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PS Plano de Aula_4

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Psicologia Social - aula 4
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Psicologia Social
Psicologia Social - aula 3
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Segundo Farr (1994)
Psicologia Social - aula 4
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Formas da Psicologia Social
PSICOLOGIA SOCIAL
PSICOLOGIA
SOCIOLOGIA
A Psicologia Social se desenvolveu, de forma dominante nos EUA como uma subdisciplina da Psicologia e não da Sociologia
Porém na Alemanha a Psicologia surgiu como uma disciplina específica na segunda metade do séc XIX
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Importante considerar (Farr):
“Como tema de estudo, a psicologia é, pois, ao mesmo tempo antiga e moderna. Como ciência, ela é moderna; como um campo de especulação dentro da filosofia, ela é antiga”. (Farr, 1996)
Na segunda metade do séc. XIX:
Choque entre o positivismo e a filosofia idealista alemã:
Partiam do princípio de que todo individuo mantém uma simbiose com a cultura à qual pertence
Cada cultura é historicamente determinada
A cultura determina a personalidade individual
Johann Gottfried com Herder (1744-1803) acreditava que a sociedade era um supra-organismo no qual o indivíduo e os grupos desempenhavam funções parecidas com as células e os órgãos
Os indivíduos desenvolviam suas capacidades e potenciais porque pertenciam a uma cultura homogênea (Volkerseele)
Cada cultura era particular e deveria ser tratada dessa forma – o que vai contra o estabelecimento de regularidades universais, racionais e leis quantitativas
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O desenvolvimento das Ciências Sociais na Alemanha
Grande dificuldade na época era conseguir medir os conteúdos mentais
A Psicologia deixar de ser uma especialidade da Filosofia para se tornar uma disciplina independente
Ernst Heinrich Weber (1934) e Gustav Fechner (1850-1860) foram os primeiros a expressar matematicamente e relação entre o estímulo e a sensação, baseados em estudos da fisiologia e da química.
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A Psicologia como ciência
1860 – publicação do livro: Elementos de psicofísica considerado por alguns estudiosos como o ponto de partida para a Psicologia Experimental
Seus trabalhos demonstravam que os fenômenos mentais podem ser objeto de quantificação e experimentação
Pioneiro na criação de um método para a medição indireta das sensações
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Gustav Fechner (1801-1887) 
Médico, filósofo e psicólogo alemão
Filho de pastores luteranos
Considerado um dos fundadores da Psicologia experimental juntamente com Weber e Fechner
Criador do primeiro laboratório de psicologia no Instituto Experimental de Psicologia da Universidade de Leipzig na Alemanha em 1879 e a publicação de Principles of Physiological Psychology / Princípios de Psicologia Fisiológica em 1873
Consolidou a Psicologia como disciplina independente da Filosofia
Os pressupostos epistemológicos da Psicologia experimentaram uma importante evolução ao longo de sua carreira
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Wilhelm Wundt (1832-1920)
A epistemologia é o ramo da filosofia que estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento (daí também se designar por filosofia do conhecimento). 
A epistemologia, também chamada teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia interessado na investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. 
Relaciona-se com a metafísica, a lógica e a psicologia
É um dos principais ramos da filosofia, talvez mesmo aquele que mais se destaca, e os seus problemas compreendem a questão da possibilidade do conhecimento, que nos coloca a dúvida se o ser humano conseguirá algum dia atingir realmente o conhecimento total e genuíno, fazendo-nos oscilar entre uma resposta dogmática ou empirista
E finalmente a tradicional questão sobre a origem do conhecimento, por que faculdades atingimos o conhecimento?
E outras questões relativas ao conhecimento, como a da diferenciação dos vários tipos de conhecimento:
Pode apreender-se do conhecimento pela memória, pelos livros, de forma indireta, ou de forma direta, através do contato do sujeito com o objeto?
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O que é epistemologia?
Contribuiu com o estudo da fisiologia da visão e audição, entre as quais o invento do oftalmoscópio e contribuições a teoria da cor
Defendeu em 1863 que a psicologia científica deveria seguir os esquemas das ciencias naturais
Rechaçou a alma como objeto de estudo da psicologia e propôs, em seu lugar, a mente, que ele considerava um processo, mais do que uma substância (coisa)
Propôs como objetivo da psicologia o estudo cientifico dos elementos básicos da consciência (sensação, imagem e sentimentos) e de suas leis de combinação
Defendia que a tarefa analítica da psicologia devia realizar-se mediante a decomposição das entidades complexas em seus elementos constituintes
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Wilhelm Wundt (1832-1920)
“...os fatos psiquicos são acontecimentos e não coisas, ocorrem no tempo e não são jamais, em determinado momento, os mesmos do momento precedente” (Wundt, 1873, II, 9, p.26)
Centrou seus estudos nos temas:
Percepção
Sensação
Tempo de reação
Memória
Acreditava que esses processos poderiam ser abordados pelo método experimental, porém não negava que haviam outros processos mentais superiores, mas que estes não poderiam ser submetidos aos mesmos metodos de observação e medição
Propõe o Método da Introspecção: considerava que a própria pessoa devia observar em si própria o processo mental que se situa entre um estimulo e uma resposta
Para Wundt a psicologia experimental só chegava à periferia da mente, para estudar os processos psicológicos superiores recorreu à Psicologia dos povos (popular) ou à Völkerpsychologie
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“A psicologia, como ciência natural, dispõe de dois métodos exatos: o primeiro, o método experimental, serve para a análise dos processos psiquicos mais simples; o segundo, o método da observação das produções mais gerais do espirito, serve para pesquisar processos e desenvolvimentos psiquicos superiores”.” (Wundt, 1873, II, 9, p.26)
Desenvolveu-se na Alemanha como conseqüência da atitude defensiva adotada pelas disciplinas humanísticas diante do avanço das ciências naturais
Sua base teórica teve origens na teoria de Friedrich Herbart (1776-1841): para ele a personalidade individual era um produto cultural e para estudar a personalidade deveria se considerar uma comparação da vida mental dos membros de diferentes culturas
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A Völkerpsychologie
“O homem não é nada sem a sociedade. A única coisa que sabemos com certeza do individuo completamente isolado é que não teria humanidade”. (Herbart,1825)
Outra base teórica foram os trabalhos de Wilhelm von Humboldt (1767-1835) no campo do estudo da linguagem como produto cultural
Adquiriu impulso com as idéias de Wundt registradas em sua obra Lecciones sobre la mente humana y animal (1863)
Centrou seu interesse inicial no desenvolvimento dos costumes pela análise da vida histórica dos povos
Em seus trabalhos iniciais utiliza o termo “cultura” como sinônimo de desenvolvimento, idéia que posteriormente foi abandonada pelo próprio Wundt por conter pensamentos pouco elaborados e estereotipados, típicos da época
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Em uma 2ª versão de sua obra, Wundt defineVölkerpsychologie como uma psicologia descritiva, uma área menor, em comparação com a importância que concedeu à psicologia experimental
Aborda o estudo da linguagem, do mito e dos costumes
No final da década de 1880 ocorre uma mudança de enfoque importante no pensamento de Wundt registrada na 3ª versão de seu trabalho na qual concebe a psicologia experimental e a Völkerpsychologie como disciplinas paralelas, com diferentes objetos, mas complementares
A 4ª versão publicada em 1893 apresenta sua concepção final da Völkerpsychologie como um dos dois grandes ramos da psicologia científica, ao lado da psicologia experimental
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Os objetos de estudo da Völkerpsychologie eram a linguagem, a religião, os costumes, o mito, a magia e fenômenos semelhantes
de ordem coletiva, que para ele, emergiam da “interação de muitos” e, portanto, não podem ser explicados em termos da consciência do indivíduo
Na Völkerpsychologie, Wundt analisou a mente em suas manifestações externas, ou seja, em termos de cultura porque, para ele, a mente é um fenômeno histórico
A psicologia continuava a ser uma ciência, porém uma ciência humana e social
A questão era que, para as novas gerações de cientistas da época, interessava “contar” a história da psicologia como um ramo da ciência natural
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A Völkerpsychologie – objeto de estudo
Ex: a língua não é uma descoberta acidental de um indivíduo; é o produto de povos...o mesmo acontece com a arte, mitologia, religião e costumes.
Não foi linear, mas com base em inúmeros debates e estudos, idas e vindas entre quem defendia a concepção da psicologia como:
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Evolução histórica da Psicologia experimental
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O debate sobre a natureza científica da Psicologia
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Debate 
Filósofo, psicólogo, historiador, sociólogo e pedagogo alemão
Lecionou filosofia na Universidade de Berlim
O conhecimento compreensivo de si mesmo como experiência vivida vem do auto-conhecimento
O conhecimento dos demais é obtido através da hermenêutica (teoria da interpretação)
Propõe uma psicologia compreensiva que visa compreender os processos psicológicos e não explicá-los
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Wilhelm Dilthey (1833-1911)
“Por isso, nas ciências da natureza nos é apresentada a conexão natural somente pelas conexões suplementares, por um feixe de hipóteses. Nas ciências de espírito, ao contrário, temos como base a conexão da vida anímica, como algo originalmente dado. “Explicamos”, a natureza, mas “compreendemos” a vida anímica... Este fato condiciona a grande diferença dos métodos com os quais estudamos a vida psíquica, a história e a sociedade com relação àqueles métodos que conduzem ao conhecimento da natureza”. (Dilthey, 1894)
Apesar dos debates, para a psicologia impôs-se a tese da unidade da ciência, mesmo com os trabalhos e pesquisas de Dilthey e Wundt
A psicologia alemã não se desenvolveu pelos rumos da psicologia compreensiva de Dilthey ou pela Völkerpsychologie de Wundt, mas pelos caminhos abertos pelo positivismo
Outros psicólogos não concordaram com Wundt de que o método experimental não servia para estudar os processos psicológicos superiores e novos experimentos com métodos mais complexos começaram a ser realizados com o objetivo de estudar os processos superiores
Exemplo de Kulpe e Ebbinghaus, discípulos de Wundt, que desenvolveram experimentos com o pensamento e com a memória a fim de mostrar que era possível estudar os processos psicológicos superiores dentro do modo experimental
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Psicologia e o positivismo
Relatos introspectivos são acontecimentos privados que não são acessíveis a ninguém, além da pessoa que os relata
Observador e observado eram a mesma pessoa
A única mente à qual alguém possui acesso direto é a própria pessoa
Não há como verificar sua veracidade, conseqüentemente não há como comprovar a narrativa – exigência do método experimental para considerar uma disciplina como ciência
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Questões ao método introspectivo
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Psicologia das massas e da cultura
Individual X Coletivo (Wundt)
Objeto de estudo é uma entidade psíquica ou biológica
A consciência isola os indivíduos dos demais
Objeto de estudo são as produções mentais coletivas que emergem da ação recíproca de muitos indivíduos
A cultura absorve o individual e obscurece a diferença entre um individuo e outro
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Para Wundt somente aqueles conteúdos imediatamente presentes na consciência poderiam ser objeto de investigação científica.
Para Wundt, Durkheim e Freud a cultura é algo que está além da consciência dos indivíduos que a mantêm e transmitem. É algo que está COM a consciência dos indivíduos, mas externa a ela.
Abrange o que Durkheim denominou de “representações coletivas”
Carl Jung propôs, nesse aspecto, que os indivíduos podem estar ligados entre si por alguma forma de inconsciente coletivo – o que cientificamente não foi possível comprovar
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Cultura e consciência
Durkheim e as representações
Psicologia 
Sociologia 
Representações Individuais
Crenças são Privadas e psicológicas 
Representações Coletivas
Conhecimento é Público
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Durkheim sofreu influencia de Wundt no inicio da carreira, visitou seu laboratório em Leipzig e até aceitava o termo “psicologia coletiva” desde que suas leis fossem diferentes das leis da psicologia - uma posição fortemente anti-reducionista.
Porém Durkheim era um positivista, enquanto Wundt era um anti-positivista.
Psicologia Social
Médico neurologista austríaco
Fundador da psicanálise
Origem judaica
Freud iniciou seus estudos pela utilização da hipnose como método de tratamento para pacientes com histeria
Em 1885 visita Charcot em Paris e observa a melhoria dos pacientes com o uso da hipnose e conclui que a causa da doença era psicológica e não orgânica
Usou a hipnose também no tratamento de seus pacientes, porém abandonou o método ao formular seu próprio método de tratamento que denominou de psicanálise
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Sigmund Freud (1856-1939)
Influenciado pelos fenômenos de massa de um mundo em guerra, escreveu várias obras com questões culturais
Foi um discípulo de Le Bom, mas acreditava que as massas não eram tão estruturadas como Le Bom acreditava
Para ele, o que unia os membros de uma multidão entre si era a identificação comum com o líder, sendo que o líder surge como uma espécie de superego
Durante esse período, reformulou sua teoria do aparelho psíquico numa direção mais explicitamente social (ego, superego e id)
Também era um anti-reducionista como Wundt e Durkheim
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Sigmund Freud
Não acreditavam que era possível explicar o coletivo em termos do individuo
Filósofo americano
Pertencente a Escola de Chicago
Darwinista convicto e acreditava que os seres humanos são criaturas instintivas
Inscreveu-se para mestrado em filosofia e psicologia em Harvard, 1888 foi tutor de um dos filhos de William James
Estudou com Wundt em Leipzig 1888-89
Estudou em Berlim 1889 cursando psicologia fisiológica e experimental com Ebbinghaus
Teve como supervisor em seus estudos de doutorado com Dilthey (filosofia) com tese sobre percepção do espaço estudando a relação entre visão e tato (filósofo dos sentidos)
Professor de Filosofia e Psicologia da Universidade de Michigan em 1891 conheceu Dewey
Iniciou seu curso de Psicologia Social em 1900 e o conduziu até 1930/31
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George Herbert Mead (1863-1931)
O Self deve ser compreendido tanto filogenéticamente resultado da evolução das espécies como ontogenéticamente em termos do desenvolvimento de cada membro individual
A individualização é o resultado da socialização não sua antítese, observe-se historicidade do indivíduo como autoconsciência, ou seja, a anterioridade histórica da sociedade sobre a pessoa individual
Para ele só poderá existir o senso do Eu se existir um senso correspondente a um Nós. Ou seja, são as relações sociais e o papel que desempenhamos na sociedade que irá constituir a pessoa
Cria o conceito de "outros significativos" (aqueles presentes na infância do indivíduo), sendo as suas atitudes caminho para a formação social da criança que com eles convive
Cria o conceito de "outro generalizados. Alcançado certo desenvolvimento social do indivíduo, este é capaz de perceber que as atitudes dos "outros significativos" são, na verdade, atitudes gerais encontrados na sociedade.
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G. H. Mead
O Eu nasce na conduta, quando o indivíduo se torna um objeto social por sua própria experiência. A criança age
para consigo como age para com os outros. Para o indivíduo, o Eu é uma terceira pessoa e sua expressão na conduta para com outros é um papel a ser representado. Age-se conforme se espera dessa ação ou melhor como se imagina que é a expectativa de nossa ação
A formação da mente acontece quando o indivíduo consegue tomar a sí mesmo como objeto de reflexão. Este processo, que ele denomina comunicação triádica, se dá pela interação reflexivia entre três instâncias simultaneamente subjetivas e objetivas: o "Eu", o "Mim" (que constituem o "self") e o "outro generalizado". Neste sistema, o outro generalizado corresponde a reflexividade estabelecida entre o indivíduo e a sociedade à qual pertence
Sociedade seria o mecanismo que nos permite viver com o outro, representado pelas instituições (pelos costumes)
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G. H. Mead
Sociólogo americano
Foi influenciado pelas idéias e estudos de Mead
Completou seu doutorado em Psicologia Social em 1928
Quando Mead ficou doente, Blumer assumiu seu trabalho na Universidade de Chicago
1937 criou o termo Interacionismo Simbólico ao interpretar a obra de Mead
Condensou as idéias de Mead em três premissas:
O modo como as pessoas vêem os objetos depende do significado destas coisas para eles
Este significado ocorre como resultado de um processo de interação social
Significados de objetos podem mudar com o passar do tempo
Um dos seus estudos mais conhecidos fazem parte projeto de pesquisa do Fundo Payne que alertou para o perigo do efeito de filmes sobre as crianças e adultos jovens
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Herbert Blumer (1900-1987)
Expressão criada por Blumer após a morte de Mead 
Para Mead o ato comunicativo é a unidade básica de análise na psicologia social
Blumer avaliou a importância da gesticulação expressiva e das formas simbólicas de comunicação para a compreensão da interação social entre os homens
A sociedade existe como condição prévia às mentes e selfs de seus membros individuais
Há questionamentos de alguns sociólogos se Blumer apreendeu corretamente a obra de Mead, pois ambos eram muito diferentes em seus trabalhos e formas de pensar
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Interacionismo simbólico
É uma abordagem sociológica das relações humanas que considera de suma importância a influência, na interação social, dos significados bem particulares trazidos pelo indivíduo à interação, assim como os significados bastante particulares que ele obtém a partir dessa interação sob sua interpretação pessoal
Segundo a proposição de Hegel, por exemplo, e de outros filósofos que escreveram sobre a linguagem, o mundo simbólico só se constroi por meio da interação entre duas ou mais pessoas e, portanto, o simbolismo não é resultado de interação do sujeito consigo ou mesmo de sua interação com um simples objeto. Apesar de ser um sentido individual e uma base para todos e quaisquer sentidos que cada um dá às suas próprias ações, ela é fundada nas interações do indivíduo, ou naquilo que o "eu" faz sendo regulado pelo que "nós" construímos socialmente
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Interacionismo simbólico
Para Blumer, a interação humana é mediada pelo uso de símbolos e significados, através de interpretação, ou determinação do significado das ações um do outro
Uma das ideias centrais dessa perspectiva teórica é que as pessoas agem como elas agem por causa do modo como definem as situações vividas
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Interacionismo simbólico
Muitas das redes de fast-food e outras do gênero, utilizam interacionismo simbólico. Com efeito, o que elas têm em comum é o uso das cores primárias vermelho e amarelo nos anúncios das suas casas comerciais. O vermelho e o amarelo se associam, em nossa sociedade, à fome, porque eles simbolicamente representam catchup e mostarda. Assim, aumentam o fluxo de clientes com fome.
Trabalho em grupo (4 ou 5 alunos)
Antes de elaborar a resposta os alunos deverão ler o texto e discutir sobre o tema
 
Observe no texto o enredo histórico da psicologia social contemporânea
Faça um breve relato sobre história da psicologia social no ocidente considerando os principais teóricos na Europa e EUA (em forma de tópicos)
Eleja entre os principais teóricos aquele com quem o grupo melhor de identifica e justifique a escolha baseado na leitura
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Exercício em sala
Aspectos históricos e epistemológicos: forma psicológica e sociológica
Leitura obrigatória: a. Bernardes, Jefferson de Souza. História. In STREY, M. Psicologia Social Contemporânea. p. 19-35.
Leitura para aprofundamento: Farr, R. As raízes da Psicologia Social moderna. Cap 7: As formas sociológica e psicológica da psicologia social. (p. 151-165).
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Bibliografia da aula
Psicologia Social Americana: emergência do paradigma americano
Leitura obrigatória: Farr, R. As raízes da Psicologia Social moderna. Cap 6 (A individualização da Psicologia Social na América do Norte).
Leitura para aprofundamento: a. Vala, J. Psicologia Social. cap. 2 (A emergência do paradigma americano), pp. 31-47. b. Farr, R. As raízes da Psicologia Social moderna. Cap. 9 (A guerra e a história da Psicologia Social), p. 183-192.
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Próxima aula

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