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Planejamento estratégico orientado para o mercado Edmundo Brandão Dantas Conceito de Planejamento Processo desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa. Eficiência Fazer as coisas da maneira adequada Resolver problemas Salvaguardar os recursos aplicados Cumprir seu dever Reduzir os custos Eficácia Fazer as coisas certas Produzir alternativas criativas Maximizar a utilização de recursos Obter resultados Aumentar o lucro Depende da capacidade da empresa de identificar oportunidades e necessidades do ambiente Depende da flexibilidade e adaptabilidade da empresa, visando usufruir dessas oportunidades e atender às necessidades identificadas no ambiente Efetividade Manter-se no ambiente de modo competitivo Apresentar resultados globais positivos ao longo do tempo, permanentemente Confusões comuns com Planejamento Previsão: esforço para verificar quais serão os novos eventos que poderão ocorrer, com base no registro de uma série de probabilidades Projeção: situação em que o futuro tende a ser igual ao passado, em sua estrutura básica Predição: situação em que o futuro tende a ser diferente do passado, mas a empresa não tem nenhum controle sobre seu processo e desenvolvimento Resolução de problemas: aspectos imediatos que buscam a correção de descontinuidades e desajustes entre a empresa e as forças externas que lhe sejam potencialmente relevantes Plano: documento formal que consolida as informações para o Planejamento Principais aspectos do Planejamento Não diz respeito a previsões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes Não é um ato isolado O processo de planejamento é muito mais importante do que seu produto final (que, normalmente, é o Plano) Princípios gerais do Planejamento Contribuição aos objetivos da empresa: visar aos objetivos máximos da empresa Precedência do planejamento: função administrativa que vem antes da organização, direção e controle Penetração e abrangência: pode provocar modificações nas características e atividades da empresa (pessoas, tecnologia e sistemas) Maior eficiência, eficácia e efetividade: procura maximizar os resultados e minimizar as deficiências Princípios específicos do Planejamento Planejamento é participativo: o papel dos responsáveis pelo planejamento, além de sua elaboração, é facilitar o processo de sua elaboração pela própria empresa Planejamento é coordenado: todos os aspectos envolvidos devem ser projetados para atuar interdependentemente Planejamento é integrado: os vários escalões da empresa devem ter seus planejamentos integrados Planejamento é permanente: nenhum plano mantém seu valor com o tempo Benefícios do planejamento Utilização eficaz dos recursos. Aumento do conhecimento sobre os potenciais. Percepção de novas oportunidades e riscos e sensibilidade frente a problemas futuros. Criação de comprometimento entre todos os agentes envolvidos. Determinação de responsabilidades e prazos, viabilizando os controles. Definição dos fatores de diferenciação. Relacionamentos PESSOAS SOCIEDADE RECURSOS SERVIÇOS Qualidade Motivação Capacidade- Direcionamento Viabilidade Conteúdos do planejamento Análise de Necessidades e Oportunidades Visão de Futuro / Missão Estratégias /Objetivos Metas/Cronograma Planos de Ação por Área Tático / Financeiro Tipos de Planejamento Estratégico Tático Operacional Decisões estratégicas Planejamento Estratégico Decisões táticas Planejamento tático Decisões operacionais Planejamento operacional O planejamento estratégico relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para alcançá-los, que afetam a empresa como um todo. O planejamento tático relaciona-se a objetivos de mais curto prazo e com estratégias e ações que, geralmente, afetam somente parte da empresa. Tipos de planejamento Tipos de planejamento Nível Organizacional Tipo de Planejamento Conteúdo Tempo Amplitude Institucional Estratégico Genérico e sintético Longo prazo Macroorientado. Aborda a organização como um todo. Intermediário Tático Menos genérico e mais detalhado Médio prazo Aborda cada unidade organizacional em separado. Operacional Operacional Detalhado e analítico Curto Prazo Microorientado. Aborda cada operação em separado Planejamento estratégico Processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se obter a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada. (Restrito aos escalões superiores) Planejamento tático Processo administrativo que visa otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. (Restrito aos escalões intermediários) Planejamento operacional Processo administrativo que proporciona a formalização, através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas – planos de ação ou planos operacionais. (Restrito aos escalões inferiores) Ciclo básico dos 3 tipos de Planejamento Planejamento estratégico da empresa Análise e controle dos resultados Análise e controle dos resultados Análise e controle dos resultados Planejamentos táticos da empresa Planejamentos operacionais das unidades organizacionais Consolidação e interligação dos resultados Conteúdo do planejamento operacional Recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação Procedimentos básicos a serem adotados Produtos ou resultados finais esperados Prazos estabelecidos Responsáveis por sua execução e implantação Desenvolvimento de planejamentos táticos Planejamento estratégico Planejamentos táticos Planejamentos operacionais Resultados esperados pelas unidades organizacionais Resultados apresentados pelas unidades organizacionais Mercadológico Financeiro Recursos Humanos Produção Outros Retroalimentação e avaliação Diferenças entre os tipos de planejamento Discriminação Planej. estratégico Planejamento tático Prazo Mais longo Mais curto Amplitude Mais amplo Mais restrito Riscos Maiores Menores Atividades Fins e meios Meios Flexibilidade Menor Maior Discriminação Planejamento tático Planej. operacional Prazo Mais longo Mais curto Amplitude Mais amplo Mais restrito Riscos Maiores Menores Atividades Meios Meios Flexibilidade Menor Maior Conceitos importantes Planejamento estratégico: processo que mobiliza a empresa para escolher e construir o seu futuro Negócio: entendimento do principal benefício esperado pelo cliente Missão: razão de existir da empresa no seu negócio Princípios ou valores: balizamentos para o processo decisório e o comportamento da empresa no cumprimento de sua missão Conceitos importantes Análise do ambiente: conjunto de técnicas que permitem identificar e monitorar permanentemente as variáveis competitivas que afetam o desempenho da empresa Visão: explicitação do que se visualiza para a empresa Objetivos: resultados que a empresa precisa alcançar em prazos determinados para concretizar sua visão, sendo competitiva no ambiente atual e no futuro Estratégia competitiva: o que a empresa decide fazer e não fazer, considerando o ambiente, para concretizar a visão e atingir os objetivos, respeitando os princípios, visando cumprir a missão no seu negócio Planejamento estratégico Metodologia NEGÓCIO MISSÃO PRINCÍPIOS ANÁLISE DO AMBIENTE VISÃO OBJETIVOS ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS O negócio da empresa Entendimento do principal benefício esperado pelo cliente Por que é estratégico entender o negócio da empresa O cliente compra benefícios, não produtos ou serviços É fundamental entender o que o cliente quer O negócio ajuda a focar no diferencial competitivo O negócio orienta os investimentos O negócio orienta o marketing O negócio orienta o treinamento O negócio orienta o posicionamento estratégico O negócio orienta a terceirização Onegócio ajuda a identificar quem é concorrente O negócio ajuda a conquistar mercado O negócio ajuda a criar mercado futuro O negócio evita a miopia estratégica Etapas para se definir o negócio de uma empresa IDENTIFICAÇÃO DO NEGÓCIO ATUAL CHECAGEM DA CONSISTÊNCIA DO NEGÓCIO ADEQUAÇÃO DO NEGÓCIO À ÉPOCA EM QUE SE VIVE Identificação do negócio atual Quem é mesmo o seu cliente? Qual o benefício que o seu cliente efetivamente procura ao comprar ou usar seu produto ou serviço? Quem são e quais serão nossos clientes? Checagem da consistência do negócio atual TENDÊNCIAS RELEVANTES PARA O SÉCULO XXI Globalização da concorrência Capital intelectual valendo mais do que o capital financeiro Vistualização do mundo Diferenciação pela inovação Tempo valendo mais do que o dinheiro Crescente consciência ambiental Padronização de produtos Concentração de empresas Crescente violência social Aumento do trabalho sem vínculo empregatício Aumento da informalidade nas empresas Crescente desregulamentação Valorização do indivíduo Valorização da qualidade de vida Adequação do negócio à época em que se vive Evite a miopia Pergunte e ouça (sempre) o cliente Abra o foco da lente Use “farol alto” Não basta definir, é preciso divulgar A missão da empresa Razão de existir da empresa no seu negócio Por que é estratégico que todos entendam a missão da empresa? A missão orienta a “partida” A missão evita a armadilha do sucesso A missão funciona como farol alto A missão atrai, motiva e retém talentos A missão orienta a formulação de objetivos A missão ajuda a aumentar a produtividade Etapas para se definir a missão de uma empresa IDENTIFICAÇÃO DA MISSÃO ATUAL CHECAGEM DA CONSISTÊNCIA DA MISSÃO ATUAL ADEQUAÇÃO DA MISSÃO À ÉPOCA EM QUE SE VIVE Identificação da missão atual O que faz a sua empresa? Como ela faz? Onde ela faz? Com que responsabilidade social? Checagem da consistência da missão atual TENDÊNCIAS RELEVANTES PARA O SÉCULO XXI Globalização da concorrência Capital intelectual valendo mais do que o capital financeiro Vistualização do mundo Diferenciação pela inovação Tempo valendo mais do que o dinheiro Crescente consciência ambiental Padronização de produtos Concentração de empresas Crescente violência social Aumento do trabalho sem vínculo empregatício Aumento da informalidade nas empresas Crescente desregulamentação Valorização do indivíduo Valorização da qualidade de vida Adequação da missão à época em que se vive O que a empresa deverá fazer? Como deverá fazer? Onde deverá estar fazendo? Com que responsabilidade social deverá atuar? Dicas para a construção da missão A missão deve ser a carteira de identidade da empresa A missão deve explicitar o negócio da empresa A missão deve ser concisa e objetiva A missão, depois de explicitada, deve ser detalhada Não basta explicitar, é preciso divulgar Não basta divulgar, é preciso fazer acontecer Princípios (ou valores) da empresa Balizamentos para o processo decisório e o comportamento da empresa no cumprimento de sua missão. Devem responder à seguinte pergunta: “a que fatores você atribui o sucesso de sua empresa?” Por que é importante que a empresa tenha princípios Os princípios criam diferencial competitivo Os princípios balizam o processo decisório Os princípios orientam o comportamento Os princípios balizam as estratégias Os princípios orientam o recrutamento, a seleção e o treinamento Os princípios fundamentam a avaliação Etapas para explicitar os princípios de uma empresa IDENTIFICAÇÃO E EXPLICITAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CHECAGEM DA CONSISTÊNCIA DOS PRINCÍPIOS ADEQUAÇÃO DOS PRICÍPIOS À ÉPOCA EM QUE SE VIVE Identificação e explicitação dos princípios Que temas irão efetivamente balizar o processo decisório e o comportamento de toda a equipe? Um número exagerado de princípios pode dificultar a utilização prática dos princípios Os princípios só serão úteis se forem efetivamente praticados por todos na empresa Para que sejam praticados, os princípios devem ser assimilados Os princípios devem ser poucos e redigidos de forma clara e concisa Alguns temas são mais aplicáveis a certos tipos de empresas em função do setor em que atuam Checagem da consistência dos princípios A checagem deve ser realizada para todos os princípios identificados e explicitados na 1ª etapa, à luz de todas as tendências relevantes Adequação dos princípios à época em que se vive TENDÊNCIAS RELEVANTES PARA O SÉCULO XXI Globalização da concorrência Capital intelectual valendo mais do que o capital financeiro Vistualização do mundo Diferenciação pela inovação Tempo valendo mais do que o dinheiro Crescente consciência ambiental Padronização de produtos Concentração de empresas Crescente violência social Aumento do trabalho sem vínculo empregatício Aumento da informalidade nas empresas Crescente desregulamentação Valorização do indivíduo Valorização da qualidade de vida Dicas para tornar os princípios praticáveis e críveis Torne inesquecíveis os princípios (usar acrósticos, por exemplo). Ex.: McDonald´s: QSLV (Qualidade, Serviço, Limpeza, Valor) Detalhe os princípios, a fim de deixá-los o mais transparente possíveis Não basta explicitar, é preciso divulgar Não basta divulgar, é preciso praticar Análise do ambiente “Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, perderemos todas as batalhas.” Sun Tzu A Arte da Guerra O que é a análise do ambiente Conjunto de técnicas que permitem identificar e monitorar permanentemente as variáveis competitivas que afetam o desempenho da empresa Por que é importante analisar o ambiente “Saber quais são as megatendências e acompanhá-las de perto é hoje um requisito essencial a todos aqueles que buscam excelência de resultados e não somente sobrevivência”. (John Naisbitt) “Em épocas turbulentas as empresas não podem pressupor que o amanhã será sempre uma extensão do presente. Pelo contrário, devem administrar visando mudanças que representem oportunidades e ameaças”. (Peter Drucker) “As mudanças são a única certeza que temos” (Alvin Toffler) Por que é importante analisar o ambiente Porque a análise ambiental alimenta a dinâmica do processo de planejamento estratégico Porque a análise ambiental sintoniza a empresa com o futuro Porque a análise ambiental orienta a definição e atualização da visão, dos objetivos e das estratégias competitivas Como analisar e monitorar o ambiente 1ª Etapa: definir a abrangência do ambiente: levando em conta o negócio, a missão e os princípios da empresa, além do horizonte do plano estratégico 2ª Etapa: Definir o que analisar do ambiente: Quem é mesmo o nosso cliente? Quais são os nossos concorrentes? Quais são os públicos relevantes de nossa empresa? Quais são as nossas competências competitivas? Como funciona a cadeia de agregação de valor da nossa empresa? Como analisar e monitorar o ambiente Como funciona a cadeia de agregação de valor da empresa? Quem lidera, quem dita o ritmo e direciona a cadeia de agregação de valor? O atual posicionamento competitivo da empresa na cadeia de agregação de valor é o mais estratégico? Qual seria o melhor posicionamento? Podemos e devemos mudar? Ou devemos sair? A Cadeia de Agregação de Valor INFRA-ESTRUTURA DA EMPRESA A Cadeia de Agregação de Valor “É uma reunião de atividades executadas para projetar, produzir, comercializar, entregar e sustentar o produto ou serviço”. (Michael Porter) “É o conjunto de atividades criadoras de valor, desde as fontes de matérias-primas básicas, passando por fornecedores de componentes, até o produto final entregue ao consumidor”. (Shank e Govindarajan). A Cadeia de Agregação de Valor Como construir naempresa Identificar a cadeia Atribuir custos Atribuir receitas e ativos de cada elo. Qual a utilização Detectar pontos fortes e fracos Detectar diferenças entre os custos variáveis dos concorrentes Detectar fontes de diferenciação Observar o comportamento dos custos Buscar reconfigurar a cadeia em razão do mercado A Cadeia de Agregação de Valor A análise da cadeia de valor é essencial para compreender o comportamento dos custos e as fontes de diferenciação e, assim determinar exatamente onde, na cadeia de valor do cliente, o valor pode ser aumentado ou os custos reduzidos. Depende de como a empresa gerencia sua cadeia de valor em relação aos seus concorrentes. Definir o cenário de referência para a empresa Quem será nosso cliente no futuro? Quais serão os nossos concorrentes no futuro? Como funcionará a nossa cadeia de agregação de valor no futuro? Que competência competitiva precisaremos desenvolver para ter sucesso no futuro? Levantar as informações relevantes sobre a empresa (perfil competitivo da empresa – p.208/209) Descrever o resultado da análise do ambiente Criar o radar do ambiente (manter-se ligado no ambiente). Os públicos relevantes da empresa Empresa Clientes Fornecedores Equipe Governo Mídia Concorrentes Distribuidores Acionistas Comunidade Outros A análise ambiental Ambiente Interno (SWOT) Pontos fortes Pontos fracos Ambiente Externo Situações Favoráveis Situações Desfavoráveis FOCO: Realizar a Visão SWOT e análise de cenários Situações Favoráveis Pontos Fortes Situações Desfavoráveis Pontos Fracos OPORTUNIDADES AMEAÇAS A Ç Õ E S A Ç Õ E S AMBIENTE EXTERNO AMBIENTE INTERNO Análise do ambiente interno Ambiente interno: avaliação da posição da empresa em seu setor - Análise de como a empresa está posicionada em seu mercado - Análise da empresa diante da concorrência - Análise da empresa em relação ao setor em que atua - Análise face ao ambiente geral da empresa Análise do ambiente externo Ambiente externo: avaliação das atratividades do mercado - Análise do mercado: motivações e necessidades do consumidor por segmento de mercado - Análise da concorrência: objetivos, desempenhos, estratégias, cultura, custos, forte e fracos - Análise setorial: atratividade do setor de negócios, fatores - chave para o sucesso, barreiras à entrada no setor para novos concorrentes, canais de distribuição possíveis, potencial de mercado, crescimento e ciclo de vida de produto/serviço - Análise ambiental: tecnologia disponível, ação do governo, fatores econômicos, culturais, sociais, demográficos, análise do cenário estratégico e análise de impacto Análise de cenários Ao usar a análise de cenário, os pesquisadores tentam tirar uma fotografia subjetiva de vários futuros possíveis Uma abordagem comum gera três diferentes retratos do futuro: otimista, pessimista ou realista (ou mais provável) Cada uma dessas abordagens apresenta uma situação consistente na qual vários eventos são analisados em termos de seus efeitos sobre elas e sobre o futuro Análise de cenários Quase sempre os cenários são desenvolvidos com vistas a estabelecer planos de contingência para o gerenciamento estratégico Esses planos indicam que reação se deve ter se um evento particular ocorrer A construção de cenários identifica relacionamentos de causa e efeito e então tira conclusões lógicas, da mesma maneira como os bons escritores de ficção científica fazem Geralmente, a análise de cenários é indicada para previsões de longo prazo Análise de cenários Análise conjuntural: Como estarão os principais direcionadores ao final do horizonte de planejamento? O aprofundamento da análise de cenários em relação ao futuro depende da indústria em que a empresa opera Nesse contexto, como estará a empresa ao final do horizonte de planejamento? Direcionadores São variáveis incontroláveis do meio ambiente externo, que exercem alguma influência sobre a empresa Podem ser do ambiente econômico, político, sócio-cultural, ecológico, tecnológico, governamental, concorrencial, entre outros Na prática, ao se fazer uma análise de cenários, trabalha-se com os direcionadores mais relevantes para a empresa Matriz de Oportunidades Setor Turismo Pontos Fortes Sit. Favoráveis DIRECIONADOR Estrutura solidificada na área de turismo (tradição) Uso de telemarketing ativo e receptivo Maior parte das vendas por 0800 Possui 44 canais de distribuição Portfólio de produtos variado Política Mudanças políticas positivas Ampliação de sua área de atuação Ampliação de sua área de atuação Ampliação de sua área de atuação Ampliação de sua área de atuação Atendimento a setores mais populares da sociedade Economia Turismo como alternativa para crescim. econômico Ampliação de sua área de atuação Busca de novos mercados / fidelização de clientes Busca de novos mercados / fidelização de clientes Ampliação de canais de distribuição Busca de novos mercados / fidelização de clientes Economia Meta da Embratur p/ 2003: 6,5 milhões de visitantes Conquista de novos clientes / ampliação da ocupação de seus hotéis Prospecção de novos clientes Prospecção de novos clientes Prospecção de novos clientes / ampliação de canais de distribuição Ampliação da base de clientes Economia Aumento do fluxo de turistas nacionais Ampliação da base de clientes / Economia de escala Ampliação da base de clientes Ampliação da base de clientes Ampliação da base de clientes Ampliação da base de clientes / Economia de escala Economia Aumento em receita cambial turística Incremento de receita / Prospecção de turistas estrangeiros Incremento de receita / Prospecção de turistas estrangeiros Incremento de receita / Prospecção de turistas estrangeiros Ampliação de canais de distribuição Incremento de receita / Prospecção de turistas estrangeiros Economia / Social Geração de 500 mil novos empregos até 2003 - - - Ampliação de canais de distribuição - Economia Incremento do setor de hotelaria Convênio com novos hotéis / Melhoria na qualidade de serviços Incremento de receita / Ampliação de sua área de atuação Incremento de receita / Ampliação de sua área de atuação Incremento de receita / Ampliação de sua área de atuação Incremento de receita / Ampliação da base de clientes Economia Fortalecimento do turismo interno Ampliação de sua área de atuação Ampliação de sua área de atuação Ampliação de sua área de atuação Ampliação de sua área de atuação Diversificação do atendimento Matriz de Ameaças Setor Turismo 1 Pontos Fracos Sit. Desfavoráveis DIRECIONADOR 29 canais da empresa não comercializaram o mínimo de 3 títulos por mês (1999/2002) Não utiliza o potencial das informações obtidas do Telemarketing Falta apoio no atendimento pessoal Atendente não vende apenas. Política Mercado inseguro e desconfiado na compra de e passagens aéreas Perda de mercado Dificuldade na criação de diferenciais Perda de mercado Perda de mercado / dificuldade na criação de diferencial Economia Redução de viagens dos argentinos para o Brasil Perda de mercado Dificuldade na criação de diferenciais - - Economia Representantes vêem o 0800 como concorrente Perda de mercado - Prejuízo na distribuição Prejuízo na distribuição Economia Agências vêem no título um concorrente: temem a queda na venda de pacotes Perda de mercado / receita Perda de mercado Falta de esclarecimento às agências / Prejuízo na distribuição Falta de esclarecimento às agências / Prejuízo na distribuição Economia Grau de endividamento das empresas aéreas - - - - Economia / Social O cliente é fiel ao agente, nem sempre à empresa Perda de mercado Prejuízo na distribuição Perda de mercado Prejuízo na distribuição Economia Representantes vêm o site como concorrente Perda de mercado - Prejuízo na distribuição Prejuízo na distribuição Economia Representantes estão viciados em modelo de distribuição que não condiz com a realidade empresarial Prejuízo na distribuição - Prejuízo na distribuiçãoPrejuízo na distribuição Esquema para formulação de cenários Construção de cenários A base para a construção de cenários é a análise SWOT O cenário é uma previsão do futuro baseada em fatos e dados (não é chute) O cenário deve ter no mínimo uma página e no máximo duas (a capacidade de síntese é importante) Todo cenário deve ser escrito com o verbo no futuro Todo cenário deve culminar com as estratégias que serão implementadas para aproveitar bem as oportunidades e neutralizar as ameaças identificadas na análise SWOT Cada estratégia deverá gerar ações que a viabilizem Todo cenário deve ser consistente com as políticas e normas práticas adotadas pela empresa As ações propostas no cenário e derivadas das estratégias devem ser factíveis de serem implementadas (não vale sonhar) Resumo da construção de cenários Visão É a explicitação do que se visualiza para a empresa Resume “o que se vai ser quando crescer” A visão pode funcionar como “sonho” ou “desafio estratégico”: Sonho: “Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças” (Disney) Desafio estratégico: “Conquistar o primeiro lugar no ranking, superando a RCA” (Sony) Sintetiza o grande objetivo da empresa no longo prazo “Mais do que nunca, ter uma visão voltada para o futuro é a diferença entre o sucesso e o fracasso”. (Peter Drucker) Benefícios gerados pela Visão Apóia a parceria empresa/empregado na construção do futuro (gera comprometimento e desafios) Promove a inovação, pois energiza a empresa e cria um ambiente propício ao surgimento de novas idéias Levanta uma “bandeira”, ou seja, mobiliza as pessoas para um objetivo comum Funciona como “bússola”: orienta as pessoas quanto ao futuro A visão reduz a dependência da empresa para com “gênios” e “líderes” Benefícios gerados pela Visão Tira a empresa da “zona de conforto”: facilita à empresa perceber a necessidade constante de correções de rumos Motiva e inspira a equipe, orientando e promovendo o êxito Orienta o planejamento quanto à sua atuação na cadeia produtiva, conduzindo-a a uma nova perspectiva, coletiva, sinérgica aos propósitos individuais de cada empresa Benefícios gerados pela Visão Orienta os objetivos: não basta a empresa ser orientada por objetivos: é fundamental ter a visão como referência maior Orienta os investimentos: ajuda a preparar a empresa para chegar ao futuro dentro de uma perspectiva de sucesso Benefícios gerados pela Visão Orienta a “virada” Mobiliza empregados e dirigentes para os Programas de Qualidade da empresa Complementa a Missão Diferenças entre Missão e Visão MISSÃO VISÃO Inclui o Negócio É o que se “sonha” no Negócio É a “partida” É aonde vamos É a “Carteira de Identidade” da empresa É o “passaporte” para o futuro Identifica “quem somos” Projeta “quem desejamos ser” Dá o rumo à empresa Energiza a empresa É orientadora É inspiradora Foco do presente para o futuro Focalizada no futuro Vocação para a “eternidade” É mutável, conforme os desafios Como definir a Visão da empresa A visão deve ser definida e focada no futuro A visão permite administrar a continuidade e a mudança ao mesmo tempo Deve requerer um desafio para a empresa como um todo, exigindo muitos anos de esforços para ser alcançada A visão precisa ter uma descrição viva, como se fosse um quadro pintado com palavras A visão deve ser clara (entendida de imediato) e inspiradora, levando a equipe a concentrar todos os talentos e recursos na efetivação do futuro visualizado Como saber se a Visão terá força suficiente? A visão fará as pessoas se moverem naquela direção? As pessoas continuarão a se mover mesmo sem os líderes atuais? A visão irá criar o nível necessário de comprometimento da equipe? Somente 1% do sucesso da empresa depende da visão; 99% dependem da adesão da equipe que a visão consegue gerar (pesquisa de Collins e Porras, feita na HP, 3M, Disney e P&G) Para que o sonho do empreendedor visionário ou da equipe seja transformado em realidade, a visão deve funcionar como desafio estratégico que irá mobilizar talentos, competências e recursos “Dar às pessoas comuns a chance de comprar as mesmas coisas que as pessoas ricas compram”. (Sam Walton) Estratégias para tornar realidade sua Visão Crescer sempre, a cada oportunidade Transformar funcionários em sócios Oferecer descontos diários Focalizar a empresa no futuro Ser ágil Modificar-se sempre diante de novos desafios Estratégias para tornar realidade sua Visão Motivar a equipe Ser criativo Explicitar a visão Divulgar a visão Criar comprometimento Ser flexível Ser persistente Objetivos São resultados que a empresa deve alcançar, em prazo determinado, para concretizar sua visão, sendo competitiva no ambiente atual e no futuro Um dos segredos da longevidade empresarial é a maior atenção à continuidade através da ênfase nos objetivos A carta de um soldado: pág. 261 (livro) Benefícios gerados pelos objetivos Detalham e quantificam a visão Orientam o processo decisório Fundamentam a avaliação de desempenho Orientam o Plano de Investimentos Atraem e mantêm talentos Levantam uma “bandeira” Tiram a empresa da “zona de conforto” Orientam a formulação das estratégias Como definir os objetivos da empresa Os objetivos devem: Ser desafiantes, mas viáveis Ter prazo definido Ser mensuráveis Ser coerentes entre si A definição dos objetivos ocorre em 4 etapas: Definição do horizonte dos objetivos Escolha dos temas: crescimento, participação de mercado, produtividade, qualidade, inovação e resultado econômico-financeiro Definição dos indicadores de desempenho, por tema Preenchimento do Painel de Controle dos objetivos Definição dos indicadores de desempenho por tema Crescimento: faturamento, em dólares ou reais, e/ou em unidades produzidas Participação de mercado: faturamento da empresa em relação ao faturamento do setor Produtividade: faturamento por funcionário Qualidade (interna e externa): Satisfação da equipe Satisfação do cliente Certificação ISO Premiação Definição dos indicadores de desempenho por tema Inovação: % do faturamento aplicado em P&D, quantidade de novos produtos/serviços lançados por ano, número de novas patentes registradas por ano Resultado econômico-financeiro: lucro líquido (receita líquida, patrimônio líquido) ou receita líquida (receita líquida), otimização de ativos, geração operacional líquida (de caixa), EVA (Economical Added Value) Cálculo do EVA 1a. maneira: EVA = LLAIR – (CMPC x Capital utilizado) 2a. maneira: EVA = (TR – CMPC) x Capital utilizado Em que: LLAIR = Lucro líquido após o I.R. CMPC = Custo médio ponderado do capital (custo de oportunidade = CDI Certificado de Depósito Interbancário) Capital utilizado = capital próprio TR = Taxa de retorno sobreo capital total investido Painel de Controle dos objetivos TEMAS Indicadores de desempenho Resultados Planejados Atual 1o. Ano 2o. Ano 3o. Ano 4o. Ano 5o. Ano Crescimento Faturamento Participação de mercado Faturamento Faturam. Setor Produtividade Faturamento Funcionário Qualidade Satisfação do cliente interno Qualidade Satisfa`’cão do cliente externo Qualidade Pontos no PNQP Inovação % do faturamento Aplicado em P&D Resultado Econômico-Financeiro LL/PL LL/RL EVA Processo de definição dos objetivos Não exagere: concentre-se no que é estratégico e essencial para a empresa Seja claro: não se atinge o que não se entende: Comece com um verbo de ação Especifique o resultado a ser alcançado Especifique a data-limite para o resultado a ser alcançado Seja o mais quantitativo possível, para permitir mensuração e posterior avaliação Especifique apenas “o que” e “quando”, não o como Não basta definir, e preciso divulgar Não caia na armadilha do crescimento: ao pensar em crescer, avalie a necessidade de capital de giro (NCG). calculada da seguinte forma: NCG = Contas a receber (valor bruto) + Estoques – Fornecedores a pagar (não vencidos)Não se esqueça que os objetivos são interdependentes Estratégias competitivas edmundod@terra.com.br Estratégia Estratégias – alternativas para se sair de um estado atual e se chegar a um estado futuro, dentro de uma perspectiva de sucesso Estratégias competitivas: Estratégias que diferenciam a empresa em relação à concorrência Constituem o que a empresa decide fazer e não fazer, considerando o ambiente para concretizar a visão e atingir os objetivos, respeitando os princípios, visando cumprir a missão no seu negócio Estratégia não é benchmarking nem reengenharia (e vice-versa); os dois não criam diferencial competitivo; apenas tendem a eliminar os lucros (Porter) Benefícios colhidos com a utilização de estratégias Apóiam a escolha de caminhos Criam diferenciais competitivos Orientam o marketing (e todas as demais funções empresariais) Orientam o recrutamento, a seleção e o treinamento Levantam “bandeiras” e motivam a equipe Orientam a cadeia de agregação de valor Orientam os investimentos Etapas na formulação das estratégias Formulação da estratégia propriamente dita Checagem da consistência das estratégias Priorização das estratégias Características das estratégias Devem considerar as tendências relevantes, bem como as análises do meio ambiente e de cenário Devem criar vantagem competitiva duradoura Devem ser compatíveis com os recursos Devem ser coerentes entre si Devem buscar o compromisso das pessoas Devem estar dentro do limite de risco aceito pela empresa Devem ser fundamentadas nos princípios da empresa Devem ser criativas e inovadoras Os objetivos e as estratégias Cada objetivo pode gerar uma ou mais estratégias. Para cada uma devem ser considerados: Dicas Características Tendências relevantes Oportunidades e ameaças Forças e fraquezas Cenários Temas Competências competitivas As estratégias podem ser polivalentes: servem para mais de um objetivo Temas para estratégias Virtualização Foco Inovação Internacionalização Clientelização Alianças estratégicas Terceirização Parceirização Diversificação Segmentação Diferenciação Precificação Distribuição Exportação Posicionamento Localização Custos Financiamento Verticalização Horizontalização Escala Checagem da consistência das estratégias São uma decisão? Consideram o ambiente e as tendências relevantes? Ajudam a concretizar a visão? Estão direcionadas a um ou mais objetivos? Respeitam os princípios? Ajudam a cumprir a missão dentro do negócio? Estão claras para todos os que as lerem? São de fato estratégias ou são ações? Criam vantagem competitiva duradoura? São viáveis e compatíveis com os recursos da empresa? São coerentes com as demais estratégias? Promovem o compromisso das pessoas envolvidas? Respeitam o limite de risco definido pela empresa? São criativas e inovadoras? Priorização das estratégias Retorno Impacto Reduzido Elevado Rápido Prioridade média Alta prioridade Demorado Baixa prioridade Prioridade média Ciclo de Vida de Produto Análise competitiva da indústria (Porter) Análise de portfólio (BCG) Estrelas – são os líderes em seus mercados. Necessitam inputs contínuos de dinheiro para manter suas altas taxas de crescimento. Vacas leiteiras – têm alto volume de vendas e baixos custos. Geram mais dinheiro do que necessitam. O excesso de dinheiro é usado para sustentar outras UEN. Pontos de interrogação – requerem grande quantidade de dinheiro simplesmente para manter sua posição e aumentar seu market share. O GP deve decidir se compensa investir dinheiro com vistas a torná-los líderes ou se é mais conveniente retirá-los do portfólio. Cães de estimação – podem prover dinheiro suficiente para se sustentarem, mas não constituem fonte substancial de fundos. Essa UEN estão sempre no processo de entrar em um mercado particular ou de serem retirados dele. Sua posição é abaixo da média. Alocação de recursos a cada UEN Uso de caixa (taxa de crescimento do mercado) Geração de caixa (participação relativa de mercado) A L T O B A I X O ALTA BAIXA ? Fluxo de caixa modesto ou ± Fluxo de caixa modesto ou ± Grande fluxo de caixa negativo Grande fluxo de caixa positivo Atratividade de mercado e posição competitiva (GE) - Classificação Força do negócio (penetração no mercado local, participação no mundo, crescimento da participação, etc.) Atratividade da indústria: Tamanho do mercado Crescimento Lucratividade -ETC. ALTA MÉDIA BAIXA FORTE MÉDIA FRACA Investir/crescer Seletividade/ganhos Desacelerar/abandonar Atratividade de mercado e posição competitiva (GE) - Estratégias ATRATIVIDADE DE MERCADO FORÇA DO NEGÓCIO Baixa Média Alta Forte Média Fraca PROTEGER A POSIÇÃO Investir para crescer o máximo Concentrar esforços para manter a força INVESTIR PARA CRESCER Desafiar pela liderança Crescer seletivamente nos pontos fortes Reforçar as áreas vulneráveis CRESCER SELETIVAMENTE Reforçar as forças limitadas Procurar meios de superar as fraquezas Retirar-se se não houver indicadores de crescimento sustentável CRESCER SELETIVAMENTE Investir fortemente nos segmentos mais atraentes Crescer em habilidade com os concorrentes Enfatizar a rentabilidade via aumento da produtividade SELETIVIDADE/ADMINISTRAR PARA O LUCRO Proteger os programas existentes Concentrar os investimentos em segmentos de boa rentabilidade e de riscos relativamente baixos EXPANSÃO LIMITADA OU DESACELERAÇÃO Procurar maneiras de expandir sem alto risco; caso contrário, minimizar os investimentos e racionalizar asoperações PROTEGER E REFOCAR Administrar os ganhos atuais Concentrar em segmentos atraentes Proteger forças ADMINISTRAR PARA O LUCRO Proteger a posição nos segmentos mais rentáveis Ampliar a linha de produtos Minimizar o investimento ABANDONAR Vender no momento certo para maximizar o capital investido Cortar os custos fixos e evitar investimentos Plano de Ação edmundod@terra.com.br A ação É a ponte entra a intenção e a realização A estratégia só tem sentido quando transformada em ação A ação tem, como exigência, a geração de resultados Significa passar do planejamento para o “fazejamento” 1º passo para planejar a ação: Criação das Forças-Tarefa (FT) dos objetivos A força-tarefa é responsável pela elaboração e implantação do Plano de Ação do Objetivo Dicas para a formação e atuação da FT: Cada objetivo deve ter uma FT específica Uma FT deve ter até 5 participantes As áreas da empresa que podem agregar valor ao objetivo dever estar representadas na FT O coordenador da FT é o principal responsável pelo objetivo A FT deve ter autonomia para formular e implantar o Plano de Ação, visando a execução do Objetivo A atuação da FT deve ser divulgada para toda a empresa 2º passo para planejar a ação: Elaboração do Cronograma do processo Cronograma do processo de planejamento estratégico Atividades Datas Formulação dos Planos de Ação Reunião de apresentação e compatibilização dos P.As Aprovação formal do Plano Estratégico e dos P.As Evento de lançamento do Plano Estratégico (PE) Reuniões mensais de acompanhamento do PE e P.As Atualização do Plano Estratégico Formulação de novos Planos de Ação 3º passo para planejar a ação: formulação dos Planos de Ação (PA) Os PA são detalhamentos das Estratégias O coordenador deve reunir as FT para detalhar as estratégias, sob a forma de ações, indicando: os resultados esperados os responsáveis os recursos adicionais necessários à implantação das ações o cronograma de implantação das ações O trabalho da FT deve ser participativo 3º passo para planejar a ação: formulação dos Planos de Ação (PA) Quanto ao resultado esperado, sugere-se registrar o que será obtido com a ação executada A escolha do responsável por determinada ação, deve levar em consideração o perfil e a competênciado escolhido para fazer a ação acontecer A FT deve concentrar seus esforços para considerar apenas os recursos adicionais necessários à execução da ação Ver formulário “Plano de Ação” (pág. 316/317 do livro) 3º passo para planejar a ação: dicas para formulação dos Planos de Ação (PA) Uma ação pode ser permanente, sem prazo de término, enquanto outras podem ser temporárias, com início e fim definidos Ações já em curso na empresa devem ser incluídas no PA para que sua implementação seja mais bem coordenada O coordenador da FT deve orientar os participantes para que selecionem as ações mais relevantes (que produzem maior impacto para atingir o objetivo) Além da seleção pela relevância, recomenda-se a concentração em um conjunto reduzido de ações para otimizar recursos e esforços 4º passo para planejar a ação: compatibilização dos Planos de Ação Cada FT elabora seu PA separadamente e, em seguida, os coordenadores das FTs se reúnem e apresentam seus PA, visando: Identificar as ações seqüenciais: aquelas que são pré-requisito para outra ação (levam a ajustes no cronograma) Identificar as ações idênticas: aparecem em 2 ou mais planos de ação (exigem que se defina quem tem mais competência para executar a ação e ajustes no cronograma) Ver “Formulário para compatibilização dos PA” (pág. 318) 5º passo para planejar a ação: assegurar recursos para as ações É o momento em que os Objetivos e Estratégias serão aprovados ou revistos, do ponto de vista financeiro Devem ser respondidas as seguintes perguntas: Quanto custa implantar a ação? Temos ou podemos captar esses recursos Objetivo viável é a interseção do que se quer com o que se pode A falta desse passo é o principal motivo de falha nos Planos Estratégicos 6º passo para planejar a ação: aprovação formal do PE e dos PA O conjunto do PE e dos PA deve ser formalmente aprovado A aprovação deve ocorrer em reunião especial da diretoria, que deve encaminhar ao Conselho de Administração, para nova aprovação formal No momento em que se obtém a aprovação formal, obtém-se também a garantia dos recursos para implantar o PE e os PA Como divulgar o Plano Estratégico Deve ser conhecido de todos os empregados da empresa, incentivando-os a participar da execução do planejamento Observar as matrizes de divulgação das pág. 322 e 323 do livro, para definir até que níveis os detalhes devem ser divulgados O esforço de divulgação tem como objetivo a busca de COMPROMISSO pelos diversos níveis da empresa (palavra-chave do planejamento) Como implantar o PE e os PA Crie um grande evento para lançar o PE e os PA Assegure a liderança do processo (o principal executivo da empresa é o líder) Multiplique a liderança, por meio de multiplicadores e formadores de opinião Valorize a disciplina, o otimismo e a determinação (“não faça previsão do tempo. Faça chover”) Mantenha o rumo Mantenha a equipe sempre bem informada Motive, capacite e recicle sempre as pessoas envolvidas Como acompanhar a execução Verificar se as principais decisões estão coerentes com o negócio Analisar se a missão está sendo cumprida e utilizada como referência para os processos decisório Verificar se as principais decisões estão de acordo com os princípios da empresa Examinar se houve algum fato novo nos ambientes que exija inclusão no plano Verificar se as principais decisões estão de acordo com a visão da empresa Examinar se, em função de mudanças no ambiente, devem ser feitas mudanças nos objetivos e nas estratégias competitivas Verificar se as ações estão sendo, de fato, executadas Como avaliar os resultados e corrigir rotas Quem deve corrigir a avaliação de resultados e a correção de rota é o principal executivo da empresa Todo o dia e toda hora deve-se estar ligado no processo de Planejamento Estratégico Ao se proceder à avaliação de resultados e à correção de rotas não se deve ser complacente, aceitando as “justificativas” para resultados abaixo dos esperados. A impunidade pode comprometer o sucesso da empresa Ver Relatório de Avaliação do Plano de Ação (pág. 348) Como atualizar Reunião periódica do Comitê de Planejamento Avaliação dos resultados do último exercício, com base no balanço anual, orçamento e relatório de acompanhamento dos PA Análise da utilização do Negócio, Missão, Princípios e Visão no processo decisório Análise do ambiente, acrescentando um ano no horizonte do plano Atualização dos objetivos e estratégias competitivas, com base na análise ambiental Atualizar o processo de divulgação dos planos Confirmar a composição da FT Não basta planejar, é preciso administrar estrategicamente! Filosofias do Planejamento (Ackoff – 1974) Satisfação: designa os esforços para atingir um mínimo de satisfação, mas não necessariamente para excedê-lo. O nível que define a satisfação é o que o decisor está disposto a fixar e, freqüentemente, é o mínimo necessário Otimização: o planejamento não é feito apenas para realizar algo suficientemente bem, mas para fazê-lo tão bem quanto possível. Usa técnicas matemáticas e estatísticas e de modelos de vinculação Adaptação (homeostase): Baseia-se na suposição de que o principal valor do planejamento não está nos planos produzidos, mas no processo de produzi-los. Supõe que a maior parte da necessidade atual de planejamento decorre da falta de eficácia administrativa e de controles, e que o fator humano é o responsável pela maioria das confusões que o planejamento tenta eliminar ou evitar Supõe que o conhecimento do futuro pode ser classificado em certeza, incerteza e ignorância e que cada uma requer planejamento diferente Partes do Planejamento (Ackoff, 1974) Planejamento dos fins: especificação do estado futuro desejado: missão, propósitos, objetivos, objetivos setoriais, desafios e metas Planejamento de meios: proposição de caminhos para a empresa chegar ao estado futuro: estratégias, políticas, procedimentos e práticas Planejamento organizacional: esquematização dos requisitos organizacionais para realizar os meios propostos: UENs Planejamento de recursos: dimensionamento de Recursos Humanos, financeiros e materiais: programas, projetos e planos de ação, necessários ao alcance do futuro desejado Planejamento de implantação e controle: planejar o gerenciamento de implantação do empreendimento A empresa como sistema O planejamento estratégico trata a empresa como um todo e perante o seu ambiente, ou seja, a empresa como um sistema. Sistema Conjunto de partes que agem entre si e que dependem uma das outras, e que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuando uma função. Componentes de um sistema Retroalimentação Entradas Saídas Processos Controles e avaliações Objetivos Ambiente do sistema (meio ambiente ou meio) Conjunto de todos os fatores que, dentro de um limite específico, se possa conceber como tendo alguma influência sobre a operação do sistema Qualquer alteração no sistema pode mudar ou alterar os elementos Qualquer alteração nos elementos pode mudar ou alterar o sistema (mais freqüente) Ambiente do sistema da empresa Mercado de mão-de-obra Concorrência Consumidores Comunidade Tecnologia Sindicatos Sistema financeiro Fornecedores Governo EMPRESA Níveis da hierarquia dos sistemas Sistema O que se está estudando ou considerando Subsistema Partes do sistema Subsistema Partes do sistema Ecossistema ou Supersistema É o todo. E o sistema é um subsistema dele. Conceitos que facilitam o entendimento da empresa como sistema aberto Eqüifinalidade: um mesmo estado final pode ser alcançado, partindo de diferentes condições iniciais e por maneiras diferentes Entropia negativa: empenho dos sistemas em se organizarem para a sobrevivência, por meio de maior ordenação Esses aspectos facilitam o entendimento de uma das características dos sistemas abertos: a tendência à diferenciação – como é o caso das empresas Homeostase, heterostase e estado quase estacionário Homeostase: obtida através de realimentação,procura manter os valores de variáveis dentro de uma faixa estabelecida, mesmo na ocorrência de estímulos para que ultrapassem os limites desejados Heterostase: processo em que um sistema pode sair de uma homeostase para outra bastante diferente: nas empresas, explica o crescimento, a diversificação e a entropia negativa Estado quase estacionário: a permanente adaptação dos sistemas nem sempre os traz de volta a seu nível primitivo. Trata-se de um conceito importante para entender o processo contínuo de planejamento estratégico, bem como do processo evolutivo das empresas Intercâmbio de um sistema aberto com seu meio ambiente Matéria Energia Informação Relacionada à redução da incerteza que temos do ambiente e que ajuda, no caso do planejamento estratégico, à seleção da postura da empresa para com o ambiente Sistema aberto Meio ambiente Transações da empresa com o ambiente (Fleury, 1974) Adaptação ambiente-ambiente: a empresa consegue evitar impactos negativos de alterações ambientais sem necessidade de modificar-se, mas apenas agindo sobre o meio. Ex.: disputa Brasil/Canadá pelo mercado de aviões médios Adaptação ambiente-sistema: a empresa se modifica para superar uma alteração de ambiente (adaptação passiva). Ex.: microcomputador para substituição de certos serviços manuais que geram altos custos e morosidade no processo Transações da empresa com o ambiente (Fleury, 1974) Adaptação sistema-ambiente: a empresa procura repassar ao ambiente a modificação de alguma condição interna. Ex.: bancos informam a população sobre a automação bancária Adaptação sistema-sistema: o ambiente não interfere diretamente, porque a empresa ajusta-se inteiramente à sua modificação. Ex.:construção de uma nova fábrica da empresa. O que as empresas esperam do planejamento estratégico Conhecer e melhor utilizar seus pontos fortes Conhecer e eliminar ou adequar seus pontos fracos Conhecer e usufruir as oportunidades externas Conhecer e evitar (ou neutralizar) as ameaças externas Ter um efetivo plano de trabalho Resultados esperados do planejamento estratégico Direcionamento de esforços para pontos comuns Consolidação do entendimento por todos os funcionários da missão, da visão, dos propósitos, das estratégias, das políticas, da postura estratégica, dos objetivos gerais e funcionais e das metas, bem como indicar a elaboração do programa de atividades das várias unidades organizacionais que integram a estrutura organizacional Estabelecimento de uma agenda de trabalho por um período de tempo que permita à empresa trabalhar levando em conta as prioridades estabelecidas e exceções justificadas Para refletir “Nada podemos fazer sem a teoria. Ela sempre denotará a prática por uma simples razão: a prática é estática. Ela realiza bem o que conhece. Contudo, ela não tem nenhum princípio com que possa lidar no caso do que não conhece... A prática não está adaptada aos rápidos ajustamentos oriundos de mudanças no meio ambiente. A teoria é versátil. Ela adapta-se a mudanças de circunstâncias, descobre novas possibilidades e combinações, perscrutando o futuro”. (Urwick, 1952) Os quatro aspectos de atuação do planejamento O que a empresa pode fazer em termos de ambiente externo O que a empresa é capaz de fazer em termos de capacidade e competência O que a alta administração da empresa quer fazer, consideradas as expectativas pessoais e das equipes O que a empresa deve fazer, consideradas as restrições sociais e éticas Fases do planejamento estratégico Diagnóstico estratégico Controle e avaliação Instrumentos prescritivos e quantitativos Missão da empresa Planejamento “Planejamento é um conjunto de atividades e providências destinadas a alcançar um estado futuro desejado, principalmente em situações em que prevalece a hipótese de que o futuro diferirá do passado e do presente.” ESTADO A ESTADO B ESTRATÉGIA: TÁTICA OPERAÇÃO Estágios históricos do processo de planejamento empresarial Orçamento e controle financeiro Planejamento de longo prazo Planejamento estratégico de negócio Planejamento estratégico corporativo Administração estratégica Ciclo de planejamento Planejamento corporativo Planejamento divisional Planejamento do negócio Planejamento do produto Organização Implementação Mensuração de resultados Diagnóstico dos resultados Adoção de ações corretivas Planejamento Implementação Controle Esquema representativo de uma empresa de alto empenho Definição de estratégias para satisfazer seus Stakeholders... Melhorando os processos críticos da empresa... E alinhando os recursos da organização Stakeholders Processos Recursos Organização Processo estratégico divisional e corporativo Definição da missão corporativa Estabelecimentos de Unidades Estratégicas de Negócios (UEN) Alocação de recursos a cada UEN Planejamento de novos negócios Definição da missão corporativa Qual é o nosso negócio Quem é o consumidor O que é valor para o consumidor Qual será o nosso negócio Qual deve ser o nosso negócio Os 5 elementos que moldam uma missão corporativa História da empresa Preferências atuais dos proprietários e da administração Ambiente de mercado Recursos Competências distintivas Como elaborar uma declaração de missão corporativa O quê (qual o negócio da empresa) Como (como ela faz para oferecer seu tipo de negócio ao mercado) Por quê (para quê) (qual o motivo dela oferecer seu tipo negócio ao mercado) Definições de um negócio orientado para o produto versus orientado para o mercado Empresa Produto Mercado Xerox Fabricamos copiadoras Ajudamos a melhorar a produtividade do escritório Columbia Pictures Fazemos filmes Vendemos entretenimento Enciclopédia Britânica Vendemos enciclopédias Distribuímos informações Unidade Estratégica de Negócios (UEN) É um único negócio ou conjunto de negócios relacionados que podem ser planejados separadamente do restante da empresa Tem seu próprio conjunto de concorrentes Tem um administrador responsável pelo planejamento estratégico e lucro e que controla a maioria dos fatores que afetam esse lucro Processo de planejamento estratégico em UEN Definição da missão do negócio Análise dos ambientes interno e externo à UEN Fixação de objetivos Formulação de estratégias Formulação de programas de ações Alocação de recursos Definição de medidas de desempenho para controle Elaboração de projeções de resultados Abordagens do processo de planejamento em UENs Ciclo de Vida de Produto (Arthur D. Little) – o desenvolvimento de estratégias adequadas de MKT deve levar em conta o estágio em que a UEN se encontra em seu Ciclo de Vida Matriz produto-mercado (Ansoff) – estratégia de crescimento baseada na análise conjunta, em uma matriz, dos produtos (atuais e novos) e dos mercados (atuais e novos), obtendo-se 4 opções estratégicas para o crescimento: Penetração de mercado – produtos atuais em mercados atuais Desenvolvimento de mercado – produtos atuais em novos mercados Desenvolvimento de produtos – novos produtos para os mercados atuais Diversificação – novos produtos para novos mercados Abordagens do processo de planejamento em UENs SWOT (Harvard Business School) – desenvolvimento de estratégias adequadas resultante da análise dos seguintes elementos: Oportunidades e ameaças ambientais Potencialidades e vulnerabilidades da empresa Valores dos responsáveis pela implantação da estratégia Expectativas da sociedade quanto às responsabilidades sociais da empresa Análise de cenários – construção e análise de diferentes visões do futuro ambiental de negócios, com vistas a determinar as estratégias de negócios que melhor interagirão com elas Abordagens do processo de planejamento em UENs Análise competitiva da indústria (Porter) – o desempenho da empresa está relacionado à estrutura do setor empresarial e à posição que a empresa ocupa nele; a empresa deve analisar as seguintes forças competitivas: Ameaça de novos competidores Poder de barganhados fornecedores Poder de barganha dos clientes Vulnerabilidade a produtos substitutos Grau de rivalidade entre empresas concorrentes Análise de portfólio de produtos (BCG) – posicionamento dos produtos de uma empresa em uma matriz de dupla entrada que integra a “taxa de crescimento do mercado” e “participação relativa de mercado” Abordagens do processo de planejamento em UENs PIMS (Profit impact of marketing strategies) – modelo de regressão múltipla, construído com base em dados reais de grande número de empresas de diversos portes e setores dos EUA, que procura explicar as variáveis RSI e Fluxo de Caixa em função das estratégias de MKT adotadas Atratividade de mercado (GE-McKinsey) – utilização de matriz que integra as variáveis “atratividade de mercado” e “posição no negócio”, construídas a partir de julgamento subjetivo dos executivos da empresa Arenas competitivas (D´Aveni) – explica como as empresas devem superar as manobras dos concorrentes em situações de hiper-competição Matriz produto-mercado (Ansoff) P R O D U T O MERCADO A T U A L N O V O ATUAL NOVO PENETRAÇÃO DE MERCADO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO DIVERSIFICAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE MERCADO SWOT e análise de cenários Situações Favoráveis Pontos Fortes Situações Desfavoráveis Pontos Fracos OPORTUNIDADES AMEAÇAS A Ç Õ E S A Ç Õ E S AMBIENTE EXTERNO AMBIENTE INTERNO Estratégias e táticas de marketing Estratégias de marketing – caminhos mais adequados para serem seguidos, com vistas a alcançar objetivos de marketing a médio e longo prazos Táticas de marketing – são as ações ou métodos utilizados para implementar as estratégias de marketing e visam ao atingimento das metas de marketing Tomada de decisões na administração de marketing Reunião de informações Diagnóstico Prognósticos Soluções alternativas Previsões Seleção de alternativas Definição de atividades Agrupamento de atividades Designação de atividades para grupos responsáveis Interligação dos grupos Delegação de autoridade e atribuição de responsabilidades e tarefas Motivação: envolvimento dos participantes Desenvolvimento de instrumentos que permitam saber onde se está a cada momento Desenvolvimento de padrões que permitam saber onde se deseja estar a cada momento Comparação do desempenho atual com os padrões Definição de ações corretivas PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE Fases componentes do processo de planejamento Obtenção de informações Análise dos dados e das informações obtidas Previsão dos acontecimentos e projeção de cenários Fases componentes do processo de planejamento Decisões e definições: Dos fins: definição de objetivos e metas Dos meios: de desenvolvimento e seleção das estratégias, políticas, programas, procedimentos e práticas, por meio dos quais os objetivos e as metas poderão ser alcançados Dos recursos Da implantação Da execução Do controle Planejamento de Marketing é... Entender o mercado... Selecionar o mercado... Ir ao mercado... Avaliar sempre! Estrutura de um Planejamento de Marketing (1) MERCADO - Ambiente / Tendências - Problemas típicos para o usuários ANÁLISE DA SITUAÇÃO a) Análise Competitiva - Estrutura competitiva - Forças da Concorrência - Fraquezas da Concorrência b) Clientes / Perspectivas - Necessidades e desejos - Atributos de valor - Maneira como compra c) Produto - Missão - Definição - Análise SWOT ENTENDER SELECIONAR MERCADO - Tamanho, segmentação, seleção / alvo POSICIONAMENTO DO PRODUTO - Diferenciação Estrutura de um Planejamento de Marketing (2) DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS - Estratégia de Preço - Termos e condições - Objetivos de Produto no Mercado - Participação no mercado - Satisfação dos clientes - Canais de comercialização ESTRATÉGIAS - Segmentos do mercado - Cobertura do mercado - Distribuição do Produto - Sistemas - Processos de Inform. de Mkt - Organização do Mkt - Papéis - Responsabilidades - Plano de incentivos - Geração de “leads” - Identificação - Seleção - Gerência - “Sales Kit” - Suporte IR AO MERCADO PLANO DE ANÚNCIO - Estratégia (definição da mídia, etc.) - Propaganda Estrutura de um Planejamento de Marketing (3) ENTENDER SELECIONAR IR AO MERCADO SISTEMA DE MEDIDAS - Parâmetros - Desempenho - Satisfação dos Clientes - Penetração no Mercado AVALIAR SEMPRE Planejamento Estratégico de Marketing Atividade que projeta os esforços de marketing de longo prazo para os vários elementos do composto de marketing. Leva em conta todos os fatores que influenciam o desempenho de mercado de um produto. É um modo de garantir que todos os elementos do composto de marketing se combinem da maneira mais produtiva. * Barreiras ao Planejamento de Marketing A alta administração deixa de comunicar as metas empresariais aos responsáveis por sua implantação. Incapacidade dos executivos para julgar exatamente os pontos fortes e as estratégias dos concorrentes. Falta de comunicação interdepartamental. Excesso de dependência a um planejamento rígido e a uma administração estereotipada. Metas irrealistas. * Previsão das Reações do Mercado Um plano de marketing bem elaborado procura mostrar como os clientes-alvo reagirão, à medida que as variáveis de marketing se modificam. * O Plano Anual de Marketing Absorve as metas e estratégias de longo prazo do planejamento de marketing e as torna operativas. É orientado para desempenho e trata das necessidades de curto prazo, isto é, de problemas específicos que exigem solução imediata e de partes de projetos maiores para serem completados durante o ano em curso. É sujeito a avaliações e ajustes necessários. * Finalidades do Plano de Marketing Explicar a situação atual, passada e futura da organização. Especificar oportunidades e problemas, estratégias de marketing e programas de ação. Estabelecer objetivos específicos e realísticos, prazos e controles. Indicar os responsáveis pela execução dos programas. Apresentar metas e programas qualificados. * O Planejamento de Marketing no Planejamento Empresarial PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ( EMPRESA) PLAN. EST. FINANÇAS PLAN. EST. PRODUÇÃO PLAN. EST. OPERAÇÃO OUTROS PLAN. EST. MARKETING PLANO ANUAL MARKETING * Modelo de um Plano de Marketing Introdução A empresa: nome, missão social, quantidade de empregados, portfolio, organograma, faturamento, outros itens relevantes. Análise ambiental (cenários). Nome, logomarca e embalagem do produto. Características físicas do produto. Benefícios do produto para o cliente, empresa e distribuidor. Mercado total, potencial e público-alvo, planilha de custos fixos e variáveis, ponto de equilíbrio e quantificação da demanda. Estratégias de preços, distribuição, promoção. Estratégias de controle - objetivos e metas. Cronogramas e responsáveis. * Mercado Conjunto de compradores (consumidores) de um determinado bem ou serviço. Os consumidores são pessoas: têm influências, sentimentos e raciocínios. * Tipos de Mercado Os tipos de mercado surgem em função de papéis e motivos diferenciados dos consumidores. Consumidor Produtor Revendedor Governamental Internacional * Condições Básicas Para a Existência de Um Mercado Que o consumidor perceba a existência de uma necessidade Que exista pelo menos um produto ou serviço para satisfazê-la Que exista capacidade de compra * Dimensões do Mercado Mercado de uma Empresa: consumidores de seus produtos e/ou serviços. Mercado da Concorrência: consumidores dos produtos e/ou serviços dos concorrentes. Mercado Total: Empresa + Concorrência. Mercado Possível: consumidores que podem mas não consomem o produto ou serviço. Mercado Potencial: Merc. Total + Merc. Possível. * Segmentação de Mercado Processo de se identificar grupos de compradores com diferentes desejos ou necessidades de compra. * Segmentode Mercado Grupo existente, ou em potencial, de consumidores de quem se espera um padrão de resposta semelhante face a uma determinada oferta. O grupo de consumidores deve ter: posse de necessidades e desejos semelhantes e um sistema de valores e prioridades semelhantes. * Objetivo de Mercado Decisão da empresa com relação a que mercados atender. A análise dos segmentos de mercado encontra-se no âmbito da estratégia de marketing, envolvendo 2 idéias básicas: a seleção de mercados-alvo e o desenvolvimento de eficazes programas de marketing a fim de ganhá-los. * Objetivos para Segmentação Penetrar a fundo nos segmentos: aumentar participação no segmento. Facilitar a aceitação dos produtos: adaptação dos desejos específicos do mercado. Concentrar esforços de marketing: economizar recursos financeiros, humanos e técnicos. Simplificar o processo de distribuição: menos vendedores, campanhas dirigidas, caminhos curtos. Fortalecer a imagem da empresa e/ou da linha de produtos: aumento da lucratividade por linha. * Condições Para Segmentação Eficaz Mensurabilidade Grau em que se dispõe de informações sobre as características dos consumidores ou a possibilidadedeobtê-las. Acessibilidade Grau em que a empresa pode localizar seus esforços sobre os segmentos escolhidos. Substancialidade Grau em que os segmentos são suficientemente amplos ou lucrativos para merecer cultivo separado de marketing. * Bases Para Segmentação Segmentação Geográfica: os mercados são segmentados de acordo com critérios geográficos. Segmentação Demográfica: os mercados são segmentados conforme critérios demográficos. Segmentação Psicográfica: os mercados são segmentados de acordo com critérios psicológicos, a partir de atitudes e opiniões. * Estratégias de Marketing Relacionadas Com os Segmentos Marketing Indiferenciado: a empresa introduz apenas um produto, na esperança de conseguir que maior número possível de pessoas o deseje e compre. Marketing Diferenciado: a empresa introduz várias versões do produto, cada uma apelando para um grupo diferente. Gera maiores vendas totais, mas aumenta os custos de produção e comercialização. Marketing Concentrado: a empresa busca um segmento específico e desenvolve para ele o produto ideal. Reduz custos, mas aumenta riscos. * Comunicação EMISSOR OU COMUNICADOR RECEPTOR OU AUDIÊNCIA MENSAGEM RETORNO OU RESPOSTA MEIO DE COMUNICAÇÃO EMISSOR: é quem dá a ordem, a idéia, a sensação - gera a comunicação MENSAGEM: idéia, ordem, sensação -conteúdo a ser informado MEIO OU CANAL: é o veículo de comunicação (a mídia) RECEPTOR: é quem recebe a idéia, a ordem, a sensação RETORNO: é o modo como o receptor entendeu a mensagem As Mensagens da Comunicação Mercadológica Os consumidores não compram bens físicos, serviços ou idéias; compram expectativas de benefícios A mensagem de promoção é o apelo principal, que permitirá ao consumidor perceber com clareza o que realmente o produto, serviço ou idéia podem oferecer de útil codificaçào decodificação EMISSOR RECEPTOR MENSAGEM COMUNICAÇÃO A comunicação é o resultado do entendimento de uma série de símbolos pelo emissor e pelo receptor. O Composto Promocional Venda pessoal Promoção de Vendas Propaganda Publicidade Marketing Direto composto promocional EMISSOR RECEPTOR Promoção de Vendas É a comunicação persuasiva, o que significa que que o comunicador dispõe a mensagem propositadamente, com vistas a influenciar as atitudes e o comportamento mental do receptor, de maneira específica. Deve ser regulada pela sociedade - o marketing sério não pode admitir a promoção fraudulenta e enganosa. Dentro desses limites, porém, a criatividade e a imaginação devem e podem ser livremente aplicadas a atividades de promoção usadas para representar valores do produto. Não é estratégico em promoção dizer toda a verdade. Propaganda Qualquer forma paga de apresentação impessoal e promoção de idéias, produtos ou serviços, de caráter persuasivo, feita através de veículos de comunicação, por um patrocinador identificado, com a clara intenção de informar o público-alvo, conquistar seu interesse e convencê-lo, assim, a adquirir um produto ou serviço ou assumir idéias. O propósito da propaganda é aumentar as vendas e/ou lucros de uma empresa, com base nos índices de vendas e/ou lucros que seriam obtidos sem sua utilização. A propaganda não cria vendas. É parte de um composto. As metas da propaganda: exposição do produto, atingimento de um nível de conhecimento da mensagem por uma parte do público, consecução de atitudes favoráveis ao produto e atingimento de um certo volume de vendas. Propaganda Quem? Diz o quê? De que modo? A quem? Por quê? Quando? ? Tipos de Propaganda PROPAGANDA MERCADOLÓGICA INSTITUCIONAL DEMANDA PRIMÁRIA CATEGORIA DE PRODUTO DEMANDA SELETIVA MARCA PROPÓSITO COMERCIAL: EFICIÊNCIA ORGANIZAÇÃO DE UMA EMPRESA, EMPREGADOS E INSTALAÇÕES RELAÇÕES PÚBLICAS: ESFORÇO DE UMA EMPRESA EM SOLUCIONAR PROBLEMAS DE UMA COMUNIDADE INTERESSE PÚBLICO: A EMPRESA ESTÁ SOLIDÁRIA COM A COMUNIDADE NUM CERTO MOMENTO Orçamento de Propaganda Descrição planificada da maneira pela qual serão afetados os créditos destinados à propaganda, durante certo período (em geral, um ano). Deve conter: valores dos espaços pagos nas mídias, gastos técnicos (fotografias, ilustrações, impressão, produção para rádio e tv, etc.) e despesas de administração (salários do pessoal envolvido, aluguéis, etc.) - percentual da agência. Mensuração da Eficácia da Propaganda Encontrar respostas para 2 perguntas: O tema básico foi o que realmente exerceu maior poder de persuasão sobre o consumidor? A maneira como foi transmitida essa proposição foi mesmo a melhor? Avaliação: sobre o efeito-comunicação e sobre o efeito-venda PESQUISA SOBRE EFEITO COMUNICAÇÃO PRÉ-TESTES DE ANÚNCIOS PÓS-TESTES AVALIAÇÃO DIRETA TESTES DE PORTFÓLIO TESTES DE LABORATÓRIO TESTES DE LEMBRANÇA TESTES DE RECONHECIM. Planejamento Estrat égico Mapeamento ambiental e avaliação das forças e limitações da organização Planos Táticos Tradução e interpretação das decisões estrat égicas em planos concretos em nível departamental Planos Operacionais Desdobramento dos planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional •Envolve toda a organiza ção •Direcionado a longo prazo •Focaliza o futuro e o destino •Ação global e molar •Envolve cada departamento •Direcionado a m édio prazo •Focaliza o mediato •Ação departamental •Envolve cada tarefa/atividade •Direcionado a curto prazo •Focaliza o imediato/presente •Ação específica e molecular Planejamento Estrat égico Mapeamento ambiental e avaliação das forças e limitações da organização Planos Táticos Tradução e interpretação das decisões estrat égicas em planos concretos em nível departamental Planos Operacionais Desdobramento dos planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional •Envolve toda a organiza ção •Direcionado a longo prazo •Focaliza o futuro e o destino •Ação global e molar •Envolve cada departamento •Direcionado a m édio prazo •Focaliza o mediato •Ação departamental •Envolve cada tarefa/atividade •Direcionado a curto prazo •Focaliza o imediato/presente •Ação específica e molecular EMPRESA CENÁRIO GLOBAL ECONOMIA POLÍTICA SÓCIO- CULTURAL CONCORRÊNCIA OUTRAS VARIÁVEIS OPORTUNIDADES OPORTUNIDADES OPORTUNIDADES OPORTUNIDADES OPORTUNIDADES AMEAÇAS AMEAÇAS AMEAÇAS AMEAÇAS AMEAÇAS ESTRATÉGIAS ESTRATÉGIAS ESTRATÉGIAS ESTRATÉGIAS ESTRATÉGIAS AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES AÇÕES DEFINIÇÃO DOS DIRECIONADORES BRAINSTORMING (PERGUNTAS SOBRE DIRECIONADORES) RESPOSTAS TRIAGEM SIT. FAVORÁVEIS SIT. DESFAVOR. OPORTUNIDADES E AMEAÇAS (1) CHECKLIST DE FORÇASE FRAQUEZAS TABULAÇÃO FORÇAS E FRAQUEZAS TRIAGEM OPORTUNIDADES E AMEAÇAS (2) DEFINIÇÃO DOS CENÁRIOS OTIMISTA REALISTA PESSIMISTA ESTRATÉGIAS ENTRANTES POTENCIAIS FORNECEDORESCOMPRADORES SUBSTITUTOS CONCORRENTES NA INDÚSTRIA RIVALIDADE ENTRE EMPRESAS EXISTENTES Ameaça de novos entrantes Poder de negociação dos compradores Poder de negociação dos fornecedores Ameaças de Serviços ou Produtos substitutos ENTRANTES POTENCIAIS FORNECEDORESCOMPRADORES SUBSTITUTOS CONCORRENTES NA INDÚSTRIA RIVALIDADE ENTRE EMPRESAS EXISTENTES Ameaça de novos entrantes Poder de negociação dos compradores Poder de negociação dos fornecedores Ameaças de Serviços ou Produtos substitutos
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