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Resumo EMBRIOLOGIA EM SISTEMAS - Langmann

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Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
Resumão (para relembrar):
 
 Tipos de mesoderme: 
- Mesoderme paraxial: somitos/ Mesoderme axial: 
notocorda. 
- Mesoderme intermédia: sistema urogenital. 
- Mesoderme lateral: divide-se em duas placas: a placa 
somática (parietal) e a placa esplâncnica (visceral) e, 
entre as duas, o celoma (nos animais celomados). 
Somática: ossos, ligamentos, tecido conectivo e vasos 
sanguíneos dos membros. Esplâncnica: dá origem a 
coração, vasos sanguíneos e musculatura lisa dos 
pulmões e sistema digestivo. Celoma: dá origem às 
cavidades do corpo (pleural, pericárdica e peritoneal) 
 
 A ectoderme pode ser dividida em 3 partes: 
- Ectoderme externa: pele (assim com glândulas, 
cabelo e unhas), boca e epitélio da cavidade nasal, 
lente e córnea dos olhos 
- Células da crista neural: SNP 
- Tubo neural: SNC 
Cavidades do corpo: 
 As cavidades são formadas durante a 
embriogênese pelo celoma intraembrionário (CIE) 
delimitado pela mesoderma  Fim do dobramento: 
CIE forma cavidade peritoneal. 
 
 Na 4ª semana cavidade peritoneal se divide 
em: 
- uma cavidade pericárdica 
- dois canais pericardioperitoneais: une cavidade 
pericárdica e peritoneal. 
- uma cavidade peritoneal: Mesoderma somática 
(peritônio parietal): reveste a parede abdominal/ 
Mesoderma esplâncnica (peritônio visceral) :cobre os 
órgãos. 
 
 
 Quatro componentes formam o diafragma: 
-Membrana pleuroperitonial septo que separa as 
cavidades pleural e peritoneal 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
-Septo transverso tendão central do diafragma 
-Mesentério dorsal do esôfago 
-Invasão muscular a partir das paredes laterais do 
corpo (mioblastos dos somitos) 
 Membrana serosas: mesoderma lateral se diferencia 
em membrana serosa que reveste as cavidades. 
*Hérnia diafragmática congênita: fígado, estômago e 
alças do intestino para dentro da cavidade torácica 
devido ao não fechamento dos canais 
pericardioperitoneais. 
Sistema Digestório 
 Intestino primitivo: ENDORDERMA  Forma-
se o intestino primitivo quando as pregas cefálicas, 
caudal e laterais incorporam parte do saco vitelino 
 O intestino primitivo forma um tubo em fundo 
cego, os intestinos anterior e posterior, 
respectivamente. Sua porção média, o intestino médio, 
permanece conectada temporariamente à vesícula 
vitelínica por meio do ducto vitelino, ou pedículo 
vitelino 
 DERIVADOS DO INTESTINO ANTERIOR: 
- Esôfago e estômago 
-Parte do duodeno 
-Fígado, aparelho biliar e pâncreas. 
-Além de algumas estruturas do sistema respiratório. 
Esôfago 
 4ª semana: o divertículo respiratório (broto 
pulmonar) aparece na parede ventral do intestino 
anterior, na fronteira com o intestino. O septo 
traqueoesofágico separa gradualmente esse divertículo 
da porção dorsal do intestino anterior, ou seja, traqueia 
e esôfago. O esôfago se alonga rapidamente com a 
descida do coração e pulmões. 
 
*Atresia: ocorre bloqueio da luz devido desvio do 
septo traqueoesofágico ou falta de recanalização, em 
sua forma mais comum a porção proximal do esôfago 
termina em fundo cego, e a porção distal se encontra 
conectada à traqueia por um canal estreito logo antes 
da bifurcação. 
*Estenose (esofágica) ocorre estreitamento da luz 
devido recanalização incompleta ou deficiência no 
desenvolvimento dos vasos sanguíneos 
(obs: tudo o que estiver em vermelho é patologia) 
Estômago 
 Metade da 4ª semana: dilatação fusiforme da parte 
distal do intestino anterior  Estômago. 
 O estômago gira 90° no sentido horário ao redor de 
seu eixo longitudinal, durante essa rotação, a parede 
do estômago originalmente posterior cresce de 
modo mais rápido que a porção anterior, formando 
as curvaturas maior e menor. 
 Mesogástrio ventral e dorsal (por onde o estomago 
fica suspenso) 
 A rotação ao redor do eixo longitudinal puxa o 
mesogástrio dorsal para a esquerda, criando um 
espaço atrás do estômago chamado de bolsa 
omental. 
 
Duodeno 
 4ª semana duodeno começa a desenvolver se a partir 
da: 
– Porção caudal do intestino anterior; 
– Parte cefálica do intestino médio; 
 5ª e 6ª semana luz duodeno torna se maior e 
obliterada e 10ª semana tem recanalização. 
*Atresia duodenal 
Fígado e aparelho biliar 
 Final 3ª semana: Fígado, vesícula biliar e sistema 
ductos biliares surgem de uma evaginação ventral 
da parte caudal do intestino anterior o divertículo 
hepático (broto hepático). Divertículo hepático é 
uma massa de endoderma que penetra o septo 
transverso. 
 Divertículo hepático cresce e divide se em: 
– Parte Cefálica forma o fígado cresce da 5ª a 10ª 
semana e o pedículo forma o ducto hepático 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
– Parte Caudal forma a vesícula biliar e o pedículo do 
divertículo forma ducto cístico 
– Os ductos hepático e cístico conectam se ao duodeno 
pelo ducto biliar 
 
 O septo transverso forma as células 
hematopoiéticas, de Kupfer e do tecido 
conjuntivo; 
 Hematopoiese inicia na 6ª semana dando ao fígado 
um aspecto vermelho brilhante; 
 Formação bile pelas células hepáticas inicia na 12ª 
semana e armazenada na vesícula biliar; 
Pâncreas 
 Origina-se dos brotos pancreáticos ventral e dorsal 
 Secreção da insulina – começa no início do período 
fetal 
 Quando duodeno gira para direita (rotação) e assume 
forma de C: Broto pancreático ventral é deslocado 
junto com ducto biliar e se funde como o broto 
pancreático dorsal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DERIVADOS DO INTESTINO MÉDIO 
 Intestino delgado e intestino grosso 
 Ao alongar-se o intestino médio forma uma alça em 
forma de U alça do intestino médio que se projeta 
dentro do cordão umbilical forma a hérnia umbilical 
fisiológica (6ª semana)  HERNIAÇÃO 
 Alça do intestino médio tem um ramo cefálico e 
outro caudal 
– Ramo cefálico cresce e forma alças do intestino 
delgado  (Porção distal do duodeno, jejuno e 
parte do íleo) 
– Ramo caudal desenvolve divertículo cecal 
primórdio do ceco, do apêndice e cólon Porção 
terminal do íleo, Ceco. 
 Rotação: 
- Dentro cordão umbilical gira 90 anti-horário, pra se 
acomodar dentro da cavidade abdominal, e torna o 
seu formato normal. 
- A alça intestinal primária gira ao redor de um eixo 
formado pela artéria mesentérica superior. 
 Retorno do intestino médio para o abdome: 
- Aumento da cavidade abdominal 
- 10ª semana redução da hérnia umbilical 
-Broto cecal, é a última estrutura a voltar. 
 
*Onfalocele congênita: persistência dos componentes 
intestinais - cavidade abdominal pequena 
*Hérnia umbilical: massa protusa coberta por tecido 
subcutâneo e pele 
*Não rotação do intestino: obstrução da artéria 
mesentérica superior – infarto 
 DERIVADOS INTESTINO POSTERIOR 
-Parte do intestino grosso (mais distal) e parte do 
sistema urinário. 
Cloaca 
 É uma cavidade revestida por endoderme, que está 
em contato com ectoderma da superfície da 
membrana cloacal (proctodeu ou fosseta anal) 
 Recebe o alantóide – divide em parte dorsal e 
ventral por um septo urorretal (mesoderma) 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
 Septação da cloaca: crescimento do septo em 
direção a membrana cloacal; Divisão da cloaca em 
2 partes: 
– Reto e parte do canal anal > dorsalmente. 
– Seio urogenital > Ventralmente Membrana anal (antiga membrana cloacal) se 
rompe no final da 8ª semana fazendo com que 
parte distal do trato digestivo (canal anal) entre em 
comunicação com a cavidade aminiótica (abertura 
do cu) 
 
Canal anal 
 2/3 superiores (25 mm) do canal anal adulto 
derivam do intestino posterior, e 1/3 inferior (13 
mm) origina se do proctodeu. 
 Junção do epitélio derivado do ectoderma do 
proctodeu com endoderma do intestino posterior é 
indicada pela linha pectínea – indica antigo sítio 
membrana anal. 
 2 cm acima do ânus há uma linha anocutânea (linha 
branca) região de transição do epitélio anal colunar 
para pavimentoso estratificado 
 
Sistema Respiratório 
 Laringe, da traqueia e dos brônquios (origem 
endodérmica) – origem do intestino anterior. 
 Primórdio respiratório aparece do 26º ao 27º dia 
como uma evaginação mediana que se projeta da 
extremidade caudal da parede ventral da faringe 
primitiva ao 4 par de bolsas faríngeas sulco 
laringotraqueal. 
 Endoderma que reveste o sulco laringotraqueal dá 
origem ao epitélio e glândulas da laringe, traquéia, 
brônquios e ao epitélio pulmonar 
 Do mesoderma esplâncnico formam se tecido 
conjuntivo, cartilagem e músculo liso 
 Final da 4ª semana: sulco laringotraqueal  
divertículo respiratório (broto pulmonar) 
 O broto pulmonar está em comunicação aberta 
com o intestino anterior  separado por duas 
pregas traqueoesofágicas. Essas pregas se fusionam 
para formar o septo traqueoesofágico, o intestino 
anterior é dividido em uma porção anterior, o 
esôfago, e em uma porção ventral, a traqueia e os 
brotos pulmonares. 
 
 A abertura do tubo laringotraqueal na faringe torna 
se o orifício laríngeo. 
 
Laringe 
 saliências aritenóides: crescem em direção a língua 
convertendo a abertura em forma de fenda (a glote 
primitiva). 
 Epiglote: proliferação do mesenquima do 3º e 4º 
arco faríngeo. 
 A recanalização da laringe ocorre na 10ª sem. 
 
Traqueia e brônquios 
 Broto pulmonar (traquéia) que se desenvolveu na 
extremidade caudal do tubo laringotraqueal - 4ª 
semana se divide em 2 evaginações – brotos 
brônquicos 
 Brotos crescem dentro dos canais pleurais 
(pericardioperitoneal) os primórdios das cavidades 
pleurais. 
 5ª semana a conexão dos brotos brônquicos com a 
traquéia fica mais dilatada e forma o primórdio do 
brônquio principal ou primário. 
 Brônquios primários subdividem se em brônquios 
tronco ou secundários  Bronquios e bronquíolos 
(crescem dentro dos pulmões) 
 Com 24ª semana brônquios respiratórios 
(bronquíolos) se desenvolveram – ductos 
alveolares (hematose) 
 
 
 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
Maturação dos pulmões 
 É dividida em 4 períodos: 
Período pseudoglandular (5ª a 17ª semana): pulmão 
parece uma glândula endócrina, ainda não tem trocas 
gasosas, respiração não é possível (se nascer não 
sobrevive) 
Período canalicular (17 a 25ª semanas): formação 
dos ductos alveolares e tecido pulmonar fica bem 
vascularizado - respiração é possível no final deste 
período, pois alguns alvéolos primitivos já se 
desenvolveram e é bem vascularizado. 
Período do saco terminal (25ª semana ao 
nascimento): barreira hemotoaérea, permite troca 
adequada de gases. *pneumócitos tipo I e tipo II, 
surfactante pulmonar. 
Período alveolar (final do período fetal até a 
infância): formação dos alvéolos a partir da 32ª sem, 
membrana alveolocapilar é fina e pode trocar gases 
(respiração normal). 
*Alvéolos maduros se formam depois do nascimento 
cerca de 95% 
*Movimentos respiratórios fetais (MRFs): exercem 
força suficiente para causar aspiração do líquido 
amniótico para os pulmões. 
 
*Fístula traquoesofágica: Comunicação anormal entre 
a traquéia e o esôfago. Na maioria dos casos, a fístula 
está associada à atresia esofágica. Impossibilidade de 
passar um cateter pelo esôfago até o estômago 
atresia esofágica (fístula traqueoesofágica) – 
Radiologia + endoscopia = detectar/ Cirurgia = remover 
a fístula traqueoesofágica. 
*A RDS (síndrome do sofrimento respiratório) também 
é conhecida como doença da membrana hialina (HMD) 
- alvéolos contêm um líquido de alto conteúdo 
proteico. A deficiência de surfactante é a principal 
causa. 
*Oligoidrâmnio: quantidade insuficiente de líquido 
pulmonar 
*Hipoplasia pulmonar: Hérnia diafragmática congênita 
- compressão pulmonar - desenvolvimento do pulmão 
prejudicado 
*Agenesia pulmonar: Falta do desenvolvimento do 
broto brônquico - ausência dos pulmões 
 
Sistema urogenital 
 Sistema Urinário 
 Durante o período intra-uterino, a placenta é 
reponsavel pelo equilíbrio hidro-eletrolítico – A 
produção de urina pelos rins começa por volta da 12ª 
semana 
 
Rim 
- Desenvolve-se numa sequência crânio-caudal, 
passando por 3 estágios: ORIGINA-SE DA MESODERMA 
-Pronefros: grupos sólidos de células na região 
cervical, são duplos (segmentados); formação dos 
ductos pronefricos (persistem); aparece no início da 4ª 
semana e desaparece no final da 4ªsemana. 
-Mesonefros: não são segmentados, aparece no 
início da 4ª semana e desaparece no final da 8ª 
semana, no homem o ducto mesonefrico persiste e 
participa do sistema genital; na mulher o ducto 
mesonefrico desaparece. 
 
-Metanefros: rins definitivos, aparece a partir da 5ª 
semana. A partir do broto uretral e vesícula 
metanefrica (blastema metanéfrico) formam o rim 
definitivo. 
- Broto ureteral tem origem na porção caudal do ducto 
mesonéfrico (ducto de Wolff). Projeta se no blastema 
metanéfrico e dá origem a: cálices maiores e menores, 
a ureter, pelve renal, túbulos, e ductos coletores. 
-Blastema: componentes do néfron 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
 
-Ascensão do rim: Os rins definitivos inicialmente é um 
estrutura pélvica, sofre uma ascensão para chegar na 
região abdominal entre 6ª e 9º semana – ocorre por 
causa da diminuição das gônadas e mesonefros. 
 
 DESENVOLVIMENTO DO APARELHO 
URINÁRIO INFERIOR 
- Na setima semana, o septo urorretal separa a cloaca 
no seio urogenital primário e no canal anal. SEIO 
UROGENITAL SE DIVIDE EM: 
-Parte cranial (visceral): bexiga 
-Parte mediana(pélvica): uretra 
- Parte caudal (fálica): pênis ou clitóris. 
 
 
Bexiga 
- Células da endoderme. Desenvolve-se na parte 
cranial do seio urogenital e está ligada ao alantoide – 
o resto do seio urogenital dá origem ao ligamento 
umbilical mediano. 
 
Ureteres 
-Brotavam dos ductos mesonefricos, depois do 
desenvolvimento da bexiga eles penetram 
separadamente do ducto da bexiga; vão formar o 
trigono vesical. 
 
 
Uretra 
-Na mulher toda uretra e parte da vagina derivam da 
região pélvica do seio urogenital, os pequenos lábios 
se originam da parte caudal do seio urogenital. 
- No homem: parte da região pélvica do seio 
urogenital e parte da região caudal. 
 
 
 
 
 Sistema Genital 
- Acompanha o desenvolvimento urinário. 
- Origina-se das células germinativas primordiais, que 
vem da parede do saco vitelínico (células 
endodérmicas). 
- Gonadas são indiferenciadas até a 6ª semana, a 
partir da sexta semana começam a ser diferenciadas. 
- O sexo é determinado na fecundação: A diferenciação 
ocorre posteriormente, determinada por fatores 
hormonais e genéticos (indutores e inibidores) 
-O homem precisa de estímulo: testosterona e Fator 
determinante testicular –SRY (testis-
determinigfactor–cromossomo Y). A mulher nãoprecisa de estímulo hormonal. 
 
Testículos e cordões medulares 
- Nos homens os ductos mesonefricos (Wolff) vão 
permanecer e se ligar aos cordões testiculares, forma 
os ductos coletores e depois ductos ejaculadores. 
Quando há decida do testículo o ducto de Wolff vai 
formar o ducto deferente (ducto ejaculatório) 
-No homem o ducto de Miller vai regredir 
(testosterona e substancia inibidora de Muller – 
hormônio antimulleriano) 
 
 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
Ovários e cordões corticais 
-Na ausência do cromossomo Y, os testículos 
degeneram. Só resta os cordões corticais que formam 
as células foliculares. Na mulher não tem formação 
dos ductos ejaculadores (ducto de Wolff regride). 
-Permanece o ducto de Miller que vai formar o útero 
e a vagina. 
*5 a 6ª semana ainda permanece os dois ductos no 
homem e mulher. No período fetal (4º mês) o ducto de 
Wolff degenera na mulher e o ducto de Miller 
degenera no homem. 
 
 
 
Glândulas acessórias 
-Vesicula seminal: parte terminal do ducto de Wolff. 
-Próstata: evaginações endodérmicas 
 
 
 
Descida de testículo 
-Na 6ª semana está em todo abdome, a descida ocorre 
devido ao gubernáculo. Descida ocorre no período 
fetal no 7º mês. 
 
Útero e vagina 
-Origem dupla: canal uterino e seio urogenital 
-Ductos de Miller (esquerdo e direito) se unem, 
formando o septo uterino, ele se degenera e dá 
origem ao útero. Os ductos desembocam no seio 
urogenital. Útero na região posterior da bexiga. Parte 
da vagina veio do seio urogenital e outra parte do 
ducto de miller. 
 
 
Descida dos ovários 
- Ligamento ovariano e redondo do útero garante que 
os ovários fiquem próximo a canal uterino. 
 
Genitais externos 
- Até a 7ª semana as genitálias no homem e na 
mulher são semelhantes: possuem tubérculo genital, 
pregas urogenitais e intumescência labioescrotal. 
- A partir da 8ª semana 
Homem: 
- Tubérculo genital forma o falo que forma a glande. 
- Prega: corpo do penis 
- Intumescência: escroto 
Mulher: 
- Tubérculo: clitóris 
- pregas: pequenos lábios 
- intumescência labioescrotal: peq. Lábios. 
 
 
*Agenesia unilateral dos rins: Ausência unilateral, 
frequentemente não causa sintoma e não é descoberta 
na infância, o outro rim sofre hipertrofia 
compensatória 
*Rins ectópicos: Posição anormal, rins pélvicos ficam 
próximos e podem fundir-se. Ectopia renal cruzada: os 
rins fundem-se enquanto ainda está na pelve e 
ascendem juntos. 
*Hipospádia e Epispádia: Localização anormal do 
orifício uretral 
*Anomalias 
s do útero: 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
 
 
Sistema faríngeo 
- Sistema faríngeo constituído por: 
ARCOS FARÍNGEOS 
BOLSAS FARÍNGEAS 
SULCOS FARÍNGEOS 
MEMBRANAS FARÍNGEAS 
 
 
Arcos faríngeos 
- Constituído por um eixo central de mesênquima 
(mesoderme paraxial e crista neural), revestido 
externamente (ectoderma)e internamente 
(endoderma). 
- Desenvolvem-se a 4ª semana 
- 4 pares bem definidos e visíveis e 2 arcos não visíveis. 
 
- 1º arco faríngeo ou arco mandibular origina 2 
proeminências: PROEMINÊNCIA MAXILAR e 
PROEMINÊNCIA MANDIBULAR 
*BOCA PRIMITIVA OU ESTOMODEU –aparece como 
leve depressão no ectoderma e está separada pela 
membrana bucofaríngea (se forma 3ªsemana) da 
endoderme da faringe primitiva 
 
DERIVADO DOS ARCOS FARÍNGEOS 
1º ARCO FARÍNGEO desenvolvimento face –N. trigemio 
–Processo maxilar 
–Processo mandibular 
2º ARCO FARÍNGEO (arco hióideo) – N.facial 
3º ARCO FARÍNGEO – N. glossofaríngeo 
–Cartilagem do osso hioide e porção inferior do corpo 
4º 6º ARCO FARÍNGEO – N. vago 
–Tireóide 
–Cartilagem da laringe 
 
UM ARCO FARÍNGEO TÍPICO CONTÉM: 
-Artéria do arco faríngeo: artéria que sai do tronco 
arterioso do coração primitivo, corre em torno da 
faringe primitiva e entra na aorta dorsal 
-Haste cartilaginosa: forma o esqueleto do arco 
-Componente muscular (o próprio arco farínge) 
-Nervo: que supre a mucosa e os músculos derivados 
do arco 
 
Bolsas faríngeas 
- Endoderma da faringe reveste internamente os arcos 
faríngeos e penetra em divertículos semelhantes a 
balões – Bolsas faríngeas. 
- O endoderma das bolsas entra em contato com 
ectoderma dos sulcos faríngeos e juntos formam as 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
MEMBRANAS FARÍNGEAS – que separam as bolsas dos 
sulco faríngeos 
DERIVADOS DAS BOLSAS FARÍNGEAS: 
1ªBOLSA: membrana faríngea-membrana timpânica 
2ª BOLSA: tonsila palatina 
3ª BOLSA: glândula paratireoide inferior e timo (timo 
desce e leva a glândula paratireoide inferior). 
4ªBOLSA: Glândula paratireoide superior 
 
Sulcos faríngeos (ou fendas) 
 - Fendas separam os arcos faríngeos externamente- 
ectoderme - apenas o 1º par de membranas contribui 
para formação da MEATO ACUSTICO EXTERNO – 
endoderma com ectoderme. 1ºsulco com a 1ª bolsa 
faríngea (membrana faríngea – membrana tímpana). 
 
*Cistos e seios congênitos: descida errada no timo 
*Fístula Branquial: Uma fístula branquial é um canal 
anormal que se abre, internamente, dentro do seio 
tonsilar e, externamente, do lado do pescoço. Os 2,3 e 
4º seios formam a parte lisa do pescoço, a má 
formação leva a fístula. 
*Síndrome do Primeiro Arco: O desenvolvimento 
anormal dos componentes do primeiro arco faríngeo 
resulta em várias anomalias congênitas dos olhos, 
orelhas, mandíbula e palato que, juntas, constituem a 
síndrome do primeiro arco. 
 
Tireóide 
-1ªGlandula endócrina a se desenvolver – 24 dias após 
fecundação, a partir do espessamento endodérmico 
no assoalho da faringe primitiva. 
*Cisto tireoglosso: ao longo do trajeto migratório da 
tireoide. 
 
Língua 
- Final da 4ª semana forma broto lingual mediano 
- 2 brotos linguais distais se desenvolvem de cada lado 
do broto mediano. 
-Os 3 brotos resultam da proliferação do mesênquima 
do 1º arco faríngeo. 
*Inquiloglossia: frênulo lingual se une a superfície 
inferior do assoalho da boca (língua presa) 
 
Glândulas salivares 
-6ª e 7ª semana: parótidas- ectoderma (primeira a 
aparecer); submandibulares e sublinguais – 
endoderma. 
Face 
-4ª semana: em torno do estomodeu. 
-Proeminência frontonasal forma –TESTA E A PONTA 
DO NARIZ 
-Proeminências nasais laterais formam os lados do 
nariz 
-Proeminências nasais mediais forma o septo nasal 
-Proeminências maxilares formam as regiões 
superiores das bochechas e maior parte do lábio 
superior (o lábio é a união das prominências maxilares) 
-Proeminência mandibulares –origem ao queixo, lábio 
inferior e regiões inferiores da bochecha 
 
Nariz 
- A proeminência frontonasal forma o placoides nasal, 
depois a fosseta nasal que desce e forma as saliências 
nasais  proeminências nasais. A proeminência 
maxilar comprime essas saliências formando o nariz. 
 
Palato: 
Proeminências maxilares: palatos secundários 
(laterais) 
Segmento intermaxilar (proeminência nasal 
profunda): palato primário (mediano) 
A união dos dois formam o palato definitivo. 
 
*Fendas labiais e palatinas: A fenda labial resulta da 
falta de fusão das proeminências nasais médias e das 
maxilares, enquanto a fenda palatina resulta da falta 
da fusão dos palatos secundários com palato primário 
(proeminência maxilar) 
 
Olhos e ouvidos 
DESENVOLVIMENTO DOS OLHOS 
- O olho deriva de quatro fontes: 
Neuroectoderma: dá origem à retina,às camadas 
posteriores da íris e ao nervo óptico 
Ectoderma: cristalino e o epitélio da córnea 
Mesoderma: as túnicas fibrosa e vascular do olho 
Crista neural: derivam as células mesenquimatosas 
que migram para o mesênquima e diferenciam se na 
coróide, esclerótica e endotélio da córnea 
 
-A primeira evidencia da formação do olho é na 4ª 
semana, e no 5º mês já está formado. 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
- Os sulcos ópticos aparecem nas pregas neurais da 
extremidade cefálica do embrião, por isso parte do 
olho vem da neuroectoderma → Os sulcos ópticos se 
evaginam, formando divertículos ocos, as vesículas 
ópticas. 
- O ectoderma da superfície adjacente à vesícula óptica 
se espessa, formando o placódio do cristalino o 
primórdio do cristalino 
- As bordas das fossetas do cristalino aproximam se 
uma da outra e se fundem, formando as vesículas do 
cristalino esféricas e logo perdem sua ligação com o 
ectoderma da superfície 
 
 
Retina 
-A retina origina-se das paredes do cálice óptico (vem 
do tubo neural - neuroectoderma). O cálice óptico tem 
duas camadas: a camada externa mais delgada do 
cálice óptico torna se o epitélio pigmentar da retina e a 
camada interna, mais espessa, diferencia se na retina 
nervosa. 
 
Íris 
A íris origina-se da borda do cálice óptico que se 
invagina e cobre parcialmente o cristalino. 
(neuroectoderma). Existe um orifício em seu centro 
(pupila) cuja função é controlar a quantidade de luz 
que entra no olho. 
*Coloração dos olhos: cromatóforos na íris: 
Tipicamente, na maioria dos recém- nascidos, a íris é 
azul clara ou cinzenta. Adquire sua cor definitiva com o 
desenvolvimento da pigmentação, durante os 
primeiros 6 a 10 meses É a concentração e distribuição 
das células contendo pigmento, os cromatóforos 
 
Cristalino 
- O cristalino origina se da vesícula do cristalino, um 
derivado da ectoderma da superfície e não da 
neuroectoderma. Conforme o cálice vai crescendo a 
íris vai cobrir o cristalino. 
 
Humor vítreo 
Primário: células mesenquimatosas 
Secundário: hialócitos primários 
 
Córnea 
A córnea origina se de três fontes: 
- O epitélio externo da córnea: ectoderma superfície. 
- O tecido conjuntivo: mesênquima 
- Células da crista neural: endotélio da córnea. 
 
Coróide e Esclerótica 
- O mesênquima que envolve o cálice óptico diferencia 
se na camada vascular interna, a coróide e na camada 
fibrosa externa, a esclerótica. 
 
Pálpebras 
As pálpebras se originam do mesenquima da crista 
neural, cílios e glândulas originam-se do ectoderma. 
As pálpebras aderem uma a outra e permanecem 
aderidas até o 7º mês fetal. 
Glândulas lacrimais se originam da ectoderma de 
superfície. Só funcionam mais ou menos no 2º mês 
após nascimento (não produz lagrimas) 
 
*Coloboma da íris: defeito da parte inferior da íris 
(aspecto de buraco) 
*Deslocamento congênito da retina: não tem fusão 
dos cálices. 
*Ciclopia: fusão dos olhos. 
*Microftalmia: olhos pequenos. 
*Anoftalmia: não formaçãodo globo ocular. 
*Glaucoma congênito: aumenta pressão do humor 
aquoso 
*Catarata congênita 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
 
DESENVOLVIMENTO DOS OUVIDOS 
 
Ouvido interno: Ectoderma 
- No início da 4ª semana, aparece um espessamento 
no ectoderma da superfície  placódio ótico. Cada 
placódio ótico logo se invagina  fosseta ótica 
- As margens da fosseta ótica logo se juntam, se 
fundem e formam a vesícula ótica (otocisto), o 
primórdio do labirinto membranoso 
- A vesícula ótica se desprende e forma duas regiões da 
vesícula ótica: a parte utricular e a parte sacular 
 
Ouvido médio: Endoderme 
- Primeira bolsa faríngea  recesso tubotimpânico, 
com o primero sulco faríngeo forma a tuba 
faringotimpânica (tuba auditiva) que envolve os 
ossículos (ossículos vem dos arcos faríngeos - 
mesoderma). Ossículos são originados das cartilagens 
dos arcos faríngeos. 
 
Ouvido externo: Ectoderma de superfície 
- União do tampão do meato com a tuba auditiva, 
junção de ectoderma com endoderma = membrana 
faríngea que forma a membrana timpânica. 
-Meato acústico formado pelo ectoderma de 
superfície – primeiro sulco faríngeo 
- A aurícula (pina ou pavilhão da orelha) deriva de 
células mesenquimais. 
 
Sistemas esquelético 
- O sistema esquelético origina-se de células do 
mesoderma e da crista neural  mesenquimais 
-Notocorda e tubo neural desenvolvem suas colunas 
longitudinais  mesoderma intra-embrionário 
paraxial  somitos (blocos de tecido mesodérmico) 
- Cada somito se diferencia em duas partes: Uma 
parte ventromedial, o esclerótomo, cujas células 
formam as vértebras e as costelas; Uma parte 
dorsolateral, o dermomiótomo, cujas células da região 
do miótomo formam mioblastos (células musculares 
primitivas), e as da região do dermátomo a derme da 
pele. 
- Células da crista neural migram para os arcos 
faríngeos e formam os ossos e o tecido conjuntivo das 
estruturas craniofaciais 
 
Cartilagem: 
-Origina-se do mesênquima (5ª semana)  
mesênquima se condensa, formando centros de 
formação de cartilagem. As células formadoras de 
cartilagem são os condroblastos, que secretam fibrilas 
colágenas e substância fundamental da matriz. Três 
tipos de cartilagem se distinguem de acordo com o 
tipo de matriz que é formada: cartilagem hialina 
(articulações), fibrocartilagem (discos intervertebrais) 
e cartilagem elástica (pavilhão da orelha). 
 
Ossos 
-Se desenvolve diretamente de células mesenquimais 
ou de células de cartilagem. 
*Ossificação intramembranosa: É um tipo de 
formação óssea que ocorre no mesênquima que 
formou uma bainha membranosa. Algumas células 
diferenciam-se em osteoblastos, que começam a 
depositar matriz não mineralizada – osteoide. O 
fosfato de cálco, então, é depositado no tecido 
osteoide. Os osteoblastos ósseos são aprisionados na 
matriz e transformam-se em osteócitos, que secretam 
substâncias necessárias à manutenção do osso. 
*Ossificação intracartilaginosa: É um tipo de 
formação óssea que ocorre nos moldes cartilaginosos 
preexistentes. Ocorre em várias etapas, os condrocitos 
hipertrofiam, a mátriz torna-se calcificada e morre, há 
invasão de osteócitos e células hematopoiéticas. 
 
Articulações 
- Começam a se desenvolver durante a 6ª semana e ao 
final da 8ª já se assemelham as articulações adultas. 
Vão se diferenciar com estímulo genético. 
*Articulações Fibrosas: tecido fibroso denso. Ex: as 
suturas do crânio 
*Articulações Cartilaginosas: cartilagem hialina (as 
articulações condro costais) ou em fibrocartilagem 
(sínfise pubiana) 
*Articulações Sinoviais: a) Perifericamente, forma o 
ligamento capsular e outros ligamentos; b) 
Centralmente, desaparece, e o espaço resultante torna 
se a cavidade articular ou sinovial; c) Onde reveste as 
superfícies da cápsula fibrosa e a articular forma a 
membrana sinovial uma parte da cápsula articular. Ex 
articulação do joelho 
 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
Esqueleto axial 
- As células dos esclerótomos dos somitos mudam de 
posição: Durante a 4ª sem, elas circundam o tubo 
neural e a notocorda, estrutura em torno da qual os 
primórdios das vértebras se desenvolvem. 
 
COLUNA VERTEBRAL 
- Cada esclerótomo é constituído cefalicamente por 
células frouxamente dispostas, e caudalmente 
densamente agrupadas. Algumas das células 
densamenteagrupadas se deslocam cefalicamente 
vindo a situar-se em frente ao centro do miótomo, 
onde formam o disco intervertebral. 
- A notocorda degenera e desaparece, onde é 
circundada pelo corpo vertebral em desenvolvimento. 
Entre as vértebras, a notocorda se expande, formando 
o centro gelatinoso do disco intervertebral, o núcleo 
pulposo. Mais tarde, este núcleo é o cercado for fibras 
dispostas circularmente, que formam o anel fibroso. 
As células mesenquimais na parede do corpo formam 
os processos costais, que formam as costelas na 
região torácica. 
 
 
- A ossificação das vértebras típicas começa durante o 
período embrionário e, usualmente, termina em torno 
dos 25 anos de idade. 
 
COSTELAS E ESTERNO 
- A parte óssea de cada costela é derivada das células 
do esclerótomo, as quais permanecem no mesoderma 
paraxial e crescem para fora dos processos costais das 
vértebras torácicas. 
-O esterno se desenvolve independentemente na 
camada parietal do mesoderma da placa lateral na 
parede corporal ventral. 
 
CRÂNIO 
- O crânio se forma no mesênquima em torno do 
encéfalo em desenvolvimento. Ele é constituído pelo 
neurocrânio, a caixa protetora do encéfalo, e pelo 
viscerocrânio, o esqueleto da face. 
 
*Espinha bífida: Falha na fusão das metades do arco 
vertebral. Possui 3 classificações: Espinha Bífida 
Aberta: Revestida por uma delgada membrana; 
Espinha Bífida oculta: Revestida por uma membrana 
ou pele espessa; Apenas uma vértebra é afetada; Não 
causa sintomas clínicos e neurológicos; Pele sobre arco 
vertebral bífido é intacto e geralmente não há 
evidências externas do defeito vertebral; Espinha 
Bífida Cística : Grave; Envolve medula espinhal e 
meninges 
*Sindrome de Klippel-Feil: Número dos corpos 
vertebrais cervicais é menor do que o normal 
*Microcefalia: Desenvolvimento anormal do sistema 
nervoso central, no qual o crânio e o cérebro não 
crescem 
 
Sistema muscular 
- O sistema muscular origina-se do mesoderma exceto 
os músculos da íris, que se originam do 
neuroectoderma. 
- O tecido muscular forma mioblastos – células 
musculares embrionárias derivadas do mesênquima 
- Os genes MioDs, membros das famílias dos fatores 
reguladores miogênicos, ativas a transcrição de genes 
musculo específicos e é considerado como sendo um 
gene regulador importante da indução da 
diferenciação miogênica moléculas sinalizadoras 
- Grande parte do mesênquima da cabeça deriva da 
crista neural particularmente os tecidos originários dos 
arcos faríngeos no entanto, o mesênquima original 
dos arcos dá origem aos músculos da face e do 
pescoço 
- Os mioblastos que formam os músculos esqueléticos 
do tronco derivam do mesoderma das regiões dos 
miótomos dos somitos 
 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
-A primeira indicação de miogênese (formação de 
músculo) é o alongamento dos núcleos e dos corpos 
celulares das células mesenquimatosas quando estas 
se diferenciam em mioblastos  células musculares 
primordiais se fundem formando estruturas cilíndricas, 
multinucleadas, alongadas, os miotubos  contínua 
fusão dos mioblastos e miotubos. 
 
 
Miótomos 
- Importância: Cada parte correspondente ao miótomo 
de um somito dá origem a uma divisão epiaxial 
dorsal, e a uma divisão hipoaxial ventral. Cada nervo 
espinhal em desenvolvimento também se divide e 
manda um ramo para cada divisão, com o ramo 
primário dorsal suprindo a divisão epiaxial e o ramo 
primário ventral a divisão hipoaxial 
- Alguns músculos, os músculos intercostais, por 
exemplo, permanecem dispostos de modo segmentar 
como os somitos, mas a maioria dos mioblastos migra 
para longe do miótomo e forma músculos não 
segmentares. 
DERIVADOS DOS MIÓTOMOS: 
Músculos Oculares 
Músculos da Língua 
Músculos dos Membros 
A musculatura dos membros origina se dos mioblastos 
que circundam os ossos em desenvolvimento. 
Algumas das células miogênicas precursoras dos brotos 
dos membros originam se dos somitos Estas são 
células localizadas primeiro na parte ventral do 
dermomiótomo, sendo de natureza epitelial Após a 
transformação mesenquimatoepitelial, as células 
migram para o primórdio do membro 
 
Musculo cardíaco 
O músculo cardíaco origina-se do mesênquima 
esplâncnico que circunda o tubo cardíaco em 
desenvolvimento. Os mioblastos cardíacos 
diferenciam-se do miocárdio primitivo. O músculo 
cardíaco é reconhecível na quarta semana e, 
provavelmente, desenvolve-se pela expressão de 
genes cardíacos específicos. As fibras musculares 
cardíacas surgem pela diferenciação e crescimento de 
células isoladas, diferentemente das fibras musculares 
estriadas esqueléticas, que se desenvolvem pela fusão 
de células. 
 
*Sequência de Poland: ausência do músculo peitoral 
menor e pela ausência parcial do músculo peitoral 
maior 
* A ausência parcial ou total da musculatura abdominal 
é chamada de síndrome do abdome em ameixa seca 
*Atrogripose múltipla ou congênita: rigidez muscular. 
*Torcicolo congênito: traumatismo no parto pélvico. 
Sistema Cardiovascular 
- É o primeiro sistema que se torna funcional no 22 ou 
23º dia, começo da quarta semana. É derivado 
principalmente do mesoderma esplâncnico (primórdio 
do coração), mas também por mesoderma paraxial e 
lateral e células da crista neural. 
 
Vasculogênese, Angiogênese e 
Hematogênese 
-Até a 2ª semana a nutrição por difusão, conforme 
diminui a quantidade de vitelo ocorre uma isquemia e 
a angiogenese  3ª Sem: circulação uteroplacentária 
primitiva 
- No início da 3 ª sem começa a vasculogênese no 
mesoderma esplâncnico extra embrionário do saco 
vitelino, do pedículo do embrião e do córion. 
Vasculogênese: Os vasos sanguíneos vem de células 
mesenquimais que se diferenciam formando 
angioblastos que se diferenciam formando as ilhotas 
sanguíneas. A confluência de fendas intercelulares 
forma pequenas cavidades dentro das ilhotas 
sanguíneas  formam grandes vasos 
Angiogênese: formação de pequenos vasos, brotam de 
outros já existentes. 
Hematogênese: Alguns angioblastos se achatam 
formando células endoteliais que formam o endotélio 
primitivo. Células do sangue se originam de células 
endoteliais (hemocitoblastos). 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
- Estas cavidades revestidas por endotélio fundem se, 
formando redes de canais endoteliais. 
 
-Formação do sangue começa na 4ª semana 
- Ocorre em várias partes do mesênquima do embrião: 
Fígado, Baço, Medula óssea e Nodos linfáticos 
 
Sistema Cardiovascular primitivo 
- Coração e os grandes vasos vem de células 
mesenquimais (mesoderma esplâncnica) da área 
cardiogênica. Inicialmente o coração primitivo é 
tubular: 
-3ª semana: Primeiro sinal desenvolvimento coração: 
aparecimento de um par de canais endoteliais e 
cordões angioblásticos 
 
 
-Durante a 3 ª sem, os cordões formam um par de 
canais revestidos por endotélio – tubos endocárdicos -
Na 4ª semana, com dobramento do embrião tubo 
cardíaco primitivo se unem  coração tubular 
 
 
-O coração tubular se alonga e forma dilatações e 
constrições alternadas: 
*Tronco arterioso: originará os grandes vasos 
*Bulbo cardíaco: futuro ventrículo direito 
*Ventrículo primitivo: futuro ventrículo esquerdo 
*Átrio primitivo 
*Seio venoso 
 
-Dobramento ventrocaudal e dorsocefálico – entre o 
átrio primitivo e ventrículo primitivo pra ficar na 
conformação do coração adulto  átrios (posterior) e 
ventrículos (anterior).Se dobra pq o bulbo cresce mais 
rápido. 
 
-O mesoderma esplâncnico ao redor o tubo cardíaco 
vai se diferenciar para formar os cardiomiócitos, que 
são primórdio do miocárdio  esses cardiomiócitos 
produzem a geléia cardíaca que fica entre o tubo 
endotelial e o miocárdio em desenvolvimento  
essencial para a septação atrioventricular, porque vai 
surgir os coxins endocárdicos. 
 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
Septação do coração 
- Começa na 4ª semana e é concluído até a 5ª semana, 
acontece ao mesmo tempo. 
 
 Septação do Canal Atrioventricular 
- Primeira septação, ocorre a formação dos coxins 
endocárdicos (entre o átrio e ventrículo primitivo)  
fusão  valvas atrioventriculares 
 
 Septação do Átrio Primitivo 
-No final da 4ª semana, septum primum e septum 
secundum -> são formados pelos coxins 
-Foramen primum – abertura entre átrio direito e 
esquerdo. Septum primum começa crescer em direção 
aos coxins e fecha o foramen primum 
-Foramen secundum surge na região cranial 
(perfurações). O septum secundum fecha o foramen 
secundum (prega muscular) 
-O septum secundum tem forma de meia lua e é um 
septo incompleto, então ele fecha e forma um  
foramen oval 
- O forame oval permite passagem rápida de sangue 
oxigenado do lado direito para o esquerdo. Com o 
nascimento essa passagem vai ser fechada. 
 
 
 
 Septação do Ventrículo Primitivo 
-Crista muscular mediana que surge no assoalho do VP, 
que cresce em direção a região cranial – porção 
muscular do Septo interventricular 
-Cristas bulbares D e E e coxins endocárdicos – porção 
membranosa. 
-União da porção muscular e porção membranosa  
septo interventricular e vai surgir um foramen 
interventricular 
-O fechamento do Forâmen Interventricular ocorre na 
7ª semana. 
-A cavitação das paredes ventriculares forma uma 
estrutura trabeculada de feixes musculares. Alguns 
destes feixes permanecem como: trabeculas cárneas; 
músculos papilares; cordões tendinosos. 
 
 Septação do Bulbo Cardíaco e do Tronco 
Arterioso 
-Vai dar origem a aorta e tronco pulmonar 
-O bulbo cardíaco vai ser septado através de cristas, 
que são proliferações mesenquimais – cristas bulbares 
e cristas troncais. 
-Elas se unem na linha mediana e formam um septo 
aórtico pulmonar que vai separar os dois– 
espiralização. *Se a espiralização não ocorrer, 
acontece a transposição dos grandes vasos (saem das 
cavidades erradas)- cianose 
 
 
 
 
Circulação fetal e neonatal 
Feto: oxigenação do sangue é a placenta e esse sangue 
chega pela VCI – veia umbilical desemboca na VCI. 
Forame oval permite passagem do sangue rico em 
oxigênio para o lado esquerdo e será distribuído para a 
aorta e todo o corpo. 
Neonatal: O pulmão já funciona, o sangue rico em O2 
chega no átrio esquerdo através das veias pulmonares 
–VE e distribuído pra todo corpo. 
 
Desenvolvimentos inicial dos vasos 
 Veias 
-3 pares de veias drenam para o coração tubular do 
embrião de 4 sem: 
*As veias vitelinas: pobre em O2  saco vitelínico 
*As veias umbilicais: rico em O2  cordão umbilical 
*As veias cardinais: pobre em O2  se divide em veia 
cardinais anteriores e posteriores que se unem e 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
formam a veia cardinal comum que leva sangue pro 
coração. 
 
VEIAS VITELINA 
-São as veias centrais 
- Direita: origina VCI 
- Esquerda proximal: degenera 
-Esquerda distal: Veia porta e veias hepáticas 
 
VEIAS UMBILICAIS 
-São as veias laterais 
-Direita e esquerda cefálica: desaparece ao final do 
período embrionário 
- Esquerda caudal torna se a veia umbilical (único vaso 
que leva sangue bem oxigenado da placenta para o 
embrião) e forma se o ducto venoso, que une a VCI 
com a veia umbilical (parte do sangue sem precisar 
passar pelo fígado). 
 
VEIAS CARDINAIS 
-Anteriores e posteriores drenam, respectivamente, as 
regiões cefálica e caudal do embrião e se juntam 
formando as veias cardinais comuns, que desembocam 
no seio venoso. 
- Dá origem as veias braquicefálicas e veia cava 
superior. 
 
 Arcos aórticos e ramos da aorta dorsal 
 
- Inicialmente, o par de aortas dorsais corre por todo o 
comprimento do embrião, mas logo se fundem 
formando uma única aorta dorsal 
-Da aorta dorsal sai artérias intersegmentares (ramos- 
através da vasculogenese), vão correr pelos somitos e 
receber nomes de acordo com a localização da 
medula. 
-Os ramos ventrais da aorta dorsal suprem o saco 
vitelino, alantóide e o córion. 
 
Derivados Adultos das Estruturas 
Vasculares Fetais 
- Ao nascimento alguns vasos e estruturas não são 
mais necessários: 
DUCTO VENOSO  LIGAMENTO VENOSO 
FORÂMEN OVAL  FOSSA OVAL 
DUCTO ARTERIOSO  LIGAMENTO ARTERIOSO 
VEIA UMBILICAL  LIGAMENTO TERES (ou redondo) 
ARTÉRIAS UMBILICAIS  LIGAMENTOS UMBILICAIS 
MEDIAIS 
Sistema Nervoso 
-Formação do tubo neural e crista neural 
-4ª semana 
Ectoderma se espessa  Placa neural  pregas 
neurais (que se unem para formar o tubo neural), tubo 
neural e crista neural 
 
 
 
TUBO NEURAL  SNC 
CRISTA NEURAL  SNP e SNA 
 
- Neuróporo rostral/cefálico se fecha 25º dia e o 
neuróporo caudal se fecha dois dias depois. 
-As paredes do tubo neural se espessam, formando o 
encéfalo (os dois terços cefálicos até o 4 º par de 
somitos) e a medula espinhal (o terço caudal) 
 
Medula espinal 
- A partir do 4º par de somitos - forma a medula 
espinhal. 
- Inicialmente, a parede do tubo neural é constituída 
por um neuroepitélio colunar pseudo estratificado , 
que dá origem a todos os neurônios (neuroblastos) e 
(células macrogliais macróglia ) da medula espinhal. 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
CRESCIMENTO: 
- Placas alares e basais dão origem aos nervos 
-O espessamento diferencial das paredes laterais da 
medula espinhal produz o sulco limitante 
- O sulco limitante separa a parte dorsal, a placa alar 
(estão associadas as funções aferentes sensitivas da 
periferia para o SNC), da parte ventral, a placa basal 
(estão associadas as funções eferentes motoras do SNC 
para a periferia) 
-Gradualmente, a penetração de axônios provenientes 
dos corpos de células nervosas da medula espinhal, 
gânglios espinhais e encéfalo nesta zona a torna a 
substância branca da medula espinhal. 
 
FORMAÇÃO DOS GLANGLIOS ESPINHAIS 
- Células da crista neural originam os neurônios 
unipolares dos gânglios espinhais. 
 
FORMAÇÃO DAS MENINGES DA MEDULA 
- Vem das células mesenquimais da crista neural que 
envolvem o tubo neural, vão se condensando e forma 
as meninges. 
-Na 5ª semana começa a se formar o líquor. 
 
MIELINIZAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS 
- As bainhas de mielina são formadas por: 
*oligodendrocitos: bainhas de mielina que envolvem 
as fibras nervosas situadas dentro da medula espinhal 
*células de Schwann: mielinização dos nervos 
periféricos 
 
Encéfalo 
O tubo neural cefálico ao quarto par de somitos forma 
o encéfalo. A fusão das pregas neurais da região 
cefálica e o fechamento do neurósporo rostral formam 
as três vesículas primárias do encéfalo: 
•Encéfalo anterior (prosencéfalo) 
•Encéfalo médio (mesencéfalo) 
•Encéfalo posterior (rombencéfalo) 
 
 
-Flexura encefálicas: Este movimento forma a flexura 
do encéfalo médio, na região do encéfalo médio, e a 
flexura cervical, na junção do encéfaloposterior com a 
medula espinhal. Mais tarde, o crescimento desigual 
do encéfalo entre estas duas flexuras produz a flexura 
pontina (flexura da ponte) na direção oposta, que 
divide o encéfalo posterior nas partes caudal 
(mielencéfalo) e rostral (metencéfalo) 
 
 
ENCÉFALO POSTERIOR 
O mielencéfalo  bulbo 
O metencéfalo  ponte e o cerebelo 
A cavidade dilatada do Rombencéfalo  IV Ventrículo 
 
ENCÉFALO MÉDIO 
O canal neural se estreita e forma o aqueduto 
encefálico 
 
ENCÉFALO ANTERIOR 
Logo surge, mais dorsal e rostralmente, um segundo 
par de divertículos as vesículas cerebrais (ou 
encefálicas ou vesículas do telencéfalo) que são os 
primórdios dos hemisférios cerebrais 
-Vai se dividir ao diencéfalo e telencéfalo. 
 
 
 
HIPÓFISE 
-Neuroectoderma  neuro-hipófise 
- Ectoderma do estomodeu (boca)  adeno-hipófise. 
 
TELENCÉFALO 
Todas as cavidades são revestidas por epitélio 
denominado epêndima, com exceção do canal central 
Resumo Embriologia Rafaela Pelloi 
 
da medula que contêm o líquido cérebro espinhal ou 
liquor. 
 
Sistema nervoso periférico 
- O SNP origina-se de várias fontes, principalmente das 
células da crista neural. 
- O SNP é constituído pelos gânglios (cranianos, 
espinhais e autónomos), nervos (cranianos, espinhais e 
viscerais) e terminaçoes nervosas (sensitivas e 
motoras) 
 
Sistema nervoso autônomo 
Sistema Nervoso Simpático (toracolombar): Durante a 
5ª semana, células da crista neural da região torácica 
migram ao longo de ambos os lados da medula 
espinhal, onde formam pares de massas celulares 
(gânglios) 
Sistema Nervoso Parassimpático (sacrocefálico): As 
fibras nervosas parassimpáticas pré ganglionares 
originam se de neurônios situados nos núcleos do 
tronco encefálico e na região do sacro da medula 
espinhal 
 
*Seio dérmico espinal: depressão do local do 
fechamento do neuróporo caudal 
*Espinha bífida oculta: defeito no arco vertebral pela 
falha no crescimento normal do arco. 
*Espinha bífida cística: protrusão/eminência da 
medula espinal ou meninges. Meningocele (só 
meninges) e meningomielocele (meninges e medula) 
*Mielosquise: tipo mais grave de espinha bífida, 
ausência de fusão das pregas neurais. 
*Crânio bífido: defeitos no crânio, herniam ou apenas 
as meninges ou meninges e encéfalo. 
*Microcefalia: mal formação do encéfalo e calvária. 
*Hidrocefalia: excesso na produção ou absorção do 
LCE

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