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AULA – 1 Slide Complemento ANESTESIA LOCAL EM ODONTOPEDIATRIA Perda da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo, causada pela depressão da excitação nas terminações nervosas ou pela inibição da condução dos nervos periféricos, sem perda da consciência. Os anestésicos locais bloqueiam a ação de canais iônicos na membrana celular neuronal, impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. A forma ionizada do anestésico local liga-se de modo específico aos canais de sódio, inativando-os e impedindo a propagação da despolarização celular. “O que provoca mais medo e ansiedade em odontologia ainda é a anestesia”. Devemos ao máximo não deixar a criança ver a carpule, passando-a atrás da cabeça ou na região do peito (perto queixo). (É passada a carpule de tal maneira que o operador ao pegar a carpule o auxiliador já retira a capinha da agulha.) “O controle da dor em ODP tem um relacionamento direto com o controle de comportamento”. O controle da dor é um dos aspectos mais importantes do comportamento em crianças submetidas a tratamento odontológico “Para uma anestesia atraumática devemos ter o domínio da criança e da técnica” OBSERVAR EM CRIANÇA Superdosagem Crianças possuem menor volume sanguíneo. Complicações relacionadas à duração em tecidos moles Variações técnicas : crânios menores Não diferem muito do adulto Diferenças anatômicas: Maxila e mandíbula menos densas Crânio Menor Maxila – na região onde o arco zigomático é mais baixo (principalmente em crianças), a infiltração do 1º e 2º molar pode produzir uma anestesia pulpar de menor duração ou inadequada Mandíbula: Forame mandibular com localização distal e inferior em relação ao plano de oclusão – adaptar a região de punção para a anestesia do nervo alveolar inferior PROVA: A posição do forame mandibular é diferente do adulto, fica abaixo da linha oclusal, a inclinação da carpule deve ser de 45° entre canino e primeiro molar do lado oposto. (abaixo da linha oclusal). (carpule entre canino e primeiro molar do lado oposto) AGENTES ANESTESICOS Éster: Cocaína Procaína Propoxicaína Tetracaína Benzocaína Amida: Lidocaína Prilocaína Mepivacaína Bupivacaína articaína OBS: Evitar administração intravascular inadvertida, observar presença de sangue no tubete. Vasoconstritores São usados para impedir a absorção sistêmica do anestésico local e mantendo-o em contato com a fibra nervosa por mais tempo, Aumenta a duração da ação anestésica Diminui sua toxicidade Promove hemostasia local Os sais anestésicos comercialmente disponíveis em tubetes são vasodilatadores nas concentrações e doses usuais na prática odontológica. Portanto, quando administrados isoladamente, os sais anestésicos aumentam o calibre dos vasos e, assim, a velocidade e a extensão de absorção da solução depositada no tecido, reduzindo sua duração de ação e elevando os níveis plasmáticos rapidamente, o que pode aumentar o risco de reações adversas. O curto tempo de anestesia, entre dez a vinte minutos de anestesia pulpar, usualmente é insuficiente para o clínico trabalhar e obriga-o a novas punções ao longo do procedimento, contribuindo ainda mais para aumentar a toxicidade sistêmica. Desta forma, normalmente os sais anestésicos são associados aos vasoconstritores e muito raramente são indicados na forma de solução sem a sua associação. O Uso de vasoconstritores nas soluções anestésicas locais traz grandes vantagens para obtenção de uma anestesia eficaz. Pela vasoconstrição local provocada, ocorre um retardamento da absorção do anestésico local injetado, advindo às seguintes vantagens de sua utilização: A adição de vasoconstritores a uma solução anestésica traz várias vantagens clínicas: • Compensação da vasodilatação causada pelo sal • Aumento a duração e a qualidade da anestesia • Diminuição dos níveis plasmáticos de anestésico • Diminuição da probabilidade de ocorrerem efeitos sistêmicos adversos e toxicidade • Reduzem a concentração necessária para anestesia adequada • Auxiliam no controle da hemorragia durante procedimentos cirúrgicos. Vasoconstritores mais utilizados Aminas simpatomiméticas Derivados pirocatecóides:adrenalina e noradrenalina Derivados fenólicos: fenilefrina Derivados benzóis: levonordefrina Derivados do hormônio antidiurético- felipressina É válido ressaltar que existem dois grupos distintos de vasoconstritores (aminas simpatomiméticas e felipressina) e que os mesmos apresentam-se em diferentes concentrações; de forma geral quando corretamente escolhidos e em baixas concentrações são seguros para o uso em pacientes com doenças sistêmicas controladas, como hipertensão, diabéticos e cardiopatas, bem como para gestantes e crianças. Questionam-se muito os efeitos sistêmicos dos anestésicos locais associados a agentes vasoconstritores em pacientes com enfermidades cardíacas ou hipertensão arterial. A lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000 é melhor que a 1:50.000 para o paciente odontológico típico. Ambas produzem igual duração e intensidade, mas a solução 1:100.000 contém metade da quantidade de adrenalina. (Vão demorar o mesmo tempo pra fazer efeito, porem a 1:100 000 tem a metade de adrenalina e entrega o mesmo resultado com baixa toxicidade) Fatores que afetam a duração da anestesia local Variação individual na resposta à droga Precisão na administração Condição dos tecidos no local de infiltração Vascularização pH A inflamação, infecção e a dor reduzem a duração da ação prevista. O aumento da vascularização no local resultará em absorção mais rápida. Tipo de injeção administrada Variação anatômica Anestesia tópica A mucosa deve estar seca Deve ficar em contato com a mucosa durante 02 minutos Saliva: Dilui o anestésico Age como isolante Passos para uma anestesia atraumática Aspecto técnico e comunicativo 1- Recomendações agulhas 2- Recomendações anestubos 3- Uso do anestésico à temperatura ambiente 4- Posicionar o paciente 5 – Secar o tecido 6- Aplicar antisséptico tópico(opcional) 7- Aplicar o anestésico tópico 8- Comunicar-se com o pte – Não use nunca expressões – Vai doer um pouquinho... Está doendo??? É só uma formiguinha picando... Dói como se fosse uma formiguinha... 9- Estabelecer um apoio firme para a mão 10- Tensionar o tecido – estirar – a tração permite que a agulha passe através da mucosa com resitência mínima 11- Manter a seringa fora da linha de visão do paciente 12- Introdução da agulha na mucosa 13- Observar e comunica-se com o paciente 14- Injetar várias gotas da solução de anestésico local 15- Avançar lentamente agulha 16- Injetar várias gotas do anestésico antes de tocar o periósteo 17- Aspirar 18- Infiltre lentamente 19- Comunicar-se com o paciente 20- Retirar lentamente a seringa 21- Observar o paciente 22- Registrar a injeção na ficha do pte 23- Previna sobre a mordedura de lábio Lidocaína com adrenalina 1:100.000 Peso(kg) mg nº de ampolas 10 44 1 20 88 2 30 132 3,5 40 176 4,5 50 220 6 60 264 7 70 Kg ou mais: podem receber até 8 tubetes Peso(kg) mg nº de ampolas 10 44 1 20 88 2 30 132 3,5 40 176 4,5 50 220 6 60 264 7 Lidocaína com adrenalina 1:50.000 Peso(kg) mg nº de ampolas 10 44 1 20 88 2 30 132 3,5 40 176 4,5 50 220 6 60 220 6* * Quantidade de adrenalina dose-limitante (2 décimos de miligrama) Mordedura de lábio prevenção Seleção do anestésico que não tenha longa duração Rolo de algodão com fio dental Recomendações aos pais e a criança – não morder, coçar, apertar... Lembrete auto adesivo Mordedura de lábio Tratamento Bochecho salino Analgésico Antibiótico Oncylon A orabase
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