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Lançadeiras As lançadeiras são formas de oxidar as coenzimas geradas pela glicólise presentes no citosol, enviando os elétrons para serem utilizados na CTE e permitindo que a via glicolítica continue funcionando. O primeiro sistema de lançadeira é o malato aspartato. Os dois elétrons são retirados do NADH e transferidos para o oxaloacetato no espaço intermembranas – reduzindo-o a malato. O malato então entra na matriz mitocondrial, e seus elétrons são passados para um NAD+, reduzindo-o a NADH e formando oxaloacetato. Ambas as reações são catalisadas pela enzima malato desidrogenase. O segundo sistema é a glicerol fosfato, que transfere os elétrons do NADH citosólico para uma diidroxiacetona fosfato, que é reduzida a glicerol-3-fosfato. O glicerol-3-fosfato então, ainda no espaço intermembranas, reduz o FAD presente no complexo II em FADH2 (transferindo os elétrons, e voltando a diidroxiacetona fosfato). Saldo pelas lançadeiras O saldo energético vai depender do sistema de lançadeiras usado: como uma forma NADH na matriz mitocondrial, enquanto a outra forma FADH2, há uma diferença de 1 ATP para cada par de elétrons lançado. Dessa forma, como são utilizados 4 elétrons (2 NADH citosólicos), o processos que utiliza a lançadeira malato-aspartato vai formar, no fim, 38 ATP. Por outro lado, a lançadeira glicerol fosfato vai formar, no fim, 36 ATP para cada molécula de glicose.
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