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U1_parte 1 - Historia-vitivinicultura

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História da vitivinicultura mundial
História da vitivinicultura brasileira
Pré-história Viticultura Propagação
Egito Grécia
Portugal Brasil
Roma e Gália
Suíça e 
Alemanha
Groenlândia
Provável 
origem da 
videira
Em 3000 a.C. foram 
plantados vinhedos 
para vinhos de 
funerais 
Gregos praticavam o 
comércio de vinho 
em terras onde hoje 
situa-se Portugal, 
dando início a 
viticultura 
portuguesa
Sementes de uva 
encontradas em 
cavernas
Primeiras videiras foram 
cultivadas em Creta. 
Grande in�uência na 
sociedade grega (Deus 
do vinho: Dionísio)
Houve grande 
desenvolvimento da 
viticultura em Portugal, 
o qual, durante a
colonização do Brasil,
inseriu as videiras no
novo país
Origem na Ásia 
Ocidental (região 
entre Armênia e Irã), 
durante o �nal da 
Idade do Bronze
Iniciou nas colônias 
gregas da Sicília, 
enquanto navegadores 
fenícios implantaram a 
viticultura em Roma 
(20 séculos a.C.)
Inicialmente, 
propagou-se por todo 
Oriente Médio, Ásia 
Menor e Mediterrâneo
Por meio das conquistas 
romanas, os vinhedos 
foram se espalhando pela 
Europa, começando pela 
Gália, Suíça, Alemanha e 
Grã-Bretanha
Primeiras 
videiras
Segunda 
tentativa
Primeira 
tentativa
Expansão
Adaptação Uva para 
vinho
Trazidas por Martin 
Afonso de Souza e 
plantadas na 
capitania de São 
Vicente
Devido às 
condições exigidas 
para o plantio, RS 
se sobressaiu na 
viticultura
Brás Cubas foi o primeiro 
viticultor, cultivando 
uvas europeias em Serra 
do Mar, onde hoje é 
Cubatão (SP)
Principalmente RS, SC e 
PE possuem plantações 
comerciais de Vitis 
viniferas
Devido ao clima, a 
tentativa anterior não 
deu certo, então, a 
videira foi plantada 
em Tatuapé, sendo 
melhor produtivo (SP)
Cultivo da videira em 
BA, PE, MG, PR, SC e RS
História da vitivinicultura do Rio Grande do Sul
1626
Castas 
americanas Uva Isabel
Colonização 
italiana
Investimentos
Novas 
empresas
1929 1930
1915 1920
Introdução da 
videira pelo jesuíta 
Roque Gonzáles de 
Santa Cruz na 
região dos Sete 
Povos das Missões
Em 1900, é fundada em 
Porto Alegre a Estação 
Agronômica, a qual 
importou da Europa 
diversas castas viníferas, 
sendo plantadas, principal-
mente em Bento Gonçalves, 
Caxias do Sul e Garibaldi
Ano da fundação da 
Cia. Vinícola Rio 
Grandense com a 
Granja União, 
tornando-se 
especializada em 
viníferas tintas
As uvas viníferas não 
se adaptaram bem à 
região, então no 
século XX, iniciou-se o 
cultivo de castas 
americanas no estado
Surgimento de novas 
empresas como a Cia. 
Mônaco (1908), Carlos 
Dreher Filho & Cia, 
Vinhos Salton (1910) e 
Vinícola Peterlongo 
(1913)
Surgimento de diversas 
cooperativas, como a 
Cooperativa Vinícola 
Aurora e a Cooperativa 
Vinícola Garibaldi
1941 1960
19701970 a 1990
Implantação da 
Estação de enologia 
de Bento Gonçalves 
(atual Embrapa Uva e 
Vinho)
Criação do Colégio de 
Viticultura e Enologia 
(atual IFRS), 
impulsionando a 
disseminação do 
estudo referente a 
viticultura e enologia
Em 1839 na Ilha 
dos Marinheiros
Inauguração da 
estrada de ferro 
Caxias-Montenegro, 
auxiliando no 
escoamento da 
produção
A partir de 1870, com a Itália 
em crise, iniciou a imigração 
dos italianos para o Brasil, 
principalmente para o RS, e 
com eles as videiras europeias, 
no entanto, as mesmas também 
foram dizimadas por doenças, 
sendo retomado o cultivo da 
variedade americana Isabel
Criação da Estação 
Experimental de 
Viticultura e Enologia 
(Caxias do Sul), auxiliando 
no desenvolvimento da 
pesquisa referente a 
vitivinicultura
1998
viticultura e enologia
1980 1990
Surgimento da União 
Brasileira de 
Vitivinicultura (Uvibra), 
Associação Gaúcha de 
Vitivinicultores (Agavi), 
Associação Brasileira 
de Enologia (ABE)
Atualmente
Surgimento de instituições como a Associação Brasileira dos Sommeliers (ABS), 
Sociedade Brasileira do Vinho (SBAV) e confrarias, impulsionam o 
desenvolvimento do vinho. De modo geral, a cultura do vinho vem crescendo 
no RS pela retração da monocultura e pelo incentivo e redescoberta da 
vocação que o estado possui para elaboração de vinho. Também em outras 
regiões a vitivinicultura está se desenvolvendo, principalmente, no SE e NE.
Implantação de 
multinacionais: 
Chandon Brasil, Maison 
Forestier, Almadém e 
Vinícola Livramento
Criação do Instituto 
Brasileiro do Vinho, 
objetivando ordenar a 
política e os esforços 
futuros no setor 
vitivinícola
Produção de material 
vegetativo livre de 
vírus pelo Centro 
Nacional de Pesquisa 
de Uva e Vinho e 
mais estudos 
referentes ao assunto
Novas vinícolas: Miolo, 
Casa Valduga, Cave Geisse, 
Don Laurindo, Boscato, 
Valmarino, Pizatto, Vinícola 
Cave de Pedra, Angheben, 
reforçando a vocação da 
Serra Gaúcha para 
produção de vinhos �nos 
de qualidade
Alguns tópicos importantes a saber
“Terroir”
Palavra de origem francesa, não há uma tradução, mas seu significado descreve as 
condições de clima, relevo e humanas que dão características únicas às uvas e, 
consequentemente, aos vinhos e espumantes elaborados por elas. Este conceito é bem 
impregnado principalmente na França, por exemplo, o famoso champagne possui uma 
denominação de origem, que é uma regulamentação que indica que para ser chamado de 
champagne, deverá ser oriundo da região demarcada de Champagne, na França, produzido 
com as uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Munier, as quais sigam todo processo de 
produção descrito na legislação. Se um mesmo vinho for produzido seguindo essas regras, 
mas não for oriundo da região demarcada de Champagne, ele não poderá receber esta 
nomenclatura, segundo a legislação, além de que, por não ser produzido naquele “terroir”, 
ele não apresentaria as mesmas características que um vinho ali elaborado, por apresentar 
pequenas diferenças no clima, na inclinação do relevo ou a sua composição não ser 
exatamente igual, além dos fatores humanos não serem os mesmos, tornando o vinho 
“diferente”, segundo os conceitos de “terroir”. O mesmo vale para alimentos e demais 
insumos produzidos.
Referências
MANFROI, V. Degustação de vinhos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2004.
AMARANTE, J.O.A. do. Vinhos do Brasil e do mundo para conhecer e beber. 
São Paulo: Summus, 1983.
RABACHINO, R. Manual didático para sommelier internacional: para saber os 
sabores do vinho. Caxias do Sul: Educs, 2008.

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