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Plano de Aula: Intervenção de Terceiros
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I - CCJ0035
Número de Semana de Aula
5 
Aplicação Prática Teórica
1ª QUESTÃO. 
Paulo é  co-fiador de João em contrato celebrado com Mário. Mário promove ação de cobrança em face de Paulo, que no prazo da contestação chama ao processo Sílvio, fiador solidário.
Indaga-se:
a)     Forma litisconsórcio necessário no pólo passivo entre Paulo e Sílvio? Justifique.
R: A Lei não obriga a formação do litisconsórcio neste caso. No caso em questão o litisconsórcio é facultativo.
Sendo o fiador solidário é facultado ao devedor chama-lo no processo ou facultado ao credor acionar a cada um separadamente.
b)    Trata de modalidade de intervenção de terceiro voluntária? Justifique.
R: Não, porque é provocada.
2ª QUESTÃO ? Objetiva.
É caso de denunciação da lide:
a) quando se está diante de litisconsórcio necessário;
b) quando, sendo devedor acionado, denuncia o fiador;
c) x quando aquele que estiver obrigado pela lei ou contrato é denunciado a assegurar a obrigação;
d) quando sendo acionado o detentor, esse denuncia o proprietário ou o possuidor.
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Data de publicação: 01/07/2014 
Ementa: RECURSO ESPECIAL. FALÊNCIA DA RECORRENTE. SUSPENSÃO DO JULGAMENTO. INDEFERIMENTO. REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL. MANDADO DE SEGURANÇA. MINISTÉRIO PÚBLICO. LEGITIMIDADE.  REGISTRO DE IMÓVEL. DÚVIDA. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. AMICUS CURIAE. INDEFERIMENTO. MATRÍCULA DE IMÓVEL. FORMAL DE PARTILHA NÃO REGISTRADO. CONTINUIDADE REGISTRAL. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1.- Indefere-se pedido de suspensão do julgamento, fundado na falência da recorrente, à vista da obrigação legal de prosseguir a representação processual até a habilitação de eventual novo Advogado (Art.120, § 1º, da Lei de Falências e Recuperações Judiciais, Lei 11.101, de 9.2.101). 2.- Indeferem-se pretendidas intervenções de terceiros, por parte de antecessores da Recorrente e interessado referentemente a alegações de direitos relativos a área, cuja matrícula imobiliária se pretendeu. 3.- Não se admite intervenção como amicus curiae por parte do SINDUSCOM-RJ, à ausência de relação jurídica sobre a matéria. 4.- O processo de Dúvida Registral em causa possui natureza administrativa, instrumentalizado por jurisdição voluntária, não sendo, pois, de jurisdição contenciosa, de modo que a decisão, conquanto denominada sentença, não produz coisa julgada, quer material, quer formal, donde não se admitir Recurso Especial contra Acórdão proferido pelo Conselho Superior da Magistratura, que julga Apelação de dúvida levantada pelo Registro de Imóveis. 5.- O Ministério Público Estadual é legitimado a, diante da impossibilidade de interpor Recurso Especial, à impetração de Mandado de Segurança, em legitimação extraordinária, para defesa, no interesse da sociedade e da preservação da regularidade registral imobiliária, impetração essa perante o Órgão Especial do Tribunal de Justiça competente, diante do deferimento de matrícula, em caráter qualificado como teratológico, de área de grandes dimensões, em região ocupada há tempos, matrícula essa derivada de formal de partilha que remonta a adjudicação em processo hereditário do ano de 1850 e jamais transcrito. 6.- Indeterminação da área, de modo a adequar-se ao terreno, pondo em risco os princípios da continuidade e da identidade, essenciais ao sistema registrário. 7.- Questões correcionais relacionadas com o caso, no tramitar do processo, inclusive submetidas ao julgamento do Conselho Nacional de Justiça, não são enfocadas no presente julgamento, restando todas para exame pelas vias correcionais competentes. 8.- Preliminares afastadas, intervenções indeferidas e Recurso Especial improvido.... 
TERCEIRA TURMA DJe 01/07/2014 - 1/7/2014 LEG:FED LEI:011101 ANO:2001 ART:00120... 
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1418189 RJ 2012/0046521-6 (STJ) 
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Data de publicação: 12/05/2011 
Ementa: TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS. ASSISTÊNCIASIMPLES. AUSÊNCIA DE INTERESSE JURÍDICO. MERO INTERESSE ECONÔMICO. 1. Nos termos do art. 50 do CPC , "pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurídico em que a sentença seja favorável a uma delas, poderá intervir no processo para assisti-la". 2. A intervenção de terceiros na modalidade assistência simples só será permitida se comprovado o seu interesse jurídico na demanda, o que não se confunde com o seu interesse econômico. 3. Hipótese em que há mero interesse econômico da agravante, que poderá arcar futuramente com valores mais elevados em decorrência do repasse financeiro referente ao valor dos impostos devidos.Agravo regimental improvido. 
STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL AgRg no REsp 1241523 PR 2011/0044060-9 (STJ) 
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Vinícius, Marcos e Gonçalves, Rios -Direito Processual Civil Esquematizado - Pedro Lenza – pag 187 - 3ª Ed. 2012 –Editora Saraiva

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