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Fonte: Manual AIDIPI neonatal DOCENTE Robson Mariano Nascimento DISCENTES 2019 • Eddson Anderson Silva Mendes de Oliveira – Mat. 201703580 • Maria Eduarda Belo da Silva – Mat. 201709091 • Mayara Cavalcante Rodrigues – Mat. 201756611 • Rafael Alves da Fonseca – Mat. 201702350 • Thiago Damasceno Dias – Mat. 201708238 • Oeliton Coelho Moraes – Mat. 201703058 • Selma Caetano bezerra – Mat.201703868 • Janiere de Oliveira Freire – Mat.201524620 • Graciana andreia souza da silva- Mat.201525377 Na administração de medicamentos em neonatologia é necessário conhecimento de certas particularidades, além das etapas da administração, como a fisiologia do RN e consciência de que o processo envolve a capacitação contínua do profissional de enfermagem VISÃO GERAL FATORES DIFERENCIAIS NOS PRIMEIROS DIAS O PESO VARIA DE 10 a 20% MUDANÇA DA SUPERFICIE CORPORAL MATURIDADE DOS ORGÃOS ABSORÇÃO E ELIMINAÇÃO DOS MEDICAMENTOS VARIA CONSEQUENTEMENTE COMPROMETE A FARMACODINÂMICA E A FARMACOCINÉTICA DO MEDICAMENTO ERRO NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDIMENTOS Qualquer evento evitável que, de fato ou potencialmente, pode levar ao uso inadequado de medicamento. Isso significa que o uso inadequado pode ou não lesar o paciente, e não importa se o medicamento se encontra sob o controle de profissionais de saúde, do paciente ou do consumidor (ANVISA) EPIDEMIOLOGIA Brasil - o valor médio pago aos pacientes vítimas de EA é 200,5% superior aos pacientes sem EA (PORTO et al., 2010) 50% a 60% dos EA são evitáveis (ARANAZ-ANDRÉS et al., 2011; GALLOTTI, 2004; MENDES et al., 2009; PORTO et al., 2010; WILSON et al., 2012) 30% dos EA associados a óbito (WILSON et al., 2012) pacientes internados nos EUA estão sujeitos a um erro de medicação por dia.No mínimo 400 mil EA evitáveis por ano (ASPDEN et.al, 2007) PRINCIPAIS ERROS DOSE ERRADA MEDICAÇÃO ERRADA VIA ERRADA TEMPO DE ADM ERRADO AUSÊNCIA DE ADM 2004 - OMS Aliança Mundial para Segurança do Paciente 2013 – Portaria MS nº 529, 1º de abril de 2013 – instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente 2013 – RDC ANVISA nº 36, 25 de julho de 2013 – institui ações para segurança do paciente em serviços de saúde. (Núcleos de Segurança do Paciente nos serviços de saúde) EVOLUÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE ADMINISTRAÇÃO SEGURA MEDICAMENTO CERTO PACIENTE CERTO HORA CERTA VIA DE ADMINISTRAÇÃO CERTA DOSE CERTA DOCUMENTAÇÃO CERTA AÇÃO CERTA FORMA FARMACÊUTICA CERTA RESULTADO CERTO ETAPAS DA ADMINISTRAÇÃO E AS ESPECIFICIDAES • proteína plasmática é diminuída e de baixa afinidade • risco de toxicidade pela quantidade livre • Via endovenosa é imediata. • Massa muscular, tônus e perfusão • Baixa perfusão na subcutânea • A via oral é afetada pela motilidade intestinal acelerada, ph alto e níveis baixos de lipase e amilase • Fígado imaturo • Rins imaturos • Fármaco permanece mais tempo no organismo do RN • Toxicidade no medicamento excretado VIAS DE ADIMINISTRAÇÃO • Mais rápida devido a vascularização. • Administração indicada no vasto lateral da coxa em RN • volume máximo a ser injetado em RN menor de 1000g é de 0,25ml e em peso maior de 1000g suporta 0,5ml. • Agulha de 13×4 (variando de acordo com o tamanho do RN) • Resposta rápida ao medicamento ou quando está impossibilitado a utilização de outras vias por doença ou condições do neonato • Maior risco de hipervolemia • Cuidados na diluição dos fármacos • Dispositivo intravenoso periférico, scalp de número 25 ou 27, e jelco 24.*observer sinais de dor, irritabilidade no local e edema VIAS DE ADIMINISTRAÇÃO • Absorvidas de forma lenta e progressiva com efeito prolongado • Administração no tecido adiposo • Utilizada principalmente para administração de insulina. • Não ultrapassar 0,1ml, agulha de 13×4, no ângulo de 45 a 90 grau. • Não administrar medicações irritante ao tecido subcutâneo, com lesão de pele no local e ao redor da aplicação. • Resposta rápida ao medicamento ou quando está impossibilitado a utilização de outras vias por doença ou condições do neonato • Maior risco de hipervolemia • Cuidados na diluição dos fármacos • Dispositivo intravenoso periférico, scalp de número 25 ou 27, e jelco 24.*observer sinais de dor, irritabilidade no local e edema VIAS DE ADIMINISTRAÇÃO • Administrar drogas cuja absorção ocorra por via gastrointestinal, que não possua indicação por outra via de administração • Efeitos sistêmicos após a absorção na circulação sanguínea • Não deve ser administrada em RN em dieta zero, medicamentos irritantes para mucosa gastrointestinal e na presença de vômitos e diarreia • Não misturar o medicamento em alimentos essenciais como o leite materno Cuidados de Enfermagem relacionados à administração segura de medicamentos A segurança do paciente em relação à administração de medicamentos nas unidades de neonatologia e pediatria é complexa exigindo, dos profissionais da equipe de enfermagem, habilidades e competências para o seu enfrentamento. Cuidados de Enfermagem relacionados à administração segura de medicamentos CRIAÇÃO DE PLANILHA DE CUIDADOS REALIZAÇÃO DO CÁLCULO MILIMÉTRICO DAS DOSES CHECAGEM DA VALIDADE DOS MEDICAMENTOS CUIDADO COM A INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA ASSEPSIA DO LOCAL DA ADMINISTRAÇÃO CUIDADO COM ACONDICIONAMENTO DOS FÁRMACOS ESCLARECIMENTO DE POSSÍVEIS DÚVIDAS Referencias 1. ROCHA CM da, Gomes GC, Ribeiro JP et al-”Administração segura de medicamentos em neonatologia e pediatria: cuidados de enfermagem”. Revista de Enfermagem da UFPE, v. 13, n. 5.2019 2. GUZZO, Gabriela Manito; MAGALHAES, Ana Maria Muller de; MOURA, Gisela Maria Schebella Souto de and WEGNER, Wiliam. Segurança da terapia medicamentosa em neonatologia: olhar da enfermagem na perspectiva do pensamento ecológico restaurativo. Texto contexto - enferm. [online]. 2018, vol.27, n.3, e4500016. Epub Aug 06, 2018. ISSN 0104-0707. Retirado de: http://dx.doi.org/10.1590/0104-070720180004500016, Acesso em junho/2019 3. BELELA , Aline Santa Cruz; PEDREIRA, Mavilde da Luz Gonçalves; PETERLINI, Maria Angélica Sorgini. Erros de medicação em pediatria. Revista Brasileira de Enfermagem. vol.64 no.3 Brasília Maio/Junho 2011 4. MINISTÉRIO DA SAÚDE; ANVISA; FIOCRUZ. Protocolos Básicos de Segurança do Paciente, Retirado de: http://www.saude.gov.br/acoes-e- programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp/protocolos- basicos-de-seguranca-do-paciente. acesso em junho/2019
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