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Design de Experiência do Usuário - UX Tema 05 – Conceitos e Definições de Métodos e Técnicas de Avaliação de IHC Bloco 1 Cecilia Sosa Arias Peixoto Especialização em Tecnologias para Aplicações Web Agenda • Descrever o que é avaliação das interfaces e sua importância. • Apresentar como se realizam as avaliações ergonômicas. • Apresentar a avaliação analítica utilizando GOMS. Desenvolvimento do software • Diversos autores recomendam que a avaliação da interface seja uma etapa a ser considerada durante o desenvolvimento do sistema interativo. • Por avaliação da interface, entende-se o seguinte processo de verificação: se os guidelines de projetos foram bem aplicados e se a interface oferece uma boa usabilidade. Métodos Diversos métodos de avaliação podem ser aplicados e o mais indicado depende do tipo de interface, da disponibilidade de especialistas em avaliação, do ambiente onde será feita a avaliação e do orçamento. Avaliação ergonômica A avaliação ergonômica é composta por métodos de inspeção que permitem investigar os aspectos ergonômicos das interfaces e determinar as dificuldades podem existir. • Avaliações analíticas. • Avaliações heurísticas. • Listas de verificação ou checklist. Avaliações analíticas Empregadas nas primeiras etapas de descrição da interface com uma enumeração das tarefas: consistência, carga de trabalho e controle do usuário. Descrição das tarefas: utilizando-se do GOMS. Modelo do comportamento da interação: auditiva e visual, a parte motora, composta pelos movimentos braço-mão-dedo, cabeça-olho e, finalmente, a parte cognitiva, relacionada a tomadas de decisão e acesso à memória. GOMS É possível medir o tempo de uma interação. (técnica de modelagem preditiva). Objetivo: o usuário quer realizar. Operadores: ações realizadas para obtenção dos objetivos. Métodos: sequências conhecidas como subobjetivos e operadores. Quando há mais de um método para atingir-se um mesmo objetivo, são necessárias regras de seleção, isto é, que método utilizar. São atos elementares – perceptuais, cognitivos e motores – cuja execução é necessária para mudar aspectos do estado mental do usuário ou afetar o ambiente da tarefa. Objetivo: editar um texto marcado. Operadores: mover o mouse, clicar o botão do mouse etc. Métodos: um método para a meta deletar-frase seria: Mover mouse para o início da frase, pressionar botão do mouse, mover mouse para o final da frase, soltar botão do mouse, pressionar tecla del. Seleção: o usuário poderia ter uma regra para o deletar-frase como a seguinte: se a frase tem mais de oito caracteres, deve-se utilizar método marca e deleta, caso contrário, o método delete caracteres. Tempos das ações físicas e cognitivas. Estes tempos são padronizados: ler uma palavra tem um tempo estimado de 300ms. Calcular o tempo total das ações sem erro. Este tipo de avaliação permite comparar alternativas de interfaces, identificando a melhor opção em relação aos tempos. Ferramenta para GOMS: COGTOOL. Opera sobre mockups de telas de interface. Quantos milisegundos para arrastar e soltar ícone entre dois pontos de tela. GOMS GOMS: permite comparar alternativas de interfaces, identificando a melhor opção em relação aos tempos. Avaliações heurísticas Método de avaliação de usabilidade, com o qual especialistas inspecionam as características da interface (especificações, protótipos ou o produto final). Abordagens dos especialistas: 1. Por objetivos dos usuários: tarefas e subtarefas. 2. Pela estrutura da interface: estrutura de menus. Abordagens para avaliação heurística 3. Níveis de abstração: 3.1. Abstração semântica, estruturas funcionais: funções. 3.2. Abstração sintática, isto é, a sequência de ações de comandos e telas. 3.3. Léxico, composto por códigos, assim como objetos de interação. 3.4. Físico, que inclui características perceptíveis. Abordagens para avaliação heurística 4. Pelos objetos das interfaces: barra de menus, painéis de controle, objetos de manipulação, objetos para seleção, objetos para edição e objetos de apresentação de informação. • Verificar as listas, as tabelas, os gráficos, os textos e as mensagens. Classificação • Técnicas prospectivas: que buscam a opinião do usuário sobre a interação, por exemplo, questionários. • Preditivas ou diagnósticas: que buscam prever os erros de projeto de interfaces sem a participação direta de usuários. • Empíricas: que buscam constatar os problemas, observando o usuário interagir com o sistema. Conclusão • As avaliações analíticas tratam sobre a estrutura das tarefas. • As avaliações heurísticas baseiam-se nos critérios ergonômicos e na experiência dos especialistas que percorrem a interface identificando os problemas encontrados. Assim, as inspeções por listas de verificação são destinadas às pessoas sem formação especifica em ergonomia. Design de Experiência do Usuário - UX Tema 05 – Conceitos e Definições de Métodos e Técnicas de Avaliação de IHC Bloco 2 Cecilia Sosa Arias Peixoto Especialização em Tecnologias para Aplicações Web Agenda • Abordar a avaliação por Listas de Verificação. • Apresentar Testes de usabilidade e Comunicabilidade. Inspeções por meio de listas de verificação Avaliações de ergonomia podem ser realizadas por pessoas que não necessariamente são especialistas na área. Exemplo: questionário de pós-estudo da usabilidade do sistema, proposto pela IBM, para uma avaliação. Exemplos de perguntas • Experiência com computadores (Iniciante / Intermediário / Experiente): • Experiência no domínio de Mineração de Dados (Novato / Intermediário / Especialista): • No geral, estou satisfeito com a facilidade de uso do sistema. Concordo 1 2 3 4 5 6 7 Não Concordo NA Avaliações da usabilidade nas interações Descrever os problemas encontrados na interação do sistema, os testes de usabilidade e os de comunicabilidade. O teste de usabilidade (quantitativo) permite identificar os pontos que devem ser alterados ou melhorados na interface. O teste de comunicabilidade produz dados qualitativos do uso da interface, apresentando os pontos de corte da comunicação, sobre os quais o usuário teve alguma dificuldade de entendimento. Testes de usabilidade Eles envolvem sessões com usuários reais ou representativos do sistema em avaliação. O sistema será testado em uma situação mais próxima possível da interação real. 1. Necessidade de verbalização do usuário: por que fez isso?; ou, o que está querendo fazer? Pode registrar problemas de hesitação, desvio, erro ou até bloqueio. Assistindo-se ao vídeo da interação, é convidado a falar das ações. Planejamento da avaliação 2. Indicação do local do teste: o local pode ser um laboratório de usabilidade equipado com aparelhos para registrar a observação da interação ou o local de trabalho do usuário. 3. Resultados esperados: é possível classificar e contabilizar a duração de uma tarefa, quantos usuários obtiveram sucesso na realização das tarefas, o tempo gasto em atividades produtivas, erros, desvios e helps. 4. Gestão do constrangimento: Lidar com o constrangimento dos usuários que se sentem observados: • Informar que o foco da avaliação é o sistema e não o usuário. • Testar com participantes voluntários. • Evitar expor o participante com comentários. Se o teste é feito no local de trabalho, fazê-lo em um horário de pouco ou nenhum movimento. • Cancelar o teste caso o participante se sinta constrangido, cansado ou culpado. • Evitar registrar o nome dos participantes. • Em caso de impasse, propor a realização de uma tarefa alternativa dentro do roteiro. Testes de comunicabilidadeEste tipo de avaliação baseia-se na Engenharia Semiótica (ES). A ES estuda a interpretação de signos (indicando dados ou tarefas). Segundo a Engenharia Semiótica, todo sistema é uma comunicação que inclui o projetista no papel de emissor de uma mensagem para os usuários dos sistemas. ES Para que a comunicação entre duas pessoas aconteça, é preciso que a mensagem seja expressa de forma que ambos a reconheçam. Ela pode ser formada por um ou mais signos. Comunicação não se restringe a interação entre usuário e sistema, mas inclui a relação entre usuários e projetistas. Teste: formado por duas fases Durante a coleta dos dados, é possível (NETTO, 2004): • Solicitar ao usuário interagir com uma tarefa. • Gravar a interação. • Entrevistar o usuário sobre a interação. Teste: fase de análise dos dados É necessário identificar os momentos de ruptura da comunicação: Exemplos: • Falha de execução da tarefa. • Erro de navegação. • Falhas na interpretação de signos. • Casos de não percepção. Conclusão • Facilidade de usar Listas de Verificação. • Testes de Usabilidade. • Testes de Comunicabilidade.
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