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PROCESSOS PRODUTIVOS

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Juliana Loureiro Ferreira
Lucas Bergami
Luiz Felipe Oliveira de Assis
Marcus Vinicius Barcelos Silva
Naiara Mattedi Rassele Ferro
PROCESSOS PRODUTIVOS
Vitória/ES
2018
Juliana Loureiro Ferreira
Lucas Bergami
Luiz Felipe Oliveira de Assis
Marcus Vinicius Barcelos Silva
Naiara Mattedi Rassele Ferro
PRODUÇÃO DISCRETA E CONTÍNUA
 
Trabalho acadêmico apresentado à
 
disciplina de 
Processo Discreto e Contínuo da Produção,
 pertencente à grade curricular do 
5
° período do curso de Engenharia de Produção
 da Universidade Católica de Vitória
.
Orientador: 
Flávio Lúcio
	
	
Vitória/ES
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
SISTEMA DE PRODUÇÃO – PROCESSO CONTÍNUO	6
2.1 CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO – NATUREZA DO RPODUTO	6
SISTEMA DE PRODUÇÃO – PROCESSO DISCRETO	6
PETROBRAS	6
4.1 CICLO DO REFINO	7
ESCELSA	8
5.1 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA	7
5.2 SUBESTAÇÃO DE TRANSMISSÃO	9
5.3 REDES DE DISTRIBUIÇÃO	9
GAROTO	10
SHIPP	11
7.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO	12
8 CONCLUSÃO	13
REFERENCIAS	14
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – REFINARIA	7 	
FIGURA 2 – REDE ELÉTRICA	8 	
FIGURA 3 - TRANSFORMADOR	9
FIGURA 4 – ESTAÇÕES ELÉTRICAS	10	
FIGURA 5 – REFINADOR	11
FIGURA 6 – FOLDER SHIPP	12	
1 INTRODUÇÃO
O sistema de produção é composto por um conjunto de atividades e operações envolvidas na produção de bens ou serviços que interagem entre si, cada qual com sua responsabilidade, e essa integração vai determinar o resultado do sistema como um todo. O sistema de produção interage com as outras funções da organização, sofrendo influências do ambiente interno e externo. No ambiente interno, é influenciado pelas outras áreas funcionais da empresa como marketing, finanças, recursos humanos, que interagem entre si e refletem no resultado do sistema. No ambiente externo a organização sofre influências de fatores relacionados a economia, as políticas e regulamentações governamentais, a competição, a tecnologia, etc.A relação do sistema de produção com os fatores internos e externos são primordiais para seu funcionamento.
2 SISTEMAS DE PRODUÇÃO – PROCESSO CONTÍNUO
O sistema de produção do tipo contínuo, como o próprio nome sugere, tem por característica o fluxo contínuo de produção, sendo ela de bens ou serviços. Este tipo de processo é empregado quando existe uma alta demanda do bem ou serviço, sendo sua produção em grande volume e mínima flexibilidade. O termo contínuo significa um período relativamente longo.
2.1 CLASSIFICAÇÕES DO SISTEMA DE PRODUÇÃO – NATUREZA DO PRODUTO
Os sistemas de produção podem ser voltados para a geração de bens ou serviços, onde a principal diferença neste caso é a tangibilidade. 
Quando o produto fabricado é algo tangível, podendo do ser tocado e visto, o sistema é classificado como voltado para geração de bens. Ex.: Computador, Bola. Mas quando o produto fabricado é algo intangível, podendo apenas ser sentido, o sistema é classificado como voltado para prestação de serviços. Ex.: Consulta Médica, Internet.
3 SISTEMA DE PRODUÇÃO – PROCESSO DISCRETO
No processo discreto, cada item a ser fabricado é processado em uma etapa, como um item separado e individual. As montadoras de automóveis, fábricas de autopeças e indústrias eletroeletrônicas são exemplos de processos discretos. Neste tipo de processo, atualmente, usam-se células de manufatura com robôs, máquinas de comando numérico computadorizado (CNC) para executar certas operações repetitivas.
4 - ANÁLISE DO PROCESSO DE PRODUÇÃO E REFINO DO PETRÓLEO
A PETROBRAS é uma empresa brasileira estatal, opera atualmente em 25 países, no segmento de energia, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo, gás natural e seus derivados. Sua característica é ter o processo produtivo contínuo de bens. 
O petróleo é um óleo de origem fóssil que demora milhões de anos para ser formado nas rochas sedimentares, em áreas marítimas e terrestres. O petróleo bruto é extraído dos poços produtores juntamente com água e gás pelas plataformas, que após a extração, separam os fluidos. Após esta etapa, o óleo é transportado por navios ou oleodutos até terminais, e de lá, segue para as refinarias.
4.1 CICLO DO REFINO
A produção de derivados a partir do petróleo envolve, basicamente, três processos principais:
Destilação – é o processo de separação dos derivados: o petróleo é aquecido em altas temperaturas até evaporar. Esse vapor volta ao estado líquido conforme resfria em diferentes níveis dentro da torre de destilação. Em cada nível há um recipiente que coleta um determinado subproduto do petróleo, como diesel, gasolina, óleo combustível e entre outros derivados.
Conversão – é o processo que transforma as partes mais pesadas e de menor valor do petróleo em moléculas menores, dando origem a derivados mais nobres. Isso aumenta o aproveitamento do petróleo.
Tratamentos – são os processos voltados para adequar os derivados à qualidade exigida pelo mercado. Em um desses processos, por exemplo, é feita a remoção do enxofre.
Figura 1 - REFINARIA
Fonte
:
 
 
http://www.petrobras.com.br/data/files/F6/76/57/F5/54C5C410F3
5 - ANÁLISE DO PROCESSO DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
O sistema atual de energia elétrica é baseado em grandes usinas de geração que transmitem energia através de sistemas de transmissão de alta tensão, que é então distribuída para sistemas de distribuição de média e baixa tensão. Seu processo produtivo é caracterizado como discreto de serviços.
5.1 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Por meio do sistema de transmissão, a energia é transportada da unidade geradora até a distribuidora, através de cabos revestidos por camadas isolantes e fixados em altas torres de metal. As linhas de transmissão se estendem por longas distâncias, conectando além de usinas geradoras às distribuidoras, aqueles que adquirem energia em alta tensão, como fábricas e mineradoras. No Brasil, as linhas de transmissão são classificadas de acordo com o nível de tensão de sua operação, mensurado em Kilo Volt (kV - milhares de Volts). Para cada faixa de tensão, existe um código que representa todo um conjunto de linhas de transmissão de mesma classe. 
A1 – tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV
A2 – tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV
A3 – tensão de fornecimento de 69 kV
FIGURA 2 - REDE ELÉTRICA
Fonte
: 
https
://diariodegoias.com.br/images/stories/imagens/2016/energia.JPG
5.2 SUBESTAÇÕES DE TRANSMISSÃO
As subestações de transmissão são aquelas localizadas nos pontos de conexão com geradores, consumidores e empresas distribuidoras. Nos pontos de conexão com geradores, a função das subestações é elevar o nível de tensão da energia elétrica gerada para centenas de milhares de Volts. Já nos pontos de conexão com consumidores ou distribuidoras, a função das subestações de transmissão é rebaixar os níveis de tensão para dezenas de milhares de Volts. A elevação da tensão reduz a corrente elétrica que circula nas linhas de transmissão, reduzindo assim, consideravelmente, as perdas elétricas inerentes ao transporte da energia. Dentro da subestação de transmissão, o equipamento responsável tanto pela elevação como pela redução da tensão elétrica é chamado de transformador.
FIGURA 3 – TRANFORMADOR DE ENERGIA
Fonte
: 
https
://i1.wp.com/transformadoresjundiai.com.br/wp-content/uploads/2017/01/instalacao-de-cabines-primarias-e-postos-primarios-simplificados.jpg?
fit
=2724%2C18045.3 REDES DE DISTRIBUIÇÃO 
As redes de distribuição são as unidades responsáveis pela recepção da energia elétrica proveniente de redes de transmissão em alta tensão e, como também ocorre nas subestações de transmissão, pelo rebaixamento do nível de tensão a valores caracterizados como média tensão (entre 2,3 kV e 44 kV). As redes de distribuição,
ao contrário das de transmissão, estão localizadas nos próprios centros urbanos, já que são elas que distribuem a energia para as redes de distribuição.
FIGURA 4 – ESTAÇÕES ELÉTRICAS
Fonte
: http://esbrasil.com.br/wp-content/uploads/2012/11/4d461c0201da0435692eb5f46c93c726.jpg
6 - ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE BOMBOM AO LEITE 
A Chocolates Garoto é uma empresa genuinamente capixaba, fundada em 1929 em Vila Velha-ES pelo o imigrante alemão Heinrich Meyerfreund. 	A Garoto é uma das 10 maiores fábricas de chocolates do mundo, sendo a maior da América Latina. A empresa conta hoje com um portfólio de aproximadamente 70 produtos e é a segunda marca mais vendida de chocolates no país, com 22,8% do mercado em 2014. O processo de fabricação do bombom ao leite é caracterizado como contínuo de bens. E a sua produção se inicia com a inserção das matérias primas ‘secas’ no misturador, tais como: cacau, leite em pó e açúcar. A inserção dos materiais é feia manualmente e por meios de sopradores pneumáticos. O misturador tem a finalidade de homogeneizar a mistura das matérias primas. O próximo processo é a refinação, onde a massa que veio do misturador passa por um processo de diminuição de seus grãos em uma máquina chamada refinadora, onde a massa passa entre vários rolos a fim de homogeneizar os grãos da massa em um tamanho mínimo.
FIGURA 5 - REFINADOR
Fonte:
 http://www.camargomaquinas.com.br/refinador-5-rolos/
Após a refinação, a massa é transportada por esteiras rolantes até as conchas, uma espécie de batedeira gigante, onde são adicionadas gorduras. Após o processo que dura de 4 a 12 horas, o chocolate já está pronto, mas ainda está cremoso pois precisa ser transportado por tubulações para o processo onde ele será enformado, e após seu endurecimento, ele volta a ser desenformado e já está em sua forma final.
Na próxima fase, as embalagens para os bombons já chegam com suas informações de lote, data de fabricação e data de validade impressas. Após o processo de embalagem os bombons são destinados às montagens de caixas de bombons ou para sua distribuição a granel.
7 - ANÁLISE DO PROCESSO DE SERVIÇOS DE ENTREGA
A Shipp é uma empresa aberta há menos de seis meses que está fazendo sucesso, oferecendo um serviço de qualidade aos clientes de Vitória e Vila Velha. A empresa oferece serviços de delivery de uma forma diferente das que as cidades eram acostumadas e caracterizada por ter um processo discreto de serviços.
7.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
O cliente baixa o aplicativo e se cadastra para ter acesso a todos seus recursos. Após isso aparece uma gama de lojas parceiras da empresa em que se pode navegar e escolher o produto a ser comprado, que será entregue no endereço especificado (o valor é cobrado de acordo com a distância a ser entregue). O pagamento pode ser feito com cartão de crédito, diretamente no aplicativo. Caso o cliente não possua cartão, há a opção de pagar em dinheiro, mas o troco fica retido com o entregador, pois ele não é autorizado a andar com dinheiro (tal valor fica de crédito no aplicativo para uma posterior compra).
FIGURA 6 – FOLDER SHIPP
F
onte
: 
https
://www.facebook.com/shipp.br/photos
8 CONCLUSÃO
Conclui-se que cada sistema possui suas particularidades, sendo diferenciado pelas características que seu produto ou serviço apresentam. Por exemplo, sistemas que possuem um alto volume de produção apresentam uma baixa variedade de produtos ou serviços (empresas fornecedoras de energia elétrica, por exemplo) e empresas com baixo volume possuem uma alta variedade (empresas de engenharia). É difícil falarmos em grandes volumes e ficarmos atentos a itens minuciosos do projeto. Analogamente, baixos volumes caracterizam uma atenção maior aos processos, devido natureza do projeto. Portanto não é possível classificar o melhor tipo de produção, pois isso vai variar da forma em que produzem. O ideal é investir em tecnologias cabíveis a cada método e focar na industria 4.0 para que se tornem líderes dos seus processos.
REFERENCIAS
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETROLEO E GAS.Disponível Em: <http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-producao-de-petroleo-e-gas/ >. Acesso em: 19 de maio de 2018.
ÁREAS DE ATUAÇÃO - REFINO. Disponível em: <http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/refino/>. Acesso em: 19 de maio de 2018.
REDES DE ENERGIA ELÉTRICA. Disponível em: <http://www.abradee.com.br/setor-eletrico/redes-de-energia-eletrica>. Acesso em: 19 de maio 2018
 EDP. Disponível em: <http://www.edp.com.br/conheca-edp/relatorios/Documents/RA_2017_Vf.pdf>.Acesso em: 19 de maio de 2018.
SHIPP DELIVERY. Disponível em: <http://shipp.delivery/> Acesso em: 19 de maio de 2018
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