipitado, devido a formação do íon bicarbonato. No início, água de cal era incolor, em determinado UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 10 tempo a solução ficou turva, mas logo após a formação do íon bicarbonato, a solução voltou a ser incolor novamente. CaCO3 (s) + CO2 (g) + H2O (l) → Ca 2+ (aq) + 2 HCO3 2- (aq) 5.7 Sétimo Procedimento O suco de uva após passar por uma filtragem que continha carvão ativado separou-se em água e impurezas (que ficaram retidas no filtro), devido o carvão ativado possuir uma porosidade bastante desenvolvida que o torna capaz de coletar seletivamente gases, líquidos ou impurezas no interior de seus poros. Assim, como foi observado, ao conseguir purificar o suco de uva que tornou-se água além de ter conseguido retirar os gases nele presente, já que observou-se também a ausência do aroma característico do suco de uva após a filtragem. 5.8 Oitavo Procedimento Ao aquecer o tubo de ensaio, percebeu-se que as ligações entre óxido de cobre (CuO) foram possivelmente quebradas, assim levando ao carvão (ótimo agente redutor) a reduzir o Cu 2+ para Cu 0 , ou seja, cobre metálico, além disso formou-se também gás carbônico (CO2). C + 2 Cu +2 O -2 → 2 (Cu2) 0 + CO2 5.9 Nono Procedimento Ao ser acrescentado 20 mL de água ao béquer, contendo ácido sulfônico, baixou-se ainda mais a concentração do mesmo, porém ao gotejar-se fenolftaleína a coloração continuou a mesma, podendo desta forma comprovar-se a olho nu que a solução embora tivesse diminuído sua acidez, continuava ácida. Somente após acrescentar-se hidróxido de sódio 1,0 mol/L como também o hidróxido de sódio 6,0 mol/L foi que pode perceber-se a mudança de cor sendo essa mudança de cor perceptível por conta do indicador ácido-base fenolftaleína, assim comprovou-se que a concentração da base NaOH estava superior a concentração do ácido sulfônico na solução. UECE - Universidade Estadual do Ceará FACEDI – Faculdade de Educação de Itapipoca – Química Inorgânica I – 2018.1 11 6 CONCLUSÃO Analisando os resultados obtidos, o boro possui uma propriedade de reproduzir uma coloração verde. O alumínio possui um caráter anfótero, ou seja, reage tanto com ácidos quanto com bases, ele reage com ácidos diluídos liberando hidrogênio, e se a reação se apresentar lenta é devido à formação de uma camada protetora de óxido que protege a superfície do alumínio. Portanto, com o supracitado, os resultados foram obtidos com êxito. Sempre acreditando na complementação teórica e prática para formação dos graduandos de Liceciatura em Química da FACEDI/UECE. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATKIS, P. W; SHRIVER, D. F. Química Inorgânica. Trad. Maria Aparecida Gomes. – 3. Ed. – Porto Alegre: Bookmann, 2003. KOTZ, J. C; TREICHEL, Jr, P. M. Química Geral I e Reações Químicas. Tradução da 5ª edição norte-americano. Cengage Learning, 2005. 55 - 57 p. LEE, J. D. Química Inorgânica Não Tão Concisa. Tradução da 5 a edição inglesa: Henrique E. Toma, Koiti Araki, Reginaldo C. Rocha. São Paulo: Editora Blucher. 1999. p. 180 – 200.
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