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ARGUMENTAÇÃO E LEITURA 
Uma questão importante na teoria da compreensão de 
texto é a noção de língua que se adota. A língua é variável, 
heterogênea e sempre situada em contextos de uso. Justamente 
por se valorizar a fala é que a língua permite a polissemia. 
Segundo Ducrot (apud Guimarães, 1989:38): “a língua, vista 
como um conjunto de frases semanticamente descritas, 
determina, parcialmente pelo menos, as argumentações e valores 
argumentativos apresentados no discurso. Esta é a tese 
fundamental da teoria da argumentação da língua”. 
A atividade de compreensão de texto é sempre uma 
atividade de co-autoria, pois os sentidos são parcialmente 
produzidos pelo texto/emissor e parcialmente completados pelo 
leitor. 
O texto não é algo pronto, fechado e acabado; ele é um 
processo. Esse processo completa-se com a interação do leitor 
junto ao texto. Ao leitor cabe o papel de buscar as pistas 
fornecidas pelo autor no texto, utilizando todo o conhecimento 
prévio que tem armazenado na memória. Deve ler as entrelinhas 
(as informações não-visuais) para chegar à compreensão do 
texto, mas também deve estar atento às marcas lingüísticas, aos 
mecanismos responsáveis pela argumentação como os 
operadores argumentativos, os marcadores de pressuposição, os 
modalizadores, a linguagem figurada, a seleção lexical, a 
repetição, a topicalização etc., assim como aos recursos gráficos: 
tipo e tamanho de letra, uso de itálico, negrito, travessões, aspas, 
reticências. 
Van Dijk e Kintsch (1983, apud Koch, 2004:26) citam, 
como principais estratégias de processamento cognitivo, as 
estratégias proposicionais, as de coerência local, as 
macroestratégias e as estratégias esquemáticas ou 
superestruturais, além das estilísticas, retóricas, não-verbais e 
conversacionais. 
Ao utilizar o processo cognitivo, o leitor estará realmente 
realizando uma atividade de produção de sentidos – será um 
leitor maduro realizando uma atividade criativa. E para 
transformar o aluno num leitor maduro e autônomo, é essencial 
que todos os gêneros textuais figurem em sala de aula, 
garantindo, assim, que o aluno seja submetido a textos 
publicitários, poéticos, narrativos, informativos, prescritivos etc. O 
professor deve partir do princípio de que a compreensão depende 
das relações que o leitor estabelece com o texto durante a sua 
leitura, partilhando com os alunos que todo texto é 
argumentativo, por isso é necessária uma análise dos 
mecanismos persuasivos utilizados para a sua construção. 
 
1.1 ARGUMENTAÇÃO 
A segunda metade do século XX presencia um 
verdadeiro processo de revalorização da Retórica, marcado pelos 
estudos de diferentes campos: a Análise do Discurso, a 
Pragmática, a Teoria dos Atos de Fala, a Semântica 
Argumentativa, entre outros. 
Chaim Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca postularam, na 
obra Traité de l´argumentation (1958), uma volta à retórica 
aristotélica, procurando desvendar, na linguagem, os elementos 
de persuasão capazes de ganhar a adesão do interlocutor a uma 
tese proposta, sem fazer uso de uma argumentação 
constrangedora e forçosa. 
Assim, o conceito de argumentação passa a ser 
um levar a crer, um ato persuasivo com a utilização de técnicas 
próprias engendradas no discurso, induzindo, de forma sutil, o 
argumento que vai provocar a adesão do interlocutor, pois muitos 
fatores contribuem para a eficácia da argumentação: a 
intertextualidade, a sinonímia, as figuras de retórica, as máximas 
e slogans, as formas gramaticais etc. 
Percorrendo a trajetória da argumentação, a Linguística 
– cujo objeto de estudo era restrito à língua (langue) – desloca 
sua visão para a fala (parole), relacionando o discurso e a língua 
ao homem e à sociedade. Surge, então, a Teoria da Enunciação, 
que teve como precursor o linguista francês Émile Benveniste 
(1902-1976). Se antes o sujeito do discurso era visto como 
passivo, Benveniste se propôs a desenvolver uma teoria na qual 
incluía a (inter) subjetividade na linguagem, evidenciando, dessa 
forma, a relação interativa entre os interlocutores do discurso. 
Para Castro (1996:31), “a intersubjetividade é o estado 
resultante do ato comunicativo. Ela representa a transcendência 
do mundo privado de cada um dos participantes no diálogo: fala- 
se a partir das ‘premissas do ouvinte’ e ouve-se a partir das 
‘premissas do falante’. Há, pois, uma condição para o sucesso do 
‘estado intersubjetivo’: é preciso tomar o papel do outro”. 
A Linguística da Enunciação, concebendo a linguagem 
como produção, objetiva captar a multiplicidade dos fenômenos 
instaurados na língua e a partir da língua. 
Na década de 80, a argumentação ganhou terreno nos 
estudos linguísticos, propiciando o surgimento da Semântica 
Argumentativa. Koch (2002a: 10) defende a proposta de que o 
ato linguístico fundamental é o ato de argumentar. Para a 
autora, “o ato de argumentar é visto como o ato de 
persuadir que procura atingir a vontade, envolvendo a 
subjetividade, os sentimentos, a temporalidade, 
buscando adesão e não criando certezas”. 
Desta forma, ainda segundo Koch (idem; p.15), “a linguagem 
passa a ser encarada como forma de ação, ação sobre o 
mundo dotada de intencionalidade, veiculadora de ideologia, 
caracterizando-se, portanto, pela argumentatividade”. 
Argumentar é levar a crer, é a arte de convencer e persuadir. 
Segundo Abreu (2003:25), “convencer é saber gerenciar 
informação, é falar à razão do outro, demonstrando, provando... 
persuadir é saber gerenciar relação, é falar à emoção do outro”. 
São nas marcas, nos indícios, nos sentidos periféricos, não vistos, 
num primeiro momento, por quem procura uma ideia central do 
texto, que se revelam as contradições do discurso. “O jogo 
ideológico está na dissimulação dos efeitos de sentido sob a 
forma de informação, de um sentido único, e na ilusão discursiva 
dos sujeitos de serem a origem de seus próprios discursos”. 
(Orlandi, 1987:32) 
Para Mello (2002: 451-2), “a argumentação é um 
instrumento eficaz para a leitura e interpretação de textos, capaz 
de levar o leitor a exercer, conscientemente, o seu sentido crítico 
e o seu juízo. (...) O discurso persuasivo destina-se a agir sobre 
os outros por meios afetivos e racionais, pois, em retórica, razão 
e sentimento são inseparáveis”. 
Com a mesma linha de pensamento, Perelman e 
Olbrechts-Tyteca, no livro traduzido Tratado da 
Argumentação (1996), descrevem a argumentação como 
uma ação de um indivíduo (locutor) sobre outro indivíduo 
(auditório), com o objetivo de desencadear outra ação (adesão). 
A argumentatividade, para eles, é uma característica inerente a 
todo discurso. 
Osakabe (1999:186), analisando os estudos realizados 
pelos autores acima, comenta sobre a importância da retórica 
para os estudos da linguagem. “A Retórica não abrange somente 
gêneros específicos, mas também todo domínio discursivo que 
tenha como finalidade a adesão”. 
A atividade de compreensão acontece a partir da identificação de 
marcas da intenção do autor, produzidas por meio de operações 
de linguagem presentes no discurso. A leitura é um fenômeno 
complexo que exige do leitor a ativação de diferentes 
competências. É essa atuação que permite ao homem não 
apenas comunicar-se, mas, essencialmente, agir através da 
linguagem. 
“A linguagem é uma dialogia, ou melhor, uma 
‘argumentalogia’; não falamos para trocar informações sobre o 
mundo, mas para convencer o outro a entrar no nosso jogo 
discursivo, para convencê-lo de nossa verdade”. (Oliveira; 
2001:28) 
 
 
1.2 LEITURA E CONHECIMENTO PRÉVIO 
A leitura não pode ser concebida única e exclusivamente 
como um processo de decodificação. Embora haja decodificação, 
não é o suficiente para que a leitura se concretize. Segundo Scott 
(1983), “a leitura não é a habilidade de decodificar palavras, mas 
simde se extrair o significado, o implícito e explícito do texto 
escrito. É um processo seletivo e ao mesmo tempo, um jogo de 
adivinhação psico-lingüístico que envolve uma interação entre 
pensamento e linguagem”. 
O texto, neste sentido, faz a mediação para a 
comunicação ou interação entre dois contextos: o do autor e o do 
leitor. É neste sentido que autor e leitor interagem atribuindo 
significados ao texto. Como afirma Koch (2002a:160): “a 
atividade de interpretação do texto deve sempre fundar-se na 
suposição de que o produtor tem determinadas intenções e de 
que uma compreensão adequada exige, justamente, a captação 
dessas intenções por parte de quem lê: é preciso compreender-se 
o querer dizer como um querer fazer.” 
Dessa forma, a leitura é um processo cognitivo que 
depende da participação do leitor, o qual atua dotado de sua 
própria “bagagem” cultural, participando também da construção 
do significado. E nessa relação com o texto, em busca das 
intenções do autor, o leitor torna-se participante da interação 
comunicativa. E essa interação comunicativa ocorre porque “a 
leitura não se configura como um processo passivo (...). Por 
exigir descoberta e recriação, a leitura coloca-se como produção 
e sempre supõe trabalho do sujeito-leitor (...), então o leitor, 
além de partilhar e recriar referenciais de mundo, transforma-se 
num produtor de acontecimentos, em função do aguçamento da 
compreensão e de sua consciência crítica”. (Silva, 1991:25) 
O processo de leitura é considerado ativo porque inclui 
predição, elaboração de hipóteses, previsões a respeito do texto 
e o leitor observa os recursos visuais, gráficos e sonoros (título, 
ilustração, gráfico, silhueta, tipo de letra etc) e levanta uma série 
de hipóteses e começa a testá-las. Como afirma Leffa (1996:14), 
“a qualidade do ato da leitura não é medida pela qualidade 
intrínseca do texto, mas pela qualidade da reação do leitor”. 
Para Kleiman (1989:27), “(...) leitura implica uma 
atividade de procura pelo leitor, no seu passado de lembranças e 
conhecimentos, daqueles que são relevantes à compreensão de 
um texto, que fornece pistas e sugere caminhos, mas que 
certamente não explicita tudo o que seria possível explicitar”. 
Para a referida autora, a leitura é um processo 
interativo, pois resulta da interação de diversos níveis de 
conhecimento. A organização de um texto dissertativo- 
argumentativo contempla quatro etapas básicas: 
 
1. Contextualização do tema: é a abertura do texto. Aqui você vai 
falar da questão a ser tratada, apontar a problemática, fazer uma 
conjuntura histórica (se for preciso) e preparar o leitor para o seu 
posicionamento. Tente não escrever demais nessa etapa. 
2. Apresentar o posicionamento: é aqui que seu poder de 
articulação começa a ser testado. Você vai apresentar, de forma 
muito clara, o que pensa a respeito do tema. Não se esqueça de 
que os vestibulares exigem que os candidatos respeitem os 
Direitos Humanos e jamais usem palavras de baixo calão. 
3. Argumentação: nesse ponto você vai explicar em detalhes o 
porquê do seu posicionamento e a razão de ter escolhido esta ou 
aquela solução para a situação-problema. Sua meta é 
fundamentar o pensamento para convencer o leitor daquilo que 
você está expondo. Apresente provas e argumentos que 
confirmem a sua ideia. 
4. Conclusão: é o encerramento do texto, em que o autor irá 
sintetizar sua exposição ao leitor. Fique atento para não haver 
discrepâncias entre o pensamento no início e no fim da 
dissertação. 
 ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO 
 
Introdução 
-Abordagem – Falar sobre o assunto do tema; 
-Tese – Dar o ponto de vista a ser defendido. 
Ou 
-Tese – dar o ponto de vista a ser defendido; 
-Argumentos – apresentar dois ou três argumentos que serão 
defendidos ao longo do desenvolvimento. 
 
Desenvolvimento 
-Apresentar a defesa principal; 
-Explicá-la por meio de dados, raciocínio lógico, exposições, 
exemplificações, etc. 
-Concluir o parágrafo com a consequência do que foi dito acima. 
 
Conclusão 
-Retomar a tese de uma forma diferenciada nas palavras; 
-Sintetizar todas as ideias do texto; 
-Desfecho criativo (frase de efeito). 
Ou 
-Caso haja possibilidade, mostrar soluções para o problema 
levantado. 
 
Roteiro de Estrutura do texto dissertativo 
 
 
1º Parágrafo 
INTRODUÇÂO 
Frase Inicial + 
Tese. Conectivo + 
1º Argumento + 2º 
Argumento. 
 
Introdução 
(± 5 linhas) 
 
 
2º Parágrafo 
DESENVOLVIMENTO 
Frase inicial + 
TÓPICO FRASAL 
(retomar o 1º 
argumento de uma 
forma diferenciada 
 
nas palavras). 
Verbos de Ação + 
exemplificação. Desenvolvimento 
Conectivo (±18 linhas) 
conclusivo + 
conclusão. 
 
 
3º Parágrafo 
DESENVOLVIMENTO 
Frase inicial + 
TÓPICO FRASAL 
(retomar o 2º 
argumento de uma 
forma diferenciada 
 
nas palavras). 
Verbos de Ação + 
exemplificação. 
Conectivo 
conclusivo + 
conclusão. 
 
 
4º Parágrafo 
CONCLUSÃO GERAL 
DO TEXTO 
Conectivo de 
 
Conclusão 
(± 5 linhas) 
Conclusão + 
Retomada da tese 
de uma forma 
diferenciada nas 
palavras. Cenectivo 
+ Sintetizaçao de 
todas as ideias do 
texto. Cenectivo + 
desfecho criativo 
(frase de efeito). 
 
 
Expressões usadas no inicio do parágrafo de Introdução: 
1. Afirma que/ É de suma importância... 
2. Sabe-se que... 
3. Comenta-se que um dos maiores problemas... 
4. Observa-se que... 
5. Tem sido generalizada a opinião de que... 
6. Tornou-se comum a afirmação que... 
7. É consenso que... 
8. Na atual conjuntura não difícil perceber que... 
9. É preciso, inicialmente observar que... 
10. Deve-se analisar, antes de tudo, que... 
11. Apesar de contrariedades é urgente que... 
12. É alarmente... 
13. É urgente que... 
14. É compreensível que... 
15. Com o advento da globalização... 
16. No decorrer da história 
17. Falar em... 
18. Retroceder na história... 
19. Foi somente com o inicio do... 
20. No Brasil, regra geral, pouco sabemos de... 
21. Viver numa sociedade globalizada requer domínio de 
veiculação das informações 
22. Forçoso é reconhecer que... 
 
ELEMENTOS DE COESÃO USADOS ENTRE A TESE E OS 
ARGUMENTOS: 
1. Dentre tantos aspectos importantes a serem 
apontados, destacam-se; 
2. Dentre tantos pontos importantes a serem citados, temos; 
3. Dentre tantas qualidades importantes a serem lembradas, 
podemos citar; 
4. Dos diversos motivos relevantes a serem lembrados, 
destacamos; 
5. Dos inúmeros efeitos negativos causados por essa conduta, 
podemos citar; 
6. Das inúmeras vantagens a serem observadas, podemos citar; 
7. Dentre tantos fatores relevantes, temos (2º frase); 
8. Entre tantos motivos relevantes, temos (2º frase); 
9. De acordo com o problema mencionado (2º frase); 
10. Essa é uma questão que deve ser avaliada (2º frase) 
 
Expressões usadas no inicio do parágrafo de 
desenvolvimento: 
1. Vale ressaltar... 
2. É preciso frisar... 
3. É necessário lembrar... 
4. Cabe salientar... 
5. Não podemos esquecer que... 
6. É necessário frisar, por outro lado, que... 
7. Ainda podemos analisar que... 
8. Ainda convém lembrar que... 
9. Pelo simples fato... 
10. Ademais... 
11. Nessas condições... 
12. O respeito à diversidade, essência humana, é a melhor forma 
de celebrar os direitos de todas as pessoas... Há de se entender 
tal(is) perspectivas(s)... 
13. Há de se considerar também que... 
14. Ao examinarmos algumas causas... 
15. Podemos mencionar, por exemplo, que... 
16. Outro fator indispensável... 
17. Por outro lado... 
18. Alem disso... 
19. Finalmente... 
20. Não obstante os aspectos positivos... 
Expressões usadas para iniciar a exemplificação nos 
parágrafos de desenvolvimento: 
 
Obs: Verbos de ação elevam o padrão e elaboram melhor as 
marcasde autoria do autor do texto no momento de efetuar a 
exemplificação enumerativa. 
 
Vericamos ou Verifica-se 
Notamos ou Nota-se 
Constatamos ou Constata-se 
Observamos ou Observa-se 
 
Expressões usadas para finalizar os parágrafos de 
desenvolvimento: 
 
1. Dessa forma 
2. Portanto 
3. Decorrente de tais considerações 
4. Sendo assim 
5. Por tudo isso 
6. Por conseguinte 
 
Expressões usadas no inicio do parágrafo de Conclusão: 
 
1. Diante disso 
2. Desse modo 
3. Em suma 
4. Como se vê 
5. Dessa forma 
6. Portanto 
7. Decorrente de tais considerações 
8. Sendo assim 
9. Por tudo isso 
10. Por conseguinte 
 
Observação final: 
É de suma importância atentar desde já para qual 
pessoa discursiva se usa no desenvolvimento do texto 
dissertativo argumentativo. Os Concursos admitem a primeira 
pessoa do plural (nós), sendo inadimissível o uso da primeira 
pessoa no singular (eu), e também a terceira pessoa (ele, ela, 
eles e elas). Desde que não haja aglutinação de ambas no 
mesmo texto, alternancia dentre elas de nenhuma espécie. 
 
GRAMÁTICA TEXTUAL 
1. NOÇÕES ORTOGRAFIA 
Homônimos - são palavras que têm a mesma pronúncia, e, às 
vezes, a mesma grafia, mas sentidos diferentes. 
Ex: O aço custa caro. / Eu asso o frango neste fogão. 
Ex: O governo reduziu o IPI. / Eu governo para os pobres. 
 
Parônimos - são palavras parecidas na escrita e na pronúncia. 
Ex: A cesta está cheia de roupas. / Após a sesta, os operários 
retornaram ao trabalho. 
EXERCÍCIO 
 
1. POR QUE/ POR QUÊ/ PORQUE/ PORQUÊ 
 
Funciona como advérbio interrogativo, nas frases interrogativas 
diretas ou indiretas: 
Por que discordas de mim? (interrogativa direta) 
Gostaria de saber por que discordas de mim. (interrogativa 
indireta) 
Por que há tanta celeuma? (interrogativa direta) 
Dize-me por que há tanta celeuma. (interrogativa indireta) 
 
Pode ser, ainda, a preposição por e o pronome relativo que. Ora, 
se pode ser pronome precedido de preposição, à semelhança de 
a que, de que, em que etc., está errado quem diz que se usa 
por que somente nas perguntas: 
 
 
 
A causa por que lutamos vencerá. 
Os caminhos por que andamos são tortuosos. 
 
Comprova-se, na prática, o uso de por que (preposição e 
pronome separados), substituindo-os pela expressão PELO 
QUAL (PELOS QUAIS, PELA QUAL, PELAS QUAIS): 
A causa pela qual lutamos vencerá. 
Os caminhos pelos quais andamos são tortuosos. 
Embora não seja necessário, porque as frases interrogativas são 
fáceis de reconhecer, artifício semelhante pode ser aplicado ao 
advérbio interrogativo: 
Por qual razão há tanta celeuma? 
Dize-me a razão pela qual há tanta celeuma. 
 
Resumindo, usa-se por que, sempre que for possível substituí-lo 
por uma expressão onde apareça QUAL ou QUAIS. 
 
 POR QUÊ 
Só pode ser advérbio interrogativo: 
Vieste tão tarde, por quê ? 
Podes sair, mas quero saber por quê. 
Por quê, afinal ? 
 
O acento se justifica pelo fato de o quê haver adquirido 
tonicidade, o que acontece quando for insulado ou está em final 
de frase. Pelos exemplos, observa-se que é muito freqüente nos 
diálogos das narrativas. 
 
Seu reconhecimento, na prática, faz-se pelo mesmo artifício do 
anterior. Receberá o acento, se bater num sinal de pontuação. 
 
 PORQUE 
É sempre conjunção. Em geral, é substituível por POIS e nunca é 
2. o seu filho vai? 
 
3. MAIS/ MAS 
 
1. O fiscal fez exigências. 
 
2. Ela está tranquila agora. 
 
3. O Flamengo jogou mal, venceu o jogo. 
 
4. MAL/ MAU 
 
1. O meu pai é . 
 
2. Ontem, o Flamengo jogou _ . 
 
5. HÁ/ A 
 
1. Ele mudou-se daqui dois meses. 
 
2. Daqui dois meses ele irá para a França. 
 
6. CESSÃO/ SESSÃO/ SEÇÃO 
1. O juiz iniciará uma nova às 13h. 
 
2. Lemos a notícia na _ de esportes. 
 
3. A do terreno para a construção do estádio agradou 
aos torcedores. 
4. Lúcia trabalha na de roupas infantis. 
 
7. ABSOLVER/ ABSORVER 
 
1. Com um forte argumento, o advogado conseguiu 
substituível por uma expressão em que aparece QUAL ou QUAIS: o seu cliente. 
 
Trabalha, porque o trabalho enobrece. 
Há pessoas que não se abatem, porque possuem muita força de 
vontade. 
 
Na prática, se não for substituível por POIS, reconhece-se pela 
exclusão de POR QUE e POR QUÊ: 
Neste capítulo, há muitos porquês, mas é porque ele versa 
sobre eles e não porque o autor seja maníaco 
2. Marta queria o ar puro do campo. 
 
8. ARREAR/ ARRIAR 
 
1. Se o entregador a caixa perto da rampa, ele 
facilitará a nossa vida. 
 
 PORQUÊ(S) 
Trata-se de uma substantivação. Como ocorre com os 
substantivos em geral, admite ser pluralizado, ao contrário dos 
casos anteriores em que temos palavras invariáveis: 
2. Gilmar mandou o fazendeiro 
rapidamente para que ele pudesse sair com segurança. 
 
9. COMPRIMENTO/ CUMPRIMENTO 
o cavalo 
Não é fácil compreender o porquê desse comportamento. 
Eram tantos os porquês, que começamos a duvidar. 
Se o pomos ou podemos pô-lo no plural, usemos PORQUÊS ou 
PORQUÊ. 
 
1. você chegou agora? 
 
2. Queremos saber você chegou atrasado. 
 
3. Não desista da vida, ela é bela. 
 
4. Não compreendemos o da briga. 
 
5. Este é o caminho eu passei ontem. 
 
6. Você chegou atrasado ? 
 
2. ONDE /AONDE 
 
1. o seu filho está? 
1. A aniversariante recebeu os durante a 
cerimônia. 
 
2. O engenheiro entregou o _ do terreno ao mestre 
de obras. 
 
10. DEFERIR/ DIFERIR 
 
1. A secretária o requerimento na mesma hora e 
entregou-o ao requerente. 
 
2. A sua opinião sempre da nossa. 
 
3. Os alunos não conseguem o significado desta 
palavra. 
 
11. DELATAR/ DILATAR 
 
1. O aço vai se por causa do forte calor. 
 
2. Querem para a polícia o esquema de desvio de 
dinheiro que existe na empresa. 
 
 
12. DESCRIÇÃO/ DISCRIÇÃO 
 
1. O funcionário sempre saía com para não ser 
visto pelo chefe. 
 
2. Com medo, ninguém queria fazer a do assassino. 
 
13. DESCRIMINAR/ DISCRIMINAR 
 
1. Depois de analisar com muita calma a gravação, o juiz decidiu 
 o réu. 
 
2. O gerente irá _ o preço dos produtos na nota 
fiscal. 
 
14. DESPENSA/ DISPENSA 
1. Na , não havia mais lugar para guardar o arroz e o 
açúcar. 
 
2. O chefe sempre o funcionário que fica doente. 
 
15. EMINENTE/ IMINENTE 
 
1. Esta aluna tem uma inteligência . 
 
2. “O desabamento da casa está ”, avisou a Defesa 
Civil aos moradores. 
 
16. ESBAFORIDO/ ESPAVORIDO 
 
1. Os moradores estavam por causa dos tiros. 
2. Os rapazes chegaram ao topo do monte. 
17. INFLAÇÃO/ INFRAÇÃO 
 
1. Com a , alguns produtos ficarão inacessíveis. 
 
2. Este tipo de provoca apreensão da carteira de 
habilitação. 
 
18. INFRINGIR/ INFLIGIR 
 
1. A sonegação de impostos _ as leis brasileiras. 
 
2. Após analisar todas as acusações, o juiz a 
sentença. 
 
19. MANDATO/ MANDADO 
 
1. Sem o , o policial não poderá prender a mulher. 
 
2. O do presidente terminará em dezembro. 
 
20. RETIFICAR/ RATIFICAR 
 
1. Como a informação estava incorreta, o professor a 
 . 
 
2. O presidente só a contratação do jogador após 
efetuar o pagamento. 
 
21. TRÁFICO/ TRÁFEGO 
1. O está lento na Avenida Brasil porque houve um 
acidente grave. 
 
2. Após uma denuncia anônima, a polícia conseguiu combater o 
 na Rocinha. 
 
22. VULTOSO/ VULTUOSO 
 
1. Dois funcionários desviaram uma quantidade 
de dólares. 
 
2. Cristina estava com os olhos devido a uma 
pequena lesão. 
 
23. ASSENTO/ ACENTO 
 
1. O professor tirou um ponto do aluno porque ele não pôs o 
 na palavra. 
 
2. Como o metrô estava vazio, havia vários 
disponíveis. 
 
24. CAÇAR/CASSAR 
 
1. O vereador está envolvido num esquema de corrupção, por 
isso irão o seu mandato. 
 
2. Os jovens queriam aves numa área protegida 
pelo Exército. 
 
25. ESPERTO/ EXPERTO 
 
1. Aquele homem é em crimes passionais. 
 
2. Aquele menino sempre vencia a corrida. 
 
26. ESTÁTICO/ EXTÁTICO 
1. Olhamos a menina durante cinco minutos e percebemos que 
ela estava imóvel, isto é, ela estava . 
 
2. O namorado da Luciana fez uma declaração de amor tão bela 
que a deixou admirada, isto é, ele a deixou . 
 
27. ESTRATO/ EXTRATO 
 
1. O professor foi ao banco para retirar um de sua 
conta corrente. 
 
2. Alguns da sociedade não são privilegiados no 
nosso país. 
28. INSIPIENTE/ INCIPIENTE 
 
1. Antônio não tem muita prática ainda porque ele 
é . 
 
2. Ele tem um jeito rude de falar, por isso todos o acham 
. 
 
29. TAXA/ TACHA 
 
1. O trabalhador brasileiro terá mais uma para 
pagar. 
 
2. Compramos muitas para prender os avisos no 
mural. 
 
30. SELA/ CELA 
 
1. Da , os presos faziam bastantes reivindicações. 
 
2. O menino pôs a no cavalo rapidamente. 
 
31. ASCENDER/ ACENDER 
 
1. Se ele mantiver este ritmo, irá ao cargo de 
gerente rapidamente. 
 
2. Menino, pegue o fósforo para o fogo! 
 
 
32. CONSERTO/ CONCERTO 
 
1. Haverá vários espetáculos musicais no Teatro Municipal, 
inclusive um internacional. 
 
2. O prédio está velho, por isso precisa de um 
urgentemente. 
 
33. TENÇÃO / TENSÃO 
 
1. Havia muita nos alunos quando chegou o 
momento de conferir o gabarito. 
 
2. É da nova diretoria rubro-negra cortar gastos, por 
isso haverá muitas demissões. 
 
EXERCÍCIO 
Em relação à grafia das palavras, assinale o parêntese que 
completa corretamente a lacuna nas frases. 
 
1. O terminou mais cedo hoje. 
 
( ) expediente ( ) espediente 
2. Não houve nenhum para o jovem fazer a 
matrícula. 
 
( ) empecilho ( ) impecilho 
 
3. Aquela senhora é uma mulher . 
 
( ) decente ( ) descente 
 
4. A de Cristo foi um fato marcante. 
 
( ) ressurreisção ( ) ressurreição 
 
5. Essas ideias já estão na mente dela. 
( ) enraizadas ( )enrraizadas 
6. Ele sempre quer assuntos antigos. 
 
( ) ressuscitar ( ) ressucitar 
 
7. Morgana não queria o chão. 
 
( ) enchugar ( ) enxugar 
 
8. Caro cliente, o prazo para pôr créditos no seu aparelho celular 
 na próxima semana. 
 
( ) espirará ( )expirará 
 
9. Haverá no fornecimento de água a partir das 22h. 
( ) interrupção ( ) enterrupção 
10. Vossa deseja alguma coisa? 
 
( ) Majestade ( ) Magestade 
13. O voo bastante. 
 
( ) atrazou ( ) atrasou 
 
14. O da igreja pediu ajuda aos moradores. 
( ) emissário ( ) emisário 
15. Luana, vá o cabelo! 
 
( ) pentiar ( ) pentear 
 
16. Viviane mandou à professora. 
 
( ) avizo ( ) aviso 
17. O diretor não aceitou o pedido de da secretária. 
( ) demisão ( ) demissão 
18. Ele tem pelo . 
 
( ) obsessão – sucesso 
( ) obsesão - sussesso 
 
19. O emprego da palavra é pouco utilizado. 
( ) absoleto ( ) obsoleto 
20. Aquela empregada doméstica não faz na feira. 
( ) pechincha ( ) pexinxa 
21. Após a briga, o rapaz ficou . 
 
( ) posesso ( ) possesso 
 
22. A nova diretoria do Flamengo quer um novo perfil 
para a equipe. 
 
( ) traçar ( ) trassar 
 
23. O presidente o nosso projeto. 
 
( ) implementará ( ) emplementará 
 
24. Durante o ,da concentração para o estádio, houve 
muito . 
 
( ) trajeto – xingamento 
( ) trageto – chingamento 
 
25. O reclamou muito do barulho. 
 
( ) visinho ( ) vizinho 
 
26. O avião vindo da França irá no Rio de Janeiro 
às 8h. 
 
( ) aterrissar ( ) aterrisar 
 
 
11. As obras para a Copa do Mundo estão consumindo uma 
 quantidade de dinheiro. 
 
( ) vultosa ( )vultuosa 
12. A demorou a chegar. 
 
( ) intrega ( ) entrega 
27. Esta regra é . 
 
( ) excessão ( ) exceção 
 
28. Angelina tinha um ciúme _ . 
 
( ) excessivo ( ) excesivo 
 
 
29. Não quero desse louco amor. 44. O soldado tem vários neste setor. 
 
( ) fugir ( ) fujir 
 
30. Murilo tentou o muro, mas foi pelo 
morador da casa. 
 
( ) pichar – surpreendido 
( ) pixar – surprendido 
 
31. Na matrícula, o aluno pagará um valor , ou seja, 
um valor simbólico. 
 
( ) irizório ( ) irrisório 
 
32. Luís foi ao banco e pegou um . 
( ) privilégios ( ) previlégios 
 
45. Após ser no exame, a do nadador doeu 
bastante. 
 
( ) flagrado – consciência 
( ) fragrado – conciência 
 
46. Para obtermos uma vida alimentar saudável, devemos evitar 
os . 
 
( ) excessos ( ) exsessos 
 
47. O do ônibus mudou durante o carnaval. 
 
( ) empréstimo ( ) impréstimo 
 
33. O casal fez uma bela pela Europa. 
 
( ) excursão ( ) escurssão 
 
34. Houve ao tráfico de drogas no Acari. 
 
( ) represão ( ) repressão 
35. A ideia de contratar aquele jogador no Flamengo. 
( ) ressurgiu ( ) resurgiu 
36. “Não vamos água.” 
 
( ) desperdiçar ( ) disperdiçar 
 
37. O zagueiro levou automática. 
 
( ) suspenção ( ) suspensão 
 
38. A derivação é um processo de formação de 
palavras muito simples. 
 
( ) regressiva ( ) regresiva 
 
39. É a atitude daquele homem diante dos fatos 
expostos. 
 
( ) plausível ( ) plauzível 
40. A deste estacionamento gerará lucros imediatos. 
( ) expansão 
( ) espansão 
( ) expanção 
 
41. Na última eleição, houve muita . 
 
( ) abstenção ( ) obstenção 
42. O estava estampado na cara dos alunos. 
( ) cançaso 
( ) cansaço 
( ) canssaço 
 
43. A maioria dos alunos não estudar durante o 
carnaval. 
 
( ) quis ( ) quiz 
( ) itinerário ( ) intinerário 
 
48. Devemos os nossos direitos sempre. 
 
( ) reinvindicar ( ) reivindicar 
 
49. O delegado está de pistas que incriminem o 
vereador. 
 
( ) atraz ( ) atrás 
 
50. O professor sempre bastantes exemplos chatos. 
( ) traz ( ) tras 
51. Não entendi a do aluno no questionamento feito. 
 
( )intenção ( ) intensão 
Exercícios objetivos 
1) Marque a alternativa cuja expressão “ao invés de” esteja 
aplicada de maneira equivocada para o contexto: 
a) Por que você não vem me ajudar ao invés de ficar aí parado? 
b) Pensei se, ao invés de ficar calado, não seria melhor 
manifestar meu ponto de vista. 
c) Ao invés de sorrir, eu chorei. 
d) Ao invés de ir à feira, vou ao supermercado. 
 
2) Assinale a alternativa em que o período está de acordo com a 
norma culta. 
a) Estou a cerca de dois metros de você. 
b) Já lhe falei a cerca de política. 
c) Pulei acerca de arame. 
d) Há acerca de dois anos, eu me formei. 
 
3) Marque a frase em que o "porquê" foi empregado de forma 
errada: 
a) Por que você está me olhando com essa cara? 
b) Não adianta me olhar assim, por que não vou mudar de ideia. 
c) O porquê da nossa viagem vocês saberão em breve. 
d) Não sei por que você quer terminar o namoro comigo. 
 
4) Marque a alternativa em que o par de palavras parônimas, 
apresentado entre aspas, foi empregado de forma incorreta: 
 
a) Ao motorista que "infringir" a chamada Lei Seca, as 
autoridades terão que lhe "infligir" rigorosas punições. 
b) Um "iminente" senador americano foi alertado sobre um 
"eminente" atentado à sua vida por causa do seu trabalho de 
combate ao racismo nos EUA. 
c) O pintor teve sua "broxa" danificada por causa de uma 
"brocha" enferrujada que estava na parede. 
 
 
d) O antigo "Xá" da Pérsia adorava tomar "chá" de jasmim. 
 
5) Complete as lacunas, usando adequadamente 
mas/mais/mal/mau: 
Pedro e João, -------entraram em casa, perceberam que ascoisas 
não estavam bem, pois sua irmã caçula escolhera um momento -- 
----- para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; ------------- 
-seus dois irmãos deixaram os pais ------- sossegados quando 
disseram que a jovem iria com as primas e a tia. 
 
a) mau – mal – mais – mas 
b) mal – mal – mais – mais 
c) mal – mau – mas – mais 
d) mal – mau – mas – mas 
 
6) Assinale a sequência que completa corretamente o seguinte 
período: 
 
“A casa de tersa fica seis quilômetros. seis meses 
não a vejo, mas dizem que ela voltará daqui um ano. 
 
a) há, há, a b) a, há, a 
c) há, a, há d) há, a, a 
 
7) Assinale a sentença correta. 
 
a) Gabriela está aonde deveria estar. 
b) Ana Beatriz vai onde eu for. 
c) A casa aonde morei é linda. 
d) A professora me perguntou ontem: Aonde você vai com tanta 
pressa? 
 
8) As meninas estão sabendo detalhes . Vamos ser _ 
discretos, teremos que mudar o nosso plano. 
Considerando a normal culta de nossa língua, as lacunas serão 
corretamente preenchidas por: 
 
a) demais – mas – se não b) de mais – mais – senão 
c) de mais – mas – senão d) demais – mais – senão 
 
9) Durante o , os namorados admiravam a _ 
flautista com a de _ a paixão. 
A alternativa que melhor completa o período é: 
 
a) conserto, insipiente, tensão, ascender. 
b) concerto, incipiente, tensão, ascender. 
c) conserto, incipiente, tenção, ascender. 
d) concerto, incipiente, tenção, acender. 
 
10) Qual alternativa completa correta e respectivamente as 
lacunas em: 
Este fato nem é para sua na carreira. 
 
a) sequer, impecilho, ascenção 
b) sequer, empecilho, ascensão 
c) siquer, empecilho, ascensão 
d) siquer, impecilho, ascenção 
 
 Regras de Acentuação Gráfica 
De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde 
2009, temos a seguir as regras de acentuação gráfica. 
 
Monossílabas tônicas 
Acentuamos todas as palavras monossílabas tônicas terminadas 
em a(s), e(s), o(s). 
Pá, pós, já, pés. 
Os ditongos monossilábicos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também 
são acentuados. 
Céu, véu, dói, réis. 
Palavras oxítonas 
Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em/ens. 
Amapá, compôs, reféns, bambolê. 
Nas palavras oxítonas, os ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s) 
também são acentuados. 
Herói, troféus, papéis. 
Oxítonas terminadas em i(s) e u(s) também são acentuadas. 
Piauí, tuiuiú. 
 
Palavras paroxítonas 
Acentuamos as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, 
ã(s), ão(s), um(uns). 
Lavável, pólen, repórter, tórax, lápis, bônus, bíceps, ímãs, 
sótão, álbum. 
Paroxítonas terminadas em ditongos orais (seguidos ou não de s) 
também são acentuadas. 
Vácuo, insônia, subúrbio. 
 
Atenção! 
Ditongos abertos éi(s), ói(s), éu(s) não são mais acentuados nas 
palavras paroxítonas. 
Ideia, apoia, colmeia. 
Atenção! 
Não utilizamos mais acentos no i e no u quando, nas palavras 
paroxítonas, estas letras vierem depois de um ditongo. 
Feiura, baiuca, bocaiuva. 
 
Palavras proparoxítonas 
Todas as proparoxítonas são acentuadas. 
Matemática, trânsito, farmacêutico, estético. 
 
Letras I e U na segunda vogal do hiato 
Estas letras receberão acento se estiverem sozinhas na sílaba, na 
segunda vogal do hiato e sem nh após estas letras. 
Caída, traíram, faísca, carnaúba. 
 
Atenção! 
É preciso, no entanto, ficar atento às regras de I e U para as 
oxítonas e paroxítonas antes de acentuar palavras que se 
encaixem nesta regra. 
 
Verbos ter e vir 
Na terceira pessoa do plural destes verbos, estas palavras serão 
acentuadas. 
Eles têm, eles vêm. 
Nos derivados de ter e vir (manter, intervir, convir, etc) a terceira 
pessoa do singular terá acento agudo e a terceira pessoa do 
plural terá acento circunflexo. 
Ele mantém, eles intervêm. 
 
Acentos diferenciais 
Os acentos diferenciais serão obrigatórios nas 
palavras pôr (verbo) e pôde (passado do verbo poder). 
O acento diferencial é opcional somente 
em dêmos/demos (presente subjuntivo do verbo dar) e 
fôrma/forma (recipiente). 
Palavras com as repetições oo, ee 
Não são acentuadas. 
 Pontuação 
 A vírgula 
Emprega-se a vírgula nos seguintes casos: 
 
1) separando termos assindéticos compostos: 
Era uma rapariga bonita, corada, forte. 
Dispensava festas, visitas, passeios e bailes. 
Ana, Andrea e Adriana foram estudar. 
Observação: normalmente, não se separam palavras ligadas 
com as conjunções e, nem e ou: 
Tragam cadernos, lápis e borracha. 
 
 
 
Não trouxeram caderno nem borracha. 
Tragam lápis ou caneta. 
2) separando aposto explicativo: 
Nós, brasileiros, consideramo-nos espertos. 
3) separando vocativo: 
Roda, meu carro, que é curto o caminho. 
 
4) separando palavras ou expressões explicativas, conclusivas, 
retificativas, repetidas... 
Joguei futebol, isto é, completei o time. 
As meninas, aliás, não gostavam de sair. 
Portanto, tudo tem seus limites. 
O mar estava calmo, calmo. 
5) separando locuções adverbiais antepostas ao verbo: 
No aeroporto, esperavam-se as autoridades. 
O povo, no ano passado, elegeu seus deputados. 
Observações: 
A vírgula será facultativa: 
 
a) se a locução estiver posposta ao verbo: 
O povo elegeu(,) no ano passado(,) seus deputados. 
b) em relação aos advérbios: 
Amanhã(,) visitaremos várias comunidades. 
Visitaremos(,) amanhã(,) várias comunidades. 
 
6) separando termos antepostos desde que repetidos 
(pleonásticos): 
Os alunos, elogio-os sempre que mereçam. 
Aos amigos, ofereci-lhes meu endereço. 
Poderoso, há muito já não o é mais. 
 
7) separando conjunções deslocadas: 
Aluguei o carro; viajei, todavia, de ônibus. 
Ele é o chefe; obedeça, pois, suas ordens. 
8) separando o predicativo do sujeito: 
Carlos, entusiasmado, corria e gritava... 
9) separando datas: 
Brasília, 31 de maio de 2003. 
A Lei 314, de 18 de maio de 1987. 
10) indicando zeugma (do verbo): 
A vida é efêmera; o amor, fugaz. 
11) separando as antíteses dos provérbios: 
Pai ganhador, filho gastador. 
 
12) separando orações coordenadas assindéticas e sindéticas, 
exceto as aditivas ligadas pela conjunção “e”: 
Estudas muito, logo tua aprovação é certa. 
Estava perplexo, ora mexia-se na cadeira, ora olhava para a 
janela. 
O dia estava quente e fora muito cansativo. 
Observações: 
Usa-se a vírgula com a conjunção e: 
 
a) em orações com sujeitos diferentes: 
Chegaram os livros, e me senti melhor. 
Veio o verão, e as chuvas minguaram. 
b) com conjunção adversativa (e = mas): 
Comprou passagens, e desistiu da viagem. 
c) no polissíndeto: 
Passaram os anos, e os amores, e a vida, e a felicidade... 
d) para dar realce estilístico: 
Procurou emprego, trabalho, e o achou. 
 
13) separando orações adverbiais 
 
a) obrigatoriamente, quando deslocadas: 
Quando os tiranos caem, os povos se levantam. 
Os povos, quando os tiranos caem, se levantam. 
b) facultativamente, para dar ênfase, quando pospostas: 
Farei meu trabalho(,) conforme prometi. 
14) separando orações interferentes: 
Ideias, como dizia Silveira Martins, não são metais que se 
fundem. 
15) separando orações adjetivas explicativas: 
Os Lusíadas, que é um poema épico, narra as grandes 
navegações portuguesas. 
16) separando orações adverbiais reduzidas: 
Pegados pela chuva, corremos para casa. 
 
Os erros de pontuação (“os sete pecados capitais”) 
 
1) separar sujeito e verbo: 
Os deputados amanhã votarão o projeto. 
Convém que se confie nas pessoas de bem. 
 
Observação: 
Uma vírgula separa; vírgulas intercalam: 
Os deputados, amanhã, votarão o projeto. 
2) separar verbo e objeto direto: 
Alguns analistas não conferiram todos os dados. 
Os brasileiros esperam que a vida melhore. 
3) separar verbo e objeto indireto:Os eleitores já desconfiam de tantas promessas. 
Eles desconfiam de que foram enganados. 
4) separar verbo e agente da passiva: 
Os animais foram afugentados pelo vento. 
A ópera fora composta por quem já esteve inspirado. 
 
5) separar verbo de ligação e predicativo: 
Ninguém mais parece entusiasmado com o jogo. 
O essencial é que as pessoas tenham emprego. 
6) separar nome e adjunto adnominal: 
A economia brasileira é muito vulnerável. 
Pedra que muito rola não cria limo. 
 
7) separar nome e complemento nominal: 
Há os alunos que têm aversão aos estudos. 
Tenho esperança de que tudo volte ao normal. 
 O ponto-e-vírgula 
Assinala uma pausa maior que a da vírgula. O seu emprego varia 
muito de autor para autor. 
Emprega-se ponto-e-vírgula nos seguintes casos: 
 
1) separar as partes principais de um período, cujas secundárias 
já tenham vírgula(s): 
À noite, após o jantar, saímos ambos a caminhar; a lua, quase 
cheia, iluminava nossos passos. 
 
 
 
2) separando os termos de uma enumeração: 
A gramática da língua portuguesa estuda: 
a) fonética; 
b) morfologia; 
c) sintaxe. 
3) separando orações com conjunção deslocada: 
O jogo terminou; vamos, portanto, sair logo. 
4) separando orações com conjunção adversativas subentendida: 
Há muitos modos de afirmar; há um só de negar. 
 Os dois-pontos 
Assinalam uma pausa suspensiva para indicar que a frase não 
está concluída. 
Empregam-se os dois-pontos nos seguintes casos: 
 
1) antes de citações: 
Diz um velho provérbio: “A agulha veste os outros, e anda nua”. 
2) antes do aposto enumerativo: 
O homem, para ver a si mesmo, precisa de três coisas: olhos, luz 
e espelho. 
3) explicações com a conjunção subentendida: 
Você fez tudo errado: gritou quando não podia e calou quando 
não devia. 
4) nas orações apositivas: 
Só te peço uma coisa: honra tua palavra. 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
01. Assinale o período de pontuação correta: 
a) Se alguém vier com perguntas a que você não saiba 
responder, será mais honesto dizer que vai estudar o assunto. 
b) Se alguém, vier com perguntas a que você não saiba, 
responder, será mais honesto dizer que vai estudar o assunto. 
c) Se alguém vier, com perguntas a que você não saiba 
responder, será mais honesto, dizer que vai estudar o assunto. 
d) Se, alguém vier com perguntas, a que você não saiba 
responder será, mais honesto, dizer que vai estudar o assunto. 
e) Se alguém vier com perguntas a que, você não saiba 
responder, será mais honesto dizer, que vai estudar o assunto. 
 
02. Assinale o período de pontuação correta: 
a) As folhas amarelecidas durante o outono, estão caídas ao pé, 
da árvore. 
b) As folhas amarelecidas durante o outono estão caídas ao pé da 
árvore. 
c) As folhas, amarelecidas durante o outono estão caídas, ao pé 
da árvore. 
d) As folhas amarelecidas durante, o outono estão caídas, ao pé 
da árvore. 
e) As folhas, amarelecidas durante, o outono, estão caídas ao pé 
da árvore. 
03. Assinale o período de pontuação correta: 
a) Não sei odiar os homens por mais que, deles me desiluda. 
b) Não sei, odiar os homens, por mais que deles, me desiluda. 
c) Não sei odiar os homens, por mais que deles me desiluda. 
d) Não sei, odiar os homens por mais que, deles me desiluda. 
e) Não sei odiar, os homens, por mais que deles, me desiluda. 
 
04. Assinale a opção em que a explicação para o emprego das 
vírgulas está errada: 
a) "Zilda, a dona da casa, arrumara a mesa desde cedo." (Isolam 
aposto) 
b) "E, para adiantar o expediente, vestira a aniversariante logo 
depois do almoço." (Destacam oração adverbial) 
c) "Tratava-se de uma velha grande, magra, imponente e 
morena." (Separam predicativos) 
d) "O ponche foi servido, Zilda suava, nenhuma cunhada ajudava 
propriamente." (Separam orações coordenadas assindéticas) 
e) "...e de costas para a aniversariante, que não podia comer 
frituras, eles riam inquietos." (Isolam oração adjetiva explicativa) 
 
05. Indique o período em que as vírgulas não isolam oração 
subordinada adjetiva: 
a) "Entre a história romanceada, que teve nova voga entre 1920 
e 1940, situa-se parte da obra do escritor." 
b) "Dentre os numerosos dialetos regionais usados no Sul da 
França, não há nenhum que, desde o início da Idade Média, 
tenha adquirido importância decisiva como língua literária." 
c) "No fim do século XI constitui-se uma língua de civilização, 
cujo berço é a França Meridional, hoje denominada 'provençal 
clássico'." 
d) "Os comediantes italianos, que vinham com freqüência a Paris, 
representavam a comédia improvisada em torno de um esquema 
prévio: a 'commedia dell'arte'.' 
e) "Como conseqüência de tudo isso os gramáticos, que eram 
senhores absolutos da língua, impunham arbitrariamente regras 
cerebrinas." 
 
06. Assinale a alternativa correta: 
a) Ele não virá hoje; não contem, portanto, com ele. 
b) O reitor daquela famosa universidade italiana, chegará aqui 
amanhã. 
c) São José dos Campos 15 de março, de 1985. 
d) Quero que, assine o contrato. 
e) Qualquer bebida que, contenha álcool, não deve ser tomada 
por você. 
 
07. Assinale a pontuação correta. 
a) José dos Santos paulista, 23 anos vive no Rio. 
b) José dos Santos paulista 23 anos, vive no Rio. 
c) José dos Santos, paulista 23 anos, vive no Rio. 
d) José dos Santos, paulista 23 anos vive, no Rio. 
e) José dos Santos, paulista, 23 anos, vive no Rio. 
 
08. No texto "Numa Copa do Mundo, que envolve interesses 
promocionais e comerciais cada vez mais gigantescos, a FIFA fez 
tudo para que seus árbitros só tenham uma preocupação quando 
entrarem em campo para apitar o jogo: a correta aplicação das 
leis". 
a) a pontuação está correta; 
b) a pontuação está incorreta; 
c) a segunda vírgula deve ser omitida; 
d) os dois-pontos foram empregados incorretamente 
e) a vírgula depois da palavra preocupação é obrigatória 
 
09. "Uma ordem, um estatuto pairava sobre os destroços..." 
Empregou-se a vírgula para separar: 
a) o adjunto adverbial antecipado; 
b) orações de mesmo valor sintático; 
c) termos de mesmo valor sintático; 
d) orações de valor sintático diferente; 
e) termos de valor sintático diferente. 
 
10. "Estes os meus verdadeiros rendimentos, (1) senhor;(2) 
salários e dividendos não computados na declaração.(3) Agora 
estou confortado porque confessei;(4) invente depressa uma 
rubrica para incluir esses lucros e taxe-me sem piedade.(5) 
Multe, se for o caso; pagarei feliz. Atenciosas saudações." Estão 
numerados cinco sinais de pontuação. Assinale a opção contendo 
o número do sinal que permite, gramaticalmente, sua 
substituição por dois-pontos: 
 
 
a) (1) b) (2) c) (3) d) (4) e) (5) 
 
11. Assinale a pontuação correta: 
a) O sinal, estava fechado; os carros, porém não pararam. 
b) O sinal, estava fechado: os carros porém, não pararam. 
c) O sinal estava fechado; os carros porém, não pararam. 
d) O sinal estava fechado: os carros porém não pararam. 
e) O sinal estava fechado; os carros, porém, não pararam. 
 
12. Assinale o período de pontuação correta: 
a) De que se queixa, se sua vida parece um mar de rosas? 
b) De que, se queixa, se sua vida parece um mar de rosas? 
c) De que se queixa se, sua vida, parece um mar de rosas? 
d) De que se queixa se sua vida, parece: um mar de rosas! 
e) De que, se queixa, se sua vida parece, um mar de rosas? 
 
13. Assinale o período de pontuação correta: 
a) Já se vai embora? perguntou, ele, ao moço, quando o viu tirar, 
o casaco, do cabide. 
b) Já? se vai embora? perguntou ele ao moço quando, o viu tirar 
o casaco do cabide. 
c) Já se vai embora? perguntou ele ao moço, quando o viu tirar o 
casaco do cabide. 
d) Já se vai, embora, perguntou ele? ao moço quando o viu tirar 
o casaco do cabide. 
e) Já se vai embora, perguntou ele aomoço? quando o viu tirar o 
casaco do cabide. 
 
14. Aponte a alternativa pontuada corretamente: 
a) Como explicar, que as estruturas lógicas se tornam 
necessárias, num dado nível? 
b) Como explicar, que as estruturas lógicas se tornam necessárias 
num dado nível? 
c) Como explicar, que as estruturas lógicas, se tornam 
necessárias num dado nível? 
d) Como explicar que as estruturas lógicas se tornam necessárias 
num dado nível? 
e) Como explicar que as estruturas lógicas, se tornam 
necessárias num dado nível? 
 
15. O fragmento é de Dom Casmurro, de Machado de Assis. Nos 
locais assinalados por barra o autor fez a pontuação que lhe 
pareceu adequada. Assinale a alternativa em que os sinais de 
pontuação estão de acordo com os do autor: 
"Uma fada invisível desceu ali, e me disse em voz igualmente 
macia e cálida /'Tu serás feliz / Bentinho / tu vais ser feliz'...- E 
por que não seria feliz?... 
a) ponto, vírgula, travessão; 
b) dois-pontos, ponto, ponto de interrogação; 
c) dois-pontos, vírgula, ponto-e-virgula; 
d) ponto de interrogação, vírgula, ponto; 
e) ponto de exclamação, ponto-e-vírgula, travessão. 
 
16. "Seu comportamento é avaliado em relação a um modelo, 
que é o comportamento das classes dominantes..." Empregou-se 
a vírgula para: 
a) separar oração intercalada; 
b) separar oração subordinada substantiva apositiva; 
c) separar oração subordinada adverbial consecutiva; 
d) separar oração subordinada adjetiva restritiva; 
e) separar oração subordinada adjetiva explicativa. 
 
17. Assinale o período que está pontuado corretamente: 
a) Solicitamos aos candidatos que respondam às perguntas a 
seguir, importantes para efeito de pesquisas relativas aos 
vestibulares. 
b) Solicitamos aos candidatos, que respondam, às perguntas a 
seguir importantes para efeito de pesquisas relativas aos 
vestibulares. 
c) Solicitamos aos candidatos, que respondam às perguntas, a 
seguir importantes para efeito de pesquisas relativas aos 
vestibulares. 
d) Solicitamos, aos candidatos que respondam às perguntas a 
seguir importantes para efeito de pesquisas relativas aos 
vestibulares. 
e) Solicitamos aos candidatos, que respondam às perguntas, a 
seguir, importantes para efeito de pesquisas relativas aos 
vestibulares. 
 
18. Assinale a alternativa com a pontuação que substitua 
corretamente os espaços pontilhados em "Quando se trata de 
trabalho científico (...) duas coisas devem ser consideradas (...) 
uma é a contribuição teórica que o trabalho oferece (...) a outra é 
o valor prático que possa ter." 
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula; 
b) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula; 
c) virgula, dois pontos, ponto e vírgula; 
d) ponto e vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; 
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula. 
 
19. Assinale o período de pontuação correta: 
a) Quem foi, que me disse, que o Pedro estava à procura, de 
uma gramática de alemão? 
b) Quem foi que, me disse, que o Pedro, estava à procura de 
uma gramática, de alemão? 
c) Quem foi que, me disse que o Pedro estava à procura, de uma 
gramática de alemão? 
d) Quem foi que me disse que o Pedro estava à procura de uma 
gramática de alemão? 
e) Quem foi que me disse que o Pedro, estava à procura de uma 
gramática, de alemão? 
20. Assinale a alternativa com pontuação incorreta. 
a) “Uns partem tristes, outros chegam alegres.” 
b) “Afável e comunicativo, o técnico chegou a brincar com os 
jornalistas que o procuraram.” 
c) ”A luz jorrou forte e tornou visível os quadros das paredes.” 
d) “Como eram gostosas as pitombas que eu preferia verdosas 
porque eram carnudas.” 
e) “Descubra as reservas de bravura que você há de ter 
escondidas. 
 
 
 
1. a 
Se alguém vier com perguntas a que você não saiba 
responder, será mais honesto dizer que vai estudar o 
assunto.(sep. or. subord. adv. anteposta). 
Obs.: b) a 1ª sep. suj. e verbo, a 2ª sep. obj. direto; 
c) a 1ª sep. obj. indireto; a 2ª sep. or. subjetiva; d) a 1ª 
sep. a conj; a 2ª sep. or. adj. restritiva; e) a 1ª sep. 
pron. rel.; a 2ª sep. or. obj. direta. 
2. b As folhas amarelecidas durante o outono estão caídas ao 
pé da árvore. 
3. c Não sei odiar os homens, por mais que deles me 
desiluda.(or. subord. adv. posposta: vírgula facultativa). 
4. c Tratava-se de uma velha grande, magra, imponente e 
morena.” (separam predicativos adj. adnominais). 
5. b Dentre os numerosos dialetos regionais usados no Sul 
da França (adj. adv. anteposto), não há nenhum que, 
desde o início da Idade Média (adj. adv. intercalado), 
tenha adquirido importância decisiva como língua 
literária. 
6. a Ele não virá hoje; (oração com a conj. intercalada) não 
contem, portanto, (conj. intercalada) com ele. 
7. e José dos Santos, paulista, 23 anos, vive no Rio. (sep. 
apostos). 
 
8. a 
Numa Copa do Mundo, que envolve interesses 
promocionais e comerciais cada vez mais gigantescos, 
(sep. or. adj. explicativa) a FIFA fez tudo para que seus 
árbitros só tenham uma preocupação quando entrarem 
em campo para apitar o jogo: (citação) a correta 
aplicação das leis. 
9. c Uma ordem, um estatuto (núcl. do suj. composto) 
pairava sobre os destroços... 
 
10. b 
Estes os meus verdadeiros rendimentos, (I - vocativo) 
senhor: (II – aposto enumerativo) salários e 
dividendos não computados na declaração. (III – fim de 
período) Agora estou confortado porque confessei; (IV – 
uma das partes principais do período, poderia ser 
vírgula) invente depressa uma rubrica para incluir esses 
lucros e taxe-me sem piedade. (V – fim de período) 
Multe, se for o caso; pagarei feliz. Atenciosas 
saudações.” 
 
 
11. e O sinal estava fechado; (oração com a conj. intercalada) 
os carros, porém, (conj. intercalada) não pararam. 
12. a De que se queixa, se sua vida parece um mar de rosas? 
(vírgula facultativa). 
13. c Já se vai embora? perguntou ele ao moço, quando o viu 
tirar o casaco do cabide. (sep. oração interferente). 
 
14. d 
Como explicar que as estruturas lógicas se tornam 
necessárias num dado nível? (período composto por 
subordinação, com oração substantiva) . 
 
15. c 
“Uma fada invisível desceu ali, e me disse em voz 
igualmente macia e cálida : (citação) ‘Tu serás feliz , 
Bentinho , (vocativo) tu vais ser feliz’... – E por que não 
seria feliz?...” 
16. e Seu comportamento é avaliado em relação a um modelo, 
que é o comportamento das classes dominantes...”. (que 
= o qual: or. subord. adj. explicativa). 
17. a Solicitamos aos candidatos que respondam às perguntas 
a seguir, importantes para efeito de pesquisas relativas 
aos vestibulares. (sep. termo explicativo). 
 
18. c 
“Quando se trata de trabalho científico , (or. subord. adv. 
anteposta) duas coisas devem ser consideradas : 
(citação) uma é a contribuição teórica que o trabalho 
oferece ; (itens de citação) a outra é o valor prático que 
possa ter.” 
 
19. d 
Quem foi que me disse que o Pedro estava à procura de 
uma gramática de alemão? (período composto por 
subordinação, com oração substantiva). 
 
 
 
quanto 
cada, qual 
 Colocação Pronominal 
 
EXIGEM EXEMPLOS 
palavras ou expressões negativas: não, nunca, nem, 
Nunca se queixa nem se aborrece. 
nenhum, ninguém 
pronomes relativos: quem, qual, que, cujo, onde, 
São esperanças que morrem, sonhos que se vão.
 
pronomes indefinidos: alguém, quem, algum, qualquer, 
Pouco se sabe a respeito dos pronomes.
 
conjunções subordinativas: quando, se, como, porque, 
Não iria, ainda que me convidassem. 
que, logo que etc. 
advérbios: talvez, ontem, aqui, ali, agora, de vez em 
quando – sem pausa indicada por vírgula 
orações optativas: com sujeito anteposto 
(= exprimem desejo), interrogativas e exclamativas 
Aqui se trabalha pela grandeza do Brasil. 
*Aqui, trabalha-se muito.Bons ventos o levem! 
Quem se atreveria a isso? 
Quanto te arriscas com esse procedimento! 
em + gerúndio Em se tratando de vestibulares, conhecia tudo. 
futuro do presente Dir-me-á que a preservação ambiental não é importante? 
 
futuro do pretérito Se fosse possível, contar-vos-ia o que se passou. 
 
início do período (menos verbo no futuro) Vai-se a primeira pomba despertada! 
gerúndio não antecedido de EM Fugiu da confusão, esgueirando-se entre os presentes. 
Imperativo Procure seus colegas e convide-os. 
 
infinitivo não-flexionado, precedido de preposição a, 
com oblíquos o, a, os, as 
Todos corriam a ouvi-lo. 
Começou a maltratá-la. 
 
Os pronomes oblíquos átonos oferecem eventuais dificuldades 
de colocação na frase. 
A norma culta, porém, é rígida e é a ela que devemos obedecer. 
Deve-se, para tanto, considerar a posição do pronome em 
relação ao verbo, podendo ser colocado: 
 
Antes do verbo = próclise 
O pronome virá antes do verbo em situações bem específicas. 
Espero que não se aborreça comigo... 
No meio do verbo = mesóclise 
“Parte-se” para tanto o verbo, inserindo-se o pronome entre o 
radical e a(s) desinência(s): 
Encontrá-lo-emos após o jogo. (encontrar + o + emos) 
 
Após o verbo = ênclise 
Seria a posição “normal” dos pronomes em relação ao verbo, não 
respeitada nos casos específicos de próclise e mesóclise: 
Revelaram-me segredos terríveis. 
Observação: Apesar de haver certo relaxamento quanto ao 
emprego dos pronomes hoje, em testes e redações deve 
predominar o padrão culto. 
 
LEMBRETES IMPORTANTES 
a) A próclise predomina sobre a mesóclise e a ênclise. 
 
b) Havendo dois elementos que exercem atração, e o 
segundo sendo o advérbio “não”, pode-se colocar o 
pronome após o advérbio ou entre ambos: 
Se não me contarem tudo, não lhes perdoarei. 
Se me não contarem tudo, não lhes perdoarei. 
 
c) A vírgula elimina qualquer atração, favorecendo a ênclise. 
d) Infinitivo impessoal com a preposição “para” aceita 
indiferentemente a próclise ou a ênclise, mesmo com advérbio: 
Corri para defendê-la. Corri para a defender 
Calei para não lhe bater. Calei para não bater-lhe. 
 
e) Jamais inicie período com pronomes oblíquos: é erro grave. 
 
Exercícios de Fixação 
 
1. Assinale a frase em que a colocação do pronome oblíquo está 
errada. 
a) Em se tratando de ordens, obedeça. 
b) Como lhe ocorreu isso? 
c) Se convidarem-nos, iremos. 
d) Pediu que me esforçasse muito. 
 
2. Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, 
de acordo com a norma culta: 
 
a) Por que expulsaram-se os holandeses que vieram ao Brasil? 
b) Nada compara-se à contribuição de Post à pintura e, 
principalmente, à arquitetura. 
c) As colônias da Holanda, o governo não as comandava 
diretamente. 
d) A ocupação de Pernambuco, foi o conde Maurício de Nassau 
que comandou-a. 
e) Ninguém esqueceu-se do episódio da dominação holandesa. 
 
3. Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, 
de acordo com a norma culta: 
 
a) Sempre cumprimentaram-na pelo seu aniversário. 
b) Poucos se negaram a participar da ação voluntária. 
c) Este é o autor a que referiu-se o comentarista. 
d) Me acusaram daquele ato de covardia. 
e) Nunca diga-lhe que estive aqui. 
Ê
N
C
L
IS
E
 
M
E
S
O
C
L
IS
E
 
P
R
Ó
C
L
IS
E
 
 
 
 
4. Assinale a única frase que ficará incorreta se o pronome 
oblíquo que está entre parênteses for colocado depois da forma 
verbal destacada: 
 
a) Seus argumentos vão convencer facilmente. (me) 
b) Atualmente, fala muita coisa errada sobre ele. (se) 
c) A umidade está infiltrando pelas paredes. (se) 
d) Não houve jeito de localizar no meio da multidão. (te) 
e) Alguns amigos haviam convidado para uma festa. (nos) 
 
5. Indique a alternativa em que o pronome está empregado de 
maneira correta. 
 
a) Se contentou com um salário regular. 
b) Dar-me-iam nova oportunidade. 
c) Farei-lhe o favor de esperar. 
d) Não mudar-me-á o conceito sobre ela. 
e) Sempre estive disposto a os receber em minha casa. 
 
6. Indique a opção que preenche de forma correta as lacunas 
da frase: 
“Os projetos que estão em ordem; ainda hoje, 
conforme .” 
 
a) enviaram-me/devolvê-los-ei/lhes prometi. 
b) enviaram-me/ os devolverei/lhes prometi. 
c) enviaram-me/ os devolverei/prometi-lhes. 
d) me enviaram/devolvê-los-ei/lhes prometi. 
e) me enviaram/os devolverei/prometi-lhes. 
 
7. Nas proposições abaixo, a construção que fere a norma 
gramatical é: 
 
a) Efetuem-se sucessivamente as reduções do estimulo fiscal em 
várias etapas. 
b) Aplica-se a presente instrução aos desembarques aduaneiros 
efetivados a partir de 1º de janeiro de 1980. 
c) Não mais justica-se tanto atraso. 
d) Tais rendimentos devem sujeitar-se ao imposto de renda. 
 
8. Assinale a frase incorreta quanto à colocação do pronome 
átono: 
 
a) Nunca mais encontrei o colega que me emprestou o livro. 
b) Retiramo-nos do salão, deixando-os sós. 
c) Não quero magoar-te; porém não posso deixar de te dizer 
a verdade. 
d) Válter apresentou-se ontem a seu novo chefe. 
e) Faça boa viagem! Deus proteja-te! 
9. Imagine o pronome entre parênteses no devido lugar e 
aponte a opção em que não deve haver próclise: 
 
a) Não desobedeças. (me) 
b) Deus pague. (lhe) 
c) Caro amigo, dize a verdade. (me) 
d) A mão que estendemos é amiga. (te) 
e) Assim que sentiu prejudicado, saiu. (se) 
 
10. O pronome pessoal olbíquo átono está corretamente 
empregado, exceto em: 
 
a) Pretendemos enviá-lo para um estágio no exterior. 
b) O livro não está aqui: repõe-no antes que o percebam. 
c) Solicitamos-lhe a remessa imediata do pagamento. 
d) Não se aplaudirão absurdos nem desacordos. 
e) Quando me avisaram-me, nada mais pude fazer. 
 SEPARAÇÃO SILÁBICA 
 
1 - A divisão de sílabas se processa pela silabação das palavras, 
jamais pelos elementos constitutivos de sua formação. Sabemos, 
por exemplo, que bisavô se forma de bis + avô, mas, na 
silabação, teremos bi-sa-vô, sendo esta a separação correta. 
 
2 - Toda consoante precedida de vogal forma sílaba com a vogal 
seguinte: 
 
janela ...............ja-ne-la 
ético ................ é-ti-co 
desumano ....... de-su-ma-no 
subumano ....... su-bu-ma-no 
subabitação ..... su-ba-bi-ta-ção 
superativo ........ su-pe-ra-ti-vo 
hiperácido ........ hi-pe-rá-ci-do 
 
Observação: 
Como vimos nos dígrafos, as letras m e n muitas vezes são 
índices de nasalização da vogal anterior. Para efeitos fônicos, é 
como se fossem til: transandino, consorte, sentido, bomba, 
campo, lindo. Por isso, justificam-se por essa mesma regra as 
separações: tran-san-di-no, tran-sa-ma-zô-ni-co, con-sor-te, sen- 
ti-do, bom-ba, cam-po, lin-do. 
 
3 - O que se pode e o que não se pode separar: 
 
Não se separam: 
a) os ditongos e os tritongos: lei, fai-xa, a-zei-te, fé-rias, 
lé-gua, nó-doa, cha-péu, ji-bói-a, mai-o a-ve-ri-güei, quais, pa- 
ra-guai-a; 
b) os dígrafos do “h” e do “u”: cha-ve, fi-lho, ne-nhum, a- 
qui-lo, se-gue, se-quer; 
c) os encontros consonantais no início de palavras: gno-mo, 
mne-mô-ni-co, pneu-má-ti-co, psi-có-lo-go; 
d) em geral, os grupos consonantais em que a segunda letra é 
“l” ou “r”: a-tle-ta, o-blí-quo, a-tri-to, sa-cro, le-tra, a-dro. 
 
Separam-se: 
a) os hiatos: vô-o, ga-ú-cho, fi-lo-so-fi-a, ca-no-a, a-í, Le-o; 
b) os dígrafos “rr”, “ss”, “sç”, “sc” e “xc”: bar-ro, os-so, des-ça, 
nas-ce, ex-ce-to; 
c) os encontros consonantais pronunciados disjuntamente: ad- 
vo-ga-do, dig-no, ar-te, per-cus-são, sub-di-re-tor, sub-li-nhar 
(pronuncia-se como sub-lo-car); 
d) as consoantes duplas: oc-ci-pi-tal, fric-ção; 
e) os encontros consonantais (de mais de duas consoantes) em 
que aparece “s” separam-sedepois do “s”: es-tre-la, des-pres-tí- 
gio, in-ters-tí-cio, felds-pa-to, pers-cru-tar, ins-tru-ir. 
 
4 - É claro que, se a palavra já for separada por hífen, essa 
separação será respeitada, e, na passagem de uma linha para a 
outra (translineação), tal hífen até deve ser repetido: 
..................................... ex- 
-atleta .................................. 
................................... disse- 
-nos ..................................... 
.................................... obra- 
-prima .................................. 
.................................... auto- 
-retrato ................................ 
 
5 - Na translineação, devem-se evitar separações de que 
resultem, no fim de uma linha ou no início da outra: 
a) letras isoladas: 
......................................... e- duca................................... 
....................................... ba- ú 
.......................................... 
 
 
 
b) termos grosseiros: 
.....................................cus- 
toso ..................................... 
....................................puta-tivo....................................... 
................................... após- 
tolo ...................................... 
Exercícios de Fixação 
1) Analise a classificação incorreta: 
a) piscina, carro ......... dígrafos 
b) legião ..................... tritongo 
c) pessoa .................... hiato 
d) porém ....................... ditongo decrescente 
e) farmácia, padaria ..... ditongos crescentes 
2) Assinale o único conjunto em que há erro de separação 
silábica: 
a) jói-a, co-mé-dia, cres-ce-mos 
b) de-sa-jus-ta-do, sa-guão, sec-ção 
c) mne-mô-ni-ca, trans-al-pi-no, ra-i-nha 
d) su-pers-ti-ção, e-gíp-cio, res-sur-gir 
e) su-ben-ten-der, gra-tui-to, ab-di-ca-ção 
3) A alternativa em que há um erro de divisão silábica, no que se 
refere à escrita é: 
a) cai-ar, jói-a, gló-ria 
b) Sa-a-ra, tê-nue, á-gua 
c) sé-rie, ma-io, bi-sa-vô 
d) co-lap-so, par-tiu, fri-ís-si-mo 
e) sub-le-var, subs-cre-ver, pror-ro-gar 
 
4) Nas palavras AINDA e BEIJÁ-LA há, respectivamente: 
a) ditongo crescente e ditongo decrescente 
b) hiato e ditongo crescente 
c) ditongo crescente e hiato 
d) hiato e ditongo decrescente 
e) ditongo decrescente e ditongo crescente 
 
5) O vocábulo “sossegue” tem: 
a) nove fonemas 
b) oito fonemas 
c) sete fonemas 
d) seis fonemas 
e) cinco fonemas 
6) A alternativa em que há um erro de divisão silábica, no que se 
refere à língua escrita, é: 
a) in-te-rur-ba-no, su-bes-ti-mar 
b) lí-rio, subs-tân-cia, 
c) a-lhe-io, ex-ce-ção 
d) du-as, tê-nue 
e) cor-re-ri-a, só-bria 
 
7) A alternativa em que há um erro de divisão silábica é: 
a) en-sai-ar, al-ca-téi-a, ví-treo 
b) an-ta, prê-mio, tá-bua 
c) lap-so, frei-o, su-pe-ra-ti-vo 
d) sub-ins-pe-tor, sub-de-le-gar 
e) re-crei-o, fri-o, áu-rea 
 
8) Assinale a alternativa cujos encontros vocálicos correspondem, 
na mesma ordem, aos seguintes: 
JUIZ - QUEIXO - COMPÕE - ÁREA 
a) vôo - quais - coração - hábeis 
b) coroa - raio - porém - quase 
c) mais - queijo - quando - série 
d) A, B e C correspondem. 
e) n.d.a. 
 
9) A separação das palavras subinspetor, abscissa, fortuito e 
sublinhar está correta em: 
a) sub-ins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, su-bli-nhar 
b) su-bins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, sub-li-nhar 
c) sub-ins-pe-tor, ab-scis-sa, for-tui-to, su-bli-nhar 
d) su-bins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, su-bli-nhar 
e) su-bins-pe-tor, abs-ci-ssa, for-tu-i-to, sub-li-nhar 
 
10) Quanto à translineação, assinale a alternativa em que há 
apenas uma palavra que não deve ser separada onde está o 
hífen: 
 
a) i-déia, alegri-a, indis-por 
b) sub-linhar, intu-ir, auto-controle 
c) fede-ral, após-tolo, furi-bunda 
d) de-satenção, con-torcer, cus-tar 
e) circu-ito, recre-io, feld-spato 
 
11) Indique a alternativa em que há erro de partição silábica: 
a) a-do-les-cen-te, p-neu-má-ti-co, ab-di-car 
b) ét-ni-co, ra-iz, ins-cre-ver, 
c) pers-pi-caz, fri-ís-si-mo, tran-sa-ma-zô-nia 
d) bis-ne-to, in-te-res-ta-du-al 
e) rai-as, ar-roi-os, ca-iu 
 
12) No vocábulo preguiçoso, temos: 
a) dois encontros consonantais 
b) um encontro consonantal e um dígrafo 
c) dois dígrafos 
d) um encontro vocálico 
e) um ditongo 
 
13) Marque a relação incorreta: 
a) prosódia - um encontro consonantal e um ditongo 
b) ruim - hiato 
c) bênção - ditongo oral 
d) cachorro - dois dígrafos 
e) palha - dígrafo 
 
14) Numa das sequências, todas as palavras apresentam hiato: 
a) leoa, pessoa, fiéis 
b) coroa, boa, mágoa 
c) prováveis, razoável, dêem 
d) violento, suor, pais 
e) boa, hiato, cooperar 
 
15) Para responder a esta questão, examinar as afirmativas 
referentes ao valor de letra “x”: 
 
I - o “x” representa os fonemas /ks/ na palavra “tóxico”; II 
- o “x” representa os fonema /ks/ na palavra “intoxicar”; 
III - o “x” representa o fonema /z/ na palavra “inexaurível”; 
IV - o “x” representa o fonema /z/ na palavra “exorcismo”; 
V - o “x” representa o fonema /s/ na palavra “extirpar”. 
Pelo exame das afirmativas, verifica-se que: 
 
a) apenas uma está correta 
b) apenas duas estão corretas 
c) três estão corretas 
d) quatro estão corretas 
e) todas estão corretas 
 
RESPOSTAS 
1- E 2- C 3- C 4- D 5- D 6- C 7- D 8- B 9- B 10- D 
11- A 12- B 13- C 14- E 15- E 
 
 
 
PROBLEMAS ORTOGRÁFICOS 
 
 TERMINAÇÕES 
 
1. Terminações -ez (-eza), -ês (-esa) 
 
Observe os exemplos: 
 
Grupo 1 Grupo 2 
gentil ........ gentileza campo.......camponês, camponesa 
belo .......... beleza barão........ baronesa 
mole ......... moleza burgo ........burguês, 
burguesa 
fluido ........ fluidez Pequim......pequinês, 
pequinesa 
insensato .. insensatez Portugal.....português, portuguesa 
 
No Grupo 1, a palavra primitiva é adjetivo, e a derivada, 
substantivo. 
No Grupo 2, a palavra primitiva é substantivo, e a derivada, 
adjetivo. 
Portanto, usa-se -ez(-eza), quando a palavra deriva de 
um adjetivo, e -ês(-esa), quando a palavra deriva de um 
substantivo. 
 
2. Terminação -oso(s), -osa(s) 
Essa terminação (sufixo) forma muitas palavras adjetivas na 
Língua Portuguesa. É desnecessário dizer que ela será sempre 
com “s”: bondoso(s), bondosa(s); gasoso(s), gasosa(s); 
bilioso(s), biliosa(s); maravilhoso(s), maravilhosa(s). 
O substantivo gozo(s) e todas as formas do verbo gozar (eu 
gozo, tu gozas, ele goza etc.) são com z, mas não constituem 
exceção, porque essas palavras não têm sufixos, isto é, não são 
derivadas de outra menor. 
 
3. Teminações -izar, -(is)ar 
Com a terminação izar (sufixo com z), formam-se muitos 
verbos na Língua Portuguesa: 
 
canal ......... canalizar 
bárbaro ..... barbarizar 
nacional .... nacionalizar 
estilo ......... estilizar 
humano ..... humanizar 
 
Observe-se que, realmente, acrescentamos -izar, retirando, 
quando muito, uma letra da palavra primitiva. 
Há alguns verbos que, aparentemente, apresentam a terminação 
-isar (com “s”): 
 
análise ...... analisar 
paralisia .... paralisar 
pesquisa .... pesquisar 
friso ............ frisar 
 
Observe-se que, nestes exemplos, acrescentamos apenas -ar, 
pois is já estava na palavra primitiva, o que significa que não 
existe o sufixo -isar, e sim -ar. 
- IZAR - quando a palavra primitiva não oferece IS. 
- ISAR - quando a palavra primitiva oferece IS. 
 
Nota: A conjugação desses verbos, bem como as palavras que 
se formam a partir deles, evidentemente, mantêm o z ou o s, 
conforme o caso: 
canalizar - canalização, canalizado, canalizamos etc; 
paralisar - paralisação, paralisado, paralisaremos, paralisando 
etc. 
4. Terminação -inho 
Esse sufixo liga-se ao radical por duas maneiras:a) diretamente, eliminando, quando muito, uma vogal da palavra 
primitiva: 
 
curral + inho = curralinho, dent(e) + inho = dentinho, nariz + 
inho = narizinho, barc(o) + inho = barquinho, cant(o) + inho = 
cantinho, lag(o) + inho = laguinho. 
 
As consoantes finais do radical l, z, t, c, (transformada em qu) e 
g (transformada em gu)] permitem que esta ligação direta 
aconteça. 
Isso igualmente acontece, quando a consoante final da palavra 
primitiva, tomada no singular, for o “s”. Por isso, temos: 
país + inho = paisinho, mes(a) + inha = mesinha, pes(o) + inho 
= pesinho, Luís(a) + inha = Luisinha. 
 
Nestes exemplos, seria tão absurdo substituir o s por outra letra 
(z), como seria absurdo substituir as consoantes dos exemplos 
anteriores. 
 
b) Entretanto, se o radical não oferecer uma consoante que 
permita essa ligação espontânea, natural, será preciso recorrer a 
uma, que se acrescenta; e essa consoante deverá ser o z, e 
apenas o z: 
pai + z + inho = paizinho, mãe + z + inha = mãezinha, guri + z 
+ inho = gurizinho, árvore + z + inha = arvorezinha. 
 
- (S) INHO- quando o radical oferecer S. 
- ZINHO- quando o radical não oferecer S ou outra consoante. 
 
Observação: As palavras formadas com sufixos como -ito, -al, 
-ão, arão, -arrão obedecem à mesma norma ortográfica: 
 
piá + z + ito = piazito, pai + z + ão = paizão, capim + z + al 
= capinzal, homem + z + arrão 
= homenzarrão; lápis + ito = lapisito, 
Luís + ão = Luisão, cas(a) + arão = casarão. 
 
5. Terminações -agem, -igem, -ugem 
Eis terminações que geralmente se grafam com g: garagem, a 
viagem, fuligem, ferrugem, vertigem. 
Todavia, os verbos em -ajar, -ijar e -ujar (viajar, alijar, 
enferrujar etc.) mantêm, na conjugação, o j. Por isso, temos: que 
eles viajem, que eles alijem, que eles enferrujem etc. 
 
Nota: As pessoas mais desavisadas têm certa dificuldade em 
distinguir, na frase, o substantivo viagem (com g) do verbo 
viajem (com j). A elas basta que se diga que o substantivo 
admite o plural viagens e que o verbo pode mudar para 
qualquer outra pessoa (viaje, viajemos etc.); 
Que viajem! Na próxima vez, viajem vocês. 
(Que viagens! Na próxima vez, viaje você.) 
 
6. Terminações -ear, -iar 
Muitos são os verbos terminados em -ear e -iar. Eis alguns: 
campear passear financiar 
veranear acarear aviar 
estrear negociar amaciar 
recear acariciar copiar 
Como evitar trocas entre e e i na hora de empregar essas formas 
infinitivas? 
 
Conjugando o verbo na primeira pessoa do presente do 
indicativo: se esta terminar em -eio, o infinitivo será com -ear; 
se terminar em -io, o infinitivo será com –iar: 
 
 
 
 
eu campeio eu passeio eu financio 
eu veraneio eu acareio eu avio 
eu estréio eu negocio eu amacio 
eu receio eu acaricio eu copio 
 
Observação: 
Apenas cinco verbos fazem “eu -eio”, apresentando, contudo, o 
infinitivo com -iar. São os da “Regra do MÁRIO”: mediar, ansiar, 
remediar, incendiar e odiar. 
 
7. Terminações -(e)eiro -(e)eira, -(i)eiro, -(i)eira 
 
Às vezes, surgem dúvidas entre o emprego de e ou i antes das 
terminações -eiro, -eira. A dúvida desaparece, se atentarmos 
para a origem da palavra formada com essas terminações, pois a 
letra da dúvida (e ou i) será a mesma que estiver na palavra 
primitiva: 
 
cume ....... cumeeira estância .... estancieiro 
lume ........ lumeeiro espécie ..... especieiro 
candeia...... candeeiro frio ........... Frieira 
areia .......... areeiro 
 
8. Terminações -am, -ão 
Nas formas verbais, a terminação será -am (e não -ão), se a 
sílaba tônica for a penúltima (paroxítona): captaram, fizeram, 
comeram, realizaram. Se a sílaba tônica for a última (oxítona), a 
terminação será -ão: cantarão, venderão, farão, comerão. 
 
 LETRAS 
 
1. X 
a) Jamais use ch em vez de x, se houver ditongo antes: 
caixa, faixa, peixe, ameixa, frouxo. 
b) Em geral, depois de me e mi iniciais: 
mexer, mexerica, mixuruca. 
Exceção: a mecha. 
 
c) Em geral, depois de en. 
enxada, enxergar, enxurrada, enxame. 
Observação: 
Se a palavra derivar de uma que tem ch, este se mantém: 
enchavear (en+chave+ar) 
 
2. Correlação nd x ns 
Escreva ns e não nc, se houver outra da família com nd: 
compreensão (compreender), extensão (estender). 
3. Correlação c x z 
Na dúvida entre z ou s em certos vocábulos, basta ver se há uma 
família que se escreve com c: 
atroz, (atrocidade), falaz (falácia), vizinho (vicinal). 
4. Correlação t x c(ç) 
Outra correlação entre palavras da mesma família que soluciona 
muitas dúvidas: 
exceção (exceto), torcer, torção (torto). 
5. Correlações ced x cess, prim x press, 
gred x gress, tir x ssão 
 
concessão (conceder), excesso (exceder), agressão (agredir), 
progressivo (progredir), opressivo (oprimir), impressão 
(imprimir), discussão (discutir), repercussão (repercutir). 
6. “H” mudo no meio só na bahia dos baianos 
desonesto, desonra, subumano. 
7. K, W, Y 
São usadas apenas em abreviaturas (W.C. - “water-closet”), 
símbolos (kg - quilograma) e nomes próprios (Kant, Byron) ou 
palavras derivadas deles (kantismo, byroniano). 
 
8. S e NÃO Z 
a) Depois de ditongo, usa-se sempre s: 
lousa, maisena, Sousa, náusea, Neusa. 
b) Se a palavra não for oxítona, jamais use z no fim: 
ourives, lápis, ônibus, Álvares, Ramires, Rodrigues. 
 
 PALAVRAS E EXPRESSÕES 
 
1. JEITO é com “j”, porque não tem outro jeito. E assim seus 
derivados: jeitinho, jeitoso, ajeitar, rejeitar etc. 
 
2. REIvindicar - REI, depois “vindicar”. 
 
3. Se laranja é com j, laranjeira também será. Se cume é com 
e, cumeeira manterá o e. Se candeia tem e depois do d, 
candeeiro manterá o e. E, assim, a grafia correta de muitas 
palavras depende apenas de observação inteligente. 
 
4. A FIM DE - Se há DE separado, separe o A. AFIM (junto) 
significa afinidade e, geralmente, é usado no plural: 
Nós temos idéias afins. 
 
5. QUIS (com S) e FIZ (com Z). Por quê? Ligue-se no infinito, no 
nome do verbo. Se este contiver Z, está na cara que ele não 
deve ser trocado por S na conjugação. Se o infinitivo não 
contiver Z, então, na conjunção, devemos usar S: 
 
FAZER (com Z) - fiz, fizemos, fizeste etc. 
DIZER (com Z) - diz, dizemos etc. 
APRAZER (com Z) - apraz, aprazia etc. 
Mas: 
QUERER (sem Z) - quis, quiseste, quisera etc. 
PÔR (certo) - pus, pôs, pusemos, pusera etc. 
 
6. EXPECTATIVA (com X), que significa espera. 
ESPECTADOR, o que assiste a um espetáculo, é que é 
com S. 
 
7. Os verbos terminados em uir mantêm o i na 3ª pessoa do 
singular: 
possui, constitui, constrói, anui, rui, flui. 
 
8. PRIVILÉGIO (com i) vem de PRIVADO (com i). 
 
9. CONSCIÊNCIA todo mundo sabe que é com sc; logo, os 
derivados serão com sc: 
conscientizar, inconsciência, conscientização etc. 
 
10. ATRASADO, segundo o Prof. Édison de Oliveira, é quem 
escreve atrasado com z. 
 
11. EXCESSO - Não confundir com exceção. 
 
12. A PAR x AO PAR - A expressão de uso comum é a par. Ao 
par usa-se no mundo financeiro para indicar equivalência de 
moedas e títulos. A par de (=ao lado de) é sinônimo de de par 
com: 
 
A par da (ou De par com a) beleza, devemos ressaltar sua 
inteligência. 
 
 
 
13. AFORA 
Andava pelo mundo afora. 
Afora o líder, todos riram. 
 
Existem de fora, por fora, em fora; mas não existe à fora. É, 
pois, erro grosseiro escrever: “Andava pelo mundo à fora”. 
 
14. TAMPOUCO x TÃO POUCO - Tampouco significa também 
não: 
Não fuma, tampouco bebe. 
Tão pouco traz a idéia de muito pouco: 
Ele estuda tão pouco, que não passará. 
 
15. TÃO-SÓ e TÃO-SOMENTE - São expressões que tão-somente 
servem para reforçar somente. Empregam-se com hífen. 
 
16. ACERCA DE x HÁ CERCA DE x A CERCA DE - As três 
expressões são usadas: a primeira significaa respeito de (Só 
falava acerca de suas aventuras); a segunda indica tempo 
transcorrido, em que há é igual a faz (Há cerca de dez anos, 
estávamos no início desta obra); a terceira indica um tempo 
futuro (Daqui a cerca de três meses iniciaremos a obra). 
 
17. IR AO ENCONTRA DA NAMORADA ou IR DE ENCONTRA À 
NAMORADA? 
É muito melhor ir ao encontra da namorada. Ir de encontra a 
significa chocar-se, abalroar: 
O automóvel foi de encontro ao barranco. 
18. AO INVÉS DE x EM VEZ DE - Aproximam-se no significado, 
mas não são exatamente iguais. Ao invés de traz a idéia de ao 
contrário de: 
Quando ouviu a piada, ao invés de rir, chorou. 
Em vez de significa em lugar de: 
Em vez de trabalhar, foi ao cinema. 
 
19. PORVENTURA Significa acaso, por acaso. Não se separa. 
 
20. EMPECILHO (com e e lh) - Vem de empecer, que significa 
estorvar, criar obstáculos. 
 
 EMPREGO DO HÍFEN 
 
1 - Certos prefixos, às vezes, exigem hífen. 
Examinemos este quadro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: 
a) pseudo-homem, auto-retrato, neo-sectário, infra-assinado, 
supra-renal, extra-oficial, (“extraordinário” é a única exceção 
desse quadro), proto- -história, intra-uterino, contra- 
revolucionário, ultra- -som, semi-reta, semi-índio; 
b) circum-adjacente, circum-hospitalar, pan- -amaricano, 
pan-helenismo, mal-estar, mal- -humorado; mas: 
circunsessão, circunrodar, pansexual, panruralismo, 
malroupido, malsão; 
c) ante-histórico, ante-sala, ante-republicano, arqui-rabino, 
arqui-secular, sobre-humano, sobre- -restar; mas: anteontem, 
antiimperialista, arquiavô, sobreaviso, sobreeminência. 
d) super-homem, super-resistente, inter- -humano, inter- 
radical: mas: superativo, superinfluente, superunião, interurbano, 
interagir, intersindical. 
e) sub-reitor, sub-ramo, sub-base, sub-biblioteca; mas: 
subalimentado, subalugar, suboficial, subumano, subsolo, 
subseção. 
Observação: 
Atente-se bem para o fato de que todos esses prefixos se unirão 
à palavra radical, se esta não começar por vogal, h, r, ou s 
(HORAS - o e a representam as vogais). 
Sem HORAS, não haverá hífen. 
 
Neoclássico, autodidata, internacional, pseudo-progresso, 
superbase, infravermelho, circumpolar, malcriado, supermercado, 
subchefe, subdiretor, antebraço, anticristo. 
 
2 - Sempre exigirão hífen: 
 
a) prefixos tônicos, com acento: além, aquém, recém, pré, 
pró, pós, grã, grão: além-túmulo, além-mar, aquém-fronteira, 
pró-creches, pós-guerra, grão-mestre, grã-finagem. 
 
b) soto, sota, vice: soto-mestre, sota-piloto, vice-governador, 
vice-almirante. 
 
c) bem, sem: bem-humorado, sem-vergonha, bem-amado, bem- 
estar, sem-cerimônia. 
 
d) ex, significando estado anterior, que já foi: ex-colega, ex- 
presidente, ex-empregado. 
 
e) não, quando empregado como prefixo: não-agressão, não- 
alinhado, não-violência. 
 
3 - Nunca exigirão hífen outros elementos de composição que 
não têm vida própria na língua, tais como: micro, macro 
termo, bi, tri, tetra, penta, hexa, hepta, aero, angi, bio, 
cis, ego, eletro, fisio, hemi, hidro, mono, multi, mini, 
maxi, neuro, oni, psico, quadri, radio, retro, sesqui, tele, 
termo, turbo, zoo: microônibus, macroatacado, termodinâmica, 
bicampeão, aeroespacial, anfiteatro, bioexaustor, cisplatino, 
egocentrista, eletromagnético, fisioterapia, retropropulsor, 
telejornalismo, turboélice, zoobotânica. 
 
Observação: Quando os elementos que não exigem hífen se 
ligam a palavras iniciadas por h, r, e s poderá ser necessário 
fazer adaptação ortográfica: 
sub + humano = subumano (não há “h” mudo no meio), 
turbo + hélice = turboélice, 
mini + saia = minissaia (sem “ss” teríamos de ler “minizaia”), 
radio + repórter = radiorreporter. 
 
 QUE, QUÊ(S) 
O “que” é a palavra que mais funções pode exercer na frase. 
Isso, entretanto, não nos interessa analisar aqui. Para os 
objetivos deste capítulo, basta que saibamos os raros casos nos 
quais deve ser acentuado por adquirir tonicidade. 
Esses casos, podemos reduzi-los a dois: 
 
1) quando encerra a frase ou for exclamativo, circunstâncias em 
que virá necessariamente seguindo de ponto: 
 
Disseste o quê? 
Quê! Não acredito. 
2) quando for substantivado, caso em que admite ser pluralizado: 
Tinha um quê estranho no olhar. 
(Tinha uns quês estranhos no olhar.) 
 Palavra iniciada por: 
PREFIXOS VOGAL h r S 
a) pseudo, auto, neo, 
infra, supra, extra, proto, 
intra, contra, ultra, semi 
 
SIM 
 
SIM 
 
SIM 
 
SIM 
b) circum, pan, mal SIM SIM NÃO NÃO 
c) ante, anti, arqui, sobre NÃO SIM SIM SIM 
d) super, inter, hiper NÃO SIM SIM NÃO 
e) sub (também se 
separa antes de b.) 
NÃO NÃO SIM NÃO 
 
 
 
 
Exercícios de Fixação 
 
1) Uma das palavras está grafada incorretamente em: 
 
a) insensatez, consulesa 
b) improvisado, ajuizado 
c) descortezia, atrasaram 
d) propusemos, quisemos 
e) formalizaram, paralisaram 
 
2) Idem: 
 
a) excessões, utensílios 
b) trigésimo, concessões 
c) inadmissível, necessidade 
d) transgressões, percurso 
e) desclassificaram, assessoraram 
 
3) Idem: 
 
a) cochilaram, encorajei 
b) enxergavam, linchavam 
c) trajetória, relaxaram 
d) homenageiam, regeitavam 
e) contagiante, majestoso 
 
4) Uma das palavras está grafada incorretamente em: 
 
a) hesitamos, seiscentos 
b) asterisco, idoneidade 
c) sessenta, repercução 
d) aeroporto, beneficente 
e) meteorológico, madeireira 
 
5) A única palavra que não se escreve com - X -, na série abaixo, 
é: 
 
a) bruxulear 
b) enxumaçar 
c) debuxo 
d) mexilhão 
e) enxame 
 
6) Assinale o item em que o emprego da letra Z num vocábulo 
está incorreto: 
 
a) catequizar, abalizar, rezar 
b) matizar, modernizar, agonizar 
c) ajuizar, finalizar, simbolizar 
d) granizar, amenizar, frizar 
e) suavizar, fiscalizar, anarquizar 
 
7) As ........................... passara ficaram gravadas em seu 
.............................. 
 
a) vississitudes / porque / subconsciente 
b) vicissitudes / porque / sub-consciente 
c) vississitudes / por que / sub-consciente 
d) vicissitudes / por que / subconsciente 
e) vicissitudes / porque / subconsciente 
 
8) Somente em um dos termos seguintes, está correto o uso do 
hífen: 
 
a) super-produção b) super-humano 
c) super-bomba d) super-confiante 
e) super-potente 
9) Pense nos ideais ...................... batalhamos há tanto tempo, e 
diga-me ................. fracassamos. Será ............ fomos incapazes 
ou descuidados em algum ponto? 
 
a) por que / por que / por que 
b) por que / por que / porque 
c) porque / porque / porque 
d) porque / por que / porque 
e) por que / porque / por que 
 
10) Então .............não posso ir também? Só ............. sou mais 
novo? Responda, ou não vai me dizer ....... ? 
a) porque \\ porque \\ porque 
b) porque \\ por que \\ por quê 
c) por que \\ por que \\ por quê 
d) por que \\ porque \\ por quê 
e) por que \\ por que \\ porque 
 
11) Assinale a alternativa correspondente à grafia correta dos 
vocábulos: 1. desli_e 2. vi_inho 3. atravé_ 4. empre_a 
a) z / z / s / s b) z / s / z / z c) s / z / s / s 
d) s / s / z / s e) z / z / s / z 
 
12) Em solenidade realizada no .............. . do Palácio Piratini, 
dentro da programação .......... à Semana Farroupilha, o 
Governador procedeu ao ............... do ............. crioulo. 
a) saguão / aluziva / acendimento / candieiro 
b) sagüão / alusiva / ascendimento / candeeiro 
c) saguão / alusiva / acendimento / candeeiro 
d) sagüão / aluziva / ascendimento / candieiro 
e) saguão / aluziva / assendimento / candieiro 
 
13) Como resultado das reformas da Igreja Católica ............, 
lançaram-se as bases de uma das mais .......... experiências 
educacionais, que atenuarama ............. pedagógica ............... 
a) pos-conciliar / profícuas / cisudez / vijente 
b) pós-conciliar / proficuas / sizudez / vigente 
c) pósconciliar / profícuas / sisudês / vijente 
d) pós-conciliar / profícuas / sisudez / vigente 
e) posconciliar / profícuas / sisudêz / vijente 
 
14) Ao dedor, a testemunha ............ propor uma ............. fiel 
dos fatos e conseguiu realizar a .......... perfeita dos 
acontecimentos. 
a) quis / discrição / recreação 
b) quis / descrição / recriação 
c) quiz / descrição / recriação 
d) quiz / descrição / recreação 
e) quiz / discrição / recriação 
 
15) Se qui_esse, o vice-diretor da Revista enviaria o escritor para 
uma via_em ao e_trangeiro. 
a) z / j / x b) s / g / s c) s / j / x 
d) z / g / s e) s / g / x 
 
16) Olhando, pesqui_ando, anali_ando e refletindo, o homem 
descobrirá os ideais ...............................deve lutar. 
a) z / z / porque 
b) s / s / porque 
c) z / z / por que 
d) s / s / por que 
e) s / z /por que 
 
 
 
17) O amor verdadeiro provoca sempre alegria. ..................? 
................ é crescimento, realização, dom de vida. No entanto, 
você poderia perguntar ............... sofrem aqueles que amam. 
a) Porque / Por que / porque 
b) Por quê / Por que / porque 
c) Porque / Porque / por que 
d) Por que / Porque / por que 
e) Por quê / Porque / por que 
 
18) É ............. a condição em que vivem as 
famílias............................... 
a) subumana / superpobres b) subhumana / superpobres 
c) sub-humana / super-pobres d) sub-humana / superpobres 
e) subumana / super-pobres 
 
19) Assinale a alternativa em que não há erro quanto ao hífen: 
a) subdiretor, autodidata, anticonvencional, antedata 
b) pseudo-progresso, super-desenvolvido, sub-chefe 
c) pré-carnavalesco, macro-atacado, bi-campeão, micro-ônibus 
d) ultra-moderno, neo-clássico, super-resistente, super-homem 
e) sub-solo, arqui-avô, sobre-eminência, pré-cabralino 
 
20) Há erro de grafia na alternativa: 
a) Por que você decidiu cursar Comunicação Social? 
b) Eu ignoro o porquê de sua decisão em cursar Comunicação 
Social. 
c) Eu ignoro por que motivo você se decidiu cursar Comunicação 
Social. 
d) Eu ignoro por que você se decidiu cursar Comunicação Social. 
e) Você se decidiu cursar Comunicação Social só por que pensa 
que o curso oferece boas perspectivas? 
 
21) A manifestação do Ministro foi contundente: “............ 
dar................ aos ............... ?” 
a) Por que / subsídios / privilegiados 
b) Por que / subsídios / previlegiados 
c) Porque / subisídios / privilegiados 
d) Por que / subisídios / privilegiados 
e) Porque / subsídios / previlegiados 
 
22) Indique a alternativa onde todas as palavras estão corretas: 
a) vice-reitor, pré-carnavalesco, anti-comunista 
b) super-produção, auto-didata, ultra-saudável 
c) pseudo-profeta, inter-resistente, pós-guerra 
d) sobre-humano, intra-muscular, ante-sala 
e) ante-republicano, neo-humanismo, semi-reta 
 
RESPOSTAS 
1- C 2- A 3- D 4- C 5- B 6- D 7- D 8- B 9- B 10- D 
11- A 12- C 13- D 14- B 15- B 16- D 17- E 18- A 19- A 
20- E 21- A 22- E 
 
 O GERUNDISMO 
 
Você já atendeu a alguma chamada de Call Center em que a 
operadora conversa com foco em tentar convencer pelo aceite a 
um cartão de crédito? Se ainda não, pode acreditar que a 
tentativa de diálogo começa mais ou menos assim: 
“Bom dia! Aqui quem fala é Maria, em nome do banco ‘tal’. Eu 
gostaria de estar lhe oferecendo uma promoção do nosso cartão 
de crédito. Nós estamos entrando em contado com o senhor e 
passando todas as informações para que o senhor esteja 
avaliando a qualidade e a oportunidade dos nossos serviços…”. 
Exemplos como este são chamados de gerundismo, que é o uso 
indiscriminado do gerúndio. Mas não quer dizer que não temos 
situações em que podemos empregar o Gerúndio. Preste 
atenção neste post e confira as situações em que 
o Gerúndio pode ser usado. 
 
Afinal o que é Gerúndio? 
 
Pois bem, o Gerúndio é uma forma nominal do verbo. Isso 
significa que o Gerúndio não possui flexão de tempo e modo, 
perdendo algumas características de verbo e ganhando algumas 
características de nome (substantivo, um adjetivo ou advérbio). 
No caso do gerúndio ele pode funcionar como um advérbio. 
Veja nestes exemplos: 
Finalizando o projeto, vamos comemorar. 
Sorrindo, ela cantava todos os dias. 
Conceituação 
 
O Gerúndio indica um processo verbal não finalizado. Isto 
quer dizer que o uso do gerúndio ocorre para representar uma 
ação contínua. Trata do que está, esteve ou estará em 
andamento. Veja neste novo exemplo: Eu estava telefonando 
para você, agora mesmo… 
Você também pode utilizar corretamente o Gerúndio para 
expressar duas ações simultâneas. Observe nesta oração: Eu 
estava cozinhando, enquanto te esperava para jantar. 
O gerúndio pode aparecer sozinho ou em tempos verbais 
compostos: Quando utilizado sozinho, o gerúndio adquire a 
função de advérbio: Tempo composto (com verbo auxiliar): 
Estava tomando banho. Gerúndio sozinho (advérbio de tempo): 
Concluindo a tarefa, pode ir brincar. 
Qual a fórmula do gerúndio? 
É simples: O verbo no gerúndio é composto pela raiz do verbo + 
‘ndo’: 
DORMIR = dorm+ ndo = domindo 
FAZER = faz + ndo = fazendo 
AMAR = ama+ ndo = amando 
 
Onde colocar o Gerúndio na frase? 
O gerúndio possui certa flexibilidade quanto a sua disposição na 
frase. Ele pode ser colocado antes da oração principal, ao lado do 
verbo principal ou mesmo após a oração principal. O que 
influencia é a intenção de comunicação que se pretende com o 
seu uso, como você pode ver nos exemplos: 
Antes da oração principal: Terminando a novela, vamos 
dormir. Neste caso, o gerúndio indica uma ação anterior à oração 
principal. 
Ao lado do verbo principal: A menina estava pulando corda. 
No exemplo, o gerúndio indica uma ação simultânea à ação 
principal. 
Após a oração principal: Por terminar o namoro, Maria estava 
chorando. Já neste caso, o gerúndio indica uma ação posterior à 
ação principal. 
Gerundismo: Geralmente, encontramos o gerundismo em 
situações em que tentamos reforçar uma ideia de continuidade 
para uma ação no futuro. É uma transformação desnecessária de 
um verbo conjugado em um verbo no gerúndio, exemplo: Vamos 
estar encaminhando o documento. Frase escrita corretamente 
(sem gerundismo): Vamos encaminhar o documento. 
 
Polissemia – Valor dos Conectivos 
O valor significativo dos conectivos é definido quando se 
consegue compreender o caráter e o papel desempenhados por 
eles na estrutura oracional. As orações conectadas traduzirão por 
si mesmas, com a presença do conector sintático, o valor 
semântico, isto é, o significado do período por elas composto. 
 Valor semântico da conjunção “e” 
Valor aditivo 
Ele é aplicado e muito inteligente. 
 
 
 
Valor adversativo 
Ela me deve um dinheirão, e não paga. 
Estudou muito e foi reprovado. 
“Tudo é mistério e tudo está cheio de significado.” (PESSOA, 1986) 
 
Valor conclusivo 
Estudou muito e passou. 
 
Valor final 
O garoto ia buscar o livro e entregá-lo à diretora. 
 Valor semântico da conjunção “mas” 
Valor aditivo 
Não só é aplicado, mas inteligente. 
É um aluno estudioso, mas principalmente dedicado. 
 
Valor de compensação 
Perdeu o ano, mas conheceu vários países. 
 
Valor de não compensação 
Estudou muito, mas foi reprovada. 
 
Valor de restrição 
Terás o dinheiro, mas apenas parte dele. 
 
Valor de atenuação 
Estava triste, mas disfarçava. 
 
Valor de retificação 
Super-heróis são famosos, mas os verdadeiros heróis poucos 
conhecem. 
 Valor semântico da conjunção “como” 
Valor aditivo: 
Não apenas é aplicado, como inteligente.Valor comparativo 
Simples e rápido como um passe de mágica. 
 
Valor conformativo 
Faço o trabalho como o regulamento prescreve. 
 
Valor causal 
Como estava chovendo, não fui ao trabalho. 
 Valor semântico da conjunção “se” 
Valor condicional 
Se você estudar, conseguirá seu intento. (equivale a "caso"); 
 
Valor causal 
Se você sabia que era proibido entrar lá, por que não me avisou. 
(equivale a "já que"); 
 
Valor concessivo 
Se não ofendeu a todos, ainda assim insultou os mais velhos. 
(equivale a “apesar de”) 
 
Valor temporal 
Se fala, irrita a todos. (equivale a “quando”) 
 
Conjunção integrante 
Não sei se ficarei lá muito tempo. (se funciona como objeto 
direto do verbo "saber".) 
 
 Valor da conjunção “que” 
 
o QUE = CONJUNÇÃO COORDENATIVA 
1. Conjunção coordenativa aditiva – O <que> como conjunção 
coordenativa aditiva aparecerá sempre entre duas formas verbais 
de idêntico valor, correspondendo ao conectivo e. 
 
a) Reclama que reclama, mas não toma nenhuma atitude séria. 
b) A mim que não a ti cabe intervir na empresa. 
 
2. Conjunção coordenativa explicativa – O <que> como 
conjunção coordenativa explicativa pode ser substituído por pois 
ou porque (também conjunções coordenativas explicativas). 
 
a) Levante-se, que o sol já vai alto. 
b) Apressemos o passo, que a noite já vai chegar. 
c) Ande na ponta dos pés, que os músculos serão reforçados. 
 
3. Conjunção coordenativa adversativa – O <que> como 
conjunção coordenativa adversativa corresponde a mas, porém. 
 
a) Outros livros, que não estes aqui, poderiam ajudá-los na prova 
de vestibular. 
b) Preciso de dinheiro, que não essa quantia exagerada. 
c) Você pode chorar bem alto, que ninguém virá socorrê-lo. 
 
o QUE = CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA 
1. Conjunção subordinativa integrante – O <que> como 
conjunção subordinativa integrante estará sempre iniciando uma 
oração subordinada substantiva, a qual vai exercer, em relação à 
oração anterior, uma das funções do substantivo (sujeito, 
predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, 
complemento nominal e aposto). 
 
a) Foi preciso que a polícia interviesse. 
<que a polícia interviesse> é sujeito de <Foi preciso>. 
que = Sujeito. 
 
b) O importante é que façamos tudo com muita cautela. 
<que façamos tudo com muita cautela> é predicativo do sujeito 
<O importante>. 
que = Predicativo do sujeito. 
c) Quero que você me perdoe. 
<que você me perdoe> é objeto direto de <Quero>. 
que = Objetdo direto. 
d) É conveniente esquecer-se de que ela já foi sua esposa. 
<de que ela já foi sua esposa> é objeto indireto de <esquecer- 
se> 
que = Objeto indireto. 
e) Sempre haverá necessidade de que o povo fiscalize as ações 
dos políticos. 
<de que o povo fiscaliza as ações dos políticos> é complemento 
nominal de <necessidade>. 
que = Complemento nominal. 
f) Só desejamos uma coisa: que a nova geração seja melhor que 
a anterior. 
<que a nova geração seja melhor que a anterior> é amposto de 
<coisa>. 
que = Aposto. 
 
2. Conjunção subordinativa consecutiva - O <que> tem este 
valor, normalmente, quando aparece nas expressões tão… que, 
tanto… que, tamanho… que e tal… que. 
 
a) Tanto perseguiu o sonho que conseguiu realizá-lo. 
Oração subordinada adverbial consecutiva: “que conseguiu 
realizá-lo”. 
b) Ficou tão cansada de caminhar que prostrou-se no outro dia. 
Oração subordinada adverbial consecutiva: “que prostrou-se no 
outro dia”. 
 
 
 
3. Conjunção subordinativa comparativa - O <que> tem este 
valor, normalmente, nas expressões <mais que, menos que>. 
Fora dessas expressões, corresponde a <do que ou como>. 
a) Em situação normal, ela corre mais que o irmão. 
Oração subordinada adverbial comparativa: “mais que o irmão 
(corre)”. 
b) Pegada em flagrante, ela ficou corada que nem pimentão 
maduro. 
Oração subordinada adverbial comparativa: “que nem pimentão 
maduro (fica)”. 
 
4. Conjunção subordinativa concessiva - O <que> tem este 
valor quando corresponde a <embora> ou a <ainda que, por 
mais que>. 
 
a) Boa que seja a moça, ela não é nenhuma santa. 
Oração subordinada adverbial concessiva: “Boa que seja a moça”. 
b) Algumas mudanças que fossem, ainda assim seria muita 
conquista para os operários. 
Oração subordinada adverbial concessiva: “Algumas mudanças 
que fossem”. 
 
5. Conjunção subordinativa temporal – O <que> tem este valor 
quando corresponde a <depois que, logo que, antes que, assim 
que, depois que, sempre que>. 
 
a) Convocados que fomos, dirigimo-nos à sala do diretor. 
Oração subordinada adverbial temporal: “Convocados que 
fomos”. 
b) Sempre que lhe conto uma história, ela adormece. 
Oração subordinada adverbial temporal: “Sempre que lhe conto 
uma história”. 
 
6. Conjunção subordinativa final – O <que> tem este 
valor quando corresponde a <para que, a fim de que>. 
 
a) Ganharam o matagal para que ninguém os perturbasse. 
Oração subordinada adverbial final: “para que ninguém os 
perturbasse”. 
b) Enxergando-a sobre a árvore, fez sinal que descesse. 
Oração subordinada adverbial final: “fez sinal que descesse”. 
 
7. Conjunção subordinativa causal – O <que> tem este 
valor quando corresponde a <porque, visto que, já que>. 
 
a) Desconfiado que era, mandou instalar câmeras até nos 
banheiros da residência. 
Oração subordinada adverbial causal: “Desconfiado que era”. 
b) Já que todos exigiam, candidatou-se a prefeito. 
Oração subordinada adverbial causal: “Já que todos exigiam”. 
8. Conjunção subordinativa modal – O <que> tem este 
valor quando corresponde a <sem que>. 
 
a) Farás tudo com normalidade sem que desconfiem de ti. 
Oração subordinada adverbial modal: “sem que desconfiem de ti”. 
b) Sem que percebas, ela irá subtraindo as tuas energias. 
Oração subordinada adverbial modal: “sem que percebas”. 
 
 Valor semântico de A 
A persistirem os sintomas, o médico deve ser 
consultado. (condição) 
O filho puxou ao pai. (conformidade, semelhança) 
Nas férias passadas, viajamos a Roma. (destino) 
A prova deve ser feita a caneta. (instrumento) 
Valor semântico de COM 
Com as enchentes, eles perderam tudo. (causa) 
Amanhã sairei com amigos. (companhia) 
Na final, o Bahia jogará com o Vitória. (oposição) 
A idosa bateu no ladrão com a bengala. (instrumento) 
A moça estava atrasada, caminhava com pressa. (modo) 
Com certeza, iremos ao teatro no feriado. (afirmação) 
No sistema capitalista, as pessoas somente 
sobrevivem com recursos. (condição) 
Valor semântico de DE 
Saí de casa. (origem) 
Falaram de você. (assunto) 
Veio de táxi. (meio) 
A menina chorou de raiva. (causa) 
Os siris andam de lado. (modo) 
Voltemos de noite. (tempo) 
Comprei um relógio de ouro. (matéria) 
Aquele livro é de Marcelo. (posse) 
Ontem, bebemos dois copos de vinho. (conteúdo) 
Escondeu-se embaixo de uma mesa. (lugar) 
 
 Valor semântico de EM 
Hoje à noite, estarei em casa. (lugar) 
Formou-se em Direito. (especialidade) 
O relógio é feito em ouro. (matéria) 
Tenho que apresentar o tema em quinze minutos. (tempo) 
Valor semântico de PARA 
O bombeiro veio para socorrê-lo. (finalidade) 
Viajou para a Itália. (destino) 
Para João, o Flamengo é o melhor time. (conformidade) 
É proibida a venda de bebidas para menores. (restrição) 
Chegarei lá para as oito da noite. (tempo) 
Valor semântico de preposição POR 
Soube por telefone. (meio) 
Sofreu muito por amor. (causa) 
“Eu sei que vou te amar por toda a minha vida” (tempo) 
Viajamos por diversas cidades. (lugar) 
Fiz isso por te querer muito. (finalidade) 
Comprei o livro por cem reais. (preço) 
O Brasil foi colonizado por portugueses. (agente da passiva) 
Cuidado para não levar gato por lebre. (troca) 
 
 Crase 
Existem algumas dicas simples sobre o uso da crase que podem 
facilitar o momentoda escrita, principalmente para aqueles que 
têm dúvidas sobre o emprego do acento grave. 
Empregar o acento indicador de crase nem sempre é tarefa fácil. 
Existem algumas dicas que podem ajudar a evitar erros 
corriqueiros. Para começar, uma pergunta importante: Você sabe 
o que é crase? 
 
Com origem na Grécia, a palavra crase significa mistura ou fusão. 
Na língua portuguesa, a crase indica a contração de duas vogais 
idênticas, mais precisamente, a fusão da preposição a com 
o artigo feminino a e com o a do início de pronomes. Sempre 
que houver a fusão desses elementos, o fenômeno será indicado 
por intermédio da presença do acento grave, também chamado 
de acento indicador de crase. 
Para usar corretamente o acento indicador de crase, é necessário 
compreender as situações de uso nas quais o fenômeno está 
envolvido. Aprender a colocar o acento depende, sobretudo, da 
verificação da ocorrência simultânea de uma preposição e um 
artigo ou pronome. Acompanhe a seguir cinco dicas simples 
sobre o uso da crase que vão eliminar de vez as suas dúvidas 
sobre quando e como empregar o acento grave. Atenção e bons 
estudos! 
 
Cinco dicas simples sobre o uso da crase: 
 
 
 
A crase nada mais é do que a fusão da preposição “a” com o 
artigo feminino “a”, por isso ela não ocorre antes de substantivos 
masculinos. 
 
1. A crase deve ser empregada apenas diante de 
palavras femininas: 
Essa é a regra básica para quem quer aprender mais sobre o uso 
da crase. Apesar de ser a mais conhecida, não é a única, mas 
saber que – salvo exceções – a crase não acontece antes de 
palavras masculinas já ajuda bastante! Caso você fique em 
dúvida sobre quando utilizar o acento grave, substitua a palavra 
feminina por uma masculina: se o “a” virar “ao”, ele receberá o 
acento grave. 
 
Veja só um exemplo: 
As amigas foram à confraternização de final de ano da empresa. 
Substitua a palavra “confraternização” pela palavra “encontro”. 
As amigas foram ao encontro de final de ano da empresa. 
 
2. Lembre-se de utilizar a crase em expressões que 
indiquem hora: 
Antes de locuções indicativas de horas, empregue o acento 
grave. 
Observe: 
Às três horas começaremos a estudar. 
A partida de futebol terá início às 17h. 
Ele esteve aqui às 8h, mas foi embora porque não te encontrou. 
Mas quando as horas estiverem antecedidas das preposições 
para, desde e até, naturalmente o artigo não receberá o acento 
indicador de crase. 
Observe: 
Ele decidiu ir embora, pois estava esperando desde as 10h. 
Marcaram o encontro no restaurante para as 20h. 
Fique tranquilo, eu estarei no trabalho até as 9h. 
3. Antes de locuções adverbiais femininas que expressam 
ideia de tempo, lugar e modo. 
Observe os exemplos: 
Às vezes chegamos mais cedo à escola. 
Ele terminou a prova às pressas, pois já passava do horário. 
 
4. A crase, na maioria das vezes, não ocorre antes de 
palavra masculina: 
Isso acontece porque antes de palavra masculina não ocorre o 
artigo “a”, indicador do gênero feminino: 
O pagamento das dívidas foi feito a prazo. 
Os primos foram para a fazenda andar a cavalo. 
Tempere com pimenta e sal a gosto. 
Eles viajaram a bordo de uma aeronave moderna. 
Marcos foi a pé para o escritório. 
Existe um caso em que o acento indicador de crase pode surgir 
antes de uma palavra masculina. Isso acontecerá quando a 
expressão “à moda de” estiver implícita na frase. 
Observe o exemplo: 
Ele cantou a canção à Roberto Carlos. (Ele cantou a canção à 
moda de Roberto Carlos). 
Ele fez um gol à Pele. (Ele fez um gol à moda de Pelé). 
Ele comprou sapatos à Luís XV. (Ele comprou sapatos à moda de 
Luís XV). 
 
5. Casos em que a crase é opcional: 
→ Antes dos pronomes possessivos femininos “minha”, 
“tua”, “nossa” etc.: 
Nesses casos, o uso do artigo antes do pronome é opcional. 
 
Observe: 
Eu devo satisfações à minha mãe ou Eu devo satisfações a minha 
mãe. 
 
→ Antes de substantivos femininos próprios: Vale lembrar 
que, antes de nomes próprios femininos, o uso da crase é 
opcional, até porque o artigo antes do nome não é obrigatório. 
 
Observe: 
Carlos fez um pedido à Mariana. 
Ou 
Carlos fez um pedido a Mariana. 
→ Depois da palavra até: Se depois da preposição até houver 
uma palavra feminina que admita artigo, a crase será opcional. 
 
Observe: 
Os amigos foram até à praça General Osório. 
ou 
Os amigos foram até a praça General Osório. 
 
 Concordancia Nominal e Verbal 
 
 Concordância verbal 
A regra básica da concordância verbal é o verbo concordar em 
número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) com o sujeito 
da frase. 
 
1. Sujeito simples – o verbo concordará com ele em número e 
pessoa. 
Ex.: O artista excursionará por várias cidades do interior. 
 
2. Sujeito composto – em regra geral, o verbo vai para o 
plural. 
Ex.: Sua avareza e seu egoísmo fizeram com que todos o 
abandonassem. 
Se o sujeito vier depois do verbo, concorda com o núcleo mais 
próximo, ou vai para o plural. 
Ex.: “Ainda reinavam (ou reinava) a confusão e a tristeza” (Dinah 
S. de Queiroz). 
Se o sujeito vier composto por pronomes pessoais diferentes – o 
verbo concordará conforme a prioridade gramatical das pessoas. 
Ex.: Eu e você somos pessoas responsáveis. 
 
Atenção! Tu e ela estudais / estudam. A segunda forma é mais 
usada atualmente. 
3. Expressões não só...mas também, tanto/quanto que 
relacionam sujeitos compostos permitem a concordância do verbo 
no singular ou no plural. 
Ex.: Tanto o rapaz quanto o amigo obtiveram/obteve nota 
máxima na redação do ENEM. 
 
4. Sujeito composto ligado por ou: 
- indicando exclusão, ou sinonímia – o verbo fica no singular. 
Ex.: Maria ou Joana será representante. 
- indicando inclusão, ou antonímia – o verbo fica no plural. 
Ex.: O amor ou o ódio estão presentes. 
- indicando retificação – o verbo concorda com o núcleo mais 
próximo. 
Ex.: O aluno ou os alunos cuidarão da exposição. 
 
5. Quando o sujeito é representado por expressões como a 
maioria de, a maior parte de e um nome no plural, o verbo 
concorda no singular (realçando o todo) ou no plural (destacando 
a ação dos indivíduos). 
Ex.: A maioria dos jovens quer as reformas. (ou) A maioria dos 
jovens querem as reformas. 
 
6. Não sou daqueles que recusa / recusam as obrigações. 
Nesse caso, o referente do pronome relativo que é daqueles, a 
regra fundamental de concordância com o sujeito deverá levar o 
verbo para a 3ª pessoa do plural. Entretanto, também é aceito 
quando refletimos em uma concordância com um daqueles 
que. 
 
 
 
 
7. Verbo ser + pronome pessoal + que – o verbo concorda 
com o pronome pessoal. 
Ex.: Sou eu que executo a obra. Seremos nós que executaremos 
a obra. 
Verbo ser + pronome pessoal + quem – o verbo concorda 
com o pronome pessoal ou fica na 3ª pessoa do singular. 
Ex.: Sou eu quem inicio a leitura. Sou eu quem inicia a leitura. 
 
8. Nomes próprios locativos ou intitulativos – se precedidos 
de artigo plural, o verbo irá para o plural; não sendo assim, irá 
para o singular. 
Ex.: Os Estados Unidos reforçam as suas bases. 
Minas Gerais progride muito. 
 
9. Pronome relativo antecedido da expressão “um dos”, 
“uma das” – verbo na 3ª pessoa do singular ou do plural. 
Ex.: Ela é uma das que mais impressiona (ou impressionam). 
Quando apresenta uma ideia de seletividade, fica 
obrigatoriamente no singular. 
Ex.: Aquela é uma das peças de Nelson Rodrigues que hoje se 
apresentará neste teatro. 
 
10. Concordância do verbo ser: 
 
a) sujeito nome de coisa ou um dos pronomes nada, tudo, 
isso ou aquilo + verbo ser + PREDICATIVO no plural: 
verbo no singular ou no plural (mais comum). 
Ex.: "A pátria não é ninguém: são todos.” (Rui Barbosa) 
b) NAS ORAÇÕES INTERROGATIVAS iniciadas pelospronomes quem, que, o que – verbo ser concorda com o 
nome ou pronome que vem depois. 
Ex.: Quem eram os culpados? 
c) 1º TERMO – SUJEITO = substantivo; 2º termo = 
pronome pessoal, o verbo concorda com o pronome pessoal. 
Ex: Os defensores somos nós. 
d) Nas expressões é muito, é pouco, é mais de, é tanto, é 
bastante + determinação de preço, medida ou 
quantidade: verbo no singular. 
Ex.: Dez reais é quase nada. 
e) Indicando hora, data ou distância – o verbo concorda 
com o predicativo. 
Ex.: São três horas. Hoje são 15 de fevereiro. 
 
PASSIVO – NA VOZ PASSIVA SINTÉTICA, com o pronome 
apassivador SE, o verbo concorda com o sujeito paciente (que 
é um aparente objeto direto). 
Ex.: Escutavam-se vozes. 
 
INDETERMINADO – com o pronome indeterminador do sujeito, 
o verbo fica na 3ª pessoa do singular. 
Ex.: Precisa-se de operários. 
 
 Concordância nominal 
As relações que as palavras estabelecem com o substantivo que 
as rege constitui o que em gramática se chama de sintagma 
nominal. Essa relação caracteriza os casos de concordância 
nominal. 
 
1. Concordância de gênero e número entre o núcleo nominal e os 
artigos que o precedem, os pronomes indefinidos variáveis, os 
demonstrativos, os possessivos, os numerais cardinais e os 
adjetivos. 
Ex.: Um luar claro e belíssimo. 
 
2. Concordância do adjetivo com dois ou mais 
substantivos 
a) Substantivos do mesmo gênero, o adjetivo irá para o plural 
desse gênero ou concordará com o mais próximo (concordância 
atrativa). 
Ex.: Bondade e alegria raras ou rara. 
b) Substantivos de gêneros diferentes, o adjetivo irá para o 
masculino plural ou concordará com o mais próximo. 
Ex.: Atitude e caráter apropriados ou apropriado. 
c) Adjetivo anteposto aos substantivos, nos dois casos acima, a 
norma geral é que ele concorde com o substantivo mais próximo. 
Ex.: Mantenha desligadas as lâmpadas e os eletrodomésticos. 
d) Substantivos com sentido equivalente ou expressam gradação, 
o adjetivo concorda com o mais próximo. 
Ex.: Revelava pura alma e espírito. 
 
CASOS PARTICULARES 
 
1. POSSÍVEL 
a) precedido de o mais,o menor, o melhor, o pior – singular; 
b) precedido de os mais, os menores, os melhores, os piores – 
plural. 
Ex.: Estampas o mais possível claras. / Estampas as mais claras 
possíveis. 
 
2. ANEXO / INCLUSO – adjetivos, concordam com o 
substantivo a que se referem. 
Ex.: Envio-lhe anexos / inclusos os documentos. (em anexo, 
junto a são invariáveis) 
 
3. LESO (adjetivo = lesado, prejudicado) concorda com o 
substantivo com o qual forma uma composição. 
Ex.: Cometeu crime de lesa-pátria. 
 
4. PREDICATIVO 
a) substantivo com sentido indeterminado (sem artigo) – adjetivo 
no masculino. 
Ex.: É proibido entrada; 
b) substantivo com sentido determinado (com artigo) – adjetivo 
concorda com o substantivo. Ex.: É necessária muita cautela. 
 
5. MEIO – numeral = metade (variável) 
Ex.: Falou meias verdades. 
Advérbio = parcialmente (variável). 
Ex.: Encontrava-se meio fatigada. 
 
6. MUITO, POUCO, BASTANTE, TANTO - PRONOMES 
(variáveis) 
Ex.: Li bastantes livros. ADVÉRBIOS (invariáveis). 
Ex.: Estavam bastante felizes. 
 
7. SÓ – adjetivo = sozinho (variável). 
Ex.: Eles se sentiam sós. Palavra denotativa de exclusão 
(invariável). 
Ex.: Só os alunos compareceram à reunião (= somente). 
 
8. PSEUDO, ALERTA, SALVO, EXCETO – são palavras 
invariáveis. 
Ex.: Ela é pseudo-administradora, por isso fiquemos sempre 
alerta. 
 
9. QUITE = LIVRE – concorda com aquele a que se refere. 
Ex.: Estamos quites com a mensalidade. 
 
10. OBRIGADO, MESMO, PRÓPRIO – concordam com o 
gênero e número da pessoa a que se referem. 
Ex.: Ela disse: 
- Muito obrigada, eu mesma cuidarei do assunto. 
 
 Regência Verbal 
 
Regência vem do significado gramatical de reger, ou seja, de 
determinar a flexão de algum termo. 
 
 
 
Na regência verbal, o verbo é o regente da oração, enquanto o 
seu complemento é o termo regido, logo é o que irá ser 
flexionado. 
Então, podemos entender por regência verbal a relação que o 
verbo estabelece com seu complemento (objeto direto ou 
indireto). Vejamos: 
1. O menino levou o livro à biblioteca. 
2. A garota comeu o bolo. 
 
Na segunda oração, o verbo “comeu” é transitivo e exige 
complemento, veja: comeu o quê? O bolo. 
Logo, “comeu” é transitivo direto e “o bolo” é objeto direto. 
Na primeira oração, o verbo “levou” é transitivo direto e exige o 
complemento (objeto direto) “o livro”. O termo que o sucede se 
refere a um adjunto adverbial de lugar - à bilblioteca. 
Na análise sintática das orações acima podemos constatar que há 
uma relação de dependência entre o termo regente (que no caso 
é um verbo) com o termo regido (complemento). O primeiro 
precisa do segundo para que tenha sentido. 
Vejamos mais um exemplo: 
 
1. O menino levou – o. (o= o livro) 
2. Ele abdicou do trono. 
 
Na primeira oração temos o pronome oblíquo “o” como 
complemento do verbo “levou” e responde a pergunta: Levou o 
que? O = o livro. “O”, portanto, é um objeto direto. 
Já na segunda oração o verbo “abdicou” transitivo indireto, pois 
exige um complemento, porém , precedido de preposição: 
Abdicou de que? Do trono. A expressão “do trono” é objeto 
indireto, pois é iniciado com a preposição “do” (preposição de + 
artigo o). 
 
Anexo I 
 
CITAÇÕES FILOSÓFICAS DE CUNHO POLÍTICO E SOCIAL. 
 
“Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia 
com o meio ambiente.” Paul Atson, cofundador do Greenpeace. 
“Como seres humanos, estamos suscetíveis a confundir o sem 
precedentes com o improvável. Em nossa experiência cotidiana, 
se algo nunca ocorreu antes, assumimos que não vai acontecer 
no futuro, mas as exceções podem nos matar e a mudança 
climática é uma dessas exceções.” Al Gore, ex vice-presidente dos 
Estados Unidos e ecologista. 
“Os direitos humanos são violados não só pelo terrorismo, a 
repressão, os assassinatos, mas também pela existência de 
extrema pobreza e estruturas econômicas injustas, que originam 
as grandes desigualdades.” Papa Francisco. 
“Devemos promover a coragem onde há medo, promover o 
acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há 
desespero.” Nelson Mandela, ex presidente da África do Sul. 
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para 
mudar o mundo.” Nelson Mandela, ex presidente da África do Sul. 
“A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo 
o lugar”. Martin Luther King, ativista político. 
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela 
tampouco a sociedade muda.” Paulo Freire, filósofo brasileiro. 
“Um país não muda pela sua economia, sua política e nem 
mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura.” Betinho, 
sociólogo brasileiro. 
“A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.” 
Aristóteles, filósofo grego. 
“A menos que modifiquemos a nossa maneira de pensar, não 
seremos capazes de resolver os problemas causados pela forma 
como nos acostumamos a ver o mundo.” Albert Einstein, físico 
alemão. 
“A ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos 
outros dez”. George Bernard Shaw, dramaturgo e jornalista 
irlandês. 
“A dúvida é o princípio da sabedoria.” Aristóteles, filósofo grego. 
“O ser humano é aquilo que a educação faz dele.” Immanuel 
Kant, filósofo alemão. 
“Eduquem as crianças e não será necessário castigar os 
homens.” Pitágoras, filósofo e matemático grego. 
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” 
Cora Coralina, poetisa brasileira. 
“O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem um 
perversidade intrínseca na sua herança, que torna a nossa classe 
dominante enferma de desigualdade, de descaso.” Darcy Ribeiro, 
antropólogo e político brasileiro. 
“O desenvolvimento humano só existirá se a sociedade civil 
afirmarcinco pontos fundamentais: igualdade, diversidade, 
participação, solidariedade e liberdade.” Betinho, sociólogo 
brasileiro. 
“Os Estados não são agentes morais; as pessoas são.” Noam 
Chomsky, linguista e filósofo americano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexo II 
 
TABELA DE VERBOS ORGANIZADOS POR SENTIDO 
 
 
1 
 
Expor 
 
Remontar 
 
Apontar Apresentar 
 
Evidenciar 
 
Pontuar 
 
Revelar 
 
Explicar 
 
Visar Orientar 
 
 
2 
Permane cer 
 
Reverberar 
 
Perpetuar 
 
 
3 
 
Refletir 
 
Alertar Conscientizar 
 
Avaliar 
 
 
4 
 
Ofertar 
 
Garantir 
 
Promover 
 
Destinar 
 
Oferecer Assegurar 
 
Encontrar 
 
Cumprir Proporcionar Produzir Gerar Aplicar Acarretar 
 
5 
Responder 
 
Atender 
 
Atingir 
 
 
6 
 
Exigir 
 
Realizar 
 
Efetivar 
 
Cumprir 
 
Receber 
 
Impor 
 
 
7 
Incentivar 
 
Efetivar 
 
Deliberar 
 
Realizar Pressionar 
 
Atuar 
 
Instruir 
 
Auxiliar 
 
Atender 
 
 
8 
 
Dificultar 
 
Enfrentar 
 
Prejudicar 
 
Mitigar 
 
 
9 
 
Ampliar 
 
Tornar 
 
Incrementar 
 
Reverter 
 
Atenuar 
 
Enfatizar 
 
Difundir 
 
Superar 
 
1 
0 
Configurar Caracterizar 
 
Notar 
 
Compor Enquadrar 
 
Denotar Uniformizar Neutralizar 
 
1 
1 
Legitimar 
 
Afirmar 
 
 
1 
2 
 
Segregar 
 
1 
3 
 
Usufruir 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof: Ticiane Coradini 
Revisor: Juliano Leandro

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