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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ – FAG
ALINE STRAUSS RAMOS
TRABALHO DE SEMIOLOGIA VETERINÁRIA 
CASCAVEL
2019
CENTRO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ – FAG
ALINE STRAUSS RAMOS
TRABALHO DE SEMIOLOGIA VETERINÁRIA 
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação do 2º bimestre da disciplina de Semiologia Veterinária, do curso de Medicina Veterinária, da Faculdade Assis Gurgacz.
Prof.a Orientador a : Camila Leseux
CASCAVEL
 2019
SISTEMA LOCOMOTOR
Sinais Clínicos:
Cães com problemas locomotores apresentam sinais como:  lentidão para caminhar, dificuldade para sentar e levantar, dificuldade na flexão e extensão, atrofia muscular, resistência para passear e mudança de humor, claudicação, perda do apetite, sentem dores quando estimulados ao exercício e na palpação, o que leva a uma mudança de temperamento. Possível ainda observar em alguns casos uma espécie de “travamento” das patas, levando o cachorro a puxar a pata para andar ao invés de apoiá-la no chão;
Exame Físico e Específico:
O exame físico inicia-se pela inspeção, peso, idade e raça que são informações fundamentais para começar a inspeção a distância. Como o animal caminha, se possui alterações posturais como posição anormal de parte de um membro, postura da cabeça e pescoço, angulação dos membros e articulações, inclinação do dorso e posicionamento da cauda, assimetria de membro, incapacidade de sustentar o peso, examinar a marcha, áreas de perda de pelos sobre as articulações, provocada por lambedura ou mastigação da extremidade. 
Depois da inspeção prosseguir para a palpação específica de cada membro, palpar primeiro o membro saúdavel depois o membro afetado, buscando tumefações presentes, analisar a temperatura do membro, se estiver aumentada significa inflamação. Exames como extensão, flexão, adução e rotação para avaliar as articulações dos membros pélvicos, alguns são: teste de Ortolani e de hiperextensão: diagnosticar luxação coxofemoral, teste de gaveta: para avaliar a integridade dos ligamentos cruzados cranial e caudal; estabilidade patelar: tem o objetivo de diagnosticar luxações de patela. Testes de flexão e extensão também são feitos nos membros torácicos.
Exames Complementares:
Primeiro exame solicitado é um raio X sendo o principal exame, de preferência em duas inscidências e em posições especiais quando solicitado para melhor avaliação do membro afetado. O uso de contraste intra-articular pode ser usado para diagnóstico de osteocondrite dissecante, prática que requer uma artrocentese, podendo ser feita a colheita do liquido sinovial para avaliação em laboratório. Em alguns casos, uma artroscopia pode ser solicitada em caso de instabilidade articular e a biópsia articular ou óssea quando há supeitas de neoplasias.
SISTEMA URINÁRIO
Sinais Clínicos: 
	Alguns sinais são observados pelos proprietários, e que são diagnosticados pelo médico veterinário, como a frequência que o animal está urinando, e dificuldades aparentes: Tenesmo vesical: esforços constantes e dolorosos ao urinar, podendo permanecer em posição de micção constante; 
Disúria: dificuldade para urinar; 
Anúria: ausência total de urina;
Poliúria: Urina muitas vezes e em grandes volumes;
Polaciúria: Aumento das micções com diminuição de volume;
Oligúria: diminuição da produção de urina;
Podem ainda apresentar: Hematúria: presença de hemácias na urina;
Hemoglobinúria: presença de hemoglobina na urina;
Cristalúria: presença de cristais na urina;
Lambedura excessiva do genital e abdômen, glicosúria e vocalização. O cheiro forte na urina, a cor, a frequência com que toma água e o volume (normodipsia, hipodipsia, polidipsia e adipsia) podem estar alterados. O aumento da sensibilidade ou dor, quando existir, será manifestado por gemidos ou reação de defesa, durante o toque suficientemente profundo, mas suave, da área afetada.
Exame Físico e Específico:
	Para iniciar o exame físico geral, coletar dados como o peso corporal do animal, a temperatura, a frequência de pulso e respiratória, a coloração das mucosas, o grau de hidratação; Observar a cavidade bucal, se há alterações de lingua, inserção dos dentes, o hálito e se há úlceras presentes.
	O exame específico consiste em avaliar com palpação cada órgão do sistema urinário. A simetria dos rins, como a sua posição, se são palpáveis, se o animal sente dor quando palpado; A bexiga: palpar com a finalidade de descobrir se está volumosa, a sua posição, a sua consistência: se há cálculos ou massas palpáveis; A uretra nos machos: avaliar se há presença de secreções uretral ou prepucial, anormalidades quanto ao formato e consistência das porções palpáveis.
Exames Complementares:
Os exames mais solicitados são: Perfil bioquímico sérico; Urinálise (por micção espontânea, cateterismo vesical ou cistocentese); Ultrassonografia e Raios x contrastado. 
Provas de função renal: Dosagens das concentrações séricas de creatinina, ureia, proteína, potássio e fósforo, entre outros; Avaliação da função glomerular: Clearance de creatinina, razão proteína: creatinina urinária; Avaliação da função tubulointersticial: ◦Excreção fracionada de sódio; ◦Densidade ou osmolalidade urinária; ◦Teste de privação de água.
	Em casos de necessitar de uma definição de qual doença renal se faz presente, pode ser solicitado uma biópsia renal que auxilia no prognóstico da doença.
SISTEMA NERVOSO 
Exames Específicos: 
Avaliação do nível de consciência; avaliação da postura e da locomoção; exame dos nervos cranianos; avaliação das reações posturais, dos reflexos medulares e do tônus muscular; e avaliação sensitiva.
Avaliação dos Pares de Nervos Cranianos:
Par de nervos: olfatório, é sensitivo. A avaliação do nervo é realizada vendando-se os olhos do animal e colocando-se uma substância não irritante ou um alimento próximo, para verificar se ele percebe;
Par de nervos: óptico, responsável pela percepção visual e por um componente sensitivo do reflexo pupilar a luz. Suas fibras se cruzam formando o quiasma óptico. Avaliação: A resposta à ameaça é usada para testar o nervo óptico e o nervo facial e suas conexões centrais no córtex cerebral, tronco encefálico e cerebelo. O teste é realizado fazendo um gesto com a mão em direção à face do animal, com o cuidado de evitar correntes de ar pelo movimento das mãos, o que estimularia a córnea e não o nervo óptico;
Par de nervos: oculomotor, penetra na órbita e distribui-se pelos músculos do globo ocular que são eles: reto dorsal, reto ventral, reto medial e oblíquo ventral. Avaliação da mobilidade do globo ocular, movendo-se o focinho na direção do solo, identificar estrabismo;
Par de nervos: troclear, inerva o músculo oblíquo superior do olho. Avaliação: inicialmente a cabeça na posição anatômica normal e, em seguida, movimentá-la para cima, para baixo e para os lados, sempre observando as alterações no posicionamento dos globos oculares;
Par de nervos: trigêmio, é um nervo misto com uma raiz sensitiva: que inerva o olho, a maxila e a mandibula e uma raiz motora: que inerva os músculos da mastigação.  A avaliação é feita estimulando-se com as unhas ou com uma agulha o interior do pavilhão auricular, o canto medial do olho, o lábio ou outros locais da face; 
Par de nervos: abducente, inerva o músculo reto lateral do olho. Esse nervo é responsável pela abdução do olho. Avaliação: O nervo é testado observando-se a simetria facial e o reflexo palpebral, como a dificuldade para fechar os olhos;
Par de nervos: facial, possui uma raiz motora, responsável pela atividade dos músculos faciais, e uma raiz sensitiva e visceral, responsável pela inervação das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual e pela inervação do palato e dos dois terços craniais da língua. Avaliação: O nervoé testado observando-se a simetria facial, o reflexo palpebral junto, com o nervo trigêmeo. Lesões do nervo facial geralmente resultam em paralisia das orelhas, quando a lesão é unilateral, a orelha fica caída, em posição mais baixa que a do lado oposto, em decorrência da perda do tônus dos músculos afetados. Pode ser observado ainda o nariz desviado para o lado contrário da lesão.
Par de nervos: vestibulococlear, um nervo sensitivo com uma porção vestibular: conduz impulsos nervosos para equilibrio e uma coclear: impulsos nervosos para audição. Avaliação: testar o equilíbrio e a capacidade de ficar em estação, realizando barulho para estimular a audição.
Par de nervos: glossofaríngeo, é um nervo misto, que inerva músculos da faringe e estruturas palatinas, e supre a inervação sensitiva para o terço posterior da língua e mucosa faringeana. Avaliação: Ele é testado observando-se o reflexo de deglutição, por compressão externa da faringe e de vômito, por estímulo digital direto da faringe. Lesões do nervo glossofaríngeo causam ausência do reflexo de vômito, diminuição do tônus faringeano, disfagia e regurgitação.
Par de nervos: vago. É um nervo misto e visceral, fornecendo inervação parassimpática, também controla a vocalização e a função da laringe. Avaliação: É testado juntamente com o glossofaríngeo.
Par de nervos: acessório, suas raízes cranianas unem-se ao nervo vago, esses músculos sustentam o pescoço lateralmente e participam dos movimentos dos ombros e parte superior dos membros torácicos. Avaliação: A forma de testar esse nervo é por eletrodiagnóstico, lesões podem causar atrofia da musculatura do pescoço.
Par de nervos: Hipoglosso. É um nervo motor que tem ação nos músculos da língua. Avaliação:  é examinado induzindo-se o animal a lamber os lábios ou o focinho, fazendo-se fricção nas narinas. Lesões do nervo hipoglosso causam assimetria, atrofia e desvio da língua.
 REAÇÕES POSTURAIS
AVALIAÇÃO DA PROPIOCEPÇÃO CONSCIENTE: Animal em estação, realiza-se teste nos membros torácicos e pélvicos, de forma que a superfície dorsal da pata toque a mesa, o animal normal irá reposicionar a pata em 1 a 3 s.  Os membro pode também ser aduzido ou abduzido em posturas anormais e o animal deve eposicioná-lo.
HEMIESTAÇÃO E HEMILOCOMOÇÃO: Neste teste, os membros de um lado do corpo são erguidos do chão e o paciente é forçado a se manter parado sobre dois membros (hemiestação) e em seguida, andar sobre os mesmos (hemilocomoção).
SALTITAMENTO: Neste teste eleva-se três membros e deixa somente um apoiado, fazendo o animal saltar em um único membro para a frente, para trás e para os lados. Um animal normal deve saltar na direção do deslocamento do corpo e suportar o peso sobre o membro, é importante repetir o teste com cada um dos membros.
TÔNICA DO PESCOÇO: Neste teste a cabeça é erguida com o animal em estação. O normal é aumento do tônus muscular nos membros torácicos e diminuição nos membros pélvicos. Quando a cabeça é girada para um lado, há aumento do tônus extensor nos membros do lado para o qual houve a rotação. Esse teste avalia principalmente centros vestibulares, musculatura do pescoço e receptores articulares.
APRUMO VESTIBULAR:  O animal é suspenso pela pelve, inicialmente com as patas dianteiras tocando o solo e o corpo, formando um ângulo de aproximadamente 90° com o solo. Em lesões vestibulares unilaterais, há inclinação da cabeça para o lado da lesão. Em seguida, o animal é erguido de modo que os membros anteriores fiquem afastados do solo, com o objetivo de eliminar a compensação proprioceptiva e verificar se aparece ou acentua-se alguma alteração de posicionamento. Finalmente, os olhos podem ser vendados, com o animal suspenso na mesma posição, para eliminar também a compensação visual.
COLOCAÇÃO TÁTIL E COLOCAÇÃO VISUAL:  Na colocação tátil, o animal é vendado e suspenso no ar, sustentado pelo abdome e tórax. Em seguida, é movido em direção à borda de uma superfície horizontal, como uma mesa, tocando-se a face dorsal das patas torácicas na superfície. O animal deve rapidamente levantar as patas e colocá-las sobre a mesa.  Na colocação visual, o procedimento é o mesmo, mas com os olhos descobertos. Ao ver a superfície da mesa, o animal já estica as patas. As provas de colocação são as que mais sofrem alterações dependendo da colaboração do animal e do modo como o examinador o segura. 
 
PROPULSÃO EXTENSORA:  O animal é suspenso pelo tórax e abaixado até os membros pélvicos tocarem o solo ou a mesa. Os membros pélvicos devem ter exensão para suportar o peso. Outra maneira de avaliar essa reação é deslocar o animal, suspenso pelo tórax, para a frente e para trás, verificando-se a simetria, coordenação e resistência dos membros posteriores em extensão, para manter o peso corporal.
REFLEXOS MEDULARES: O animal deve ser posicionado em decúbito lateral, testando-se sempre bilateralmente, para que seja possível comparar as respostas nos lados direito e esquerdo. MIOTÁTICOS NO MEMBRO TORÁCICO: reflexo bicipital- Se segura um membro anterior relaxado com o cotovelo ligeiramente flexionado, posicionando-se o dedo indicador no tendão de inserção do bíceps, na face anteromedial do cotovelo, e bate-se com um martelo. A resposta normal é discreta flexão do cotovelo. Embora, às vezes, seja difícil deflagrar esse reflexo. O reflexo tricipital é deflagrado quando se segura um membro anterior relaxado com o cotovelo ligeiramente flexionado e bate-se com o martelo no tendão de inserção do tríceps, próximo ao olécrano, ou quando se posiciona o dedo indicador ou o polegar no tendão, batendo-se o dedo ou o polegar com o martelo , a resposta normal é uma leve extensão do cotovelo. Mesmo procedimento nos membros pélvicos.
REFLEXO FLEXOR: O reflexo flexor ou de retirada é iniciado pela compressão do espaço interdigital com os dedos ou com uma pinça hemostática, e a resposta normal é a retirada do membro em direção ao corpo, com flexão de todas as articulações.
REFLEXO DE DOR PROFUNDA: Ocorre durante o teste flexor, o animal responde com reações comportamentais, como ganido, tentativa de morder o examinador.
REFLEXO DE DOR SUPERFICIAL: O examinador deve começar em uma área da pele em que se suspeite de que o animal tenha sensibilidade normal, para determinar a resposta normal à dor, tal como chorar ou tentar morder. Então, devem ser beliscados, movendo a pinça no sentido craniocaudal e dorsoventral. Esse teste avalia os nervos periféricos, a medula e o cérebro.
REFLEXO PERIANAL: O reflexo perineal é obtido por uma estimulação tátil da região perineal e a resposta normal é uma contração do esfíncter anal externo. O abano voluntário da cauda em resposta à voz do dono ou do examinador é um sinal de integridade da medula espinal.
REFLEXO CUTÂNEO DE TRONCO (PANÍCULO): Avalia a integridade da inervação da musculatura subcutânea do tronco, é iniciado pelo estímulo da pele da linha dorsal do tronco com uma agulha ou uma pinça hemostática. 
SINAL DE BABINSKI: Ele é obtido ao se provocar um estímulo ascendente na face plantar dos metatarsos, com uma superfície de metal. Em animais normais, os dedos não se movem ou sofrem discreta flexão. No caso de lesão de neurônio motor superior, os dedos se afastam e se elevam.
AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR: O exame do tônus deve ser efetuado com o paciente em decúbito, se possível em completo relaxamento muscular. Deve-se obedecer à seguinte técnica: inicialmente, realiza-se a inspeção das massas musculares; em seguida, realiza-se a palpação delas, verificando-se o grau de consistência muscular; e por fim, realizam-se movimentos naturais de flexão e extensão nos membros, observando-se a resistência (tônus aumentado) ou a diminuição do tônus.