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TCC CATIA - JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 
 
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
Catia de Souza Maciel 
 
Aline Maria Ferreira de Souza dos Reis 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 O presente artigo tem por objetivo mostrar a importância do brincar no 
desenvolvimento e aprendizagem na educação infantil, sob a visão 
psicopedagógica. Tem como objetivo conhecer o significado do brincar, 
conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de brincar, 
tornando também fundamental compreender o universo lúdico, onde a criança 
comunica-se consigo Mesma. Diante disso serão abordados aspectos de 
grande importância que mostram o papel do educador nessa fase importante, o 
cenário se baseia exclusivamente no ambiente escola, ou seja, a escola è sem 
dúvidas o meio social em que as crianças são inseridas com intuito de formar 
cidadãos conscientes e éticos. Ainda este estudo traz algumas considerações 
sobre os jogos, Lúdicos e Brincadeiras de como influenciam na socialização 
das crianças. Portanto, para realizar este trabalho, foi utilizada à pesquisa 
bibliográfica, fundamentada na reflexão de leitura de livros, artigos, revistas e 
sites, bem como pesquisa de grandes autores referente a este tema. 
 
 
 Palavras-chave: Brincadeiras; Lúdico; Educação Infantil. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
2 
 
 A educação Infantil é a primeira etapa da educação básica. É a fase em que 
as crianças estão em creches e pré-escolas na busca de uma ação integrada, 
incorporando as atividades educativas, os cuidados que elas necessitam e 
suas brincadeiras. 
 Segundo a LDB número 9.394/96 (p. 302: art. 208, incisivo IV) “O dever do 
estado com educação será efetivado mediante garantia de (...) atendimento em 
creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade”. 
________________________ 
 ¹Aluna da Universidade Estácio de Sá. Artigo apresentado como trabalho de conclusão de 
curso. 2018- 
²Professora Orientadora da Universidade Estácio de Sá. 
 
 A instituição de Educação Infantil deve assegurar a todas as crianças 
indiscriminadamente, elementos culturais, enriquecendo seu desenvolvimento 
e inserção social. Oferecendo a elas condições para aprendizagens por meio 
de brincadeiras, situações pedagógicas intencionais e aprendizagens ocorridas 
por meio de supervisão de um adulto, sempre integrado no processo de 
desenvolvimento infantil. 
 A prática da Educação infantil deve ser organizada de forma que as crianças 
desenvolvam uma imagem positiva de que possibilite a sua atuação de forma 
independente, confiando em suas capacidades e percebendo suas limitações. 
 Há muito tempo que brincar é uma atividade das crianças e dos adultos. Na 
antiguidade, as crianças praticavam de todas as festas, laser e jogos dos 
adultos, mais em ambientes diferentes. 
 
Estes ocorriam em praças públicas, espaços livres Sem a supervisão 
dos adultos, as crianças Misturavam em grupos de diferentes faixas 
Etárias e de ambos os sexos. (VELASCO, 1996,39). 
 
 
 O Brincar é o principal modo de expressão da Infância. É uma linguagem, 
por excelência, para a criança aprender, se desenvolver, explorar o mundo, 
ampliar a percepção sobre ele e sobre si mesma, organizar seu pensamento, 
trabalhar suas emoções, sua capacidade de iniciativa e de se apropriar da 
cultura. Assim, garantir na educação infantil um espaço de brincar e assegurar 
uma educação numa perspectiva criadora e que respeita a criança e seus 
3 
 
modos de estar no mundo. Brincar é uma atividade que se aprende na relação 
com o outro e que sofre contínuas mudanças ao longo do tempo. O jogo na 
educação infantil é essencial na vida da criança. De inicio tem-se o jogo de 
exercícios, que é aquele que a criança repete por puro prazer, apreciando seus 
efeitos. Em uma fase superior surgem os jogos com regras, que são 
transmitidos socialmente para a criança e por consequência vai aumentando de 
importância com o processo de seu desenvolvimento social. 
 Para Piaget (1980) o jogo constitui-se em expressão e condição para o 
desenvolvimento infantil, já que as crianças quando jogam possam transformar 
a realidade. O papel do jogo é muito importante nas áreas de estimulação da 
pré-escola e é uma das formas mais naturais da criança entrar em contato com 
a realidade, tendo o jogo simbólico um papel especial. O jogo simbólico é 
representação corporal e do imaginário, e apesar de nele predominar a 
fantasia, a atividade psico-motora exercida acaba por prender a criança à 
realidade. O professor também pode brincar com as crianças, principalmente 
se elas o convidarem, solicitando sua participação ou intervenção. Mas deve 
procurar ter o máximo de cuidado respeitando sua brincadeira e ritmo; sem 
dúvida, esta forma de intervenção é delicada, por ser difícil o adulto participar 
da brincadeira sem destruí-la; é preciso muita sensibilidade, habilidade e bom 
nível de observação para participar de forma positiva. 
 
2 JOGOS INFANTIS E SUA IMPORTÂNCIA³ 
 
2.1 A EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 Na formação do ser humano é muito importante ter experiências 
vivenciadas de zero a seis anos de idade. O que se constrói nesta fase pode 
deixar significados positivos de aprendizados, isso, para o resto da vida do 
indivíduo. A Educação infantil é o momento que faz a criança interagir com o 
mundo, não só o seu, mas sim com todos os que a cercam e consigo mesma. 
 Na atual LDB, o destaque dado à educação infantil era inexistente nas 
legislações anteriores. Aqui, a temática é tratada na seção II, do capítulo II, nos 
seguintes termos: 
4 
 
 
Art.29 A educação infantil, primeira etapa da educação 
básica, tem com finalidade o desenvolvimento integral da 
criança até os seis anos de idade,em seus aspectos físico, 
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da 
família e da comunidade. 
 
Art.30 A educação infantil será oferecida em: 
I– creches ou entidades equivalentes, para crianças de até 
três anos de idade; 
II– pré-escolas para crianças de quatro a seis anos de idade. 
 
Art.31 Na educação infantil a avaliação fará – se - á 
mediante acompanhamento e registro de seu 
desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para 
o acesso ao ensino fundamental. 
 
 
 É principalmente na infância que a criança necessita ter uma educação de 
forma integral, que seja considerada de certa forma incondicional. É preciso 
ofertar o máximo e o melhor desenvolvimento do educando, considerando-o 
em aspectos sociais, emocionais, cognitivos e comunicativos. Contudo, 
Paniagua e Palácios (2007) afirmam que nem sempre os referidos aspectos 
significam que os mesmos são trabalhados de maneira igualitária. Em geral, 
algumas áreas tendem a ser mais valorizadas e priorizadas do que outras. 
 O RCNEI esclarece sobre a necessidade de que as instituições públicas de 
Educação Infantil se libertem, por assim dizer, da ideia de que são escolas 
para. Pobres e de que somente o cuidar seja oferecido. Assim, encontram-se 
as orientações no RCNEI. 
 
________________________ 
³JOGOS INFANTIS E SUA IMPORTÂNCIA 
5 
 
Constituir-se em um equipamento só para pobres, principalmente no 
caso das instituições de educação infantil, financiadasou mantidas 
pelo poder público significou em muitas situações atuar de forma 
compensatória para 15 sanar as supostas faltas e carências das 
crianças e de suas famílias. A tônica do trabalho institucional foi pau 
toda por uma visão que estigmatizava a população de baixa renda. 
Nessa perspectiva, o atendimento era entendido como um favor 
oferecido para poucos, selecionados por critérios excludentes. A 
concepção educacional era marcada por características 
assistencialistas,sem considerar as questões de cidadania ligadas aos 
ideais de liberdade e igualdade.Modificar essa concepção de 
educação assistencialista significa atentar para várias questões que 
vão muito além dos aspectos legais. Envolve, principalmente, assumir 
as especificidades da educação infantil e rever concepções sobre a 
infância, as relações entre classes sociais responsabilidades da 
sociedade e o papel do Estado diante das crianças pequenas. 
(BRASIL, 1998, p. 18, v.1). 
 
 
 O mesmo destaca a importância de se valorizar atividades lúdicas na 
Educação Infantil, visto que “as crianças podem incorporar em suas 
brincadeiras”. “Conhecimentos que foram construindo”. Ainda se observa a 
valorização do brinquedo, entendidos. 
 
Como componentes ativos do processo educacional que refletem a 
concepção de educação assumida pela instituição. Constituem-se em 
poderosos auxiliares da aprendizagem. Sua presença desponta 
como um dos indicadores importantes para a definição de práticas 
educativas de qualidade em instituição de educação infantil. 
(BRASIL, 199 8, p.67. v. 1). 
 
 
 O lúdico na educação infantil é uma estratégia muito prestigiosa que à 
estimulação do desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem de uma criança. 
Com o uso desta atividade o resultado é de grande significativa por que 
desenvolvem as capacidades de atenção, memória, percepção, sensação e 
todos os aspectos básicos referentes à aprendizagem. 
 De modo geral muitos professores na hora de transmitir conhecimentos têm 
enorme dificuldade para chamar atenção das crianças, que de forma flexível 
poderia ser resolvido se o professor optasse por brincadeiras lúdicas para este 
fim. Brincadeiras direcionadas dão às crianças um ambiente muito prazeroso, 
permitindo o aprendizado de várias habilidades para a sua vida social e afetiva. 
A escola e o educador atuam juntos para direcionar certas atividades com o 
intuito de desmontar alguma brincadeira e focar em um aspecto pedagógico, de 
6 
 
modo que estimulem a interação social entre as crianças e desenvolva 
habilidades intelectuais que respaldem o seu percurso na escola. É muitos 
benefícios de educar ludicamente, podemos citar: a melhoria da capacidade 
cognitiva da criança, o aperfeiçoamento da sua capacidade psicomotora, 
desenvolvimento maior para relacionar-se com seus e novos grupos. A infância 
é a fase em que as crianças mais brincam. É através das brincadeiras que elas 
se realizam, expressando seus sentimentos e desejos. A ludicidade é uma das 
formas mais eficientes para envolver as crianças nas atividades escolares, 
porque a brincadeira é indispensável à própria criança. O lúdico na educação 
infantil deve dar ao professor à oportunidade de compreender os significados e 
a importância das brincadeiras par a educação. Instiga o educador a inserir o 
lúdico na sua forma de educar, fazendo com que este tenha consciência das 
vantagens de se educar brincando. 
 
Sneyders, (1996) afirma que “Educar é ir em direção à alegria.” 
Uma vida sem alegria vira chata, invariável, deprimida, com a 
educação não é dessemelhante. Educação sem ludicidade é 
desinterresante; é ruim para o professor e muito pior para a 
criança. É de suma importância o uso de jogos e brincadeiras 
ao longo do processo pedagógico porque os conteúdos podem 
ser ministrados de forma agradável e cativante. 
 
 O lúdico é uma prática indispensável para o desenvolvimento psicomotor e 
afetivo da criança. Identifica-se que o jogo não é simplesmente um divertimento 
ou uma distração, é primordial defender seu uso em sala de aula, pois muitas 
crianças aprendem dez vezes mais por meio de jogo em turma, do que lições 
exercícios. 
Friedman, (1996) afirma que os jogos é à atividade substancial 
na criança e é relevante que contribuísse um dos aspectos 
principais para o desenvolvimento escolar. Nesse fundamento 
atentamos com o ensino do lúdico na educação infantil. Este 
trabalho visa conceituar o Lúdico, mostrar relevância para o 
desenvolvimento da criança, mostrando sua importância 
metodológica para o significado ao ato de educar na educação 
infantil. 
 
 O mesmo destaca a importância de se valorizar atividades lúdicas na 
Educação Infantil, visto que “as crianças podem incorporar em suas 
brincadeiras”. “Conhecimentos que foram construindo”. Ainda se observa a 
valorização do brinquedo, entendidos. 
7 
 
Como componentes ativos do processo educacional que refletem a 
concepção de educação assumida pela instituição. Constituem-se em 
poderosos auxiliares da aprendizagem. Sua presença desponta 
como um dos indicadores importantes para a definição de práticas 
educativas de qualidade em instituição de educação infantil. 
(BRASIL, 199 8, p.67. v. 1). 
 
 
 Brincar é uma atividade que permite que a criança desenvolva por completo 
e com prazer, tudo isso desde os primeiros anos de vida. Afinal é a brincadeira 
que faz a criança ser criança, na medida em que a criança vai se 
desenvolvendo fisicamente, as brincadeiras vão quebrando muros de 
socialização, numa atividade comum, e ao mesmo aprendem a coexistência, 
contudo lhes possibilita explorar e aprender a cada passo. 
 
2.2 A CRIANÇA 
 
 Para Rousseau (2004, p. 69): “A humanidade tem seu lugar na ordem das 
coisas. E a infância tem o seu na ordem da vida humana”. Nesta formação de 
educação as crianças não puderam ter certa consideração diferenciada para 
suas necessidades. Segundo Kramer: 
 
Nesse momento, o sentimento de infância corresponde a duas 
atitudes contraditórias: uma considera a criança ingênua, inocente 
graciosa e é traduzida pela paparicação dos adultos, e a outra surge 
simultaneamente à primeira, mas se contrapõe a ela, tornando a 
criança um ser imperfeito e incompleto, que necessita da 
“moralização”e da educação feita pelo adulto 
(KRAMER, 2003, p 18). 
 
 
O mesmo autor ainda fala que: 
 
…a ideia de infância (…) aparece com a sociedade capitalista, 
urbano-industrial, na medida em que mudam a sua inserção e o 
papel social da criança na comunidade. Se, na sociedade feudal, a 
criança exercia um papel produtivo direto (“de adulto”) assim que 
ultrapassava o período de alta mortalidade, na sociedade burguesa 
ela passa a ser alguém que precisa de ser cuidada, escolarizada e 
preparada para uma função futura. Este conceito de infância é, pois, 
determinado historicamente pela modificação das formas de 
organização da sociedade. (KRAMER 2003 p. 19). 
 
 
8 
 
 Na sociedade medieval o sentimento de infância era pouco valorizado. 
Embora isto não significasse que as crianças fossem rejeitadas ou 
abandonadas, não significava também grande afeição por elas. “[...] Quando 
ainda muito pequena e frágil, não podia ainda misturar-se à vida dos adultos, 
mas tão logo começasse a andar sozinha e a desempenhar pequenas tarefas, 
a criança se confundia com os adultos”. 
(AZEVEDO, 1999, p.34-35). 
 
Azevedo (1999, p. 35), com base nos estudos de Áries, ainda destaca que: 
 
A criança passou de uma posição de anonimato para uma posição de 
“adulto em miniatura”. Se o primeiro sentimento de infância é um 
sentimento que surge naturalmentena convivência com a família, o 
segundo é um sentimento que surge de fora dos confessores e 
moralistas, que repugnavam a paparicação e que pensavam 
recuperar, construir, ou ainda, reconstruir a criança para a sociedade, 
num movimento que toma muita força a partir do século XVIII 
(AZEVEDO, 1999, p.3 5). 
 
 Ampliando o conceito tradicional e atual, podemos dizer que a criança é um 
ser que necessita de todo cuidado, e que está em desenvolvimento. A criança, 
“como todo ser humano, é um sujeito social e histórico que faz parte de uma 
organização familiar que está inserida numa sociedade, com uma determinada 
cultura, em um determinado momento histórico” (RCNEI, 1998, p.21). O 
Parecer 022/1998, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para 
Educação Infantil – DCNEI, ao referir-se à concepção de criança possui um 
olhar mais humano e nos mostra as especificidades do ser criança ao afirmar 
que elas: 
 
 
“são seres humanos portadores de todas as melhores 
potencialidades da espécie”: *inteligentes, curiosas, animadas, 
brincalhonas em busca de relacionamentos gratificantes, pois 
descobertos entendimento, afeto, amor, brincadeira, bom humor e 
segurança trazem bem estar e felicidade; *Tagarelas, desvendando 
todos os sentidos e significados das múltiplas linguagens de 
comunicação, por onde a vida se explica; *inquietas, pois tudo deve 
devem ser descoberto e compreendido, num mundo que é sempre 
novo a cada manhã; *encantadas, fascinadas, solidárias e 
cooperativas desde que o contexto ao seu redor, e principalmente, 
nós adulto-educadores, saibamos responder, provocar e apoiar o 
encantamento, a fascinação, que levam ao conhecimento, à 
generosidade e à participação (BRASIL, 1998). 
9 
 
 
 
 Nesta mesma vertente, o Referencial Curricular Nacional para a Educação 
Infantil-RCNEI destaca que: 
 
A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e 
faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma 
sociedade, com um a determinada cultura, em um determinado 
momento histórico. [...]. As crianças possuem uma natureza singular, 
que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de 
um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo 
com as pessoas que lhe são próximas e como meio que as circunda, 
as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que 
vivem as relações contraditórias que presenciam e, por meio das 
brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas 
e seus anseios e desejos (BRASIL,1998, p.21). 
 
 
 É importante lembrar que cada criança tem seu ritmo próprio e 
características individuais, todas precisam de cuidados em todos os tempos, 
embora todas passem pelas fases ou etapas do desenvolvimento humano, mas 
não necessariamente associadas à idade cronológica. 
 Durante o processo de desenvolvimento físico, moral e social de uma 
criança, é importante destacar que onde elas estão inseridas e as brincadeiras 
e jogos, espontâneas ou dirigidas poderão contribuir de grande forma concreta 
para a sua formação integral. Maluf mostra que: “... É importante a criança 
brincar, pois ela irá se desenvolver permeada por relações cotidianas, e assim 
vai construindo sua identidade, a imagem de si e do mundo que acerca” 
(MALUF, 2003, p.20). A criança é um ser sociável que relaciona com o mundo 
que a cerca de acordo com sua compreensão e potencialidades e, brinca 
espontaneamente para a mente e o corpo dela. 
 
2.1 O brincar e o desenvolvimento psicomotor 
 
 O brincar tem um papel muito significativo no desenvolvimento infantil, pios 
representa o desejo, colabora com o surgimento das expressões psicomotoras 
de maneira harmoniosa e prazerosa. (VELASCO, 1996) 
 Para Velasco (1996, p.27) o desenvolvimento motor obedece à estruturação 
de três condutas: 
10 
 
 
Condutas motoras de base: 
- equilíbrio: começa a ser elaborada na medida em que a criança 
muda sua posição corporal da horizontal para a vertical. Nas 
brincadeiras há a estimulação para o equilíbrio, que acompanha a 
atenção e a concentração. 
-coordenação dinâmica geral: para dominar esta maturação motora, 
a criança precisa dominar suas sensações e percepções: visual, 
auditiva, sinestésica e tátil. 
-respiração consciente: a criança oxigeniza seu organismo 
adequadamente (salva por doenças respiratórias), é esta respiração 
que energiza a criança motoramente, daí sua agitação. Condutas 
neuro-motoras: 
- esquema corporal: é através das relações com meio, com objetos e 
pessoas, que haja, além da interação e neurológica, a interação 
motora da criança em relação ao meio ambiente. Os estímulos 
representam grande importância nas respostas motoras e 
psicomotoras. 
-Lateralidade: o brincar oferece a possibilidade de experimentação 
global do corpo da criança. 
Condutas perceptivo-motoras: 
-orientação corporal: é uma conduta perceptiva motora que surge na 
criança por volta dos 5 anos, pois primeiro ela sente, depois usa e 
somente mais tarde controla seu corpo. 
- orientação espacial: é pelo ritmo dos acontecimentos, num contexto 
de rotina, que a criança adquire a noção temporal necessária para 
conviver com a antes e depois, com passado e futuro. 
 
 
 Para que as crianças exercitem sua capacidade de criar é necessário que 
haja riqueza e diversidades nas experientes que lhe são oferecidas, sejam elas 
em casa ou na escola, voltadas às brincadeiras ou a aprendizagem. 
Segundo RCN’S (1998, P. 27): 
 
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo 
essencial com aquilo que o “não- brincar”. Se a brincadeira é uma 
ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que 
brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é 
preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira 
e a realidade imediata que lhe ofereceu o conteúdo a realiza-se. 
Neste sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da 
realidade imediata de tal forma a atribuir-lhe novos significados. Essa 
peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a 
imaginação e imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação 
transformada, no plano das ideias, de uma realidade anteriormente 
vivenciada. 
 
 
 Quando a criança brinca, os gestos, sinais, objetos e espaços significam 
outra coisa que realmente é, pois estão sempre recriando e repensando os 
acontecimentos de origem, sabendo que estão brincando. Elas assumem 
outros papéis enquanto brincam, e desta forma estão agindo frente à realidade 
11 
 
de maneira não literal, transformando suas ações do cotidiano pelas 
características do papel sumido no ato de brincar. 
 Brincando a criança estará favorecendo sua autoestima contribuindo 
também para interiorizar determinados valores. Nas brincadeiras as crianças 
transformam os conceitos já adquiridos em conceitos gerais, com os quais ela 
brinca. 
 Pela experiência de vivenciar brincadeiras imaginarias e criadas por ela 
mesma, fazendo com que acionem seus pensamentos para a resolução de 
problemas, o que muito importante e significativo no seu desenvolvimento. 
 O brincar pode ser representado de várias maneiras, diferenciadas pelo 
material ou o recurso aplicado, incluindo: o movimento e as mudanças de 
percepção; a relação com os jogos e suas propriedades físicas; combinação e 
associação; a linguagem oral e gestual; os conteúdos sociais; limites definidos 
pelas regras. Podemos citar 3 modalidades básicas de brincar: 1) O faz de 
conta; 2) O brincar com material de construção; 3) O brincar com regras. Estas 
modalidades propiciam as crianças ampliar seus conhecimentos infantis por 
meio de atividades lúdicas. 
 
2.2 BrincadeirasA brincadeira surge na vida da criança, já no útero da mãe, com os reflexos 
considerados como respostas estimuladas a sensações prazerosas. Quando 
bebê a criança se diverte com o próprio corpo, esta é uma atividade lúdica do 
seu primeiro ano de vida. 
 A partir do segundo ano a criança brinca de renovar sua realidade, 
representando o mundo a sua volta, conversando com amigos imaginários, 
imitando os animais, ela vive no mundo da fantasia. 
 Em torno dos 4 anos a criança começa a se aproximar da realidade, quando 
brinca imita o adulto, dando banho em bonecas, cuida dela como se fosse sua 
mãe, jogando futebol igual o pai assiste. 
 Para a criança a brincadeira gira em torno da espontaneidade e da 
imaginação. As brincadeiras são criadas e recriadas a todo o momento, mas 
sempre deixam um sorriso no das crianças. 
12 
 
 A brincadeira constrói a personalidade da criança e é uma parcela muito 
importante na sua vida. Pois ela cria normas e funções com significado para 
aquela determinada brincadeira, relacionado com o mundo que conhece, onde 
os personagens de sua história atual assumem novos papéis em sua vida mais 
tarde. (VELASCO, 1996) 
 
2.3 Os brinquedos e o desenvolvimento infantil 
 
 Como Piaget (1980) nos diz, a criança passa por diferentes estágios em seu 
desenvolvimento. Cada estágio com sua particularidade e suas necessidades. 
Com os brinquedos não são diferentes, a cada estágio, a criança precisa ser 
estimulada de formas diferenciadas, devendo se respeitar seus interesses e 
aptidões, oferecendo-lhes brinquedos apropriados a sua faixa etária. 
 No primeiro estágio, sensório-motor (0 a 2 anos), a criança passa dos 
comportamentos reflexivos para os automáticos, chegando aos voluntários. 
 Ela precisa explorar o seu ambiente para fazer novas descobertas. Neste 
estágio os brinquedos devem promover essa evolução motora. EX: brinquedos 
de encaixe. 
 No segundo estágio, pré-operacional (2 a 7 anos), encontramos por volta 
dos 2 a 4 anos, uma criança que opera por meio de representação simbólica, 
evidenciada na imaginação. Os brinquedos desta faixa etária devem ser em 
pilhagem, modelagem e construção. 
 Já dos Três (3) aos cinco (5) anos, a criança está num período de grande 
criatividade, dramatizando tudo que o rodeia, colocando sua fantasia em quase 
todas as situações reais. Brinquedos indicados: carrinhos e bonecas. 
 No período pré-operacional intuitivo (4 a 7 anos), a criança começa a 
acumular conhecimentos, existe maior atenção e concentração em suas 
atividades, sociais, ela começa a aceitar as regras e brincar em grupo. Os 
brinquedos são acessórios para a criação da criança, podendo ser de 
construção, materiais de desenho e modelagem, jogos de grupos. 
 
 
13 
 
2.4 O LUDICO DESPERTANDO A CRIATIVIDADE E O DESENVOLVIMENTO 
DA IMAGINAÇÃO 
 
 Brincando que a criança vai coordenando suas relações emocionais: isso dá 
possibilidade para desenvolver relações emocionais; isso dá possibilidade para 
desenvolver relações sociais, descobrindo-se e aceitando a presença dos 
outros. Segundo Marzollo e Lloyd: 
 
A criatividade é basicamente uma atitude que ocorrem facilmente 
entre as crianças pequenas, mas que precisa ser mantida e 
reforçada para não ser sacrificada no nosso mundo excessivamente 
lógico. (MARZOLLO E LLOYD 1972, 
 
 
 A criatividade está localizada no domínio cognitivo, mas representa uma 
ação mais forte sobre o domínio afetivo, e tem referência com a expressão 
pessoal e compreensão das emoções, pensamentos e ideias. Outro 
pressuposto que a criança desenvolve ao se envolver em jogos e brincadeiras 
pedagógicas integrar incorporar regras socialmente pré-estabelecidas, se 
desenvolvendo perante a sociedade, e gerando o conhecimento que há regras 
que devem ser seguidas e tipos de comportamentos mais adequado perante as 
outras pessoas, conforme afirma Kishimoto: 
 
“Brincando (...) as crianças aprendem (...), a cooperar com os 
companheiros (...), a obedecer às regras do jogo (...), a respeitar os 
direitos dos outros (...) a acatar a autoridade (...), a assumir 
responsabilidade, (...), a aceitar penalidades, que lhe são impostas 
(...), a dar oportunidades aos demais (...) enfim, a viver em 
sociedade.”(KISHIMOTO2003,p110) 
 
 
 As instituições de ensino devem estar preparadas para esta didática, 
professores e pedagogo com conhecimento especificam nesta área e 
preparação adequada para enfrentar as adversidades e desenvolver nos 
alunos um processo de aprendizagem, com base na comunicação e atividades 
que despertem a atenção e afeição dos alunos por atividades lúdicas. 
 Como afirma Friedman: (1996, p.22) “O movimento é, sobretudo para a 
criança pequena, uma forma de expressão e mostra a relação existente entre a 
14 
 
ação, pensamento e linguagem.” Outro autor que salienta a importância da fase 
da imaginação o processo de desenvolvimento de todas as fases é Kishimoto: 
 
Ao estimular a imaginação das crianças durante a brincadeira, os 
pais tomam-se mediadores do processo de construção do 
conhecimento, fazendo com que elas passem de um estágio de 
desenvolvimento para outro. Também ao brincar, as crianças podem 
se beneficiar com a sensação de maior segurança e liberdade 
(KISHIMOTO 1997, p.115) 
 
 
 Quando compreendemos no instante em que a criança joga ou brinca, ela 
está se desenvolvendo, expressando sua realidade e cultura, tornando-se mais 
crítica através dos questionamentos, das regras e papéis sociais, estimulando 
sua curiosidade, autoconfiança, autonomia, linguagem, concentração e 
imaginação entenderão o papel que esta atividade tem no desenvolvimento 
infantil. 
 Por isso é muito importante criar um desenvolvimento infantil, e jogos e 
brincadeiras desempenham um papel fundamental para esta fase da criança. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Com esta pesquisa pode-se verificar a real importância do brincar, na 
Educação Infantil. A criança quando brinca desenvolve sua imaginação, seu 
pensamento, seu raciocínio, além de melhorar sua vida social e emocional, e 
quando convenientemente planejados, são um recurso pedagógico eficaz para 
a construção do conhecimento. 
 Os jogos podem ser utilizados para introduzir, para amadurecer conteúdos e 
preparar o aluno para dominar os conceitos trabalhados. A brincadeira é uma 
linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola 
desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressa 
através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, 
os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades 
mantenham a espontaneidade das crianças. 
15 
 
 Brincar é fonte de laser, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é 
esta dupla natureza que leva a considerar o brincar parte integrante da 
atividade educativa. 
 Além de possibilitar o exercício daquilo que é próprio no processo de 
desenvolvimento e aprendizagem, brincar é uma situação em que a criança 
constitui significados, sendo forma tanto para a assimilação dos papeis sociais 
e compreensão das relações efetivas que ocorrem em seu meio, como para a 
construção do conhecimento. 
 O jogo e a brincadeira são sempre situações em que a criança realiza, 
constrói e se apropria de conhecimentos das mais diversas ordens. Eles 
possibilitam, igualmente, a construção de categorias e a ampliação dos 
conceitos das várias áreas do conhecimento. 
 Neste aspecto, o brincar assume papel didático e pode ser explorado no 
processo educativo. 
 O processo de aprendizagem implica a realização de atividades que levam a 
construção dosconceitos que constituem o referido conteúdo, através das 
informações que ele contém. 
 A utilização do brincar como recurso pedagógico tem de ser vista, 
primeiramente, com cautela e clareza. Brincar é uma atividade essencialmente 
lúdica; se deixar de ser fica descaracterizado como jogo ou brincadeira. Inclui o 
jogo e a brincadeira na educação infantil, tem como pressuposto, então, o 
duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e a 
construção do conhecimento, processos estes intimamente interligados. 
 O brincar na educação infantil tem também a função informativa para o 
professor. Ao observar uma brincadeira e as afinidades entre as crianças em 
sua realização, o educador aprende bastante sobre seus interesses, podendo 
perceber o nível de realização em que elas se encontram suas possibilidades 
de interação, sua habilidade para conduzir-se de acordo com as regras do jogo, 
assim como suas experiências do cotidiano e as regras de comportamento 
reveladas pelo jogo de faz de conta. 
 O processo pedagógico vivido deixa claro que, ao educador cabe, então, 
tendo em vista a compreensão e o conhecimento da evolução das crianças, 
pensar que tipo de atividade propor, tendo clareza de intenção, isto é, sabendo 
o que as crianças podem desenvolver coma atividade proposta. 
16 
 
 Os jogos são importantes na educação infantil, mas antes disso são 
importantes para a vida. A vida, do nascimento à morte, propõe-nos questões 
fundamentais sobre nosso corpo, diferenças identidades e convenções 
culturais. 
 Por meio do problema da pesquisa, atingiu-se o objetivo que era o de 
verificar qual é a importância do brincar para o desenvolvimento da criança na 
Educação Infantil. 
 E percebeu-se que é de extrema importância que a criança tenha a 
oportunidade de se desenvolver por meio de brincadeiras, pois esta possibilita 
a ampliação das habilidades motoras, bem como dos aspectos sociais e 
emocionais. 
 Cabe também ao profissional da Educação Infantil a responsabilidade em 
proporcionar momentos bem planejados envolvendo a brincadeira, atuando 
como organizador participante e observador das brincadeiras, dando a 
oportunidade para que a criança possa criar, desenvolvendo sua autonomia. 
 Entendemos que brincando a criança aprende com muito prazer, dando 
ênfase que o brinquedo, é o caminho para as crianças compreenderem o 
mundo em que vivem e também são chamadas a revolucionar. Com o brincar a 
criança experimenta, exercita, descobre, cria, vivendo assim uma experiência 
que enriquece sua capacidade de se tornar um ser humano criativo. Kishimoto 
(1994, p. 13) nos fala que: 
 
“O jogo como promotor da aprendizagem e do desenvolvimento 
passa a ser considerado nas práticas escolares como importante 
aliado para o ensino, já que colocar o aluno diante de situações 
lúdicas como jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-lo dos 
conteúdos culturais a serem veiculados na escola.” (KISHIMOTO, 
1994, p. 13) 
 
 Da seguinte forma, a uma necessidade do professor de pensar e cuidar em 
seu planejamento as atividades lúdicas impostas, deve lembrar que o jogo e a 
brincadeira exigem confrontos, negociações e trocas, promovendo conquistas 
cognitivas, emocionais e sócias. Para VYGOTSKY (1989, p. 84) “As crianças 
formam estruturas mentais pelo uso de instrumentos e sinais. A brincadeira, a 
criação de situações imaginaria surge de tensão do indivíduo e a sociedade. O 
lúdico liberta a criança das amarras da realidade.” E A guiar (1998) ainda fala 
que: 
17 
 
Brincando e jogando, a criança terá oportunidade de desenvolver 
capacidades indispensáveis e sua futura atuação profissional e 
social, tais afetividade, o hábito de permanecer concentrada e outras 
habilidades perceptuais e/ ou psicomotoras, pois brincando, a criança 
torna-se operativa” (AGUIAR, 1998). 
 
 O lúdico não pode ser deixado de lado, essa ferramenta pedagógica é muito 
viável tanto para os professores quanto para os alunos. É através dela, que a 
educação estará em um processo contínuo. 
 Nesse novo conceito a brincadeira no processo educativo deve ser incluída 
nas experiências que compõem as aprendizagens das crianças nas 
dimensões, como: linguagem oral e escrita, linguagem artísticas, questões 
relativas à natureza e sociedade, conhecimentos matemáticos, corpo e 
movimento entre tantas outras coisas. Nesse sentido, ela ser uma atividade 
diária no cotidiano da Educação Infantil, possibilitando à criança aprender pelo 
brincar, criar e renovar as brincadeiras e fortalecer suas culturas lúdicas. 
 
 
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Nacional para a Educação Infantil. Brasília. MEC/SEF. Vol. 1. 1998 
 
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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 
1984. 
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