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� PRÁTICA 7: CINÉTICA QUÍMICA Ana Beatriz, Felipe Malheiros, Igor Nascimento, Jonas Cerqueira e Tayron Rodrigues � 1 - Introdução A prática teve como subsídio para a sua experimentação a cinética química, que é o ramo da química que estuda a rapidez das reações químicas, bem como os fatores que a influenciam. Logo, teve-se como habilidades: a identificação da interferência da concentração, da temperatura e de catalisador na velocidade da reação, fatores de grande importância para a indústria pois, quando se conhecem os fundamentos da cinética química de determinada reação, é possível otimizar custos, aumentar a produtividade, reduzir tempos de processo e utilizar menos reagentes. Como descrito por Magalhães (2017), “O que determina a velocidade de uma reação química é o tempo em que os reagentes são consumidos para formar produtos. Assim, a velocidade de uma reação pode ser representada tanto pelo consumo de um reagente, quanto pela geração de um produto”. Dessa maneira, o objetivo da prática foi verificar alguns fatores que influem na velocidade de uma reação química. 2 - Material e Métodos 2. 1 MATERIAIS Os matérias e métodos utilizados foram expostos a seguir: Equipamentos Cronômetro Balança Analítica Banho Maria Utensílios Papel Macio Pissete Espátula Pêra Bagueta Termômetro Vidrarias 3 - Béqueres de 100 mL 1 - Proveta de 100 mL 3 - Balões Volumétricos de 100 mL 1 - Vidro de Relógio 2 - Béqueres de 250 mL 4 - Tubos de Ensaio ou Béqueres de 50 ml 2 - Pipetas Graduadas de 10 ml 1 - Funil Produtos Químicos/Reagentes/Solventes/Solutos Água Destilada Permanganato de potássio (KMnO4) Ácido sulfúrico a 20% (H2SO4) Solução de Sacarose (C6H12O6) 1 mol/L Solução saturada de Ácido Oxálico (H2C2O4) Gelo 2.2 METÓDOS Os métodos utilizados na prática foram: 2.2.1 PREPARO DA SOLUÇÃO ÁCIDA DE KMnO4 Com o auxílio da balança de boa precisão, foi pesado 0,1g de permanganato de potássio e dissolvido em 50 mL de água destilada. Em seguida, a mistura foi transferida para um balão volumétrico de 100 mL, completando-o com a solução de ácido sulfúrico a 20%. 2.2.2 FATOR TEMPERATURA Foram adicionados 5 mL da solução de sacarose em três tubos de ensaio, cada tubo numa temperatura diferente: temperatura ambiente, banho de gelo e banho-maria (70º). Após o aguardo de 5 minutos para estabilizar a temperatura, foram adicionados 5 mL de solução de permanganato de potássio em cada um dos tubos. 2.2.3 FATOR CONCENTRAÇÃO Foi adicionada uma alíquota de solução de sacarose e uma alíquota de água destilada em 4 em tubos de ensaio, conforme segue abaixo: Tubo 1: 5 mL de solução de Sacarose Tubo 2: 3,5 mL de solução de Sacarose + 1,5 mL de água destilada Tubo 3: 2,5 mL de solução de Sacarose + 2,5 mL de água destilada Tubo 4: 1,5 mL de solução de Sacarose + 3,5 mL de água destilada Por fim, foram adicionados aos tubos contendo as soluções de sacarose, 5 mL da solução de permanganato de potássio e, em seguida, homogeneizado. 2.2.4 FATOR CATALISADOR Na última parte da prática, foi separado um tubo de ensaio e adicionado 5 mL de solução de sacarose e mais 5 gotas de solução saturada de ácido oxálico. Posteriormente, foi adicionado uma alíquota de 5 mL da solução ácida de KMnO4. 3 - Resultados e Discussão A velocidade média de uma reação química é a variação na quantidade de um reagente ou produto em um determinado intervalo de tempo” (MAGALHÃES, 2011). Quando há o cálculo da velocidade média (fórmula de acordo com a figura 1), busca-se saber a velocidade em que um reagente foi consumido ou a velocidade em que um produto foi formado. Figura 1. Fórmula da velocidade média Segundo Brown et al. (2005), como as reações envolvem a quebra e a formação de ligações, as respectivs velocidades dependem da natureza dos reagentes em si. Entretanto existem quatro fatores que permitem a variação das velocidades nas quais reações específicas ocorrem: o estado físico e a concentração dos reagentes, a temperatura na qual ocorre a reação e a presença de um catalisador. As colisões entre as partículas reagentes tenham geometria adequada e energia suficiente. Todas as reações químicas ocorrem quando há rearranjo dos átomos que formam os reagentes. Esses rearranjos são ocasionados pela quebra de ligações entre os átomos dos reagentes e pela formação de novas ligações que irão originar os produtos. No entanto, nem todas as colisões entre as moléculas que compõem os reagentes resultam na formação de produtos; essas são as colisões não eficazes. De modo semelhante, as colisões que resultam numa reação são denominadas colisões eficazes ou efetivas. Para que eles existam é necessário que a colisão ocorra em uma posição (geometria) privilegiada, favorável à quebra de ligações e à formação de outras, além de energia suficiente para a ocorrência de tal processo.� 3.1 FATOR TEMPERATURA A reação do permanganato de potássio com a sacarose foi realizada à diferentes temperaturas, sendo que os valores do tempo gasto e a temperatura estão expressas na tabela 1. Tabela 1. Tempo gasto para reação do permanganato de potássio com sacarose em diferentes temperaturas. Tubo Temperatura Tempo de reação 1 Ambiente 02:52min 2 Banho de gelo 16:04min 3 Banho- maria 16s *Elaborada pelos autores Em temperatura ambiente, percebeu-se que a reação ocorreu de forma lenta. Observou-se que à temperatura alta, ou seja, a 70ºC, a velocidade da reação foi maior, ocorreu em menor tempo. E à baixa temperatura (água gelada) a reação ocorreu de forma bastante lenta. A temperatura é a medida de agitação térmica das partículas que constituem uma substância, sendo, portanto, diretamente proporcional à energia cinética delas. Isso significa que quanto maior a agitação das partículas, maior será a temperatura e vice-versa (FOGAÇA, 2014). Assim, quando aumentamos a temperatura do meio, aumenta-se a energia cinética média das partículas envolvidas na reação e, com isso, há um maior número de colisões entre elas, conforme explicado pela teoria das colisões. Tal fundamento foi perceptível a partir da análise do experimento, no qual, as reações de maiores temperaturas, tiveram as maiores velocidades. 3.2 FATOR CONCENTRAÇÃO Inicialmente ao misturar o permanganato de potássio à sacarose, percebeu-se que a solução demorou a ser homogeneizada, apresentando duas fases: uma incolor e a outra roxa. Com o passar do tempo, a reação foi ocorrendo e a solução apresentou coloração marrom. A reação dessas substâncias é caracterizada pela seguinte equação química: KMnO4 + C12H22O11 ( K2CO3 + MnO2 + CO2 + H2O Reação na qual há formação de carbonato de potássio, dióxido de manganês (responsável pela coloração marrom), gás carbônico e água. A tabela abaixo apresenta o tempo gasto para a ocorrência das reações em diferentes tubos: Tabela 2. Tempo gasto na reação do permanganato de potássio com a sacarose. Tubo Concentração de Sacarose (mol/L) Tempo de reação 1 5 mL de solução de Sacarose 02:15min 2 3,5 mL de solução de Sacarose + 1,5 mL de água destilada 03:20min 3 2,5 mL de solução de Sacarose + 2,5 mL de água destilada 04:05min 4 1,5 mL de solução de Sacarose + 3,5 mL de água destilada� 05:47min *Elaborada pelos autores A concentração está relacionada à quantidade de soluto e de solvente de uma substância. Se aumenta a concentração de reagentes, aumenta o número de moléculas dos reagentes, aumentando o número de colisões e aumentando também a velocidade da reação (teoria das colisões). De mesmo modo, tal fundamento foi observado nos valores obtidos, onde percebeu-se que ao diminuir a quantidade de sacarose,o tempo para a ocorrência da reação aumenta e a velocidade diminui. 3.3 FATOR CATALISADOR Um catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de uma reação química sem estar sendo consumido por ela. Seu papel é oferecer uma rota mais rápida para o mesmo destino. Tabela 3. Tempo de reação na presença do catalisador Tubo Aditivo Tempo de reação 1 Ácido Oxálico 20s *Elaborada pelos autores Isso porque a reação necessita de uma energia de ativação, uma quantidade mínima de energia para que se tenha início a reação, para que ocorra a formação do complexo ativado, que é o estado intermediário entre o reagente e o produto. Com a adição de um catalisador há uma mudança no mecanismo da reação, pois cria-se um caminho alternativo para o resultado final, que exige uma menor quantidade de energia, fazendo com que o tempo de reação seja menor, se processando de forma mais rápida [4] . A teoria é confirmada ao comparar o tempo de reação deste experimento com em temperatura ambiente, sem adição do catalisador, havendo uma diferença significativa no tempo de reação.� 4 – Conclusão Ao escrever as conclusões da sua prática, certifique-se de apresentar realmente apenas conclusões. Pode parecer um pouco óbvio, mas essa seção muitas vezes é utilizada, de maneira equivocada, para meramente reafirmar os resultados. Não faça o leitor perder tempo: ele já leu os resultados e a discussão. Agora, nas conclusões, quer entender de forma clara a solução do seu problema da prática proposta. Mostre o que deu certo e justifique. 5 – Bibliografia BROWN, Theodore L. et al. Química: a ciência central. Tradução: Robson Mendes Matos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 987 p. v. 9. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Efeito da temperatura na velocidade das reações, 2014. Disponível em:<https://alunosonline.uol.com.br/quimica/efeito-da-temperatura-na-velocidade-das-reacoes.html> Acesso em: 31de maio de 2019. MAGALHÃES, Lana. Cinética química, 2017. Disponível em:< https://www.todamateria.com.br/cinetica-quimica/> Acesso em: 31 de maio de 2019. �Explicar melhor a teoria das colisões e citar �Nessa parte, vc precisa calcular a concentração de cada tubo e substituir nessa tabela �Explicar melhor a parte do fator catalisador, explicando o que um catalisador faz, acrescentar à tabela uma comparação com o experimento do fator temperatura (ambiente) e citar SENAI-BA Curso de Engenharia Elétrica Química Prática
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