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AULA DO DIA 03/03/2011 Sistema S é o nome pelo qual ficou convencionado de se chamar ao conjunto de onze contribuições de interesse de categorias profissionais, estabelecidas pela Constituição brasileira. CONSTITUIÇÃO A Constituição Federal do Brasil prevê, em seu artigo 149, três tipos de contribuições que podem ser instituídas exclusivamente pela União: contribuições sociais (ii) contribuição de intervenção no domínio econômico (iii) contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas Com base nesta última hipótese de incidência é que tem a base legal para a existência de um conjunto de onze contribuições que convencionou-se chamar de Sistema S. História A criação desses organismos e de suas fontes de receita, remonta a meados da década de 40 e apenas três delas, SENAR, SEST e SENAT) foram instituídas após a Constituição Federal de 1988. Contribuições Em geral, as contribuições incidem sobre a folha de salários das empresas pertencentes à categoria correspondente sendo descontadas regularmente e repassadas às entidades de modo a financiar atividades que visem ao aperfeiçoamento profissional (educação) e à melhoria do bem estar social dos trabalhadores (saúde e lazer). AS ENTIDADES As receitas arrecadadas pelas contribuições ao Sistema S são repassadas a entidades, na maior parte de direito privado, que devem aplicá-las conforme previsto na respectiva lei de instituição. As entidades em questão são as seguintes: Agricultura SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Comércio SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio SESC - Serviço Social do Comércio Cooperativismo SESCOOP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo Indústria SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SESI - Serviço Social da Indústria Transporte SEST - Serviço Social de Transporte SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte Outras áreas DPC - Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Fundo Aeroviário - Fundo Vinculado ao Ministério da Aeronáutica Observando-se que a maioria das instituições acima tem sua sigla iniciada pela letra "S" compreende-se o motivo do nome do Sistema S. FINALIDADE – está na ordem certas das entidades!!!! Organização, administração e execução de ensino, da formação profissional rural e a promoção social do trabalhador rural. Financiamento de atividades de organização e administração de escolas de aprendizagem comercial. Aplicação em programas que contribuam para o bem estar social dos empregados e suas famílias, das empresas relacionadas. SESCOOP NÃO TEM Organização e administração de escolas de aprendizagem industrial, estendida às de transporte e comunicações. Organização e administração de escolas de aprendizagem industrial, estendida às de transporte e comunicações Gerenciamento, desenvolvimento e execução de programas voltados à promoção social do trabalhador em transporte rodoviário e do transportador autônomo, nos campos de alimentação, saúde, cultura lazer e segurança do trabalho. Gerenciamento, desenvolvimento e execução de programas voltados à promoção social do trabalhador em transporte rodoviário e do transportador autônomo, nos campos de alimentação, saúde, cultura lazer e segurança do trabalho Financiamento de atividades de ensino profissional marítimo. Aplicação na prestação de serviços sociais, no meio rural e em programas de aprendizado das técnicas no campo. Aplicação em programas de apoio ao desenvolvimento das pequenas e micro empresas. Financiamento de atividades de ensino profissional aeronáutico, de tripulantes, técnicos e de especialistas civis. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é a instituição máxima de organização do setor industrial brasileiro. Coordena um sistema formado por 27 federações de indústria dos estados e do Distrito Federal - às quais estão filiados 1 016 sindicatos patronais - e administra o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Foi criada em 12 de agosto de 1938 por uma iniciativa de quatro federações de indústrias: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (capital do Brasil à época). Sua sede é localizada em Brasília no edifício Roberto Simonsen. A CNI foi criada em 12 de agosto de 1938 através da fusão de várias entidades que representavam os sindicatos patronais dentre elas a Sociedade Auxiliadora da Indústria e o Centro Industrial de Fiação e Tecelagem do Rio de Janeiro. Chamada de Centro Industrial do Brasil (CIB) estimulou a criação de várias Federações Industriais por todo Brasil. Sua principal meta era consolidação de leis e pela colaboração entre estados e governo federal em busca do desenvolvimento do país.[3] Foi fundada pelos industriais e educadores Euvaldo Lodi, Horácio Lafer e Vicente Galiez.[4] A Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha. Em 1929, lideranças de São Paulo romperam a aliança com os mineiros, conhecida como política do café-com-leite, e indicaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o Presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas. Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o presidente do estado de São Paulo, Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado. Getúlio Vargas assumiu a chefia do "Governo Provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha. 1943 O presidente Getúlio Vargas anuncia, no dia 1º de maio, a criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), decreto que reúne toda a legislação trabalhista criada em seu governo Terceiro período (1930-1956): a "revolução industrial O outro foi marcado pela Revolução de 1930, com Getúlio Vargas, que operou uma mudança decisiva no plano da política interna, afastando do poder do estado oligarquias tradicionais que representavam os interesses agrários-comerciais. Getúlio Vargas adotou uma política industrializante, a substituição de mão-de-obra imigrante pela nacional. Essa mão-de-obra era formada no Rio de Janeiro e São Paulo em função do êxodo rural (decadência cafeeira) e movimentos migratórios de nordestinos. Vargas investiu forte na criação da infra-estrutura industrial: indústria de base e energia. Destacando-se a criação de: Conselho Nacional do Petróleo (1938) Companhia Siderúrgica Nacional (1941) Companhia Vale do Rio Doce (1943) Companhia Hidrelétrica do São Francisco (1945) "Na década de 40, no Brasil, iniciou-se um aumento das populações urbanas, avanço dos meios de comunicação escrita e falada e modificações realizadas na estrutura do ensino em todos os níveis. Desde o período imperial, O Brasil apresentava elevado índice de analfabetismo , pois durante séculos, o acesso à instrução no país era privilégio das elites dos grandes centros urbanos no país. Depois da Segunda Guerra Mundial, o analfabetismo começou a diminuir no País, graças à esforços de administradores públicos e de instituições de ensino privado, os esforços pela diminuição do analfabetismo foram fortalecidos durante o governo do Presidente Dutra."
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