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Embriologia dos diversos sistemas - 2º Período UI

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UI- FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
SP1: Que vida é essa? 
Data: / / 
Objetivo: Descrever a formação do tubo neural a partir do disco trilaminar, passando pela 
fase de três vesículas, cinco vesículas, até a organização anatômica do Sistema Nervoso 
Central no adulto. Identificar e descrever os aspectos embriológicos das glândulas endócrinas: 
hipófise e suprarrenal. 
 
Observando as imagens abaixo, identifique as estruturas e descreva brevemente a formação do 
tubo neural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aproximadamente no 18° dia (terceira semana), a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central para formar o sulco neural 
mediano longitudinal, com as pregas neurais em ambos os lados. As pregas neurais se tornam particularmente proeminentes na 
extremidade cranial do embrião e são o primeiro sinal do desenvolvimento do encéfalo. Ao final da terceira semana, as pregas neurais 
se movem e se fusionam transformado a placa neural em tubo neural, o primórdio das vesículas encefálicas e da medula espinhal. O 
tubo neural se separa do ectoderma superficial assim que as pregas neurais se fusionam. As células da crista neural sofrem uma 
transição de epitelial para mesenquimal e migram à medida que as pregas neurais se encontram e as margens livres do ectoderma de 
superfície (ectoderma não neural) se fundem, de modo que essa camada se torna contínua sobre o tubo neural e no dorso do embrião. 
Em seguida, o ectoderma superficial se diferencia na epiderme. A neurulação se completa durante a quarta semana. A formação do 
tubo neural é um processo celular complexo e multifatorial que envolve uma cascata de mecanismos moleculares e fatores extrínsecos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esquematize a histogênese das células do sistema nervoso central. 
Identifique as estruturas abaixo. 
Desenvolvimento do encéfalo 
O encéfalo começa a se desenvolver durante a terceira semana, quando a placa e o tubo neural estão se 
desenvolvendo do neuroectoderma. O tubo neural, cranial ao quarto par de somitos, se desenvolve no encéfalo. 
As células neuroprogenitoras proliferam, migram e se diferenciam para formar áreas específicas do encéfalo. 
A fusão das pregas neurais na região cranial e o fechamento do neuroporo rostral formam três vesículas 
encefálicas primárias, das quais se desenvolve o encéfalo. 
• Prosencéfalo (encéfalo anterior). 
• Mesencéfalo (encéfalo médio). 
• Rombencéfalo (encéfalo posterior). 
Durante a quinta semana, o prosencéfalo se divide parcialmente em duas vesículas encefálicas secundárias, o 
telencéfalo e o diencéfalo; o mesencéfalo não se divide. O rombencéfalo se divide parcialmente em duas 
vesículas, o metencéfalo e o mielencéfalo. Consequentemente, há cinco vesículas encefálicas secundárias. Durante 
a quinta semana, o encéfalo embrionário cresce rapidamente e se curva ventralmente com o dobramento da 
cabeça. A curvatura produz a flexura do mesencéfalo na região do mesencéfalo e a flexura cervical na junção 
do rombencéfalo e da medula espinhal. Posteriormente, o crescimento desigual do encéfalo entre essas flexuras 
produz a flexura pontina na direção oposta. Essa flexura resulta no adelgaçamento do cume do teto do 
rombencéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qual a origem da hipófise? 
 
Qual a origem das glândulas 
suprarrenais? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O córtex e a medula das glândulas suprarrenais (glândulas adrenais) têm origens diferentes. O córtex se desenvolve a 
partir do mesênquima e a medula se desenvolve a partir de células da crista neural. Durante a sexta semana, o córtex 
começa como uma agregação de células mesenquimais em cada lado do embrião entre a raiz do mesentério dorsal e a 
gônada em desenvolvimento. As células que formam a medula são derivadas de um gânglio simpático adjacente, o qual 
é derivado de células da crista neural. Inicialmente, as células da crista neural formam uma massa no lado medial do 
córtex embrionário. À medida que elas são rodeadas pelo córtex, as células se diferenciam nas células secretoras da 
medula suprarrenal. Posteriormente, mais células mesenquimais se originam do mesotélio (uma camada única de 
células achatadas) e envolvem o córtex. Essas células dão origem ao córtex permanente da glândula suprarrenal. 
Desenvolvimento da medula espinhal 
A medula espinhal primordial se desenvolve da parte caudal da placa neural e da eminência caudal. O tubo 
neural caudal ao quarto par de somitos se desenvolve na medula espinhal. As paredes laterais do tubo neural se 
espessam, reduzindo gradualmente o tamanho do canal neural até somente um minúsculo canal central da 
medula espinhal existir na 9ª à 10ª semanas. A sinalização do ácido retinoico é essencial no desenvolvimento da 
medula espinhal desde a padronização inicial até a neurogênese. 
Desenvolvimento dos Gânglios Espinais 
Os neurônios unipolares dos gânglios espinais (gânglios da raiz dorsal) são derivados das células da crista 
neural. Os axônios das células nos gânglios espinhais são primeiramente bipolares, mas precocemente os dois 
processos se unem em formato de T. Ambos os processos nas células dos gânglios espinhais apresentam as 
características estruturais de axônios, mas o processo periférico é um dendrito no qual há condução em direção ao 
corpo celular. Os processos periféricos das células dos gânglios espinhais passam nos nervos espinhais às 
terminações sensoriais nas estruturas somáticas ou viscerais. Os processos centrais entram na medula espinhal e 
constituem as raízes dorsais dos nervos espinhais. 
Desenvolvimento das Meninges Espinhais 
As meninges (membranas que recobrem a medula espinhal) se desenvolvem das células da crista neural e do 
mesênquima entre o 20° e o 35° dias. As células migram para circundar o tubo neural (primórdio do encéfalo e da 
medula espinhal) e formam as meninges primordiais A camada externa dessas membranas se espessa para formar a 
dura-máter, e a camada interna, a pia-aracnoide, é composta pela pia-máter e aracnoide-máter (leptomeninges). Os 
espaços preenchidos por líquido aparecem nas leptomeninges que em breve coalescem para formar o espaço 
subaracnoide. A origem da pia-máter e aracnóidea partir de uma camada única é indicada no adulto pelas trabéculas 
aracnoides, as quais são delicadas e numerosas fibras de tecido conjuntivo que passam entre a pia e a aracnoide. O 
líquido cerebrospinhal (LCE) começa a se formar durante a quinta semana. 
 
Laboratório Morfofuncional: Disciplina de Embriologia 
 
 
UI- FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
SP2: Voltando das férias... 
Data: / / 
Objetivo: Descrever como é formado o intestino primitivo a partir do disco embrionário 
Em qual semana é formado o instestino primitivo? Como ocorre esse processo? 
 
 
 
 
 
 
 
Quais as estruturas formadas a partir do intestino anterior, médio e posterior? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O intestino primitivo se forma durante a quarta semana, quando a cabeça, a eminência caudal (cauda), e as pregas 
laterais incorporam a parte dorsal da vesícula umbilical (saco vitelínico). O intestino primitivo é fechado inicialmente 
na sua extremidade cranial pela membrana orofaríngea, e na sua extremidade caudal pela membrana cloacal. O 
endoderma do intestino primitivo dá origem à maior parte do intestino, epitélio e glândulas. Fatores mesenquimais, 
proteínas FoxF, controlam a proliferação do epitélio endodérmico que secreta sonic hedgehog (Shh). O epitélio das 
extremidades cranial e caudal do trato digestório é derivado do ectoderma do estomodeu e da fosseta anal (proctodeu). 
Os derivados do intestino anterior são: a faringe primitiva e seus derivados; o sistema respiratório inferior; o esôfago 
e o estômago; o duodeno, distal à abertura do ducto biliar.; o fígado, o sistema biliar (ductos hepáticos, vesícula biliar 
e ducto biliar), e o pâncreas. 
Os derivados do intestino médio são: o intestino delgado,incluindo o duodeno distal à abertura do ducto biliar; o 
ceco, o apêndice, o colo ascendente e a metade direita a dois terços do colo transverso. 
Os derivados do intestino posterior são: o terço esquerdo da metade do colo transverso, o colo descendente e o colo 
sigmoide, o reto e a parte superior do canal anal; o epitélio da bexiga urinária e a maior parte da uretra. 
Faringe 
Estomodeu 
Fosseta anal 
Membrana 
cloacal 
Cloaca 
Intestino 
posterior 
Artéria mesentérica 
Superior do intestino 
médio 
Regiões gástrica e 
duodenal 
Região esofágica 
Intestino anterior Intestino posterior 
Pedículo vitelino 
Celoma 
extraembrionário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identifique as estruturas abaixo. 
Laboratório Morfofuncional: Disciplina de Embriologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais porções são formadas através da divisão do intestino anterior pelo septo traqueoesofágico? E 
quais estruturas são formadas a partir dessas porções? 
UI- FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
SP3: Sr. Osvaldo 
Data: / / 
Objetivo: Descrever a embriologia do sistema respiratório a partir do intestino primitivo 
caracterizando suas etapas de desenvolvimento 
 
A parte inferior do sistema respiratório, ou seja, a laringe, traqueia, brônquios e pulmões iniciam o seu 
desenvolvimento na quarta semana com o surgimento do broto laringotraqueal no assoalho da faringe 
primitiva (onde está o circulo). Esse broto se torna separado do intestino anterior pelo septo traqueoesofágico. 
Esse septo traqueoesofágico é formado pela união das pregas esofágicas (dentro do circulo azul). A divisão 
desse septo resulta na divisão do esôfago (ou estômago) e do tubo laringotraqueoesofágico. Posteriormente, 
ocorre a formação da saliência aritenoideas que cresce e confluem com a parte posterior da língua dando origem a 
glote, e tornando o orifício da laringe em forma de "T". O Quarto Arco Faríngeo é o principal responsável pela 
formação dos músculos, cartilagens e tecido conjuntivo da laringe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como se formam os brônquios? Descreva sucintamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sistema respiratório começa como um crescimento mediano, o sulco laringotraqueal, que aparece no assoalho da extremidade caudal do 
intestino anterior primitivo (faringe primitiva). Esse primórdio da árvore traqueobrônquica se desenvolve caudal ao quarto par de bolsas 
faríngeas. O endoderma de revestimento do sulco laringotraqueal forma o epitélio pulmonar e as glândulas da laringe, da traqueia e dos 
brônquios. O tecido conjuntivo, a cartilagem e o músculo liso dessas estruturas se desenvolvem a partir do mesoderma esplâncnico ao redor 
do intestino anterior. Até o final da quarta semana, o sulco laringotraqueal se evaginou (projetou) para formar um divertículo laringotraqueal 
(broto pulmonar) saculiforme, que está localizado ventral à parte caudal do intestino anterior. Conforme o divertículo se alonga, este é 
envolvido pelo mesênquima esplâncnico. Sua extremidade distal se dilata para formar um broto respiratório globular, que representa o broto 
único do qual a árvore respiratória se origina. O divertículo laringotraqueal logo se separa da faringe primitiva; entretanto, ele se mantém em 
comunicação com esta através do canal laríngeo primitivo. As pregas traqueoesofágicas longitudinais se desenvolvem no divertículo, se 
aproximam uma da outra, e se fundem para formar uma divisão, o septo traqueoesofágico, até o final da quinta semana. Esse septo divide a 
porção cranial do intestino anterior em uma parte ventral, o tubo laringotraqueal (o primórdio da laringe, da traqueia, dos brônquios e dos 
pulmões) e uma parte dorsal (primórdio da orofaringe e do esôfago). A abertura do tubo laringotraqueal na faringe torna-se o canal laríngeo 
primitivo. A separação do intestino anterior tubular único em traqueia e esôfago resulta de um processo complexo e coordenado de múltiplas 
vias de sinalização e dos fatores de transcrição. 
O broto respiratório (broto pulmonar) se desenvolve na extremidade caudal do divertículo laringotraqueal durante a 
quarta semana. O broto logo se divide em duas evaginações, os brotos brônquicos primários. Esses brotos crescem 
lateralmente para dentro dos canais pericardioperitoneais, o primórdio das cavidades pleurais. Brotos brônquicos 
secundários e terciários logo se desenvolvem. Junto com o mesênquima esplâncnico ao redor, os brotos brônquicos se 
diferenciam em brônquio e suas ramificações nos pulmões. No início da quinta semana, a conexão de cada broto 
brônquico com a traqueia aumenta para formar o primórdio do brônquio principal. O brônquio principal direito 
embrionário é ligeiramente maior do que o esquerdo e está orientado mais verticalmente. O brônquio principal 
subdivide-se em brônquio secundário que forma os ramos lobares, este se divide em segmentares, que originam os 
intrassegmentares. No lado direito, o brônquio lobar superior suprirá o lobo superior do pulmão, entretanto, o brônquio 
lobar inferior se subdivide em dois brônquios, o brônquio lobar médio e o brônquio lobar inferior. No lado esquerdo, 
dois brônquios secundários suprem o lobo superior e o lobo inferior dos pulmões. Cada brônquio lobar sofrerá 
progressivas ramificações. Os brônquios segmentares, 10 no pulmão direito e 8 ou 9 no pulmão esquerdo, começam a 
se formar na sétima semana. Enquanto isso ocorre, o mesênquima ao redor também se divide. Os brônquios 
segmentares, com a massa de mesênquima circundante, formam o primórdio dos segmentos broncopulmonares. Por 
volta da 24 a semana, aproximadamente 17 ordens de segmentos estão formados e os bronquíolos respiratórios se 
desenvolveram. Além disso, sete gerações de vias respiratórias se formam após o nascimento. Conforme os brônquios 
se desenvolvem, as placas de cartilagem se desenvolvem do mesênquima esplâncnico ao redor. O músculo liso e o 
tecido conjuntivo dos brônquios, o tecido conjuntivo pulmonar e os capilares também são derivados desse mesênquima. 
Quando os pulmões se desenvolvem, estes adquirem uma camada de pleura visceral derivada do mesênquima 
esplâncnico. Com a expansão, os pulmões e a cavidade pleural crescem caudalmente para o mesênquima da parede 
corporal e logo se aproximam do coração. A parede torácica corporal torna-se revestida por uma camada de pleura 
parietal derivada do mesoderma somático. O espaço entre a pleura parietal e a visceral é a cavidade pleural. 
Identifique as estruturas indicadas pelas letras A, B, C, D e E. 
 
 
 
Quais os períodos da maturação dos pulmões? Cite a semana e os principais eventos de cada 
período. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio pseudoglandular: o pulmão durante o estágio pseudoglandular possui aparência de glândulas exócrinas. Com 16 
semanas, todos os principais componentes dos pulmões estão formados, exceto aqueles envolvidos com as trocas gasosas. A 
respiração não é possível; portanto, fetos nascidos durante esse período são incapazes de sobreviver. 
Estágio canalicular: durante o estágio canalicular, a luz dos brônquios e dos bronquíolos terminais tornam-se maiores e o 
tecido pulmonar torna-se altamente vascularizado. Por volta da 24 a semana, cada bronquíolo terminal forma dois ou mais 
bronquíolos respiratórios, que irão se dividir em três a seis passagens: os ductos alveolares primitivos. A respiração é possível 
ao final do período canalicular (26 semanas), pois alguns sacos terminais de parede delgada (alvéolos primitivos) se 
desenvolvem no final dos bronquíolos respiratórios e o tecido pulmonar está bem vascularizado. Embora fetos nascidos ao final 
desse período possam sobreviver se tiverem cuidados intensivos, neonatos prematuros muitas vezes não sobrevivem, pois o 
sistema respiratório e os outros sistemas ainda estão relativamente imaturos. 
Estágio de saco terminal: durante o estágio de saco terminal, muitos mais sacos terminais (alvéolos primitivos) sedesenvolvem 
e seus epitélios tornam-se muito finos. Os capilares tornam-se protuberantes nesses sacos. O íntimo contato entre o epitélio e as 
células endoteliais estabelece a barreira hematoaérea, que permite uma troca adequada de gases, necessária para a sobrevivência 
do feto caso este nasça prematuramente. Na 26 a semana, os sacos terminais são revestidos principalmente por células epiteliais 
pavimentosas de origem endodérmica, os pneumócitos tipo I, através dos quais a troca gasosa ocorre. A rede de capilares se 
prolifera rapidamente no mesênquima ao redor dos alvéolos em desenvolvimento, contudo, não é concomitante ao 
desenvolvimento ativo dos capilares linfáticos. Dispersas entre as células epiteliais pavimentosas, estão células epiteliais 
secretoras arredondadas, os pneumócitos tipo II, que secretam o surfactante pulmonar, uma mistura complexa de fosfolipídios 
e proteínas. O surfactante se forma como uma película monomolecular na parede interna dos sacos alveolares e neutraliza as 
forças de tensão superficial na interface ar-alvéolo. Este facilita a expansão dos sacos terminais por prevenirem a atelectasia 
(colapso dos sacos durante a expiração). A maturação dos pneumócitos tipo II e a produção do surfactante variam amplamente 
entre os fetos de diferentes idades gestacionais. A produção do surfactante aumenta durante os estágios terminais da gestação, 
particularmente durante as últimas 2 semanas. 
Estágio alveolar: os sacos terminais análogos aos alvéolos estão presentes na 32 a semana. O epitélio de revestimento desses 
sacos atenua-se para uma fina camada epitelial pavimentosa. Os pneumócitos tipo I tornam-se tão delgados que os capilares 
adjacentes projetam-se para os sacos alveolares. Ao final do período fetal (38 semanas), os pulmões são capazes de realizar a 
respiração, pois a membrana alveolocapilar (barreira de difusão pulmonar ou membrana respiratória) é delgada o suficiente para 
realizar as trocas gasosas. Embora os pulmões não comecem a realizar essa função vital até o nascimento, estes são bem 
desenvolvidos e, portanto, capazes de funcionar prontamente quando o bebê nasce. No início do estágio alveolar (32 semanas), 
cada bronquíolo respiratório termina em um aglomerado de sacos alveolares de paredes delgadas, separados um dos outros por 
tecido conjuntivo frouxo. Esses sacos representam os futuros ductos alveolares. A transição da dependência da placenta na troca 
gasosa para a troca gasosa autônoma requer as seguintes mudanças adaptativas dos pulmões: • Produção de surfactante nos 
sacos alveolares. • Transformação dos pulmões de órgãos secretores para órgãos capazes de realizar as trocas gasosas. • 
Estabelecimento das circulações sistêmicas e pulmonar em paralelo. 
Laboratório Morfofuncional: Disciplina de Embriologia 
 
 
 
UI- FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
SP4: Várias pedras no caminho 
Data: / / 
Objetivo: Descrever a embriologia do sistema urinário 
 
 
Quais os conjuntos de rins que são formados em embriões? Em quais semanas? 
 
 
 
 
 
 
Três conjuntos de rins sucessivos desenvolvem-se nos embriões. O primeiro conjunto, os pronefros, é rudimentar. O 
segundo conjunto, os mesonefros, funciona brevemente durante o período fetal inicial. O terceiro conjunto, os 
metanefros, forma os rins permanentes. 
Quais estruturas são formadas pelo broto uretérico e pela massa metanéfrica? 
 
 
 
 
 
Identifique as estruturas abaixo: 
 
Em quais partes é dividido o seio urogenital? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O broto uretérico forma o primórdio do metanefro e a massa metanéfrica forma os túbulos metanéfricos. 
O seio urogenital é dividido em três partes: 
• Uma parte vesical que forma a maior parte da bexiga urinária e é contínua com a alantoide. 
• Uma parte pélvica que se torna a uretra no colo da bexiga; a parte prostática da uretra em homens e a uretra 
inteira em mulheres. 
• Uma parte fálica que cresce na direção do tubérculo genital (primórdio do pênis ou do clitóris). 
 
Laboratório Morfofuncional: Disciplina de Embriologia 
 
 
 
UI- FUNÇÕES BIOLÓGICAS 
SP5: Quietinha demais 
Data: / / 
Objetivo: Descrever a embriologia do sistema cardiovascular 
A partir de qual semana inicia o desenvolvimento do sistema cardiovascular? Qual sua origem 
embrionária? E qual o primeiro sinal de desenvolvimento do coração? 
 
 
 
 
 
 
 
Identifique as estruturas abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inicia a partir meio da terceira semana o coração primitivo e o sistema vascular. Por volta do 18° dia, o mesoderma 
lateral a parte do esplancnopleura dá origem a quase todos os componentes do coração. Essas células 
endocárdicas iniciais se separam do mesoderma para criar tubos cardíacos pareados. Conforme o dobramento 
embrionário lateral ocorre, os tubos endocárdicos do coração se aproximam e fundem-se para formar um único 
tubo cardíaco. A fusão dos tubos cardíacos começa na extremidade cranial do coração em desenvolvimento e se 
estende caudalmente. O primeiro sinal do coração é o aparecimento de um par de canais endoteliais – cordões 
angioblásticos durante a terceira semana. 
Mesoderma 
intermediário 
 
Mesoderma 
paraxial 
Ectoderma 
do embrião 
Espaços celômicos 
Mesoderma lateral 
Sulco neural 
Mesênquima 
(tecido conjuntivo 
embrionário) 
Âmnio 
Celoma 
pericárdio 
(futura 
cavidade 
pericárdica) 
Tubo cardíaco 
Prega 
lateral 
Notocorda 
Aorta dorsal 
Prega neural 
Quais pares de veias drenam para o coração tubular? 
 
 
 
 
 
 
Identifique as estruturas abaixo: 
 
 
 
 
 
Três veias pareadas drenam para o coração primitivo do embrião de 4 semanas: 
• Veias vitelinas retornam o sangue pobre em oxigênio da vesícula umbilical. 
• Veias umbilicais transportam o sangue bem oxigenado do saco coriônico. 
• Veias cardinais comuns retornam o sangue pobre em oxigênio do corpo do embrião para o coração. 
Complete as lacunas das imagens abaixo: 
 
 
 
Tubo cardíaco 
Tubo cardíaco 
endocárdico 
Locais de fusão dos tubos 
cardíacos endocárdicos 
Tubos cardíacos 
endocárdicos 
Tubos cardíacos 
endocárdicos em 
fusão 
Epicárdio 
(pericárdio 
visceral) 
Miocárdio 
Tubos cardíacos 
endocárdicos 
Geleia cardíaca 
 
Para que servem os coxins endocárdicos dorsal e ventral? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como ocorre a septação do coração? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao final da quarta semana, se formam os coxins endocárdicos AV nas paredes dorsal e ventral do canal AV. 
Os coxins endocárdicos AV se desenvolvem de uma matriz extracelular especializada (geleia cardíaca), assim como 
de células da crista neural. Conforme essas massas de tecido são invadidas por células mesenquimais durante a quinta 
semana, os coxins endocárdicos AV se aproximam e fundem-se, dividindo o canal AV em canais direito e 
esquerdo. Esses canais separam parcialmente o átrio primitivo do ventrículo primitivo, e os coxins 
endocárdicos funcionam como valvas AV. As valvas septais são derivadas dos coxins endocárdicos superior e 
inferior fundidos. As válvulas murais (camadas finas, chatas da parede) são de origem mesênquimal. Os coxins AV 
transformados contribuem para a formação das valvas e do septo membranoso do coração. 
Septação significa o processo de septação/divisão dos átrios e ventrículos. Iniciando ao final da quarta semana, 
o átrio primitivo é dividido em átrio direito e esquerdo pela formação de, e subsequente modificação e fusão, 
dois septos: septum primum e septum secundum. Os tecidos coxins endocárdicos crescem e se fundem e fecham 
as duas câmaras. É como se ele fechassem totalmente as duas câmaras. Após isso, ocorre a morte de algumas 
células laterais, fazendo com que recanalize o átrios e o ventrículos. Do teto do átrio surgem uma membrana 
chamada septum primum ou septo primário que vai crescer em direção ao ventrículo. Porém parte dela acaba 
morrendo formando uma pequena passagem chamada de óstio primário.Aí começa a surgir um segundo 
septum secundário. E essas duas passagens vão separar os átrios (direito e esquerdo) e mas ainda sim permitir 
uma certa passagem de sangue entres os dois átrios, pela estrutura chamada de forame oval. 
A septação do ventrículo ocorre do assoalho do ventrículo em direção ao coxin endocárdico, a partir da massa 
muscular chamada de septo ventricular muscular. Posteriormente, ocorre uma proliferação ativa de mioblastos 
no septo, o que aumenta o tamanho do septo. Até a sétima semana, há um forame interventricular em formato 
crescente entre a margem livre do septo interventricular e os coxins endocárdicos fusionados. O forame permite 
a comunicação entre os ventrículos direito e esquerdo. O forame geralmente se fecha ao final da sétima semana 
conforme as cristas bulbares se fundem com os coxins endocárdicos.

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