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Acadêmico: Alexandre Klock Ernzen R.A.: 17155255 Curso: Disciplina: A ideia do termo “phubbing” contempla uma situação moderna inevitável: estar conectado vinte e quatro horas por dia na rede mundial de computadores. Um dos motivos principais desta conexão “totalitária” é porque a tecnologia representada no mar de possibilidades intitulada “internet” possui um processo de sedução incrível, isto é, “prende” as pessoas com suas infinitas possibilidades de seu uso. Por experiência própria durante muitos anos me mantive alienado em minha tela de quatro polegadas em uma imersão tecnológica sem precedentes: o primeiro smartphone foi o primeiro representante de um cárcere virtual em minhas próprias mãos. Depois de vários anos, chegou o dia de me libertar da prisão: excluí em definitivo as redes sociais de meu smartphone. O movimento de repulsa guerreava com a vontade de manter este vício moderno. O ato de esnobar muitas vezes acontece indiretamente, penso eu, porque a pessoa viciada nos artefatos tecnológicos está com a visão ofuscada. E o movimento de evitar ao máximo este tipo de comportamento é difícil, dado que praticamente 90% das pessoas está acostumada a esnobar as pessoas que os rodeiam em função dos seus mecanismos tecnológicos. A situação ficou caótica quando descobri que, após não ter mais redes sociais no smartphone passei a ser um zumbi do mundo real: todos os amigos continuam incessantemente sua atitude esnobe ao ter invertido completamente os valores. Agora a regra é: quem está com o smartphone na mão está certo, e quem não usa ele está errado. Uma coisa é certa: minha vida mudou radicalmente depois de decidir não ser escravo da internet: utilizo meu smartphone de forma regrada e com suas funções básicas. Assim, a cor do arco íris ainda é linda, a vida é bela e as pessoas que nos cercam são maravilhosas. Voltei a praticar a ciranda do chimarrão. Como diz a canção “a cuia é o mundo em ciranda, na seiva da tradição”.