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serviço social - gerontologia

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AULA DO DIA
23/02/11
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060810064354AA1acVz
Gerontologia – o que é? 
Gerontologia é a ciência que se dedica ao estudo do processo de envelhecimento na sua totalidade.
Ao analisarmos a palavra Gerontologia etimologicamente, verificamos que o termo geronto é proveniente do grego (geron) referindo-se aos mais velhos ou mais notáveis do povo grego e a este termo juntou-se (logos), logia – estudo, grupo de estudiosos, conhecedores.
Sendo uma ciência social, a Gerontologia apresenta vários ramos, dos quais destacaria:
. Gerontologia biológica ou experimental
. Gerontologia cultural ou gerocultura
. Gerontologia ambiental
. Gerontologia médica ou Geriatria – que se dedica ao diagnóstico, 
tratamento e reabilitação das 
enfermidades dos mais idosos.
Envelhecer não significa apenas estar velho e sim significa saber mais. Ter mais conhecimento, paciência, sabedoria para resolver seus problemas e até os dos outros e ter boas lembranças. Saber que você faz as coisas melhores de que muitos jovens de hoje em dia, porque aprendeu ao decorrer do tempo. A coisa mais importante é você se sentir bem com si próprio e saber que você está vivo e que tem que se valorizar e não achar que só porque está envelhecendo não é capaz de fazer as coisas, e saber que na realidade o envelhecer quer dizer que você é está ficando mais experiente e sabe muitas coisas que outros não sabem porem a certas coisas que não fará mais, mas tudo bem não tem mais importância, pois não faz falta alguma. Uma coisa importante e saber reconhecer seus erros, seus defeitos e tentar arrumar. O mais importante de tudo é envelhecer com qualidade de vida. 
Gerontologia é um campo multidisciplinar que tem como objetos o estudo do processo do envelhecimento, o fenômeno velhice, que é evento de natureza biológica, sociológica e psicológica e os indivíduos e grupos socialmente definidos como idosos. O processo de envelhecimento acompanha todo o desenvolvimento humano, mas quando se fala que a Gerontologia estuda o envelhecimento, significa que são estudados os anos mais avançados da idade adulta, mais ou menos a partir dos 45 anos de idade. Nesse campo de estudo existem muitas disciplinas, que são ancoradas pela psicologia, pela biologia e pelas ciências sociais. É um campo de pesquisa que além de multidisciplinar é multiprofissional, pois abrange os vários campos de atenção à saúde, aos direitos sociais e à educação dos idosos, incluindo por exemplo, a medicina, a enfermagem, a fisioterapia, a psicologia, o serviço social, o direito e a educação. Na medicina, a geriatria é a área que tem como objeto o tratamento clínico da velhice. Gerontologia é uma palavra de origem grega que significa o estudo da velhice. A denominação Geriatria tem a mesma origem e foi cunhada para designar o tratamento clínico dos idosos. Ambas foram criadas no começo do século XX.
A Gerontologia é o campo de estudos que investiga as experiências de velhice e envelhecimento em diferentes contextos socioculturais e históricos, abrangendo aspectos do envelhecimento normal e patológico. Investiga o potencial de desenvolvimento humano associado ao curso de vida e ao processo de envelhecimento. Caracteriza-se como um campo de estudos multidisciplinar, recebendo contribuições metodológicas e conceituais da biologia, psicologia, ciências sociais e de disciplinas como a biodemografia, neuropsicologia, história, filosofia, direito, enfermagem, psicologia educacional, psicologia clínica e medicina (Neri, 2008).
AULA DO DIA
23/03/2011
Crescimento da população idosa no Brasil
Nos últimos 50 anos, a população brasileira ampliou-se de 51,8 milhões para 167,5 milhões, crescendo a uma taxa geométrica média da ordem de 2,3% ao ano, tendo atingido o seu ápice entre 1960 e 1970 quando o crescimento demográfico nacional ascendeu a 3,4% ao ano. Nos próximos 50 anos a população brasileira deverá aumentar dos quase 170 milhões para 208,5 milhões, apresentando neste período entre 2000 e 2050 uma taxa média de crescimento geométrica em torno de 0,4% ao ano, muito distante, portanto, da média dos cinqüenta anos anteriores.
A razão para tão drástica redução da taxa de crescimento populacional brasileira é o persistente declínio dos níveis de fecundidade da mulher brasileira que passou de 5,8 filhos por mulher, em 1960, (Carvalho, 1978), para 2,5 filhos por mulher, em 1996 (BEMFAM, 1997), projetando-se que a mesma reduzirá até o nível de reposição nas proximidades de 2000, nível a partir do qual supõe-se que passará declinar de forma bastante discreta (IBGE, 1997).
Além de reduzir a taxa de crescimento populacional, entre as mais significativas conseqüências da redução do nível da fecundidade encontra-se a profunda mudança na distribuição etária da população nacional. Em conseqüência da queda da fecundidade, a participação relativa do grupo etário jovem (menores de 15 anos) declinou de 41,8%, em 1950, para 28,6%, em 2000 e, em contraposição a fração da população adulta (entre 15 e 64 anos) ampliou de 55,7 para 66,0% e a população idosa (acima de 65 anos) mais do que duplicou a sua importância relativa, passando de 2,4%, em 1950, para 5,4%, em 2000. A queda da fecundidade iniciou-se no Brasil em meados dos anos 60, entre as camadas mais aquinhoadas das áreas urbanas do Sul e Sudeste brasileiro, e no espaço de 30 anos disseminou-se por todas as regiões e classes sociais do País. A generalização do processo de redução da fecundidade começa a se traduzir em mudanças visíveis na composição por idade da população brasileira quando passa a ser o comportamento das grandes massas 
populacionais. Desta forma, é só a partir dos anos 80, e mais particularmente no início da década de 90, que a estrutura etária prévia deixa de mascarar o declínio da fecundidade e os grupos etários da base da pirâmide etária começam a encolher. Neste mesmo momento o processo de envelhecimento da população brasileira assume contornos de movimento irreversível e configura-se como tendência de longo prazo da população brasileira.
As projeções da população brasileira por grupos de idade até 2050 mostram que, entre 2000 e 2050, a participação da população jovem continuará cadente, passando de 28,6% para 17,2%, enquanto ocorrerá um modesto declínio no peso da população adulta (de 66,0 para 64,4%) e todo o aumento concentrará na população idosa que ampliará a sua importância relativa de 5,4%, em 2000, para 18,4%, em 2000, intensificando sobremaneira o envelhecimento demográfico brasileiro (Moreira, 1997). 
Taxa de fecundidade é uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo, mantidas constantes as taxas observadas na referida data. Também pode ser definida como: o número médio de filhos por mulher em idade de procriar, ou seja, de 15 a 45 anos.
No Brasil, no final da década de 1960, a taxa de fecundidade era de cerca de 6 filhos por mulher, passando para 4,5 no final da década de 1970. Atualmente, os dados divulgados na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde - PNDS apontam para uma taxa de fecundidade de 1,8 filhos por mulher, taxa esta bem abaixo do "nível de reposição" (taxa de fecundidade que mantém a população constante no longo prazo), que é de 2,1.
Com este resultado, a fecundidade das mulheres brasileiras está se aproximando rapidamente a dos países desenvolvidos (com exceção dos EUA, que possuem taxas de fecundidade bem elevadas devido, principalmente, à alta fecundidade dos estrangeiros que lá residem).
Taxa de fecundidade no Brasil, por ano 2001 2,33 2002 2,26 2003 2,14 2004 2,13 2005 2,06 2006 1,99 2007 1,95 2008 1,89 2009 1,94
Porém após sete anos em queda, o índice de fecundidade das famílias brasileiras, que mede a proporção de filhos por família, voltou a crescer em 2009. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, o índice de fecundidade subiu de 1,89 filho por família, em 2008, para
1,94, em 2009. Se levados em conta dados desde 2001, quando a média de filhos por família foi de 2,33, houve recuo no índice durante os sete anos seguintes com aumento na taxa em 2009. A Pnad investiga dados sobre população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento. Foram entrevistadas, na edição 2009, 399.387 pessoas em 153.837 domicílios. Éramos em 2009, segundo o IBGE, 191,8 milhões de pessoas. A Pnad também revelou a continuidade da tendência de envelhecimento da população brasileira. Entre a população na faixa etária de 0 a 24 anos, houve redução de 642 mil pessoas de 2008 para 2009. Entre entre aqueles de 25 a 59 anos, o aumento no contingente foi de 1,8 milhão de pessoas. A população de 60 anos de idade ou mais teve acréscimo de pessoas foi de 697 mil.

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