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CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAMPUS: DUNAS – REFERÊNCIA: 2019.1 DISCIPLINA: 09 5SIZC-NT1 SIMULAÇOES EMPRESARIAIS Quarta-feira, das 19 às 22 horas AULA 01 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Mestre em Administração e Controladoria. Experiência? Indústria, Varejo e Serviços. Volkswagen J. Macêdo SP Combustíveis T&C Vector Serviços dentre outros. OSVALDO DE OLIVEIRA MORAIS Quem sou eu? Especialista em Gestão Empresarial Coach Inteligência Comportamental 360º Professor universitário e palestrante. EMENTA DESTA DISCIPLINA O aluno estará apto a fazer diagnóstico e implementar decisões eficazes, analisando os ambientes externo e interno às organizações, para melhoria dos processos empresariais. • Realizar a análise econômica e financeira utilizando indicadores de desempenho, para aumentar a eficiência e lucratividade; • Simular cenários e tendências, considerando as diversas áreas funcionais da empresa, para subsidiar tomada de decisões; • Desenvolver e implementar plano de ações estratégicas, considerando os objetivos e metas da empresa e modelos de tomada de decisão, a fim de aumentar a sua produtividade. • A aprendizagem será mediante aulas expositivas, debates, seminários e trabalhos em grupo. OBJETIVOS 1. Fazer diagnóstico e implementar decisões eficazes, analisando os ambientes externo e interno às organizações, para melhoria dos processos empresariais. 2. Realizar a análise econômica e financeira das organizações, utilizando indicadores de desempenho, para aumentar a eficiência e lucratividade. 3. Elaborar e implementar programas de produção, manutenção, operações logísticas e desenvolvimento tecnológico, observando as normas técnicas, para cumprir os orçamentos de vendas. OBJETIVOS 4. Simular cenários e tendências, com abordagens otimistas e pessimistas, considerando as diversas áreas funcionais da empresa, para subsidiar tomada de decisões. 5. Desenvolver e implementar plano de ações estratégicas, considerando os objetivos e metas da empresa e modelos de tomada de decisão, a fim de aumentar a sua produtividade. CONTEÚDO DA DISCIPLINA – (1/2) 1. Planejamento estratégico 2. Análise econômica e financeira 3. Estratégia mercadológica – aumentar Market Share 4. Dinâmica do processo decisório – jogo do poder 5. Dinâmicas gerenciais – teoria dos jogos (decisão) 6. Estratégias relacionadas com a produção 7. Estratégias relacionadas com a gestão de pessoas CONTEÚDO DA DISCIPLINA – (2/2) 8. Ferramenta gerencial BI – Business Intelligence 9. Contabilidade gerencial - controladoria 10.Estratégias de sobrevivência das empresas 11.Gestão do ciclo das empresas 12.Aquisições, fusões, incorporações, joint venture 13.Influência dos stakeholders sobre a tomada de decisão 14.Gestão empreendedora – plano de negócios. BIBLIOGRAFIA - BÁSICA • KOPITTKE, Bruno Hartmut. Manual do jogador: jogo de empresas - simulação empresarial. Florionópolis-SC: UFSC, 2000. • CASAROTTO FILHO, Nelson. Análise de investimentos. São Paulo: Basic Books, 1994. • FOMM, Marcus Manuel. Simulação empresarial. Rio de Janeiro: Univercidade, 2005. BIBLIOGRAFIA - COMPLEMENTAR • CALOBA, Guilherme Marques; MOTTA, Regis da Rocha. Análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 2002. • FONTES, Edison. Segurança da informação. São Paulo: Saraiva, 2005. • BANDEIRA, Anselmo Alves. Indicadores de desempenho - instrumentos à produtividade organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009. • KUHNEN, Osmar Leonardo. Finanças empresariais. São Paulo: Atlas, 2010. • STEIN, JAMES. A teoria da decisão. Rio de Janeiro: Campus, 2010. RESPONSABILIDADE PELA APRENDIZAGEM A responsabilidade por aprender é do estudante e não do professor. Papel de cada um no processo de aprendizagem? O PAPEL do ALUNO: É ter ATITUDE ATIVA, ser o principal gerador de conhecimento ao procurar ativamente a informação que necessita para resolver um determinado problema. A aprendizagem do aluno, é assim orientada pelos problemas que lhe são apresentados e que este tem de resolver. O PAPEL DO PROFESSOR: É ser FACILITADOR / ORIENTADOR do trabalho dos estudantes. PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO 1ª ETAPA DO SEMESTRE – (AP1 + EI + Trabalho 01) • Avaliação Parcial AP1 – (zero a Dez) com peso 60% • Seis Estudos Independentes – (zero a Dez) com peso 10% • Trabalho 01 – (zero a Dez) com peso 30% • Média final = (Prova AP2 x 60%) + (Estudos x 10%) + (Trabalho x 30%) 2ª ETAPA DO SEMESTRE – (AP2 + EI + Trabalho 02) • Avaliação Parcial AP2 – (zero a Dez) com peso 60% • Seis Estudos Independentes – (zero a Dez) com peso 10% • Trabalho 02 – (zero a Dez) com peso 30% • Média final = (Prova AP2 x 60%) + (Estudos x 10%) + (Trabalho x 30%) 3ª ETAPA DO SEMESTRE – (AP3) • Avaliação Parcial AP3 – (zero a Dez) com peso 100% PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO => continuação... Será considerado aprovado o aluno com média final >= 5.0 (cinco) A média final será calculada da seguinte forma: [(Média da AP1 x 30%) + (Média da AP2 x 30%) + (Média da AP3 x 40%)] este resultado tem que ser igual ou maior que 5,0. Avaliação da AP1 é com base aulas 01 a 07 registradas no cronograma e para a AP2 as demais aulas. A avaliação da AP3 é realizada com base na totalidade do conteúdo do semestre. Critério para avaliação das provas substitutivas: As provas serão avaliadas de zero a dez e com peso 100%. Trabalhos e Estudos Independentes NÃO serão considerados. O conteúdo será o mesmo já informado acima. AGENDA DA ENTREGA DAS ATIVIDADES E AVALIAÇÕES 13 1ª ETAPA DO SEMESTRE 2ª ETAPA DO SEMESTRE INÍCIO DO SEMESTRE 06/02 ENCERRAMENTO DO SEMESTRE 28/06 ESTUDO INDEPENDENTE – 01 20/02 ESTUDO INDEPENDENTE – 08 10/04 ESTUDO INDEPENDENTE – 02 27/02 ESTUDO INDEPENDENTE – 09 17/04 ESTUDO INDEPENDENTE – 03 13/03 ESTUDO INDEPENDENTE – 10 08/05 ESTUDO INDEPENDENTE – 04 13/03 ESTUDO INDEPENDENTE – 11 08/05 ESTUDO INDEPENDENTE – 05 20/03 ESTUDO INDEPENDENTE – 12 15/05 ESTUDO INDEPENDENTE – 06 27/03 ESTUDO INDEPENDENTE – 13 22/05 TRABALHO 01 03/04 TRABALHO 02 29/05 AVALIAÇÃO PARCIAL AP 1 24/04 AVALIAÇÃO PARCIAL AP2 12/06 AULA SÁBADO NOVATOS 30/03 AVALIAÇÃO PARCIAL AP3 19/06 APLICAÇÃO DE SUBSTITUTIVAS 26/06 ESTUDOS INDEPENDENTES E TRABALHOS 14 A seguir constam as definições de como devem ser entregues os trabalhos e os estudos independentes. • Obedecer a data da entrega conforme cronograma • Entregar POR EQUIPE – EM SALA DE AULA - material digitado e impresso com a seguinte formatação – (Fonte ARIAL; Tamanho 12; Espaço de 1,5cm entre linhas) • CONTEÚDO DO MATERIAL A SER ENTREGUE: 1. UMA FOLHA CAPA – Identificação do curso; código da disciplina; nome da disciplina; identificação do que está sendo entregue (título do Estudo Independente ou do trabalho); nome do aluno(s) e nº de matrícula. 2. RESUMO – síntese do material 3. CONTEÚDO – informações sobre o tema 4. CONCLUSÃO – como este estudo ou trabalho melhorou seus conhecimentos sobre o tema. 5. BIBLIOGRAFIA ESTUDOS INDEPENDENTES E TRABALHOS 15 A atitude de COPIAR e COLAR é plágio. Essa atitude fere os bons princípios e as boas práticas de um trabalho acadêmico. Ao infrator caberá nota zero. Plágio = copiar o trabalho de alguém e não dar os créditos ao autor original. Plágio inclui tanto a cópia de palavra por palavra de um determinado trabalho quanto uma imitação, mesmo que pequena. Fazer uso de sinônimos e mudar parte do texto sem citar a fonte é plágio. De acordo com a ABNT isso é a citação indireta. COMO EVITAR A ATITUDE DE COPIAR / COLAR 16 Quanto maior for a sua pesquisa, tanto maior será a sua compreensão sobre o tema. Isso facilitará à você discorrer sobre o tema fazendo uso de suas próprias palavras.Vide exemplo abaixo. Fonte original: "Os escravos trabalhavam rigorosamente por 12 horas por dia, desde o nascer, até ao pôr do sol, sobrevivendo com pouco mais do que 1.200 calorias provenientes do amido e do seu próprio sangue, suor e lágrimas." Modelo reformulado: "Sobrevivendo com quase metade do que consideramos atualmente a quantidade mínima de calorias a serem ingeridas pelo corpo, os escravos do século XIX, além de trabalharem mais, trabalhavam de forma mais penosa."(JEFFERSON, 1988) Outro modelo reformulado: "No século XIX, os escravos trabalhavam enquanto houvesse luz no dia e recebiam apenas um pouco de nutrição."(JEFFERSON, 1988) Estudos Independentes • Estudo 01 TEMA: Estratégia – conceitos / tipos / aplicações / vantagens / desvantagens. • Estudo 02 TEMA: Indicadores – lucratividade, liquidez, Rentabilidade, EBTIDA – com exemplos numéricos • Estudo 03 TEMA: Estratégias para aumentar Market Share - conceitos e tipos de estratégias. O que você deve abordar em cada tema: os conceitos, as finalidades, as vantagens e desvantagens do seu uso na empresa e sua conclusão sobre o tema. Elaborar para cada tema, pelo menos, 10 (dez) perguntas e suas respectivas respostas. Estudos Independentes • Estudo 04 TEMA: Processo decisório – jogo do poder. • Estudo 05 TEMA: Estratégias de negociação. • Estudo 06 TEMA: Estratégias para gestão da produção. O que você deve abordar em cada tema: os conceitos, as finalidades, as vantagens e desvantagens do seu uso na empresa e sua conclusão sobre o tema. Elaborar para cada tema, pelo menos, 10 (dez) perguntas e suas respectivas respostas. Estudo 07 – Trabalho 01 TEMA – Gestão de Pessoas nas empresas. Abordar conceitos, metodologias, vantagens e desvantagens para as empresas, considerando os seguintes sub tópicos: ➢Implantar programas de treinamento e desenvolvimento ➢Implantar políticas de remuneração ➢Implantar programas de avaliação de desempenho ➢Retenção de talentos ➢Eliminar a rotatividade Elaborar pelo menos 50 perguntas e suas respectivas respostas Estudos Independentes • Estudo 08 TEMA: Conceitos e aplicações do BI (Business Intelligence) • Estudo 09 TEMA: Contabilidade gerencial X financeira. • Estudo 10 TEMA: Estratégias de sobrevivência p/ empresas. O que você deve abordar em cada tema: os conceitos, as finalidades, as vantagens e desvantagens do seu uso na empresa e sua conclusão sobre o tema. Elaborar para cada tema, pelo menos, 10 (dez) perguntas e suas respectivas respostas. Estudos Independentes • Estudo 11 TEMA: Gestão por ciclos das empresas – startups, emergentes, em expansão e maduras. • Estudo 12 TEMA: Aquisições, incorporações, fusões, joint venture • Estudo 13 TEMA: Influência dos stakeholders no processo formal e informal de tomada de decisões. O que você deve abordar em cada tema: os conceitos, as finalidades, as vantagens e desvantagens do seu uso na empresa e sua conclusão sobre o tema. Elaborar para cada tema, pelo menos, 10 (dez) perguntas e suas respectivas respostas. Estudo 14 – Trabalho 02 TEMA – ESQUEMA BÁSICO PARA ELABORAR O PLANO DE NEGÓCIOS, abordar: ➢Conceito, composição de suas partes funcionais, finalidades, vantagens e desvantagens, impactos sobre a empresa e conclusão. ➢Sub tópicos a serem abordados: ➢Aspectos chave do plano de negócios; ➢Partes interessadas pelo plano de negócios; ➢Estrutura do plano de negócios, descrevendo o que deve conter cada uma das suas etapas. ➢Elaborar 50 perguntas e suas respectivas respostas RESPONDAM... É POSSÍVEL FAZER TUDO IGUAL E OBTER MELHORES RESULTADOS? OBTER MELHOR RESULTADO DEPENDE DE: Abrir mão de muitas coisas, tais como: ➢ alguns prazeres – (ex. final de semana); dormir até mais tarde; passar mais tempo fazendo o que gosta; de estar se divertindo com os amigos; etc. SER vem antes de FAZER que vem antes de TER ➢Ter uma boa nota ➔ depende de FAZER sua parte ➢Fazer sua parte ➔ ser responsável com seus estudos ➢Ser responsável ➔ avançar, ser resistente, ser corajoso, não busque receitas prontas, dê o seu máximo! QUER TER SUCESSO, DÊ O SEU MELHOR! TEMA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAMPUS: DUNAS – REFERÊNCIA: 2019.1 DISCIPLINA: 09 5SIZC-NT1 Aula 01 – SIMULAÇÕES EMPRESARIAIS Equipe nº 01 Osvaldo de Oliveira Morais – Matrícula 123.456 Raimundo da Silva Xavier – Matrícula 123.654 Armando Cruz de Madeira – Matrícula 123.808 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS EMPRESAS 1. Resumo 2. Introdução 3. Conteúdo 1. Evolução e conceitos 2. Metodologias e técnicas 3. Uso da Matriz SWOT 4. Conclusão 5. Referências PE – 1. RESUMO O planejamento é uma função administrativa que se distribui entre todos os níveis organizacionais – (institucional, intermediário e operacional), contemplando características distintas para cada um dos níveis. Nesta aula vamos avaliar a importância do planejamento estratégico na gestão empresarial, dividido nos seguintes tópicos: conceitos, a sua evolução, metodologias e o uso da matriz de SWOT, ressaltando seus impactos na tomada de decisão, abrangência e as vantagens básicas. PE – 2. INTRODUÇÃO O trabalho do gestor não se restringe ao presente, o corrente. É preciso extrapolar o imediato e projetar o futuro. E o futuro precisa uma atenção especial. É para ele que a organização deve estar preparada a todo instante. • Planejamento: é a função administrativa que define objetivos e decide sobre os recursos e tarefas necessários para alcança- los adequadamente. • Planos: são decorrência do planejamento e facilitam o alcance dos objetivos. Os planos funcionam como guias para assegurar vários aspectos da jornada de um planejamento. PE – 2. INTRODUÇÃO Planos e seus aspectos para o alcance dos objetivos • Definem os recursos necessários – (materiais, financeiros, etc.) • Integram, coordenam a priorização entre os objetivos. • Dão racionalidade aos processos, permitindo que as pessoas trabalhem em diferentes atividades de modo consistente. • Permitem monitoramento – (confronto entre o que está sendo realizado e os padrões estabelecidos) afim de permitir ações corretivas para assegurar o alcance dos objetivos. PE – 2. INTRODUÇÃO PE – 2. INTRODUÇÃO Planos e seus aspectos para o alcance dos objetivos Alcance dos Objetivos Departamentais Planos Táticos Planos Operacionais Planejamento Estratégico Planejamento Financeiro Planejamento da Produção Planejamento de Marketing Planejamento de Recursos Humanos Fluxo de Caixa Plano de Investimentos Plano de Aplicações Plano de Produção Plano de Manutenção Plano de Abastecimento Plano de Vendas Plano de Propaganda Plano de Treinamento PE – 2. INTRODUÇÃO Questões centrais associadas com o planejamento PE – 2. INTRODUÇÃO Questões centrais associadas com o planejamento PE – 2. INTRODUÇÃO Níveis de Planejamento. PE – 2. INTRODUÇÃO Níveis de Planejamento. PE – 2. INTRODUÇÃO Níveis de responsabilidade e Decisão PE – 2. INTRODUÇÃO Conceitos associados ao PE ▪ Um processo sistemático para a tomada de decisões, visando garantir o sucesso da empresa em seu ambiente atual e futuro. ▪ O foco da tomada de decisão não é o que a empresa deve fazer no futuro, mas sim o que deve fazer hoje para estar preparada para as incertezas do futuro. ▪ Um processo dinâmico através do qual são definidas as direções estratégicas que a empresa deve seguir, de forma proativa, a fim de construir o futuro desejado. PE – 2. INTRODUÇÃO Orientações do Planejamento – segundo Ackoff 1. Planejamento conservador está voltado para a estabilidade e para a manutenção dasituação existente. As decisões são tomadas no sentido de obter bons resultados, mas não os melhores possíveis, pois o planejamento não visa fazer mudanças radicais na organização. Sua ênfase é conservar as práticas atuais. A preocupação é identificar e sanar deficiências e problemas internos, do que explorar oportunidades ambientais futuras. PE – 2. INTRODUÇÃO Orientações do Planejamento – segundo Ackoff 2. Planejamento otimizante está voltado para a adaptabilidade e inovação dentro da organização. As decisões são tomadas no sentido de obter bons resultados para a organização, seja minimizando recursos para alcançar determinado desempenho ou objetivo, seja maximizando o desempenho para melhor utilizar os recursos disponíveis. Sua ênfase é melhorar continuamente. A preocupação é tornar as operações melhores a cada dia que passa. PE – 2. INTRODUÇÃO Orientações do Planejamento – segundo Ackoff 3. Planejamento adaptativo está voltado para as contingências e o futuro da organização. As decisões são tomadas no sentido de compatibilizar os diferentes interesses envolvidos, elaborando uma composição para o desenvolvimento natural da empresa e ajustá-la às contingências que surgem no meio do caminho. Sua ênfase é ajustar-se às demandas ambientais e antecipar-se a eventos futuros e contingenciais que possam prejudicar o seu desempenho. PE – 2. INTRODUÇÃO Orientações do Planejamento – segundo Ackoff Planejamento Conservador Planejamento para a estabilidade. Manutenção Ambiente previsível e estável. Assegurar continuidade do sucesso. Planejamento Otimizante Planejamento para melhoria. Inovação Ambiente dinâmico e incerto. Assegurar a reação adequada às frequentes mudanças. Planejamento Adaptativo Planejamento para contingência. Futuro Ambiente mais dinâmico e incerto. Antecipar-se a eventos que podem ocorrer e identificar ações apropriadas. PE – 2. INTRODUÇÃO Planejar significa.... Olhar para a frente, visualizar o futuro e o que deverá ser feito, elaborar bons planos e ajudar as pessoas a fazer hoje as ações necessárias para melhor enfrentar os desafios do amanhã. Em outros termos, o planejamento constitui hoje uma responsabilidade essencial em qualquer tipo de organização ou atividade. PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Evolução da gestão nas empresas: • Gestão contingencial – (1950-1960) – Resultado de estudos de integração com o ambiente. • Administração por objetivos – (1950-1960) – Resposta às pressões das empresas americanas nos anos 50, com foco nas margens de lucro e redução de despesas. • Administração estratégica – (1960-1980) – ocupa maior espaço no mundo empresarial com preocupação permanente com o ambiente externo. PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Evolução da gestão nas empresas: • Administração participativa – (1980-.....) – propôs democratizar as relações sociais, resultando em maior participação dos recursos humanos no processo decisório . • Administração japonesa – (1980-....) – Gestão enxuta, Just in time, Kanban, outras.. • Administração empreendedora – (modelos emergentes) – Busca de oportunidades e inovação de forma sistemática. Visão intra-empreendedora. PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Evolução do conceito de estratégia: Do grego strategos = desempenho de uma posição de comando • A arte do general • Habilidades “gerenciais” (administração, liderança, oratória, poder) 450 a.C. • Habilidade de empregar forças para sobrepujar a oposição e criar um sistema de comando global. 330 a.c. • A estratégia só chega às empresas na década de 1960, pelas mãos de Kenneth Andrews, Igor Ansoff, Alfred Chandler, Rusell Ackoff, Henry Mintzberg, entre outros. PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Conceito de estratégia: PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Conceito de estratégia: PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Conceito de estratégia: Para Mintzberg (1987) estratégia é: • PLANO: curso de ação, guia ( ou conjunto de guias) para lidar com uma situação. • PADRÃO: inclui comportamento resultante, um padrão em um curso de ação • POSIÇÃO: uma forma de localizar uma organização (ambiente) • PERSPECTIVA: forma de perceber o mundo. • MANOBRA: meio de frustrar os planos do adversário PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Conceito de estratégia: Um conjunto de grandes escolhas que orienta o gerenciamento do presente e a construção do futuro num horizonte de longo prazo e sob condições de incerteza. É uma resposta consistente a três grandes questões: Onde estamos ? (A) Presente Como evoluir de “A” para “B” ? Aonde pretendemos chegar ? (B) Futuro PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Conceito de estratégia: Estratégia é uma linha de ação de como aplicar os recursos da empresa e explorar as condições do mercado para alcançar os objetivos de longo prazo da empresa Estratégia é a arte de gerar valor PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Processos de estratégia: Estratégia Realizada Estratégia Não- realizada Fatores controláveis e não controláveis PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Pressupostos da estratégia: ▪ Foco no futuro; ▪ Agilidade; ▪ Postura de riscos; ▪ Estar atento às oportunidades; ▪ Monitoração permanente do ambiente externo; ▪ Construção, realização e revisão de alvos concretos, que resultem em melhor posicionamento do negócio; ▪ Envolvimento de toda a equipe nesse processo; ▪ Metodologia simples e flexível. PE – 3.1 CONTEÚDO - Evolução e conceitos Quando formular uma NOVA estratégia: 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Macro Etapas do planejamento estratégico: Diagnóstico do Posicionamento Estratégico Planejamento Estratégico Implementação e Controle • Análise de Cenários • Diagnóstico: matriz SWOT • Determinação e objetivos e metas • Formulação de estratégias • Desdobramento dos objetivos e metas: plano de ação • Implementação e monitoramento • Acompanhamento por meio de indicadores de desempenho Definição: • Negócio • Missão • Visão • Definição da visão, missão, cultura • Identificar a visão ampla dos negócios 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Fatores críticos de sucesso do planejamento estratégico: Visão de Futuro Objetivos Estratégicos Direção das Unidades de Negócio Onde estamos hoje? Para onde vamos? Como chegaremos lá? FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA Nível Corporativo Nível de Processos Nível Funcional Quem somos? Crenças & ValoresNegócio ➔ Missão Direção Corporativa Interno Externo Análise do Ambiente 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Elementos do planejamento estratégico: 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Processo do planejamento estratégico: Como conduzimos o nosso negócio? Definição do Negócio Missão Visão Análise do Ambiente Externo e Interno Onde estamos? Definição de Objetivos e metas Onde queremos Chegar? Formulação das Estratégias Plano de Ação Como poderemos chegar lá? Como saberemos que chegamos? Controle 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Processo do planejamento estratégico: Como conduzimos o nosso negócio? Definição do Negócio Missão Visão Na definição de negócios, pressupõe-se que seja explicitado o benefício que a empresa pretende oferecer aos seus clientes. Definição com base em produtos e serviços limita a percepção de oportunidades e ameaças à empresa. • Negócio Restrito: Limita as opções de produto/serviço para o atendimentoàs necessidades do mercado. • Negócio Amplo: O produto/serviço passa a ser um dos meios de satisfazer os desejos e necessidades do mercado. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Processo do planejamento estratégico: Organização Produto/Serviço (Restrita) Definição de Marketing – Benefício (Ampla) Avon Fabricamos Cosméticos “nós vendemos esperança.” / Beleza Xerox Fabricamos Copiadoras “nós ajudamos melhorar a produtividade de escritórios” / automação de escritórios Columbia Pictures Fazemos Filmes “nós vendemos entretenimento” (Diversão e Cultura) Honda Fabricamos motos/automóveis Transporte Petrobrás Petróleo Energia Ford Tratores Tratores Produtividade agrícola Philips Televisão Informação, lazer, cultura e entretenimento Randon Veículos / Implementos Soluções para transportes 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Processo do planejamento estratégico: Como conduzimos o nosso negócio? Definição do Negócio Missão Visão A Missão esclarece o compromisso e o dever da empresa para com a sociedade. Orienta a tomada de decisões, para definir objetivos e auxiliar na escolha das decisões estratégicas. Estabelece o que a empresa faz, dentro de seu negócio. Deve responder às perguntas: ➢ o que? ➢ para quem? ➢ onde? como? ➢ com que finalidade? 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Processo do planejamento estratégico: exemplos de missão ➢ Walt Disney: Tornar as pessoas felizes ➢ Wal-Mart: Oferecer às pessoas comuns a chance de comprarem as mesmas coisas que as pessoas ricas ➢ McKinsey: ajudar as principais empresas e governos do mundo a terem êxito ➢ Marriot: fazer as pessoas fora de casa sentirem-se realmente querida e entre amigos ➢ Sony: Experimentar a alegria de fazer avançar e aplicar a tecnologia em benefício do público ➢ Nike: Experimentar a emoção da competição, da vitória e de vencer adversários 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Processo do planejamento estratégico: Como conduzimos o nosso negócio? Definição do Negócio Missão Visão VISÃO: é um quadro claro que define o futuro, tendo o poder de motivar e inspirar. Expressa as aspirações de uma organização, descrevendo uma nova e inspiradora realidade em direção a qual a empresa deve caminhar. Visa a busca do crescimento e perpetuação da empresa através de um processo de motivação e envolvimento de todos os colaboradores. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Processo do planejamento estratégico: Respostas que a VISÃO deve responder: •O que nos diferencia dos demais? •Que valores são prioridades verdadeiras? •O que me faria comprometer minha mente e meu coração durante os próximos cinco ou dez anos? •O que o mundo realmente precisa que a nossa empresa possa e deva oferecer? •O que a nossa empresa precisa fazer para que eu me sinta comprometido, alinhado e orgulhoso dela? 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Processo do planejamento estratégico: exemplos de visão • GE - Ser a primeira ou a segunda em todos os mercados a que atende, atuando com a velocidade e agilidade de uma pequena empresa • DISNEY - “ Construir um lugar onde as pessoas encontrarão felicidade, entretenimento, sonhos e conhecimento” • Perdigão - A marca mais gostosa deste e do novo milênio • Coca-Cola - Matando a sede do mundo • Audi - O carro do ano e do próximo século • Amex - Ser o melhor cartão de crédito do mundo • Bradesco - Sempre a frente • China in Box - Ser o melhor delivery de comida chinesa do mundo 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Missão x Visão MISSÃO VISÃO Inclui o Negócio É o que se “sonha” no Negócio É a “partida” É aonde vamos É a “Carteira de Identidade” da empresa É o “passaporte” para o futuro Identifica “quem somos” Projeta “quem desejamos ser” Dá o rumo à empresa Energiza a empresa É orientadora É inspiradora Foco do presente para o futuro Focalizada no futuro Vocação para a “eternidade” É mutável, conforme os desafios 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise do ambiente Análise do Ambiente Externo e Interno Onde estamos? “Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, perderemos todas as batalhas.” (Sun Tzu - A Arte da Guerra). É o processo de identificação de oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que afetam a organização no cumprimento da sua missão 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise do ambiente Analisar o ambiente interno: é o esforço sistêmico e metódico de ampliação de conhecimento dos elementos da organização em relação ao sistema em que ela está situada. Analisar o ambiente Externo: é a construção da percepção das evoluções prováveis do ambiente externo à organização, a médio e longo prazo, visando a antecipar oportunidades e ameaças para o seu bom desempenho, face à missão e aos objetivos estratégicos. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise do ambiente – níveis da análise 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise do ambiente – níveis da análise Macro Ambiente Externo Tendências, Oportunidades e Ameaças Ambiente Interno Cadeia de Valor Competências e recursos Setorial e Concorrência Estrutura Setorial e Concorrência 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise do ambiente – níveis da análise Análise da Indústria • macroambiente - atratividade - demanda • 5 forças de Porter Oportunidades x Ameaças Posição competitiva • cadeia de valor • competências básicas • vantagens competitivas Forças x Fraquezas Estratégias • custo, diferenciação, enfoque • alianças, fusões e aquisições Ambiente Interno Ambiente Externo 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – as cinco forças de Porter CompradoresFornecedores Rivalidade entre os Competidores Novos Entrantes Produtos Substitutos Órgãos Reguladores ANÁLISE COMPETITIVA ▪ Utilizado para mapear e analisar o posicionamento competitivo da Organização ▪ Aplicável principalmente a nível Corporativo e de Unidade de Negócio ▪ Permite definir estratégias competitivas e planos de ação Corporativo Unidade de Negócio Função Centralizada Função Descentralizada 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – as cinco forças de Porter Barreiras de Entrada: • Economias de escala • Patentes • Identidade da marca • Custo de mudança • Necessidades de capital • Canais de distribuição • Vantagens de custos • Curva de aprendizado • Baixo custo de desenho de produto • Política governamental • Baixa Rentabilidade do Negócio CompradoresFornecedores Rivalidade entre os Competidores Novos Entrantes Órgãos Reguladores Produtos Substitutos Novos Competidores: • Trazem uma nova capacidade e o ímpeto de ganhar fatias de mercado • Podem causar grandes mudanças à Indústria • Intensidade da sua ameaça depende das Barreiras de Entrada 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – as cinco forças de Porter Poder de Barganha dos Fornecedores • Diferenciação de produtos/serviços por parte do fornecedor • Custos de mudança de fornecedor • Ausência de produtos/serviços substitutos • Concentração do fornecedor • Importância do volume para o fornecedor • Custos relativos ao total comprado na indústria • Impacto dos produtos/serviços em custo ou diferenciaçãonos produtos/ serviços Poder de Barganha dos Compradores: • Concentração dos compradores x concentração da empresa • Volumes de compra • Custos de mudança dos compradores • Informações dos compradores • Possibilidade de Verticalização • Preço do Produto/ Total de Compras • Diferenciação dos Produtos/ Serviços • Impacto em qualidade para o comprador • Impacto na lucratividade dos compradores • Produto Substituto CompradoresFornecedores Rivalidade entre os Competidore s Novos Entrantes Produtos Substitutos Órgãos Reguladores 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – as cinco forças de Porter Estratégias Potenciais: • Aumentar Satisfação dos Clientes • Criar produtos/ serviços diferenciados • Oferecer produtos flexíveis/ transparentes • Reengenharia de Processos • Inovação contínua • Segmentar o Mercado • Reduzir custos internos • Programas de Relacionamento Contínuo • Otimizar Uso dos Canais Intensidade da Rivalidade: • Existência de muitos competidores iguais em tamanho • Existência de líder em custo • Lento crescimento da indústria • Pouca diferenciação de produtos/serviços • Custos fixos são altos ou produto é perecível • Muitas Barreiras de Saída • Competidores tem estratégias, origens, e personalidades similares CompradoresFornecedores Rivalidade entre os Competidor es Novos Entrante s Produtos Substituto s Órgãos Reguladores 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – as cinco forças de Porter Agentes Reguladores: • Regulam a Indústria, seus Fornecedores e/ou Consumidores • Exigência de Informação • Restrições de Importação / Exportação • Taxas de Juros e Cambio CompradoresFornecedores Rivalidade entre os Competidores Novos Entrantes Produtos Substitutos Órgãos Reguladores 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – Cadeia de Valor de Porter Logística Interna: (recebimento, armazenamento, distribuição, manuseio, controle de estoque...) Operações (transformação, embalagem, montagem, testes...) Logística Externa: (coleta, armazena- mento, distribuição...) Marketing e Vendas: (propaganda, promoção, força de vendas, cotação...) Serviço: (instalação, conserto, treinamento, fornecimento de peças e ajuste... INFRA-ESTRUTURA DA EMPRESA Recursos Humanos, Controle e Finanças Desenvolvimento de Tecnologia Suprimentos Atividades Primárias A ti v id a d e s d e A p o io 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – Cadeia de Valor de Porter • Vantagem competitiva não pode ser entendida olhando a empresa como um todo, pois origina-se nas diversas atividades que a firma desempenha. Cada uma dessas atividades pode contribuir para criar as bases para a diferenciação da empresa e para entender sua posição relativa de custos; • A Cadeia de Valor é uma metodologia sistemática de análise das atividades que uma empresa desempenha e como elas interagem entre si para entender as fontes de vantagem competitiva de determinada empresa; • A Cadeia de Valor detalha a empresa em suas atividades relevantes a fim de entender o comportamento dos custos e a existência ou potenciais fontes de diferenciação; 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – Cadeia de Valor de Porter • Deve-se examinar cada atividade da cadeia de valor e verificar se é possível: • executá-la a um custo mais baixo (ou até mesmo deixar de executá- la), sem prejuízo do valor do produto para o comprador; • executá-la de forma a acrescentar mais valor para o comprador, sem aumento no custo para a unidade. É raro conseguir fazer as duas coisas. • Ganhar e sustentar vantagem competitiva depende do entendimento não somente da cadeia de valor da firma, mas como esta se encaixa no sistema de valor global da indústria. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Análise Estrutural – Cadeia de Valor de Porter • Vantagem competitiva geralmente deriva desses elos de ligação, de duas maneiras: • Otimização: um melhor processo de inspeção pode reduzir os custos dos serviços; • Coordenação: entrega pontual pode requerer coordenação das atividades de operações, logística e serviço (instalação); • Custo e Diferenciação não é somente um resultado da análise das atividades apenas, mas também dos elos de ligação entre elas. • Esses elos existem não só na cadeia de valor da firma, mas também entre esta e a cadeia de valor dos fornecedores e clientes 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas Realizada a fase de análise estratégica, deveremos estabelecer um conjunto de objetivos e as metas correspondentes, priorizando alavancar as oportunidades de mercado e atenuando as ameaças, minimizando aspectos prejudiciais à empresa. CASCATA DOS OBJETIVOS: E s t rat é g i co s ➔ Tá t i c o s ➔ O p e ra c i o n a i s Definição de Objetivos e metas Onde queremos Chegar? 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas Trata-se de um conjunto de resultados desejados que, precisam concretizar-se no horizonte temporal do plano estratégico. Devem conter indicadores de resultados observáveis e analisáveis; o que realizar, a gradação do que deve ser realizado, o alvo ou objeto da realização e uma qualificação de como vamos realizar o pretendido (ênfases e restrições). 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas Objetivos de Mercado - estratégicos: • Crescimento • Manutenção de participação de mercado • Eliminação de linhas de produtos • Saída de mercados pouco atraentes • Saída de áreas de negócios • Outros Objetivos Internos - operacionais: • Melhoria de Aspectos Internos; • Desenvolvimento de Novas Competências; • Manutenção das Competências Críticas 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas ▪ São os alvos almejados pela organização. ▪ Determinam aonde a empresa quer chegar. ▪ É algo que se deseja atingir ou manter. ▪ Desafios a serem superados. • “Objetivo é o alvo ou ponto quantificado, com prazo de realização e responsável estabelecidos, que se pretende atingir através de esforço extra.” (OLIVEIRA, 2001:161). Fontes: COSTA , E. A. Gestão estratégica. São Paulo: Saraiva, 2007. WESTWOOD, J. Como preparar um plano de marketing. São Paulo: Clio, 1996. LAS CASAS, A. L. Plano de marketing para micro e pequena empresa. São Paulo: Atlas, 2005. OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. Hoje Futuro OBJETIVO 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas ▪ Objetivos são os resultados operacionais, financeiros ou qualquer outro que a empresa deseja atingir em determinado período com seu plano estratégico, podendo ser quantitativos ou qualitativos e determinados a curto, médio e longo prazo. ▪ Objetivos são os resultados que se quer atingir e estratégias são as formas de aí chegar”. (LAS CASAS, 2005:90). Fontes: LAS CASAS, A. L. Plano de marketing para micro e pequena empresa. São Paulo: Atlas, 2005. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas Diversos autores consideram Objetivos e Metas como sinônimos. • Quando diferenciados, podem ser adotados diferentes conceitos para Metas: (OLIVEIRA, 2001:161) 1. “Meta é a quantificação do objetivo”. OU 2. “Meta é a etapa ou passo intermediário para se alcançar determinado objetivo”.Fontes: OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. ETZEL, M. Marketing. São Paulo: Makron, 2001. LAS CASAS, A. L. Plano de marketing para micro e pequena empresa. São Paulo: Atlas, 2005. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas 1. “Meta é a quantificação do objetivo”. (OLIVEIRA, 2001:161) • Exemplo: ▪ Objetivo: Aumentar o Market-Share. ▪ Meta: Ampliar o Market-Share de 5% para 7% até o final de 2020. Fontes: OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. ETZEL, M. Marketing. São Paulo: Makron, 2001. LAS CASAS, A. L. Plano de marketing para micro e pequena empresa. São Paulo: Atlas, 2005. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas 2. “Meta é a etapa ou passo intermediário para se alcançar determinado objetivo”. (OLIVEIRA, 2001:161) ▪ Serve para verificar se a empresa está caminhando corretamente em direção ao objetivo almejado. ▪ As metas possuem um valor claro e uma data específica para serem atingidas. • Exemplo: ▪ Objetivo: Totalizar um valor de depósitos de R$ 6.000,00 na Poupança até dezembro de 2019. ▪ Meta: Depositar R$ 500,00 mensalmente. Fontes: OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. ETZEL, M. Marketing. São Paulo: Makron, 2001. LAS CASAS, A. L. Plano de marketing para micro e pequena empresa. São Paulo: Atlas, 2005. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas: • Os Objetivos são resultados quantitativos e ou qualitativos que a empresa precisa alcançar em um determinado espaço de tempo. • Os objetivos devem ser desdobrados a partir da visão da empresa e funcionar como o balizamento do caminho da visão. • Funcionalmente, os objetivos precisam ser transformados em metas, que são fragmentos de um objetivo. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas: • Objetivo estratégico – indica as estratégias e os meios para alcançar a visão. Além disso, explicita o que é crítico para o seu sucesso • Metas – é o nível de desempenho ou taxa de melhoria necessária para o sucesso da organização 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas: • A sigla S.M.A.R.T. para a definição de objetivos já é bastante conhecido. • O problema é quando se conhece somente a tradução de cada letra, mas não se desenvolve um raciocínio mais amplo do que realmente significa o conceito. ➢ S – Specific (Específico) ➢ M – Measurable (Mensurável) ➢ A – Attainable (Atingível) ➢ R – Realistic (Realista) ➢ T – Timely (Em Tempo) 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas: • A sigla S.M.A.R.T. para a definição de objetivos já é bastante conhecido. • O problema é quando se conhece somente a tradução de cada letra, mas não se desenvolve um raciocínio mais amplo do que realmente significa o conceito. ➢ S – Specific (Específico) ➢ M – Measurable (Mensurável) ➢ A – Attainable (Atingível) ➢ R – Realistic (Realista) ➢ T – Timely (Em Tempo) 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas – devem ser: ▪ Claros. ▪ Específicos. ▪ Mensuráveis. ▪ Coerentes entre si. ▪ Apresentados por escrito. ▪ Desafiadores (gerando motivação para os colaboradores), porém, viáveis. ▪ Realistas (atrelados aos pontos fortes e fracos da organização, bem como alinhados com a análise ambiental). Fonte: CHURCHILL, G. A. Marketing. São Paulo: Saraiva, 2000. OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 2001. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos e metas: • Os objetivos precisam ser transformados em metas que permitem melhor distribuição de tarefas, um melhor acompanhamento dos objetivos propostos e um foco para a motivação individual. • Como são sinais balizadores das grandes linhas da empresa, os objetivos podem ser distribuídos em vários “temas”: ➢ Qualidade; ➢ Produção/Operacional; ➢ Marketing e Vendas; ➢ Financeiras; ➢ Recursos Humanos. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Definição de objetivos - exemplo: OBJETIVO I DESENVOLVIMENTO Assegurar o crescimento a longo prazo e EXPANDIR a participação no mercado global OBJETIVO II QUALIDADE Garantir a satisfação do cliente, pela melhoria contínua e inovação de produtos/processos OBJETIVO III RECURSOS HUMANOS Aumentar a produtividade e fortalecer o trabalho em equipes, com treinamento constante e plena comunicação OBJETIVO IV RENTABILIDADE Remunerar com taxa de alta atratividade o capital investido na expansão do negócio VISÃO DE FUTURO “Seremos os líderes de desempenho em nossa área de atuação, oferecendo produtos e serviços de alto valor agregado aos nossos clientes, propiciando um retorno superior aos nossos acionistas e colaboradores.” 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias “Estratégias são as ações ou caminhos mais adequados a serem executados para alcançar os objetivos, desafios e metas da empresa”. (OLIVEIRA, 2007:84). Cada empresa terá uma estratégia específica, de acordo com os seus objetivos, competências e recursos disponíveis. Formulação das Estratégias Plano de Ação Como poderemos chegar lá? 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Hoje Futuro Objetivos Propósito da Organização: “O que queremos ser?” Ambiente Externo: “O que nos é permitido fazer?” Capacitação: “O que sabemos fazer?” Estratégias: “O que nós vamos fazer?” 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Tática: “meio pelo qual uma estratégia é implementada”. (ETZEL, 2001:55). • “Tática é a ação, procedimento e manobra - conjunto de elementos que entram nas batalhas competitivas vencedoras. As decisões táticas referem-se a toda variedade de decisões funcionais cotidianas que os gerentes tomam na organização.” (CRAIG e GRANT, 1999:17). ▪ A tática volta-se a um período menor e é específica. ▪ Exemplo: (adaptado de ETZEL, 2001:55) ▪ Objetivo: Ampliar as vendas em 10% até 2011. ▪ Estratégia: Concentrar os esforços de vendas para mulheres entre 30 e 45 anos. ▪ Tática: Investir em anúncios na revista Cláudia. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias ▪ Estratégicas: ▪ Muito relevantes para a organização. ▪ Envolve maior quantidade de recursos. ▪ Difíceis de serem revertidas. ▪ Período de tempo maior. ▪ Implementação complexa. ▪ Ex.: Ampliar as atividades para o mercado externo. ▪ Táticas: ▪ Visa melhorar uma estratégia. ▪ Menor quantidade de recursos envolvidos. ▪ Implementação mais simples. ▪ Revertida mais facilmente. ▪ Ex.: Aumentar o preço do produto para um segmento 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias ▪ As estratégias são decorrentes da avaliação de: ▪ Missão, Visão e Valores da empresa. ▪ Análise ambiental (ameaças e oportunidades). ▪ Análise interna (pontos fortes e fracos). ▪ Concorrentes. ▪ Cenários. ▪ Objetivos e Metas. ▪ Considerar os recursos disponíveis. ▪ Exige criatividade e intuição. • Questionar: “Que destino devo dar para a empresa e como devo estabelecer este destino?” (OLIVEIRA, 2001:193). 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias ▪ As estratégias mais adequadas são aquelas que: ▪ Ofereçam vantagem competitiva. ▪ Sejam adequadas aos interesses da Alta Administração. ▪ Levem ao alcance dos objetivos. ▪Gerem grandes resultados, com os menores riscos. ▪ Empreguem os recursos da empresa de maneira eficiente. ▪ Forneçam sinergias entre si. • AS ESTRATÉGIAS DEVEM SER INOVADORAS. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias • Há diversas formas para auxiliar as organizações no processo de definir suas estratégias. Duas dessas ferramentas são a ideia de: ➢ ciclo de vida do produto e ➢ matriz de crescimento e participação no mercado (BCG). 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Ciclo de vida do produto É uma ferramenta usada para selecionar estratégias, tendo por base a ideia de que os produtos nascem, amadurecem e eventualmente morrem. Receita Introdução Crescimento Maturidade Declínio Volume de vendas Custos Unitários Quantidade $ 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias • Matriz de crescimento e participação no mercado (BCG) • Baseada no estudo desenvolvido pela Boston Consulting Group (BCG) esta técnica permite classificar as unidades de negócios ou produtos de acordo com a sua participação no mercado e a taxa de crescimento do mercado em que atuam. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias M at ri z – B .C .G . 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Estrelas Participação elevada em mercados com alta taxa de crescimento Alta lucratividade Ex.: Sony - DVD Interrogação Pequena participação em mercados com alta taxa de crescimento Retorno incerto Ex.: empresas.com Vacas Leiteira Participação elevada em mercados estabilizados Ganham dinheiro sem grandes investimentos Ex.: Cimento Abacaxi Pequena participação em mercados com pequenas taxas de crescimento Não ganham dinheiro para sobreviver Ex.: Locadora de vídeo 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Categoria do Negócio Impulso da Participação no Mercado Lucratividade do Negócio Investimento Requerido Fluxo de Caixa Líquido Estrela Manter / Crescer Alta Alta Perto de zero ou levemente negativo Vaca Leiteira Manter Alta Baixa Altamente Positivo Ponto de Interrogação Crescer / Colher / Despojar Zero ou negativa Baixa ou negativa Muito Alta Desinvestimento Altamente Negativo Positivo Abacaxi Colher / Despojar Baixa ou negativa Desinvestimento Positivo 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Matriz de ANSOFF Segmentação Mercado-Produto e Alternativas de Crescimento Novas versões de um mesmo produto. Algo novo como o caso do AIrBnb Microsoft entra nos segmentos celulares e videogames Abrir novas filiais em outros locais 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Matriz de ANSOFF 1. Penetração de Mercado: Esse é o caso de produtos que já existem em mercados também já conhecidos. Com esses tipos de produtos, você está em um mercado competitivo e o objetivo principal vai ser ganhar Market Share. Nesse sentido, suas preocupações estarão mais voltadas à venda, fidelização e tudo mais que ajudar a se destacar, normalmente sem muita diferenciação de fato na oferta. Um exemplo típico de estratégia de penetração são novas versões de um mesmo produto! 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Matriz de ANSOFF 2. Desenvolvimento de Produto: Nesse cruzamento, você está em um mercado conhecido, mas lançou algo inteiramente novo. Os produtos que estão posicionados dessa maneira precisam de bastante dedicação em conseguir realmente gerar valor e, de maneira geral, são uma aposta de inovação do negócio, tendo o risco de nunca serem bem sucedidos. É importante que todas as empresas tenha alguns produtos com esse perfil, mas em um nível de risco aceitável. Um exemplo típico de estratégia de desenvolvimento de produto é o lançamento dos serviços de experiência do AirBnb. Em outras palavras, eles estão vendendo algo diferentes de hospedagem, mas ainda para viajantes! 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Matriz de ANSOFF 3. Diversificação: Esse é o quadrante no qual tanto o mercado quanto o produto é inteiramente novo. Nesse caso, os riscos são os maiores, assim como os retornos. Empresa novas tipicamente tem mais produtos esse quadrante, pois elas precisam inovar ou vão morrer. No entanto, também vemos empresas antigas e tradicionais precisando desse tipo de movimento para sobreviver no mercado e não ficaram ultrapassadas. Um bom exemplo de diversificação é a Microsoft que nos últimos anos entrou no mercado de computadores, celulares e videogames. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Matriz de ANSOFF 4. Desenvolvimento de Mercado: Esse último cruzamento acontece justamente quando você quer levar o seu produto que já funciona em um determinado mercado para outros. O grande objetivo nesse tipo de estratégia é criar relações e também entender profundamente as necessidades desse tipo de cliente. Um exemplo simples seria empresas que buscam novos mercados geograficamente como abrir outras filiais ou ir para outro pais. Um conhecido nosso que tem essa estratégia é o Uber. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias • Acompanhamento e controle da estratégia • A formulação e a implementação da estratégia são complementadas pelas atividades de monitoramento. • O monitoramento, que consiste em acompanhar e avaliar a execução da estratégia, deve ser feito com base nos mesmos indicadores utilizados para elaborar o plano estratégico. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias • Estratégias genéricas. Segundo Porter, existem dois tipos básicos de vantagem competitiva que a organização pode possuir: baixo custo e diferenciação. • Vantagens de custo ou de diferenciação originam-se da habilidade da organização de lidar com as cinco forças melhor que seus rivais; • Os dois tipos de vantagem competitiva combinados (baixo custo e diferenciação), conduz a uma terceira estratégia genérica: enfoque (em custos ou em diferenciação) 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias • Estratégias genéricas – Porter. Liderança no Custo Ex: TV CCE Diferenciação Ex: TV SONY Enfoque no Custo Ex: Citycol Enfoque na Diferenciação Ex: BMW Custo mais Baixo Diferenciação Vantagem Competitiva E s c o p o C o m p e ti ti v o 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias • Estratégias genéricas – Porter. Segmentação do mercado por classe econômica. Classe A Escopo Amplo Ex: SONY Escopo Estreito Ex.: BMW Escopo Estreito Ex.: Citycol Escopo Amplo Ex.:CCE 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Estratégias de LIDERANÇA EM CUSTO • A organização, com um escopo amplo, estabelece que será a de menor custo na indústria. • Fontes de vantagens de custo: economias de escala; propriedade de tecnologia; acesso preferencial a matérias-primas; vendade produtos padronizados; • Para alcançar esta liderança a empresa deve encontrar e explorar todas as fontes de vantagens de custo e obter preços para seus produtos na média da indústria; 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Estratégias de LIDERANÇA EM CUSTO • Se o produto do líder de custo não for percebido como comparável ou aceitável pelos clientes, será forçado a dar descontos maiores de preços para poder competir e sua vantagem de custo será anulada; • A lógica dessa estratégia requer que a organização seja a líder de custo, e não uma das várias organização competindo por esta posição. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Estratégias de ENFOQUE • Esta estratégia está baseada na escolha de um escopo competitivo mais restrito dentro da indústria. A organização escolhe um segmento ou um grupo de segmentos numa indústria e customiza sua estratégia para servi-los, em detrimento de outros. • Baseada em Custos: explora diferenças no comportamento de custos em alguns segmentos; Baseada em Diferenciação: explora as necessidades especiais dos clientes em segmentos específicos; 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Estratégias de ENFOQUE • Esta estratégia assume que os segmentos escolhidos são muito mau servidos pelos competidores – (atuam num escopo amplo do mercado); • A organização deve se dedicar exclusivamente ao segmento escolhido e, assim, obter vantagem competitiva; se esse segmento não for atrativo e diferente de outros segmentos, a estratégia de enfoque não será um sucesso. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Estratégias de DIFERENCIAÇÃO • A organização seleciona um ou mais atributos que muitos clientes percebem como importante, e de forma única, se posiciona para atender essas necessidades. A recompensa por esta singularidade é um prêmio no preço que excederá o custo extra incorrido por ser única. • A diferenciação pode estar baseada: na própria característica do produto ou serviço; no sistema de distribuição; na abordagem de marketing; nos serviços associados ao produto; 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Estratégias de DIFERENCIAÇÃO • Sua posição de custo não pode ser ignorada, pois seu prêmio de preço poderá ser anulado. • Ao contrário da liderança de custo, pode haver mais de uma organização de sucesso com a estratégia de diferenciação numa indústria, mas isto exige que haja um número suficiente de atributos amplamente valorizados pelos clientes. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – formulação de estratégias Estratégias COMPETITIVAS e As funções empresariais. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Delineamento das Estratégias POSICIONAMENTO liderança por $ MISSÃO o que fazer e para quem? Como? VALORES como devemos nos comportar? onde queremos chegar? VISÃO INVESTIMENTO ? desenvolvimento crescimento POSTURA manutenção sobrevivência SUPORTE • RH • Métodos • Dinheiro • Infra-estrutura COMPETITIVAS • P&D • Produção • Marketing • apoio Adm./Fin. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Estratégias cooperativas - Alianças Fatos motivadores de uma aliança estratégica • Acesso a recursos • Acesso a mercados • Redução de custos • Fortalecimento competitivo • Desenvolvimento conjunto • Mercado • Produto • Padrões 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Estratégias cooperativas - Alianças 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Estratégias cooperativas – Fusões e Aquisições • Busca • Aumentar o potencial competitivo no mercado • Diminuir competição do mercado • Fusão ou Aquisição? • Aspectos críticos • Integração cultural • Aprovações legais • Focos de poder e controle • Integração de operações • Retenção de talentos 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – plano de ação As vias operacionais mais comuns para a implementação da estratégia são: ❖ O Programa de Objetivos; ❖ O conjunto de Macro ações; ❖ Os Projetos Estratégicos; ❖ Os indicadores de desempenho; ❖ O plano de metas; ❖ Os planos de ações; ❖ Cronogramas; ❖ Orçamentos Formulação das Estratégias Plano de Ação Como poderemos chegar lá? 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – plano de ação • Programa de Macro ações Estratégicas: Expressa como os objetivos serão atingidos dentro dos limites estabelecidos pela política da organização e pelas escolhas estratégias. • Projetos Estratégicos: Iniciativas específicas, de grande magnitude e efeito duradouro, com início, meio e fim previstos no horizonte temporal do plano estratégico, que exigem gerenciamento diferenciado e prioridade de alocação de recursos. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – plano de ação • Plano de Metas Define os alvos quantificados, com prazos e valores. As metas são as etapas necessárias para se atingir os objetivos da organização, segundo a estratégia aprovada. • Orçamento Estratégico Identificação, dimensionamento e alocação de recursos (humanos, físicos e financeiros), tendo em vista a realização do Plano Estratégico. Reúne, de um modo geral, os principais investimentos e empreendimentos da Instituição. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – plano de ação O plano de ação auxilia estabelecer períodos de tempo para observação e acompanhamento das atividades e os resultados requeridos para atingir um objetivo específico e a implementação de uma solução. Descrição do Objetivo: Meta: Plano de Ação: Recursos Início Fim $ Prazos Ações Resultados Esperados Responsável 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Como poderemos chegar lá – plano de ação - exemplo Projeto Estratégico : Promover o crescimento dos colaboradores Plano de Ação ....... : Plano de capacitação Responsável .......... : Gerente RH 2010 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago O QUE QUEM COMO Levantar necessidades das áreas gerentes checklist 2011 Definir prioridades gerentes contra PE Preparar material didático supervisores p&d, benchmark Identificar parceiros p/instrução gerente RH pesq. mercado Estabelecer plano de cursos gerentes 5W1H Ministrar treinamentos supervisores manual instrutor Avaliar treinamentos RH ficha avaliação Acompanhar resultados obtidos gerentes aval. desemp. Sistematizar processo gerente RH padrão sistema 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento Como saberemos que chegamos? Controle Empresa Negócios Processos Indicadores Empresariais Indicadores de Negócios Indicadores de Processos 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento- Como medir? Usando o BSC (Balanced Scorecard) Indicadores Balanceados de desempenho Processo de gestão, baseado na utilização de indicadores de desempenho, organizados e articulados de maneira lógica, que retratem a performance passada e norteie o desempenho futuro da organização. 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle Pelo BSC Estrutura Cliente “Para atingir nossa visão, como devemos aparecer para nossos Clientes?” O b je ti v o s M ed id a s In ic ia ti v a s A lv o s Processos de Negócio “Para satisfazer aos Acionistas e Clientes, em que Processos internosdevemos ser excelentes? “ O b je ti v o s M ed id a s In ic ia ti v a s A lv o s Aprendizado e Crescimento “Para atingir nossa visão, como devemos sustentar nossa habilidade de mudar e melhorar?” O b je ti v o s M ed id a s In ic ia ti v a s A lv o s Visão e Estratégia Financeiro “Para sermos bem sucedidos financeiramente, como devemos aparecer para nossos Acionistas? “ O b je ti v o s M ed id a s In ic ia ti v a s A lv o s 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento – Estrutura do BSC Pessoas, Tecnologia, Inovação Processos Internos Mercado, Clientes Resultados Financeiros 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento – Objetivos do BSC Traduzir visão e estratégia. Comunicar objetivos Estabelecer metas e alinhar iniciativas Melhorar o feedback e o aprendizado 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento – Indicadores do BSC Dimensão Financeira • Rentabilidade sobre o patrimônio líquido • Valor econômico agregado • Liquidez corrente • Crescimento da receita • Margem bruta • Geração de caixa • Vendas Mercado e Clientes • Participação no mercado • Imagem • Conhecimento • Fidelidade • Insatisfação • Satisfação • Reclamações dos Clientes • Relacionamento 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento – Indicadores do BSC Processos Internos • Conformidade do serviço em relação ao padrão • Produtividade • Eficiência operacional • Conformidade do processo crítico • Variabilidade do processo crítico • Flexibilidade • Desperdício • Qualidade do planejamento • Qualidade resultante do processo crítico de apoio • Eficácia do Sistema de Qualidade 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento – Indicadores do BSC Aprendizado e Crescimento • Volume de treinamento • Avanço na carreira • Equidade de remuneração • Bem-estar • Reconhecimento • Segurança • Participação • Retenção de pessoas chave • Conhecimento/Habilidade • Satisfação • Comprometimento • Competência • Poder • Melhoria contínua e produtividade • Eficácia de treinamento 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento – Estrutura e Terminologia aplicada no BSC Terminologia do BSC Aprendizado e Crescimento Alinhamento dos colaboradores chaves Processos internos Mercado Financeira Preparação do processos chaves Clientes e novos clientes Faturamento, Lucratividade ESTRUTURA Objetivos Indicadores Metas Iniciativas O que deve ser alcançado Como serão medidos e acompanhado os objetivos As taxas de melhoria Planos de ações- chave 3.2 CONTEÚDO – Metodologias e técnicas Controle ou monitoramento – projetos e planos de ação ORÇAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO OBJETIVOS ESTRATÉGICOS VISÃO DE FUTURO NEGÓCIO / MISSÃO CRENÇAS & VALORES AMEAÇAS OPORTUNIDADES ANÁLISE EXTERNA PONTOS FORTES PONTOS FRACOS ANÁLISE INTERNA PROJETO A PROJETO B PROJETO C PROJETO D PROJETO E PROJETO n . . . 5 W 2 H PLANO ESTRATÉGICO PROJETOS ESTRATÉGICOS 3.3 Uso da Matriz de SWOT Análise de SWOT • Faz parte do planejamento estratégico de uma organização. • Usa-se o SWOT apenas após a determinação da missão, das metas & objetivos da organização. • Pode ser feita por indivíduos ou por equipes. • Inicia-se a partir dos dados da análise ambiental 3.3 Uso da Matriz de SWOT Benefícios da Análise de SWOT • Simplicidade: pode ser conduzida sem treinamento ou habilidades técnicas extensivas • Custos Menores: sua simplicidade elimina a necessidade e as despesas envolvidas no treinamento formal • Flexibilidade: pode ser desempenhada com ou sem sistema de informações de marketing • Integração: habilidade de integrar e sintetizar tipos diversos de informações, quantitativas e qualitativas, de várias áreas da empresa • Colaboração: tem a habilidade de estimular a colaboração entre as áreas funcionais da empresa que são interdependentes, mas com pouco contato entre si 3.3 Uso da Matriz de SWOT Análise de SWOT OPORTUNIDADES Tendências sociais, econômicas, comerciais, tecnológicas e políticas com consequências positivas para a empresa. AMEAÇAS Tendências sociais, econômicas, comerciais, tecnológicas e políticas com consequências negativas para a empresa FORÇAS Recursos e habilidades superiores de que se dispõe para explorar oportunidades e minimizar ameaças. FRAQUEZAS Deficiências que inibem a capacidade de desempenho e devem ser superadas para evitar falhas. 3.3 Uso da Matriz de SWOT Análise de SWOT – forças e fraquezas potenciais • Forças Potenciais Internas • Recursos financeiros abundantes • Alguma competência distintiva • Bem conhecida como líder de mercado • Economia de escala • Tecnologia própria • Processos patenteados • Custos mais baixos • Boa imagem de mercado • Talento gerencial superior • Habilidades de marketing melhores • Qualidade de produto notável • Parcerias com outras empresas • Boa experiência em distribuição • Comprometida com os funcionários • Fraquezas Potenciais Internas • Falta de direção estratégica • Poucos gastos em P&D • Linha de produtos muito estreita • Distribuição limitada • Custos mais altos • Produtos desatualizados • Problemas operacionais internos • Imagem de mercado fraca • Experiência da administração limitada • Funcionários mal treinados 3.3 Uso da Matriz de SWOT Análise de SWOT – oportunidades e ameaças potenciais Oportunidades Potenciais Externas Crescimento de mercado rápido As empresas rivais são complacentes Mudanças nas necessidades/gostos dos consumidores Abertas aos mercados estrangeiros Uma empresa rival enfrenta dificuldades Encontrados novos usos do produto Boom econômico Desregulamentação Nova tecnologia Mudanças demográficas Outras empresas procuram alianças Alta mudança de marca Declínio de vendas em decorrência de um produto substituto Novos métodos de distribuição Ameaças Potenciais Externas Entrada de concorrentes estrangeiros Introdução de novos substitutos Ciclo de vida do produto em declínio Mudanças das necessidades/gostos dos consumidores As empresas rivais adotam novas estratégias Aumento da regulamentação Recessão Nova tecnologia Mudanças demográficas Barreiras ao comércio exterior Mal desempenho das empresas associadas 3.3 Uso da Matriz de SWOT Análise de SWOT – técnicas • As informações devem ser recentes e isentas. • As fontes devem ser idôneas e desprovidas de viés. • Todos os participantes devem conhecer os conceitos envolvidos. • Pode ser desejável incluir as visões de pessoas de fora da organização. • Pode-se utilizar brainstorming, focus groups, entrevistas, pesquisas, etc. • Deve estar baseado nas percepções dos consumidores/clientes, não apenas nas percepções dos gerentes/gestores. 3.3 Uso da Matriz de SWOT Análise de SWOT – técnicas • Deve servir como catalisador para estruturar a geração das estratégias de marketing que produzirão os resultados desejados. • Os conceitos do SWOT não devem ser considerados em termos absolutos (tudo depende do ambiente): • Uma oportunidade também pode ser uma ameaça. • Um ponto fortepode ser um ponto fraco em outro contexto. 3.3 Uso da Matriz de SWOT Análise de SWOT – técnicas • Quatro Tarefas Principais • Tarefa 1: Avaliação de Forças e Fraquezas • Tarefa 2: Equiparação de Forças e Oportunidades • Tarefa 3: Conversão de Fraquezas em Forças e de Ameaças em Oportunidades • Tarefa 4: Desqualificação das Fraquezas e ameaças que não podem ser transformadas 3.3 Uso da Matriz de SWOT Análise de SWOT – técnicas • Avaliação das forças e fraquezas da empresa envolve perceber além dos seus produtos atuais. • O gerente deve também avaliar os processos gerenciais da empresa que são importantes para atender às necessidades dos consumidores. • Isso envolve oferecer soluções para os problemas dos consumidores, em vez de produtos específicos FORÇAS AMEAÇAS OPORTUNIDADES FRAQUEZAS Conversão Combinação Minimizar / Evitar Combinação Minimizar / Evitar SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 4. CONCLUSÃO Podemos concluir que o planejamento estratégico é um planejamento de longo prazo, de responsabilidade dos níveis mais altos da Administração, que procuram se antecipar a fatores exógenos e internos à empresa, geralmente relacionados com as linhas de produtos ou mercados. Outras características: • envolve grande volume de recursos • decisões de difícil reversibilidade • nível de risco expressivo SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 4. CONCLUSÃO Todo planejamento estratégico é, posteriormente, desdobrado para outros níveis: o tático e o operacional. O planejamento tático tem a finalidade de otimizar parte do que foi planejado estrategicamente. Tem um alcance temporal mais curto em relação ao planejamento estratégico. Característica principal: É a implementação do plano estratégico (diretoria) pelos níveis gerenciais. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 4. CONCLUSÃO O planejamento operacional tem a finalidade de maximizar os recursos da empresa aplicados em operações de um determinado período (curto e médio prazos). Outras Características: • decisões mais descentralizadas • decisões mais repetitivas • decisão mais fácil de ser revertida do que a estratégica SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES 4. CONCLUSÃO Faz parte do planejamento operacional a definição de políticas e a elaboração / acompanhamento do orçamento. Políticas são guias de raciocínios que dão a direção e o sentido necessários para o processo de tomada de decisões repetitivas e são planejadas para assegurar a congruência de objetivos. Característica principal:
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